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GO, FÁBULA E ALEG

ÓLO ORI
AP A
SÍMBOL OEA MORA
O L
A FÁBULA

A fábula é um gênero ficcional bastante


popular que exite a mais ou menos 2800
anos.
Tradicionalmente as fábulas eram
narrativas orais e não se sabe ao certo
quem as criou.
A FÁBULA

Embora muito antigas, elas continuam


a ser contadas e lidas, porque ensinam,
alertam sobre algo que pode acontecer
na vida real, criticam comportamentos
humanos e ironizam os homens.
A FÁBULA

A estrutura da fábula tem servido a muitas versões e


reescrituras, muitas delas com intenção humorística.
Na maioria das vezes, os fabulistas usam animais
como personagens de suas histórias, tornando-os
uma espécie de símbolo: a formiga, representando o
trabalho; o cordeiro, a inocência; o burro, a
estupidez; a raposa, a astúcia; etc.
A FÁBULA
Para isso, os animais são colocados numa
situação humana exemplar, tornando-se uma
espécie de símbolo.
Por exemplo: a formiga, representa o trabalho;
o lobo, o poder despótico e assim por diante.
Na verdade, a fábula é um “estudo sério sobre
o comportamento humano”, a ética e a
cidadania.
A Raposa e as uvas O Leão e o Ratinho
É BOM SABER QUE...

a) O narrador de uma fábula é um observador.


b) O tempo verbal predominante é o pretérito
perfeito do indicativo.
c) A linguagem utilizada é a variedade padrão.
d) O público a que se destina é o infanto-juvenil.
e) O suporte desse gênero textual, para atingir o
público a que se destina, é veiculado à publicação em
livros, jornais, revistas, em sites na Internet e ainda
pode ser contada oralmente.
ESTRUTURA DAS FÁBULAS...

a) A estrutura narrativa:
situação inicial;
obstáculo;
tentativa de solução;
resultado final.
b) Moral: linguagem temática, dissertativa. Ela
pode ser usada e analisada independentemente
da fábula.
JEAN DE LA FONTAINE
ALEGORIA

Uma alegoria é uma representação tal que transmite um


outro significado em adição ao significado literal do
texto. Em outras palavras, é uma coisa que é dita para
dar a noção de outra, normalmente por meio d’alguma
ilação moral.
É bastante fácil confundir a alegoria com a metáfora,
pois elas têm muitos pontos em comum.
ALEGORIA

O mais conhecido exemplo de alegoria é provável


que seja O Mito da Caverna, de Platão. O autor
referia-se aos mitos e superstições de seus
contemporâneos, comportamento que ficou
representado pela alegoria da caverna em que as
pessoas ficariam presas e imóveis, sem jamais poder
contemplar diretamente o que acontecia fora dali.
O MITO
DA
CAVERNA
DE
PLATÃO
Os ditados populares são alegorias contextualizadas:
“Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.”
“Mais vale um pássaro na mão que dois voando.”
“Casa de ferreiro, espeto de pau.”
Etimologicamente, o grego allegoría significa “dizer o
outro”, “dizer alguma coisa diferente do sentido literal”
(allos, “outro”, e agoreuein, “falar em público”).
APÓLOGO
O apólogo é uma narrativa que busca ilustrar lições de
sabedoria ou ética, através do uso de personalidades
de índole diversa, imaginárias ou reais, que podem ser
tanto inanimadas como animadas.
Bem parecido com a fábula em sua estrutura, o
apólogo é um tipo de narrativa que personifica os
seres inanimados, transformando-os em personagens
da história.
APÓLOGO

Confunde-se com a fábula, embora esta se


concentre em relações que envolvem coisas
e animais, e com a parábola, que se ocupa
de histórias entre homens e figuras
alegóricas com sentido religioso.
ESTRUTURA DO APÓLOGO...

Por se tratar de um texto predominantemente narrativo, o


apólogo apresenta alguns dos elementos essenciais da
construção de uma narração. Vejamos alguns deles.
Enredo: é a história contada aos leitores, formulada por
meio de uma apresentação, complicação, clímax e, por
fim, desfecho.
Personagens: aqueles que participam, de alguma forma,
do enredo que está sendo contado.
Tempo: o “quando” em que a história ocorre.
Espaço: o “onde” em que a história ocorre.
Lá, num fundo de gaveta, dois lápis estavam juntos.
Um era novo, bonito, com ponta muito bem-feita. Mas o
outro — coitadinho! — era triste de se ver. Sua ponta era
rombuda, dele só restava um toco, de tanto ser apontado.
O grandão, novinho em folha, olhou para a triste figura do
companheiro e chamou:
– Ô, baixinho! Você, aí embaixo! Está me ouvindo?
– Não precisa gritar — respondeu o toco de lápis. — Eu não
sou surdo!
– Não é surdo? Ah, ah, ah! Pensei que alguém já tivesse
até cortado as suas orelhas, de tanto apontar sua cabeça!
– Sabe o que é uma carta de amor?
– Amor? Carta? Você ficou louco, toquinho de lápis?
– Fiquei tudo! Louco, alegre, triste, apaixonado! Velho e
gasto também. Se assim fiquei, foi porque muito vivi.
Fiquei tudo aquilo que aprendi de tanto escrever durante
toda a vida. Romance, conto, poesia, narrativa, teatro,
tudo! Ah, valeu a pena ter vivido tanto, mesmo tendo de
acabar assim, apenas um toco de lápis. E você, lápis
novinho em folha: o que é que você aprendeu?
O grandão, que era um lindo lápis preto, ficou vermelho de
vergonha…
ATIVIDADE
Escreva um apólogo que tenha por personagens dois seres
inanimados,como, por exemplo,um lápis, uma borracha, um giz
e um apagador,um chinelo velho, um sapato novo uma carta e
um e-mail. Por meio de um diálogo entre os personagens,
mostre ações deles que, no final ilustrem uma lição de
sabedoria ou ética. A linguagem empregada deve estar de
acordo com a variedade padrão da língua. Faça um rascunho e
só passe seu texto a limpo depois de realizar uma revisão
cuidadosa. Refaça o texto , se necessário. E BOA PRODUÇÃO
TEXTUAL !!!
RIG A D O P O R P ARTI
O OB CIPA
UIT REM
M Até a próxima aula
REFERÊNCIAS:
PrePara Enem
Fábulas, 1997

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