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SOLUÇÕES

SOLUÇÕES DOS GUIÕES DE LEITURA


«Filémon e Báucis»
2. Resposta pessoal.
2.1 3, 1, 2, 4, 6, 5.
3. O título do texto é «Filémon e Báucis». O facto de o título ser construído a partir do nome destas duas personagens mostra como elas são
importantes para concretizar as intenções do autor que pretende transmitir uma mensagem específica (seremos compensados pelas nossas boas
ações, tal como sucedeu com Filémon e Báucis).
4. Resposta pessoal. SUGESTÃO: A recompensa (este título seria adequado, pois mostra que Filémon e Báucis foram premiados pelo
comportamento exemplar que tiveram enquanto seres humanos, uma vez que os deuses satisfizeram o seu desejo).
5. Na parte final do texto, são apresentadas as personagens Filémon e Báucis depois de terem morrido (transformaram-se em árvores com os
ramos entrelaçados, ficando juntos para sempre). Esta parte do texto é o resultado de uma sequência de ações que têm lugar anteriormente. A
forma que estas personagens assumem depois da morte corresponde à concretização de um desejo das mesmas. Os deuses só concretizaram o
desejo de Filémon e Báucis, porque durante a sua vida eles foram bondosos e generosos.

«História dos Argonautas»


«De como o carneiro do velo de oiro salvou Fricso»
1. Um rei e uma rainha gregos tiveram dois filhos, um menino e uma menina. Quando a rainha morreu, o pai casou novamente, mas a madrasta
tratava muito mal as crianças. Certo dia, tentou matar Fricso que foi salvo pelo rei Hermes (montou os dois irmãos num carneiro com lã de ouro
que os levou, voando, até à Cólquida). Porém, a menina desprendeu-se e caiu ao mar. Fricso, muito triste, continuou a viagem. Quando
chegaram à Cólquida, o carneiro morreu e o rapaz tirou-lhe o velo de ouro e deixou-o numa grande árvore guardado por um dragão.
2. Cinderela, Branca de Neve e os Sete Anões.
3. «lã de oiro».
4. O deus Hermes mandou um carneiro com velo de oiro que voava como um pássaro. Seguidamente, Fricso e a irmã montaram nas costas do
carneiro e foram até à Cólquida.
5. Durante a viagem, Fricso sofreu um desgosto, porque a irmã caiu ao mar.
6. Depois da morte do carneiro, Fricso tirou-lhe o velo de oiro e pendurou-o no tronco de um carvalho.

«De como o rei Pélias mandou Jasão à conquista do velo de oiro»


1. Jasão é sobrinho do rei.
2.1 Disseram ao rei Pélias que o reino lhe seria tirado por um homem de pé descalço. Por coincidência, quando Jasão atravessava o riacho para
chegar à cidade, perdeu a sandália na água. Assim que apareceu no palácio e o rei Pélias o viu com o pé descalço, mandou-o embora (apenas o
voltaria a receber se ele lhe trouxesse o velo de oiro).
3. Jasão, para poder voltar ao palácio, deveria trazer ao rei o velo de oiro.

«De como Jasão e os argonautas partiram para a Cólquida»


1. Jasão procurou acompanhantes por toda a Grécia, para ter ajuda ao combater pelo velo de oiro.
2. O nome «Argonautas» resulta da junção de «Argo» (nome do navio) com «nautas» (marinheiros).
3. Jasão, Hércules, Zetes, Calaís e Pólux.

«De como os Argonautas livraram Fineu das harpias»


1. Os Argonautas entraram na cidade de Salmidessa que tinha como rei Fineu. Zeus cegou-o, porque ele tinha feito uma maldade. Sempre que se
preparava para comer, sentavam-se junto dele umas aves muito sujas com o nome harpias. Ninguém conseguia ferir as harpias porque elas
tinham pele e garras de ferro com que arranhavam as pessoas.
Como as harpias levavam a comida do rei, este estava quase morto de fome. Assim, o rei pediu ajuda aos Argonautas. Jasão e os seus
companheiros foram com o rei para a mesa do jantar.
Logo que entraram as harpias, tentaram livrar-se delas, mas não conseguiram.
Por isso, os dois irmãos que tinham asas levantaram voo.
As harpias fugiram com medo e caíram ao mar, afogando-se. A partir daí, o rei Fineu pôde comer sossegadamente.

«As rochas simplégadas»


1. A recompensa dada pelo rei Fineu aos Argonautas foi um bom conselho.
2. As duas rochas que existiam no mar antes de chegar à Cólquida eram muito altas e compridas. Podiam mexer-se (ora se aproximavam ora se
afastavam uma da outra).
3. A intenção de Zeus ao colocar ali as duas rochas era fazer com que os navios não chegassem à Cólquida.
4. O rei Fineu deu um bom conselho aos Argonautas, como forma de os recompensar, pois que estes lhe salvaram a vida. Assim, aconselhou-os
sobre a forma de poderem passar entre as duas rochas sem serem esmagados por elas.

«De como o navio “Argo” passou entre as rochas simplégadas»


1. O navio «Argo» passou entre as rochas simplégadas, porque, no momento em que passavam entre as rochas, deixaram voar a pomba. As rochas
esmagavam todos os seres vivos que passavam entre elas, mas a pomba voava muito alto e era protegida pela Deusa Palas, o que fez com que
escapasse. Após a pomba ter passado, as rochas recuaram e os Argonautas puderam passar.
2. Resposta pessoal.

«De como os Argonautas chegaram à Cólquida e do que lhes fez o rei Eetes»
1. 3, 1, 4, 2.
2. O rei Eetes não queria ficar sem o velo, mas sentia-se na obrigação de o entregar, «porque Zeus lhe tinha dito que o entregasse a quem viesse
da Grécia para o buscar».
3. O rei queria que Jasão atrelasse ao arado os toiros de bronze e semeasse o campo com dentes de dragão, para que aquele morresse (os toiros
de bronze lançavam chamas e eram bravos e fortes; os dentes de dragão faziam nascer guerreiros de ferro logo que caíam na terra).

«De como Medeia ajudou Jasão»


1. Medeia preparou um unguento mágico que tornaria Jasão mais forte.
2. Medeia estava apaixonada por Jasão.
3. Resposta pessoal.

«De como Jasão domou os toiros de bronze»


1. a. O rei Eetes ficou contente com os mugidos dos toiros e o fogo e fumo que lançavam, porque achava que Jasão morreria.

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b. O povo da cidade estava triste e preocupado com a sorte de Jasão.
c. Os garotos, dominados pela curiosidade, trepavam às árvores, para ver melhor.
d. Jasão estava confiante.
2. «Quando lhe abriram a porta, Jasão entrou sem medo nenhum.»
3. O rei Eetes ficou contente com os mugidos dos toiros, porque achava que Jasão morreria.
4. Os sentimentos do rei Eetes contrastavam com os das outras pessoas, porque o rei desejava a morte de Jasão ao contrário das restantes
pessoas que o consideravam «bom e generoso».
5. Medeia.

«De como Jasão lavrou o campo do rei Eetes e semeou os dentes de dragão»
1. Descrição do arado, modo como os animais estavam artilhados, posição de Jasão que condiciona o comportamento dos toiros, prisão dos toiros à
manjedoira, modo como o rei Eetes deu os dentes de dragão a Jasão, modo como Jasão semeou os dentes de dragão.

«De como Jasão se aveio com os guerreiros saídos dos dentes de dragão»
1. Quando Jasão regressou ao campo, viu corpos de guerreiros a saírem da terra. Como tinha sido aconselhado por Medeia, atira uma pedra de
mármore para o meio do campo, o que originou uma luta entre os guerreiros (porque todos queriam a pedra). Entretanto, Jasão ia cortando a
cabeça aos que não se podiam despegar da terra.

«De como Jasão ficou com o velo de oiro e casou com Medeia»
1. Quando Jasão foi ao palácio pedir o velo de oiro, o rei disse-lhe para voltar mais tarde, porque queria matá-lo.
2. O dragão nunca dormia, matava as pessoas que queriam o velo de oiro (menos o rei Eetes) e era guloso.
3. O dragão adormeceu por ter comido bolos com mel que continham um suco de ervas que fazia muito sono.
4. Os Argonautas ficaram muito felizes com a conquista do velo de oiro.

«De como os Argonautas voltaram para a Grécia e do que sucedeu ao seu navio»
1. Os Argonautas livraram-se do plano do rei Eetes para os apanhar, porque não voltaram para a Grécia pelo mesmo caminho (em que os
esperavam navios de homens do rei Eetes para combaterem com eles).
2. O rei Eetes estava muito zangado, porque os seus marinheiros não apanharam os Argonautas, perdeu o velo, os dentes de dragão e a sua filha
Medeia.
3. O pai de Jasão viveu muito tempo graças aos remédios que a sua nora Medeia lhe dava quando estava doente.

«O cão de Ulisses»
1.1 Ulisses.
1.2 rei de Ítaca, marido de Penélope e pai de Telémaco.
1.3 conquistar Troia.
1.4 ninguém reconheceu Ulisses.
1.5 ficou emocionado.
1.6 foi contada por Homero no livro Odisseia.
2. Resposta pessoal.

O PRINCIPEZINHO, Antoine de SAINT-EXUPÉRY


A amizade, se for verdadeira, nunca acaba. Daqui decorre o facto de ser comparada à urze, uma planta resistente e que não morre. Mesmo que exista
distância em termos físicos, a amizade permanece.
1.
Título O Principezinho
Autor(a) Antoine de Saint-Exupéry
Ilustrador(a) Antoine de Saint-Exupéry
Editor Presença
Local Barcarena
Data 2008
2. O narrador dedicou o livro a Léon Werth. Apesar de ser uma pessoa crescida, é o seu melhor amigo, é «capaz de entender tudo» e passa fome e
frio porque mora em França. Além disto, esta pessoa adulta já foi criança (e o narrador dedica o livro a Léon Werth, quando era criança).
3. O narrador, depois de ter «uma avaria em pleno deserto do Sara» e de a ter tentado reparar sem sucesso, deitou-se, à noite, na areia e
adormeceu. De madrugada, foi acordado «por uma voz muito fininha» que lhe pediu que lhe desenhasse uma ovelha. Foi neste momento que o
narrador conheceu o principezinho.
4. O principezinho pediu ao piloto que lhe desenhasse uma ovelha.
5. O principezinho veio de um planeta designado por asteróide B 612.
6. O principezinho considera que os embondeiros são árvores ruins, porque esburacam o chão do planeta com as suas grandes raízes.
7. O principezinho conseguiu ver o pôr do Sol 44 vezes num só dia, porque, como o seu planeta é muito pequeno, é possível ver muitos crepúsculos
num único dia.
8. A flor do planeta do principezinho era vaidosa, extremamente preocupada com a aparência, orgulhosa, presunçosa, presumida, pretensiosa,
exigente, mentirosa e caprichosa.
9. O principezinho resolveu sair do seu planeta por ter ficado desiludido com a flor.
10.
Planeta Habitantes Características principais dos Frase (síntese da opinião do principezinho)
s habitantes
Orgulhoso, soberbo, autoritário, «”As pessoas crescidas são mesmo muito esquisitas”, foi o principezinho a pensar
1 Rei mas também bom e sensato durante a viagem.»

Vaidoso, gosta de ser admirado «”Não há dúvida de que as pessoas crescidas são mesmo bastante esquisitas”, foi
2 Vaidoso pelos outros muito simplesmente a pensar durante a viagem.»
«”Não há dúvida de que as pessoas crescidas são mesmo muitíssimo esquisitas”, foi a
3 Bêbado Bebe para esquecer que tem pensar durante a viagem.»
vergonha

Homem de Ocupado, atarefado, não gosta de «”As pessoas crescidas são, de facto, extraordinárias”, foi simplesmente a pensar
4 negócios ser incomodado, gosta de ser rico durante a viagem.»

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Acendedor de «”Este é único que podia ser meu amigo. Mas o planeta é mesmo muito pequeno. Não
5 candeeiros Fiel às ordens que tinha há lugar para dois…”»

Nunca sai do seu gabinete, «E o principezinho foi-se embora, sempre a pensar na flor.»
6 Geógrafo considera que o planeta Terra tem
boa reputação

12. O principezinho considera que as pessoas crescidas são muito estranhas, porque têm modos de viver estranhos e porque se preocupam com
aspetos que, no seu ponto de vista, não têm qualquer importância.
13. O principezinho pensa que o acendedor de candeeiros é o único que poderia ser seu amigo, porque é o único que não acha ridículo e que se
interessa por algo mais além dele próprio.
14. A serpente não fez mal ao principezinho, porque teve pena dele, uma vez que o considerou «tão fraco, nesta Terra de granito».
15. O principezinho apercebe-se de que existem outras rosas além da sua e isso causa-lhe tristeza, porque a sua flor lhe tinha dito que era a única
no universo e ele apercebeu-se do facto de ter sido enganado por ela.
16. Com a raposa, o principezinho aprendeu que «só se vê bem com o coração» e que «o essencial é invisível aos olhos». Assim, percebeu que o
mais importante da vida são os sentimentos e não as coisas exteriores. Além disto, compreendeu que, quando gostamos de uma pessoa,
devemos cuidar dela, pois isso fará com que ela seja especial na nossa vida.
17. O piloto reage com tristeza à separação do principezinho, pois sente grande ternura e carinho por ele.
16.1 O piloto acaba por aprender que a existência da alma é mais importante do que a destruição do corpo.
18. Com o desaparecimento do principezinho, ficamos a saber que, em qualquer estrela do céu, é possível encontrar a luz de uma alma que partiu.
19. Resposta pessoal. SUGESTÃO:
Capítulo Título
I A escolha da profissão
II O encontro com o principezinho
III Esforços para descobrir de onde vinha o principezinho
IV O planeta de origem do principezinho
V O perigo dos embondeiros
VI O pôr do sol
VII A flor, o amor e a felicidade
VIII A flor especial do planeta do principezinho
IX A despedida da flor
X O planeta do rei
XI O planeta do vaidoso
XII O planeta do bêbado
XIII O planeta do homem de negócios
XIV O planeta do acendedor de candeeiros
XV O planeta do geógrafo
XVI O planeta Terra
XVII O principezinho e a serpente
XVIII A flor do deserto
XIX O eco no alto da montanha
XX A flor do principezinho, afinal uma flor vulgar
XXI O principezinho e a raposa
XXII O principezinho e o agulheiro
XXIII O principezinho e o vendedor
XXIV O oitavo dia no deserto
XXV O poço no deserto
XXVI A despedida do principezinho e do piloto
XXVII Seis anos depois

19. a. O país das lágrimas é muito misterioso, pois que, muitas vezes, não conhecemos o motivo das lágrimas daqueles que choram diante de nós.
b. Julgar os outros é mais fácil do que julgarmo-nos a nós próprios, na medida em que encontramos sempre justificações para as nossas ações,
o que não sucede relativamente às ações praticadas pelos outros.
c. As pessoas crescidas são mesmo muito esquisitas, porque se preocupam com coisas supérfluas e sem importância real, deixando de parte
aspetos da vida verdadeiramente importantes como a amizade.
d.
e. O essencial é invisível aos olhos, pois não é material mas sentimental, ou seja, sente-se mas não se vê.
f. Se gostamos de uma pessoa, isto é, se há um sentimento que nos liga a alguém, sofremos por ela.
20. Resposta pessoal.
21.1 Resposta pessoal.
22.1 10; 9; 8; 2; 6; 3; 5; 4; 1; 7.
22.2 Resposta pessoal.

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