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No direito processual o sujeito já fez o que não deveria, ou deixou de fazer o que deveria, não

se toca no âmbito do direito material.

EXPRESSÕES

1) Interesse: Inerente ao ser humano, podem entrar em rota de colisão, mas num
primeiro mmento resolvido espontaneamente.
2) Lide: Conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida, ou seja, não
resolvida espontaneamente, não há disposição de ceder. Lide não pode ser resolvida
com as próprias mãos (ART. 345 CP – EXERCICIO ARBRITRARIO DAS PROPRIAS
RAZÕES). Pode ser resolvida pelo Poder Judiciário (DEMANDA) ou por Arbritagem,
conciliação, mediação... etc. O que o juiz decidir terá de ser cumprido, pois ele tem o
poder de decisão/resolução.
3) Jurisdição: Leva dos conflitos ao poder judiciário. Dentro disso se fala em jurisdição
neo-constitucional (aplicação de princípios constitucionais). Jurisdição voluntária x
contenciosa.

ACESSO A JUSTIÇA

- Igualdade no acesso

- Melhorar a qualidade da tutela coletiva

- Novos instrumentos para cada tipo de problema

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

- 1939 – PRIMEIRO cpc (Ideologicamente compremetido pela ditadura)

-1973 – segundo CPC código de USAID

- 2015 – Atual

JURISDIÇÃO (AÇÃO DE DIZER O DIREITO)

Separação de poderes, poder uno, divisão funcional, funções de Estado.

PODER/FUNÇÃO/ATIVIDADE do Estado

TEORIA DUALISTA

Chiovenda: Jurisdição = atuação da vontade concreta da lei. A própria lei cria os direitos e
obrigações subjetivos.

TEORIA CONSTITUTIVA OU UNITARISTA

Jurisidição é a função do estado de buscar a justa composição da lide, ou seja, uma


depende da existência da outra. Direito material não consegue regular todas as situações e
não cria direitos e obrigações subjetivos.

CONCEITO DE LIDE
Conflito de interesses formado pela não aceitação de subordinação de um interesse a
outro.

OBS: Não é possível conceber atualmente ao paradigma antigo de que o juiz era o único
possível a declarar o direito, submetido a supremacia e ao positivismo. Hoje a atividade
jurisdicional está atrelada aos princípios constitucionais.

ACESSO À JUSTIÇA

Direito social básico, não se restringe aos limites do acesso aos órgãos judiciais.

- 4 princípios que verificam o acesso à justiça

1) acessibilidade: sujeito de direito tem que ter capacidade de estar em juízo e de arcar
com os custos financeiros disso;

2) operosidade: pessoas que atuam na atividade judicial devem atuar de modo mais
produtivo para assegurarem o acesso

3) Utilidade: processo deve assegurar ao vencedor tudo aquilo que lhe é de direito, de
modo mais rápido e proveitoso, com menor sacrifício para a parte vencida

4) Proporcionalidade: presente na necessidade de escolha pelo julgador, ao harmonizar


princípios, regras, e o interesse mais valioso

AULA 02

FONTES DO DIREITO

Modo pelo qual as normas jurídicas são dispostas para prover o direito material.

- FORMAL: vinculante e próprio direito positivo; Em sua maior parte a fonte processual é a
LEI latu sensu, mas exclui as MP. Abaixo da lei foral, usam-se fontes subsidiárias. Já fonte
formal em sentido estrito é a CF.Abaixo dela temos a Lei federal e Estadual atuando na
criação de juizados e organização jud e competência.

- MATERIAIS: Não possuem vinculação e nem obrigatoriedade, servem pra revelar e


informar o sentido das normas.

- MEIOS SUPLEMENTARES: Preenchem lacunas no ordenamento. Seria formada pela


jurisprudência (ciência do direito/dogmática jurídica/conjunto de decisões dos
tribunais/conjunto de decisões UNIFORMES) e pela doutrina.

OBS: 1DECISAO = PRECEDENTE/JULGADO; OBS2: Sumula vinculante = segundo art; 103-a


da CF é fonte formal do direito

O Código DE PROCESSO civil, no art. 927, dispõe que os juízes e os tribunais devem
observar: I- as decisões do STF em controle concentrado; enunciados de sumula
vinculante; ACÓRDÃOS de incidente de assunção de competência ou resolução de
demandas repetitivas ou julgamento de RE e especial repetitivos; sumulas do STF em
matéria constitucional e do STJ em infraconstitucional; ou por orientação do plenário ou
órgão especial.
ART 976 CPC: Incidente de resolução de demandas repetitivas (PROCESSO PILOTO -> tese
jurídica adotada aos demais)

IDENTIFICAÇÃO DA NORMA PROCESSUAL

- PRIMEIRAS NORMAS: primarias ou materiais, é o direito substantivo

- SEGUNDAS NORMAS

Não importa de qual diploma normativo provém a norma e sim o seu âmbito de incidência

DIREITOS X GARANTIAS

Os primeiros são dados pelo direito material na forma de prerrogativas e as garantias são
dadas pelo direito processual para o efetivo cumprimento das normas materiais ou
consequências ao seu descumprimento.

DIMENSÃO ESPACIAL E TEMPORAL DA NORMA PROCESSUAL

Espacial = principio da territorialidade (arts. 13 do CPC/2015). Lei aplicada em todo


territoria brasileiro é a pátria e não a estrangeira. Existem ressalvas aos negócios jurídicos
estrangeiros.

Compete privativamente a União legislar sobre matéria processual (Art. 22, I, CF). PORÉM,
as normas procedimentais podem variar de cada Estado (art. 24, XI, CF)

NEOCONSTITUCIONALISMO E IMPACTOS NA ATIVIDADE HERMENEUTICA

O Neoconstitucionalismo dita que a interpretação não pode ser feita sem avaliação do
texto constitucional. Barroso diz que a interpretação constitucional deve ser feita pelos
paramentros da: 1) superioridade hierárquica da CF 2) natureza aberta da linguagem 3)
conteúdo especifico 4) caráter politico

PRINCIPIOS PROCESSUAIS RELEVANTES

Norma-regra regularia aspectos pontuais, sendo aplicada ou não — de forma peremptória


—, a norma-princípio regularia situações mais elásticas, comportando ponderações no
caso concreto. Ao ditar regras deve-se considerar os princípios existentes.

- DEVIDO PROCESSO LEGAL “ninguém sera privado da liberdde ou de seus bens sem o
devido processo legal”

É uma garantia de justiça, o processo é um meio para alcançar interesses sociais relevantes
da maneira mais desimpedida possível a todos os cidadãos, see o juiz ou os procedimentos
forem limitados isso não ocorrerá. Traduz também o acessoo à justiça com os princípios da
legalidade e da supremacia da CF.

- ISONOMIA
Além da igualdade formal e negativa (lei + sem diferença entre os indivíduos) fala-se
também da igualdade material (igual para iguais e desigual para desiguais na medida de
suas diferenças. No processo é RESTABELECER o equilíbrio entre as partes, com sua livre e
efetiva participação. Seja no aambito econômico, politico ou social.

- JUIZ NATURAL

Pode se dar em relação ao órgão jurisdicional e à sua imparcialidade; a competência para


julgar deve ser predeterminada legalmente;

- INAFASTABILIDADE DO CONTROLE JURISDICIONAL

Compreende o acesso ao juiz e à coisa julgada, dotando as decisões de força definitiva e


obrigatória.

Em sede constitucional no art. 5o, XXXV, o referido princípio:

i) impede que o legislador restrinja o acesso à ordem jurídica ou ao ordenamento justo ,


bem como ii) impõe ao juiz o dever de prestar a jurisdição, isto é, garantir a tutela efetiva,
aquem detenha uma posição jurídica de vantagem, sendo vedado o non liquet (deixar de
julgar por não ter previsão) iii) constitui garantia para as partes que existem ao lado das
condições de procedibilidade para o exercício do direito de ação.

Traduz o próprio acesso à justiça, permite invocar a tutela do Estado e também iniciar a
relação processual.

-PUBLICIDADE DOS ATOS PROCESSUAIS

Em REGRA, processo deve ser publico e excepcionalmente sigiloso (defesa da intimidade


ou do interesse público o exigirem). É possível a renúncia da publicidade

-MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS

Art. 93, IX, CF, todas as decisões do Poder Judiciário devem ser fundamentadas, sob pena
de nulidade. INCLUI TODAS ALEGAÇÕES E PROVAS.

-DURAÇÃO RAZOAVEL DO PROCESSO

Direito fundamental. PORÉM O fato de não ser feito num prazo razoável não tira sua
efetividade mas sim sua tempestividade. Observa, no entanto, que entregar a tutela com
celeridade, sobrepondo valores como a segurança jurídica e outros princípios
indispensáveis às garantias individuais, somente com intenção de reduzir a demora, fere o
processo justo (BEDAQUE, 2010).

-BOA FÉ E COOPERAÇÃO
AULA 03

CONFLITO pode ser resolvido pela via estatal – jurisdição – ou por meios alternativos.

Implantando sob o sistema multiportas, por meio da resolução 125 CNJ, tem como base o
acesso à justiça; cabe ao Judiciário estabelecer política pública de tratamento adequado
dos problemas jurídicos e dos conflitos de interesses, não só no processo mas em outras
formas de solução; a necessidade de incentivo e aperfeiçoamento dos mecanismos de
solução consensual de conflitos e a consolidação de políticas públicas para tal feito.

- NEGOCIAÇÃO: As partes tentam acordar entre si sem a interferência de terceiros até uma
solução consensual.

- MEDIAÇÃO: O acordo se dá com a entrada de um terceiro, na mediação esse terceiro age


como um facilitador (passivo), apenas escuta as partes e facilita a comunicação,
esclarecendo-a, sem apresentar seu ponto de vista ou propostas/contrapropostas. Em
regra, dentro da estrutura do poder judiciário, deve ser feita por mediador profissional e
imparcial, que não deve acumular outra função (NCPC indica qualquer profissional, de
qualquer área). Muito indicada para situações em que a pauta subjetiva interfere na
objetiva, e o mediador deve auxiliar nessa manutenção ou restauração de vínculos.

- CONCILIAÇÃO: Assim como na mediação existe a figura de um terceiro, porém esse age
de forma ativa, interagindo com as partes, apresentando soluções, advertindo-as quanto
as suas propostas, influenciando, dessa forma, diretamente no litigio. Na conciliação
existem 3 espécies quanto a seu aspecto processual: desistência, submissão e transação.
Indicada para conflitos puramente patrimoniais.

- ARBITRAGEM: É feita uma mediação ativa, assim como na conciliação, mas o árbitro, ao
contrário do conciliador, ao ouvir as partes, deve dar uma decisão de natureza impositiva
no caso de não existir consenso entre as partes. Só podem ser objeto de arbitragem,
segundo a lei, os direitos patrimoniais disponíveis (passiveis de conversão monetária e na
livre disposição de seu titular), os demais ficam excluídos (família, estado, fiscal, tributário,
falência em alguns casos – obj fora do comércio ou necessite participação do MP-). OBS: Se
tratando da Adm Pública, esta pode se submeter a arbitragem desde que se trate de
direito disponível ou de direito com efeitos disponíveis.

No tocante ao sujeito, pessoas capazes e pessoas jurídicas podem submeter-se,


manifestantes livres de sua vontade e com consenso de ambos.

Histórico da Arbitragem: Tão antiga quanto a mitologia grega; No BR se fala em marco a


partir da Lei 9307/96; o NCPC prestigia todas as formas de solução consensual de conflitos.

Princípios da Arbitragem: 1. Autonomia da vontade e autonomia privada (partes maiores e


capazes podem escolher pela arbitragem e submeter a ela a lei aplicável nacional ou
estrangeira, julgamento por equidade, número de árbitros, procedimento e prazo para
definição); 2. Eleição da lei aplicável; 3. Devido processo legal (não podem ser ofendidas as
garantias constitucionais da igualdade, contraditório, ampla defesa, imparcialidade e livre
convencimento motivado); 4. Efeito vinculante da cláusula arbitral; 5. Inevitabilidade dos
efeitos da sentença arbitral (é vedado as partes rediscutir a questão no Poder Judiciário);
6. Autonomia entre a cláusula arbitral e o contrato (irregular o contrato clausula arbitral
não se compromete); 7. Kompetenz-kompetenz (Competência do arbitro para decidir
sobre a existência, validade e eficácia da convenção de arbitragem).
CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM: Acordo no qual as partes submetem seus litígios ao juízo
arbitral. Pode ser OU uma clausula compromissória, que diz respeito ao futuro e é inserida
no contrato, é antecedente natural da arbitragem, sempre por escrito e nunca presumida,
contratantes podem instituir algum tribunal arbitral ou entidade, e aí se sucederá de
acordo com as regras da mesma. Nos contratos de adesão essa cláusula só terá eficácia se
for redigida em documento separado, firmado pela parte aderente ou redigida em negrito
dentro do contrato, com assinatura ou visto do aderente especialmente pra ela. A
nulidade do contrato não importa nulidade para a cláusula compromissória. OU pode ser
ainda estabelecido um compromisso arbitral.

OBS: A existência de clausula compromissória leva a extinção do processo sem resolução


do mérito, mas não pode ser reconhecida de oficio pelo juiz por se tratar de causa de
incompetência relativa.

No NCPC, em suas Normas Fundamentais, ao tratar do princípio da inafastabilidade, o


NCPC afirma que é dever do Estado promover a solução consensual dos conflitos, e a
conciliação, a mediação e outros métodos devem ser estimulados pelos juízes, advogados,
defensores públicos e membros do Parquet (artigo 3º, parágrafos 2º e 3º). Mas isso não
exclui a importância dos meios feitos fora da estrutura do poder judiciário.

Mediadores e conciliadores são postos como auxiliares do juiz. Este ainda pode promover,
a qualquer tempo, a autocomposição.

AULA 04

Funções do Poder Estatal: 1. Jurisdição “dizer o direito” (atuação do direito objetivo na


composição dos conflitos de interesses, tornando-os juridicamente irrelevantes; ato
emanado, em regra, do poder judiciário; reveste-se de particularização)

2.Função legislativa (criar leis -normas abstratas-; emanado, em regra, do poder


legislativo; generelizado, feito sem provocação, passível de ser revogado ou ser
considerado nulo)

3. Função Administrativa (promover o bem comum em conformidade com a lei; emanado,


em regra, do Poder Executivo; Tem autoexecutoriedade; Sem provocação; Passível de
revogação ou anulação)

Existem as funções atípicas que mantém o sistema de freios e contrapesos, garantem


harmonia sem violar independência.

Conceito de Jurisdição

Função estatal de atuar conforme a vontade da lei, substituindo o particular.

Teoria Declaratoria ou Dualista do ordenamento: diz que esse entendimento de jurisdição


reduz poderes do juiz, pois a vontade do povo é expressa pela lei, declarando direitos
preexistentes.

Teoria Constitutiva ou Unitarista: Põe jurisdição como função do Estado de buscar a justa
composição da lide (conflito de interesses com pretensão por uma de partes de
subordinação de interesse alheio ao seu e resistência da outra parte a isso). Só haveria
jurisidição se houvesse lide, e só o judiciário poderia conferir direito com o aparecimento
dessa situação.

Características da Jurisdição

A diferencia das demais funções estatais, a saber: 1. Inércia (juiz via de regra não age de
ofício, necessita de provocação por uma das partes – principio da inércia/demanda-,
relaciona-se com sua própria natureza de ultimo da pacificação social, que se fosse de
oficio fomentaria conflitos inexistentes e parcialidade do juiz; Decorre desse principio a
norma da ADSTRIÇÃO da sentença ao pedido ou da CONGRUÊNCIA entre sentença e
demanda, onde é vedado ao magistrado julgar fora dos limites pedidos, com decisões
extra, ultra e citra petita – diversa, além, aquém, respectivamente, do pleiteado-)

2. Substitutividade (Estado quando vedou a autotutela, chamou pra si o dever de prestar


jurisdição, aplicando o direito objetivo ao caso, muitas vezes decidindo mas não
resolvendo – pessoas o fariam pacifica ou forçadamente-)

3. Definitividade (Pode ser chamada de indiscutibilidade ou imutabilidade, pois a decisão


judicial acaba com a controvérsia e impede que no futuro seja suscitada ou examinada,
desde que não seja interposto recurso contra decisão do juiz, ou quando estes são
esgostados, surge a coisa julgada, necessária à segurança jurídica.

Princípios da Jurisdição

1. Elementos (São 5: cognitio – poder do Estado de conhecer os processos -; vocatio –


poder do estado de convocar ao processo todas as pessoas ou coisas que possam
esclarece-lo -; coertio – poder de determinar medidas coercitivas para reprimir
eventuais ofensas ao magistrado, as chamadas providências e diligências -; juditio
-poder do estado-juiz proferir direito no caso-; executio – poder do estado-juiz para o
cumprimento coercitivo das decisões-)
2. Juiz Natural
3. Inafastabilidade (Não há matéria que possa ser excluída da apreciação
do Judiciário, salvo raríssimas exceções previstas pela própria Constituição: art. 52, I e
II)
4. Indelegabilidade (exercício jurisdicional não pode ser delegado, especialmente toca no
poder decisório, há exceções para poder instrutório, poder diretivo do processo e
poder de execução das decisões)
5. Indeclinibalidade (proibição ao NON LIQUET – impossível julgar por inexistir dispositivo
legal sobre o tema-)
6. Territorialidade (juiz só pode exercer jurisdição dentro do limite territorial fixado
legalmente)
7. Investidura (juiz precisa estar investido na função jurisdicional, aprovado em concurso
de provas e títulos)

Espécies de Jurisdição

A rigor não existiriam, visto que a manifestação da soberania estatal é UNA E indivisível.

1. Quanto à pretensão (natureza da norma): CIVIL (se subdivide nos outros ramos do
direito) OU PENAL. Não quer dizer que nunca se encontrarão.
2. Quanto ao grau que é exercida: SUPERIOR (órgão recursal) OU INFERIOR (órgão com
competência originária). Pode acontecer de um órgão recursal ter a competência
originária para julgar a causa, por sua especificidade. A essa classificação está atrelado
o princípio do duplo grau de jurisdição (NÃO GARANTIDO CONSTITUCIONALMENTE).
3. Quanto à submissão ao direito positivo: Pode ser DE DIREITO ou DE EQUIDADE. No
BRASIL se adota a jurisdição de direito (art. 140 CPC), mas existem exceções. Se
tratando de arbitragem (não representa atividade jurisdicional) as partes podem opter
por direito ou equidade no procedimento.
4. Quanto ao órgão que exerce a jurisdição: Pode ser COMUM (Estadual ou federal) ou
ESPECIAL (J.T, J.M OU J.E)
5. Quanto à existência ou não da lide ou quanto à forma: Pode ser CONTENCIOSA ou
VOLUNTÁRIA. Perdeu importância pois o procedimento é praticamente idêntico. A
contenciosa é exercida quando se tem litígio entre as partes, a voluntária existe
quando o estado-juiz limita-se a homologar a vontade dos interessados. Existem duas
teorias a respeito da jurisdição voluntária: Clássica/Administrativa (Existe a
controvérsia pois fala-se que na jurisdição voluntaria o objeto não é a resolução da
lide, mas somente a participação do juiz no negócio jurídico, que não haveria partes
mas interessados, inexistiria ação e coisa julgada material) e Revisionista (Para eles a
litigiosidade não deve ser considerada como critério definidor, não é essencial mas
acidental; juiz é terceiro imparcial mantendo independência; juiz não somente
constitui novo estado jurídico, possui função declaratória que seria típica da
jurisdicional; alega-se ainda que para rediscutir a questão seria necessária nova causa
de pedir afastando o argumento da não formação da coisa julgada; visa pacificação
social, tal como jurisdição contenciosa (adotado cpc).

JUIZADOS ESPECIAIS CIVEIS

No procedimento dos juizados, é acentuado o princípio da oralidade e da concentração dos


atos processuais. O réu é citado para comparecer à audiência de conciliação, instrução e
julgamento e nela produzir a sua defesa escrita ou oral. Faz-se presente o princípio da
concentração dos atos na audiência, tudo em homenagem a outro princípio, que é o da
economia processual (mínimo de atividade jurisdicional com o máximo de resultado na
prestação jurisdicional). O procedimento comum é o único disciplinado de forma completa
pelo CPC, por isso tem aplicação subsidiária aos demais e nele se assegura a amplitude de
defesa. A cognição é ampla para se alcançar um grau máximo de segurança quanto à entrega
da prestação jurisdicional.

AULA 05

- Órgãos integrantes do Poder Judiciário Nacional (exercedor da função jurisdicional)

Presentes na CF dos arts. 92 a 126. O art. 125 CF determina que aos Estados cabe dispor sobre
a organização judiciaria estadual, respeitando os princípios e a Lei maior, o estatuto da
Magistratura (art 93 CF – ainda não aprovado, sendo substituído pela Lei orgânica da
Magistratura LC 35/79). O Poder judiciário sofre controle pelo CNJ para reprimir desvios de
conduta e atos ilícitos (controle externo x externo).
- Estrutura do Conselho Nacional de Justiça

Órgão colegiado com 15 membros (MP+ADVOGADOS+CIDADÃOS NOTÁVEL SABER) escolhidos


pelo Presidente, mas aprovados pela maioria absoluta do Senado. Suas funções não são
jurisdicionais, controlam adm e financeiramente o P.J. e os deveres funcionais do juízes (Art.
103-B, §4º CF). Presidente do CNJ = Presidente do STF

- Órgãos do Poder Judiciário

Presentes no art. 92 CF : STF, CNJ, STJ, TRF e JUÍZES FEDERAIS, TRIBUNAIS E JUIZES DO TRAB,
ELEITORAIS, MILITARES, DOS ESTADOS, DF E TERRITÓRIOS.

- STF: Arts. 101 a 103 CF. Realiza o controle da constitucionalidade das leis. 11 ministros.
Competência sobre todo território, tem tb originária e recursal (102, II e 102, III). Aprova
súmulas vinculantes (decisão de 2/3 dos seus membros, após reiteradas decisões sobre
matéria constitucional).

-STJ: Arts. 104 e 105, c. Defesa da lei federal infraconstitucional e unificador da interpretação
dos TJ e dos TRF. No mínimo 33 ministros, competência no todo território nacional e originaria
e recursal. Órgão de superposição junto com o STF.

- TST: Arts. 111 e 111-A. Órgão de superposição da J. do Trabalho, julgando recursos das
instancias inferiores. 27 ministros, competência em todo território nacional. Justiça do
trabalho = TST, TRT E JUIZES DO TRAB. Integra a estrutura judiciária especial.

-TSE: Art. 119. Jurisdição em todo território. Composto no mínimo por 7 ministros. Decisões
são irrecorríveis, salvo se for contra a CF, ou quando negar M.S ou H.C. Justiça ELEITORAL =
TST+TER+JUÍZES+JUNTAS ELEITORAIS (lei ordinária distribuí a competência desses). É Justiça
sui generes, seus membros são “emprestados”, não há juiz exclusivo da J.E, são nomeados por
2 anos, podendo ser reconduzidos por mais dois.

- STM: Art. 123. 15 Ministros vitalícios. Competencia de processar e julgar crimes militares e
sobre sua organização e funcionamento (moldes do art. 125, §4). Julga apenas integrantes das
forças armadas. Existe a possibilidade de criação da justiça militar estadual. Também é
especial.

NOÇÕES DE COMPETÊNCIA

Medida da jurisdição/limites em que cada órgão judicial exerce jurisdição/delimitação (mesmo


sendo a função jurisdicional una e indivisível). Tem natureza jurídica de pressuposto
processual, resultando da lei. Ou seja, não é todo órgão que é competente para julgar
qualquer causa, devem obedecer regras para maior eficiência.
Princípios da competência: 1. Juiz natural (existe um órgão competente para cada causa, não
nega a unidade, mas determina que o órgão seja escolhido por critérios abstratos e
previamente estabelecidos); 2. Perpetuação da competência (a determinação da competência
ocorre no momento de propositura da ação, sendo as mudanças de fato ou de direito
irrelevantes, porém, há exceções, se o órgão for suprimido ou extinto, havendo alteração em
razão da matéria, ou alteração da hierarquia do órgão, ou se tratando de jurisprudências,
sempre que atender o principio da proteção máxima da criança e do adolescente; 3. Princípio
Kompetenz-Kompetenz (todo juiz é competente parar examinar sua competência para a
causa).

Competência internacional: Arts. 21, 22, 23 cpc

Cooperação internacional: Art. 26; regida por tratado de que o Brsil faz parte ou,
excepcionalmente por reciprocidade/diplomacia, com as garantias de que se respeitara as
garantias do devido processo legal no estado requerente, que haverá igualdade de tratamento
entre estrangeiros e nacionais, a publicidade processual, a existência de autoridade central p
recepção e transmissão dos pedidos de cooperação, espontainedade n transmissão de
informações. Existe exceção a reciprocidade, que é na homologação de sentença estrangeira.
Nesses casos as diligencias centram-se num órgão apenas, sendo o Ministro da Justiça a
autoridade central, salvo disposto em contrário.

AULA 06 – AÇÃO E CONDIÇÕOES PARA O SEU REGULAR EXERCÍCIO

Ação = direito ao exercício da atividade jurisdicional (ou poder de exigi-lo). Isso provoca a
jurisdição por meio de complexo de atos denominado processo. Seria definida também como
o direito PUBLICO, SUBJETIVO, AUTONOMO E ABSTRATO à prestação jurisdicional sobre uma
demanda de direito material.

Natureza jurídica= 1) teoria imanentista/civilista/clássica = ação seria o próprio direito material


colocado em movimento, não há ação sem direito, não há direito sem ação, ação segue a
natureza do direito. Direito processual intimamente ligado ao material, mero apêndice.
Indissolução entre ação e o direito tutelado.

2) teoria do direito concreto de ação= relativa independência entre o direito de ação e o


direito subjetivo material. Direito de ação não se confundiria com o direito privado e nem com
a pretensão do direito civil. “A aludida autonomia do direito de ação foi demonstrada através
da ação declaratória negativa, que consiste justamente na declaração de inexistência de
determinada relação jurídica e, por conseguinte, do direito material subjetivo que dela poderia
defluir.”

3) teoria da ação como direito potestativo= variante da teoria concreta, condicionava ação a
obtenção de sentença favorável. Chiovenda sustenta que ação deve ser entendida como
direito concreto atual, existente antes do processo.

4) teoria da ação como direito abstrato= “Para tais juristas, a ideia é de que o direito de agir é
antecedente ao seu exercício. Dessa forma, o direito de ação, além de autônomo, é
independente do direito material. O direito de ação é inerente a todo indivíduo e não exclui a
possibilidade de uma sentença desfavorável.”

5)teoria eclética (BR ADOTA) (arts. 3 e 267 vi CPC)= assentada na teoria abstrata, porém inclui
as condições da ação, de admissibilidade, preliminar ao exame do mérito.

CARACTERÍSTICAS DO DIREITO DE AÇÃO

1) Subjetividade= ação seria um direito subjetivo pra uns e poder para outros, visto que
as situações jurídicas (vindas do direito subjetivo e da obrigação) opostas de vantagem
e desvantagens que gerariam conflito de interesses
2) Publicidade= visto que mesmo dirigida apenas contra o estado, produz efeitos na
esfera jurídica do réu
3) Garantia constitucional= constituição garante direito ao processo, ao contraditório,
direito do devido processo legal
4) Instrumentalidade= ação tem finalidade de solucionar uma pretensão de direito
material

Condições para o regular exercício do direito de ação

1) Legitimidade das partes (legitimidade ad causam): é a capacidade de estar em


juízo. Verificada em sede de legitimidade ativa (referente ao autor, pode ser
ordinária -equivalencia dos sujeitos processuais com os sujeitos da relação
material- ou extraordinária) e a legitimidade passiva (referente ao demandado).
Obs: há outras espécies de legitimidade não citadas.
2) Interessse processual em agir: necessidade, utilidade e proveito da tutela
jurisdicional. Binômio=necessidade (impossibilidade de obter satisfação sem
atuação do Estado)+adequação (entre os meios processuais escolhidos e o fim
desejado).

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
1) MANDADO DE SEGURANÇA: Ajuizamento da ação no máximo em 120
contados da ciência do ato impugnado
2) AÇÃO RESCISÓRIA: deposito 5% sobre o valor da causa pelo autor e
ajuizamento no máximo em dois anos

As condições da ação serão aferidas in status assertiones, ou seja, na petição inicial.


Examinada em conjunto com as provas. É necessário um mínimo de provas para demonstrar
verossimilhança do informado, se não o fosse, submeteria o reu a possibilidade de defender-se
de uma demandar inviável.

Elementos da ação

1) Partes: sujeitos, autor e réu, que pedem e quem é pedido. Além da identificação, se
refere também a verificação da qualidade com que a pessoa está litigando (nome
próprio, terceiro...).
2) Causa de pedir ou causa petendi: é o fato jurídico com todas as suas circunstancias que
da causa a demanda. Pode ser próxima – fundamentos jurídicos – ou causa de pedir
remota – fatos constitutivos do direito.
3) Pedido: objeto da jurisdição. Pode ser imediato – é o provimento jurisidiconal
solicitado, como vai ser, podendo ter natureza declaratória, constitutiva, condenatória,
executiva ou cautelar – e mediatio – é o bem pretendido por meio da prestação
jurisdicional.

Ação coletiva

Quando os direitos individuais homogêneos são desrespeitados, ensejam as macro-lides,


ou seja, ações de massa, repetitivas, isomórficas ou seriadas.

Modalidades de direitos coletivos

- Difuso
- Coletivo em sentido estrito
- Individual homogêneo

Jurisprudência não vem admitindo essa estaticidade e classificação. E sim o dinamismo que
reflete a pretensão de uma coletividade mutável. Inclusive muitos problemas têm surgido
dessa tentativa de classificação.
O art. 81 do CDC conceitua os direitos ou interesses difusos como os transindividuais, de
natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por
circunstancias de fato. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS: indeterminação dos sujeitos (Grupo
indeterminado ou dificilmente determinável, merece tanta tutela quanto o interesse
individual); indivisibilidade do objeto (satisfação ou insatisfação de um serve para todos, e
nem se pode mensurar o quanto pertence a cada um); intensa conflituosidade (visto que
não existe vinculo jurídico definitivo, derivando de situações de fato ocasionais) duração
efêmera).

- Transindividualidade e natureza indivisível: Direitos coletivos em sentido estrito=


sujeitos estão ligados entre si ou com a parte contraria por um relação jurídica base, não
por circunstancias fáticas (como direitos difusos). Os titulares dos direitos coletivos são
determinados ou determináveis, pois fazem parte de grupos categorias ou classes.
Também são indivisíveis.

- Legitimidade nas ações coletivas: Na tutela individual a legitimidade é ordinária, e


excepcionalmente extraordinária na figura da substituição processual. Já na tutela coletiva
(art. 5 LEI 7347/85) é ao contrario, tem como legitimados o MP, a União, Estados, DF,
Municipios (*pertinência temática*), autarquias, empresas publicas, SEM, órgãos que
integrem a adm publica (mesmo sem personalidade jurídica), associações (constituídas há
1 ano, e que incluam a defesa em sua finalidade -pertinência temática)
**_AULA 7_**

O Processo é indispensável ao exercício da função jurisdicional.


Na concepção positivista o processo é o instrumento para exercer jurisdição, já na concepção
pós-positivista é o meio pelo qual o JUIZ exerce sua função jurisdicional, nos moldes
constitucionais.
Processo x Procedimento
Processo= finalidade principal de exercer o poder jurisdicional, realizando a justiça no caso
Procedimento= elemento visível do processo, meio extrínseco pelo qual o processo é
instaurado e desenvolvido (o processo por si só não existiria/andaria sem o procedimento para
regula-lo)

Teoria quanto à natureza jurídica do processo


1) Teoria do processo como um contrato: processo como um contrato em que as partes
acordavam a se submeter a decisão proferida, com um interesse a ser subordinado e
ouro subordinante.
2) Processo como um quase contrato: Por mais que não pudesse ser considerado
contrato, dele decorrem obrigações que vinculam as partes. A parte que ingressava em
juízo aceitava a decisão a ser proferida, criando nexo maior entre autor e juiz.
3) Teoria da relação jurídica processual: Começou o movimento de separação e
independência do direito processual. (Oskar von Bullow) Teoria majoritária no
ordenamento BR. Processo = relação intersubjetiva, dinâmica e de direito publico.
4) Teoria do processo como situação jurídica: só considera relação jurídica a de direito
material, não existindo direitos processuais. Só existe relação entre o juiz e o Estado.
5) Teoria do processo como instituição: caráter impreciso e elástico do conceito já
recomenda que se evite.
6) Teoria do processo como procedimento em contraditório: seria um procedimento, ou
seja, sequencia de normas para regular uma conduta. É o procedimento em que se
desenvolve o contraditório.
7) Teoria do processo como categoria complexa: Processo seria o procedimento realizado
em contraditório E animado pela relação processual. Seria composto do aspecto
extrinsico – procedimento em contraditório – e o intrínseco – relação jurídica
processual estabelecida entre as partes-.

CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS


Pode ser classificado de acordo com seu objetivo:
1) Processo de conhecimento: partes levam sua tese ao juiz em busca de sua
comprovação e de uma decisão favorável. Também chamado de declaratório (latu
sensu) pq declarará quem tem razão. Expressa qual a norma jurídica concreta que
disciplina a situação.
2) Processo de execução: permite a realização prática do direito no mundo dos fatos,
mesmo sem a vontade do executado.
Classificação das sentenças proferidas:
*processo de conhecimento
- corrente ternária: 1) declaratório: visa eliminar segurança jurídica, declarando existente ou
inexistente relação jurídica
2) constitutivo: cria extingue ou modifica relação jurídica, causando inovação
3) condenatório: condena o réu a determinada prestação advinda de direito violado
- corrente quinária: anteriores+...:
1) mandamental: dirige uma ordem ao réu, atuando sobre sua vontade
2) executivo lato sensu: sentença apresenta característica cognitivas e executórias,
dispensando posteriores etapas ou fases executivas (Ex. ação de despejo/ação possessória)

CARACTERÍSTICAS DA RELAÇÃO PROCESSUAL


AUTONOMIA : em relação a relação jurídica de direito material
NATUREZA PÚBLICA: Juiz, representando o Estado, exerce função publica jurisdicional a qual as
partes se submetem
COMPLEXIDADE: dela decorrem uma serie de situações jurídicas para as partes
PROGRESSIVIDADE: está em constante movimento resultante das diversas posições jurídicas
formadas
UNIDADE: atos praticados são coordenados em um objetivo comum,a emissão do provimento
jurisidicional
CARÁTER TRÍPLICE: formada por três sujeitos, autor, estado e réu (não há consenso
doutrinário)

PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS: podem ser em relação ao processo como um todo ou a


determinados atos específicos. Presentes, a relação é considerada viável, se não, se tem a
extinção sem julgamento de mérito.
(SALVAR PDF SOBRE)

OBJETO DA COGNIÇÃO: AS QUESTÕES DO PROCESSO


São objeto do conhecimento do juiz todos os pontos de fato e de direito. Decisão baseia-se
neles. OBS: As questões prévias são aquelas que antecedem o exame do mérito, ou seja,
devem ser examinadas pelo magistrado antes de enfrentar o mérito. Questão principal é o
mérito da causa, ou seja, a razão que motivou o jurisdicionado a recorrer ao Poder Judiciário.
Em outras palavras, é a projeção da pretensão do autor na esfera jurisdicional. SALVAR PDFS
SOBRE)
OBS 2:

Aula 8
Ato processual: modalidade de ato jurídico. Esses atos pertencem ao processo e exercem
efeito jurídico direto e imediato sobre a relação processual, sendo praticados sempre de forma
sucessiva. cada ato tendente a produzir efeitos no processo pode ser estudado de per si.

O tempo dos atos processuais (212 A 216 NCPC): Não se confunde com horário forense. Atos
processuais podem ser realizados nos dias úteis entre 6 e 20 horas, porém os eletrônicos
poderão ser praticados a qq momento até as 24 horas do ultimo dia do prazo.

Lugar dos atos (217 cpc): Na sede do juízo, como audiências. Há atos que podem ocorrer fora
da sede do juízo, como oitiva de testemunha que não pode se locomover ou a inspeção
judicial, por ex.

Forma dos atos: Tradicionalmente são escritos, oralmente só no juizados especiais e na


conciliação, sendo gravados ou reduzidos a termo. Sempre em língua portuguesa. Públicos mas
podem correr em segredo de justiça (interesse publico, família, dados protegidos, arbritagem).
Prazos processuais: São computados nos dias uteis, interrompidos entre 20/12 e 20/01. Exclui-
se o primeiro dia e inclui-se o último (220 e 224 cpc)

Princípios dos atos processuais: 1) liberdade das formas: desde que a lei não preveja é livre
(188 cpc) 2) documentação: todo ato deve ser documentado 3) publicidade 4) celeridade : art.
5 lxxxviii cf e art 4 cpc 5) efetividade: tudo vira-se para isso,exemplo, juiz não pode extinguir
sem antes oportunizar a correção do vicio

Flexibilização do processo: no br, tanto pelo juiz quanto pela lei. Ex cpc: 190 (partes capazes
podem estipular mudanças no procedimento) e 191 (partes fixar calendário).

Convenções processuais: ex: 190, 357 §2, 373 §3 cpc

Processo eletrônico: lei 11.419

Resoluções do CNJ: disciplinar processo eletrônico, solucionar problemas nasdiversas esferas


judiciarias

 o novo Código de Processo Civil busca uma simplificação


procedimental, a fim de garantir a celeridade processual, sem desvincular
da segurança jurídica, e a garantia de um processo ético, de respeito e
colaboração entre os sujeitos processuais, em que o juiz tem papel
importante, pois é a figura que mais precisa ser revista, não podendo ser
inerte ou todo poderoso, mas precisando agir de forma equilibrada de
maneira a garantir a paridade das armas e a tutela dos direitos
fundamentais.

AULA 9

O processo é um conjunto de situações jurídicas ativas e passivas desenvolvidas por meio dos
atos processuais. Composto por sujeito parcais – autor e reu – e sujeitos imparciais – juiz/
Estado-juiz.

Os princípios que regem a atuação do juiz são: - poderes de instrução (art. 370 – determinar
provas, 396 – ordenar q a parte exiba documento, 438 , 461, 481), livre convencimento, poder
de policia nas audiências, poder de direção do processo, poder de expedir comandos, tentativa
de conciliação entre os litigantes.

Disposições constitucionais relativas aos magistrados


Juízes devem ingressar na carreira por concurso publico de provas e títulos; Além disso o art.
94 dispõe sobre o quinto constitucional, um quinto dos lugares dos TRFS, TJS serão ocupados
por membros do MP e advogados de notório saber jurídico e reputação ilibada, com mais de
dez anos de atividade.
São garantias constitucionais dos magistrados: - vitaliciedade (perda do cargo só com decisão
transitada em julgad, exceto o juiz de primeira instancia durante os dois primeiros anos de
exercício); - inamovibilidade (salvo interesse publico); - irredutibilidade de subsídio

Responsabilidade civil dos juízes (serve para promotores e advogados públicos)


Art. 143 cpc = resp civil LOMAM = resp adm CP= resp criminal
No caso dos magistrados, a ação regressiva só será possível nos casos de dolo ou fraude (art.
143, I, do CPC/2015) ou quando o magistrado recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo,
providência que deva ordenar de ofício ou a requerimento da parte (art. 143, II, do CPC/2015).

Impedimento e as suspeições
Art. 144 CPC-

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