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52 Ideias para o professor: Matemática, 2.º Ciclo

Book · January 2013

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Isabel Cabrita Artur Coelho


University of Aveiro University of Aveiro
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José Pinheiro Celina Tenreiro-Vieira


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Nota introdutória 5

Números e Operações e Álgebra 7


1. Calculadora básica 8
2. Calculadora e sistema de numeração decimal 10
3. Calculadora, significados e sentidos das operações e relações 12
4. Calculadora e cálculo mental 14
5. Calculadora, operações, propriedades e relações 16
6. Diferentes modos de contar 18
7. Igualdades e desigualdades numéricas (1) 20
8. Múltiplos de um número 23
9. Critérios de divisibilidade 25
10. Divisores de um número 27
11. Significados de fração 29
12. Bolos em fatias 31
13. Folhas e folhas 33
14. Igualdades e desigualdades numéricas (2) 35
15. Stomachion 37
16. Jogo da estimação 39
17. Jogo do galo 41
18. O envio da encomenda 43
19. Proporcional ou não? 45
20. Tudo à escala 47
21. Tonalidades da mesma cor 49
22. Comparando preços 51
23. Explorando proporções 53

Geometria e Medida 55
24. Uma pintura de Piet Mondrian 56
25. À procura do pi (π) 58
26. Geometria da minha terra – Poliedro ou não poliedro… 60
27. Faces, vértices e arestas – Que relações? 62
28. Visualização espacial 64
29. Geometria da minha terra – O meu nome é… 66
30. Os meus medidores de ângulos 68
31. Ângulos com coordenadas 70
32. Ângulos e suas relações 72
33. Posição de linhas 74
34. Como calcular o volume de um cilindro de revolução? 76
35. Cubos e embalagens 78
36. Triângulo… sim ou não? 80
37. Triângulos – ângulos externos e internos 82
38. Isometria por reflexão 84
39. Simetria axial em exploração 85
40. Isometria por rotação 87
41. Moinhos em rotação 89
42. O cristal de gelo 91
43. Isometria por translação 92
44. Isometria por reflexão deslizante 93
45. Composição de isometrias 94
46. Mais composições de isometrias 95
47. Frisos e mais frisos 97
48. Simetria por translação 99

Organização e Tratamento de Dados 101


49. Qualidade do ar na Europa 102
50. Educação para a saúde: rastreio de higiene oral 104
51. O aquário da nossa escola 106
52. Ganha e… lê 108

Bibliografia 110
Nota introdutória
Dando seguimento a um trabalho iniciado em 2005 relativo ao 1.º
Ciclo do Ensino Básico (CEB), em 2006, a Universidade de Aveiro
implementou o m@c2 – Programa de Formação Contínua em Mate-
mática com Professores do 2.º Ciclo do Ensino Básico –, que se viria
a fundir em m@c1/2 a partir de 2008 e até à conclusão de tais progra-
mas em 2011.
No âmbito das referidas ações, pautadas por um forte cunho de ino-
vação, consubstanciado não só nos objetivos mas também no
modelo de formação, à qual já tivemos oportunidade de aludir nou-
tros momentos e espaços (ver, por exemplo, Pinheiro e Cabrita,
2012), os formandos puderam usufruir de 5 livros com interesse
direto para professores do 2.º CEB (ver Cabrita et al. 2007a, 2008b,
2009, 2010 e 2011 nas referências bibliográficas, na presente
edição).
Em tais publicações, compilou-se uma seleção das versões finais de
registos teóricos e práticos, reformulados em função da sua explora-
ção efetiva com as centenas de formandos e milhares dos respetivos
alunos que, direta ou indiretamente, usufruíram de tal formação.
Tais registos envolvem dimensões emergentes das áreas matemática,
didática e curricular, fundamentais a um exercício profissional letivo
de qualidade, sempre proativamente atento, adaptado e adaptável
aos constantes e renovados desafios que os professores sistematica-
mente enfrentam.
A dimensão prática corporiza-se em sequências de tarefas, motores
da atividade matemática que acontece em sala de aula (Doyle, 1988),
diversificadas, designadamente, em termos da sua natureza, apos-
tando-se em propostas didáticas mais abertas e complexas, e dos
materiais de apoio à sua resolução (incluindo os de suporte informá-
tico), adequadas a hipotéticas trajetórias de aprendizagem (Simon &
Tzur, 2004), que se pretendem significativas.
As 52 ideias que agora se apresentam foram inspiradas em algumas
Matemática – 2.º ciclo

das tarefas mencionadas, criteriosamente selecionadas tendo em


conta, principalmente, a sua potencialidade na promoção de apren-
dizagens mais significativas por parte dos alunos do respetivo ciclo
de escolaridade; na constituição de um maior desafio para os alunos
do respetivo ciclo de escolaridade; na concitação de um maior inte-
resse por parte dos formandos pela natureza e novidade das mesmas
e na suscitação de um maior interesse por parte dos formandos pelos
materiais/equipamentos que se sugerem. A este propósito, realce-se
vários applets realizados em GeoGebra e gravados no CD-ROM que
se constitui uma peça integrante desta publicação. Para além de tais
ficheiros, ainda se inclui uma série de anexos que poderão ser utili-
zados diretamente com os alunos no microcosmos da sala de aula ou
noutros espaços menos formais de educação.
Por uma questão estrutural e organizacional, tais ideias surgem afe-
tas aos temas matemáticos definidos no atual Programa de Matemá-
tica do Ensino Básico – Números e Operações, que associamos à
Álgebra (23 ideias); Geometria (25 ideias) e Organização e Trata-
mento de Dados (4 ideias). No entanto, instigam ao estabelecimento
de conexões quer entre vários temas e tópicos matemáticos, quer
entre situações do dia a dia. Exemplos paradigmáticos de tais múlti-
plas relações são as Ideias – Qualidade do ar na Europa; Educação
para a saúde – Rastreio de higiene oral e O aquário da nossa escola,
relativas ao desenvolvimento de projetos.
As 52 Ideias englobam sugestões de avaliação das aprendizagens dos
alunos (que se pretende que evolua para uma dimensão formadora-
-reguladora), focadas, essencialmente, nos processos, em detrimento
dos próprios produtos. E defende-se uma posterior atuação didática
consonante com essa mesma avaliação, indispensável ao progresso
do aluno no seu saber.
Com a presente publicação, os autores, que surgem sequenciados
por ordem alfabética do apelido, consoante tiveram um papel mais
ou menos interventivo na concretização deste ou do outro livro da
mesma coleção, 52 Ideias para o Professor – Matemática, 1.º CEB,
membros das equipas coordenadora e de formadores dos programas
m@c1/2, pretendem contribuir para uma sólida e verdadeira educa-
ção em Matemática, assente numa mais sólida apropriação de con-
ceitos por parte dos alunos. Tal conceptualização deverá emergir,
essencialmente, do envolvimento ativo dos alunos em diversas for-
mas de resolução de tarefas desafiantes, como as que se apresentam,
e do confronto e discussão crítica e reflexiva das mesmas. Tal cená-
rio constitui-se, assim, palco do desenvolvimento de capacidades
52 ideias para o Professor

transversais como o raciocínio e a comunicação (em) Matemática,


mas também da criatividade, hoje em dia valorizada como o motor
do próprio progresso. Evolui-se, assim, na fluência, flexibilidade e
originalidade, dimensões indissociáveis do sujeito que se pretende
criAtivo (Leikin, 2009; Sheffield, 2009).
Isabel Cabrita
17
c) Calculadora A Calculadora B
2 + 3 = 5 2 + 3 = 5
Calculadora básica = 7 = 8

SÍNTESE = 9 = 11

CIPP_M2 © Porto Editora


= =
š A proposta visa a mobilização de conhecimentos 11 14

adquiridos no 1.º Ciclo do Ensino Básico relativos ao … …


efeito das operações sobre os números, tirando-se
partido da calculadora básica.
Tem em vista que o aluno se aproprie do modo de d) 2 * = 4
funcionamento desta ferramenta, possa tirar proveito = 8
das suas potencialidades e da sua utilização em = 16
contextos adequados e possa desenvolver espírito
= 32
crítico relativamente aos resultados exibidos no visor.

Preparação/Implementação
e) 2 * 3 = 6
Prepare as questões-tipo em suporte de papel para o aluno e em outro
suporte para discussão coletiva das questões/resoluções. = 12
= 24
Na sala de aula:
= 48
assegure-se de que todos os alunos são portadores de calculadora
básica; …
explicite que, para cada questão, deverão descrever, explicar e justificar
os procedimentos e raciocínios utilizados;
f) 4 * 0 = 0
distribua, em suporte de papel, questões do tipo que se seguem:
1 = 4
1. Quantos dígitos podes inserir no visor da tua calculadora?
2 = 8
2. A Joana, usando papel e lápis, dividiu 13 por 6 e obteve
2,1666666666… como valor aproximado do quociente. Como se 3 = 12
pode explicar que, na calculadora da Teresa, surja 2,1666666 no …
visor e na calculadora do João surja 2,1666667? E na tua
calculadora?
4. Como se pode proceder para reproduzir na calculadora as sequências:
3. Como explicar o resultado exibido no visor com os procedimentos
a seguir apresentados? A. 0, 9, 18, 27, 36, …?
B. 8, 13, 18, 23, 28, …?
C. 3, 9, 27, 81, 243, …?
a) 1 0 0 0 0 0 0 * 4 5 6 = 45600000E

Avaliação
b) 2 + = 4
52 ideias para o Professor

A avaliação processar-se-á ao longo de todo o processo, numa vertente

Matemática – 2.º ciclo


= 6
essencialmente reguladora, reservando-se, por fim, um espaço de reflexão
CIPP_M2 © Porto Editora

= 8 sobre as questões que suscitaram maior dificuldade.


= 10
Deverá ser solicitado a cada aluno um trabalho que evidencie, relativamente
às questões exploradas, o modo de funcionamento da sua própria
calculadora.

8 9
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