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Ao realizar essa pesquisa com várias indústrias e setores, é possível produzir um índice que

representa uma contração ou expansão. Com isso em mente, valores acima de 50 são
considerados positivos (economia crescendo), com aqueles abaixo de 50 apontando para uma
contração (economia encolhendo). No geral, o PMI mais relevante é dos EUA – maior
economia do mundo -, seguidos pelo da Zona do Euro (e da Alemanha, em particular), China,
Grã-Bretanha e Japão. Essa mesma escala vale para todos os demais dados macroeconômicos,
no qual mudanças nos fundamentos da cada uma das maiores economias do mundo afetam
todas as demais.
Quanto ao emprego/desemprego, temos alguns indicadores bastante relevantes. O principal
deles é o famigerado payroll, formalmente chamado de United States Nonfarm Payrolls, que
calcula a mudança no número de pessoas empregadas, excluindo-se empregos agrícolas
(focando, portanto, na indústria e serviços). Divulgado sempre na primeira ou segunda sexta-
feira de cada mês, às 8h30 no horário de Washington (10h30 no de Brasília), costuma gerar
picos de volatilidade nos mercados globais, especialmente de contratos futuros, commodities e
moedas estrangeiras. Entretanto, ele não é o único.
Especialmente durante a pandemia de Covid-19, um indicador chamado Initial Jobless Claims,
divulgado semanalmente pelo governo dos EUA, tem tido bastante impacto na medida em que
mostra o ritmo de recuperação ou piora da maior economia do mundo. Ele representa o número
de pessoas que pediram, pela primeira vez, auxílio desemprego no país: quanto maior o número,
pior o estado da economia (mais pessoas entrando se tornando desempregadas) e vice-versa.
Outros indicadores incluem o ADP Nonfarm Payroll, uma prévia realizada pela empresa ADP,
que presta serviços de RH para milhares de empresas inclusas no levantamento oficial. Com
exceção dos EUA, os indicadores de emprego/desemprego dos demais países não chega a
exercer um impacto tão grande, mas é bom tê-los sempre em mente, a não ser que esteja lidando
com um ativo diretamente ligado a performance desses países, como índices ou moedas
estrangeiras.
O principal indicador econômico a influenciar os preços do petróleo é o U.S. Crude Oil
Inventories, que mede a mudança semanal no número de barris de petróleo estocados por
empresas americanas. Quando o número vem acima do esperado, isso indica um excesso de
estoque e, portanto, baixa atividade industrial; ao contrário, um número abaixo do esperado
indica que o estoque não foi o suficiente e que existe maior demanda pela commodity, o que
sugere alta na atividade industrial durante o período.
Outro dado fundamental sobre a economia é a taxa de inflação, que inclusive é utilizada para
definir períodos de recessão, superatividade ou estagnação, embora a rigor essa lógica só seja
aplicável a economias desenvolvidas – como, aliás, muito do que se prega como aspectos
“universais” da economia, mas isso é assunto para outro texto.
Lembrando que a inflação nada mais é do que a taxa de expansão dos preços numa economia,
indicando que a demanda supera a oferta e que o consumo interno está num índice saudável.
Uma desaceleração ou deflação (queda nos preços), por outro lado, mostra indisposição ou
capacidade de consumo – quem vende, então, precisa aceitar ganhar menos sobre produto ou
serviço oferecido, eventualmente tendo que incorrer em prejuízos.
A forma mais tradicional de se obter dados sobre a inflação é determinando uma cesta de
produtos e serviços considerados essenciais, incluindo alimentação, moradia, transporte,
entretenimento, etc., para em seguida acompanhar as flutuações de preço em períodos
determinados – semanas, meses, trimestres. De longe, o indicador mais popular de inflação
utilizado nos mercados financeiros é o CPI, ou consumer price index (índice de preços ao
consumidor), que no Brasil é representado pelo IPCA (índice nacional de preços ao consumidor
amplo).
Um último tipo de indicador importante mede a percepção de agentes produtivos, empresariais e
consumidores/as a respeito do futuro, tanto de forma direta quanto indireta. No primeiro caso, as
pesquisas levantam dados diretamente com esses grupos, perguntando por exemplo sobre suas
expectativas para o próximo trimestre ou ano – caso do Ifo Business Climate, publicado
mensalmente pelo governo da Alemanha, maior economia da Zona do Euro e do CB Consumer
Confidence, dos EUA.
Uma forma indireta de avaliar a percepção geral do mercado sobre a economia é através de
dados do setor imobiliário, principalmente aqueles que envolvem novas licenças para
construção de casas e, claro, as vendas registradas num período. No primeiro caso, os
empreendimentos imobiliários, que em geral tem duração mais longa, mostram uma disposição
maior em assumir riscos de longo prazo e, no segundo caso, assumir o compromisso de
financiar uma casa reflete (em tese) uma crença maior na estabilidade econômica, visto que ela
tende a ser paga ao longo de vários anos.
Com tudo isso em mente, gostaria de lembrar que você não precisa se lembrar do que cada um
desses indicadores significa: no próprio Investing.com, assim como em vários outros portais,
estão disponíveis Calendários Econômicos com as datas de divulgação desses dados. Inclusive,
mostram sua importância relativa (uma estrela significa que o indicador tem baixo potencial de
impacto nos mercados, três estrelas indicam um alto impacto e duas estrelas, algo entre as duas
coisas). Além disso, basta clicar nele para ver um resumo e dados históricos do indicador.
Política Econômica
Como disse, a outra parte crucial dos fundamentos econômicos diz respeito a política
econômica, isto é, como as diversas instituições de país ou conjunto de países lidam com os
dados representados pelos indicadores. De antemão, é bom lembrar que não existe receita pronta
para uma política econômica, visto que a Economia é uma ciência sujeita a história e não a leis
universais. Em outros termos, quero dizer que a mesma política econômica tende a ter efeitos
drasticamente diferentes quando aplicada a diferentes situações, condições de produção, enfim.
Como sabemos, o objetivo de uma política econômica, e inclui-se aqui a “ausência ativa” (isto
é, se esforçar para não realizar nenhuma intervenção), é manter um equilíbrio “saudável” na
economia. Em geral, isso se traduz em uma inflação controlada, baixo índice de desemprego e
crescimento real do PIB, isto é, preferencialmente sem aumentar excessivamente a dívida
pública. Outros fatores relevantes incluem a redução de índices de desigualdade, ampliação do
poder de compra, aumento da competitividade nacional, dentre outros, que afetam direta ou
indiretamente os objetivos primários.
Nos termos do mercado financeiro atual, os dados que mais afetam a precificação de ativos são
as políticas monetárias, como mudanças na taxa básica de juros (que define o quão caros ou
baratos são os empréstimos, ou custo de crédito) e políticas fiscais (que incidem sobre gastos e
receitas governamentais). Nas economias desenvolvidas, políticas voltadas para geração de
empregos formam um terceiro pilar, visto que afeta diretamente na saúde econômica do país.
Infelizmente, no Brasil, o desemprego dificilmente é levado a sério, assim como a desigualdade,
ambos fatores que cortam pela raiz a possibilidade de desenvolvimento econômico, industrial e
humano.
O mecanismo básico por detrás de uma política monetária é que ao diminuir o retorno oferecido
pelo investimento mais seguro da economia (emprestar dinheiro ao tesouro nacional), cria-se
um incentivo para investimentos mais arriscados – empréstimos, debêntures, ações, etc.) para
manter a mesma taxa de retorno. Por outro lado, conforme os juros se tornam mais baratos, há
um incentivo para que se tomem empréstimos, que podem ser usados tanto para consumo
quanto para investimentos privados (abertura ou expansão de negócio), que em ambos casos
promovem uma aceleração da atividade econômica (quando a política funciona).
Num sentido oposto, economias que sofrem com inflação descontrolada (como o Brasil) e cujo
risco de investimento é considerado alto, recorrem a aumentos na taxa de juros para desacelerar
o avanço dos preços ao mesmo tempo que atrai investimentos estrangeiros que se beneficiam do
prêmio de risco (taxa de juro alta). O problema, por outro lado, é que isso tende a fazer com que
o grau de endividamento público suba sem que, necessariamente, seja produzido um retorno
equivalente em termos, digamos, de desenvolvimento econômico.
Nos dois casos, um fator a ser considerado é o impacto que essas políticas geram para além da
inflação, em especial a taxa de câmbio. Nos detendo no caso das principais moedas do mundo
(que não incluem o Real), uma diminuição da taxa de juros faz com que o preço de se investir
ou negociar com um país diminua na medida em que o investimento-base, no tesouro nacional,
oferece um retorno menor (arrefecendo a demanda). Acusações de manipulação cambial, nesse
sentido, são comuns entre países que concorrem a nível global. Ativos relacionados ao mercado
de ações e empresas tendem a reagir positivamente frente a quedas na taxa de juros.
Paralelamente, quando um governo passa a oferecer um retorno maior sobre investimentos
feitos no país, a tendência é que sua moeda se valorize: como o prêmio de risco aumentou e o
crédito ficou mais caro, ações tendem a render um pouco menos, ao passo que investimentos em
renda fixa se tornam mais atraentes. No que tange as grandes economias, isso nos leva a uma
distinção entre moedas de risco, como o Euro ou Dólar australiano, e moedas “refúgio”, caso do
dólar e do iene japonês, que pagam muito ou tem rendimento negativo (taxa de juros abaixo de
0%) mas são extremamente seguras e estáveis.
Em termos de política fiscal, há uma certa confusão prevalente no Brasil e em outras economias
latino-americanas, que correlaciona de forma direta o endividamento público com a
performance econômica – ignorando aspectos fundamentais como a desigualdade e baixíssimo
grau de industrialização. Não por menos, insiste-se na tese de que o desenvolvimento
econômico do país passa por uma série de medidas de austeridade, que ironicamente são
dispensadas de qualquer avaliação de resultado. As reformas da Previdência e Trabalhista
pioraram muito as condições de trabalho, mas o desemprego hoje é o dobro do que era e o PIB
de 2019 (pré-pandemia) cresceu míseros 1.1%.
Não vou entrar em detalhes nesse texto sobre as críticas que tenho a condução fiscal do Brasil,
me limitando a dizer que, com relação às economias desenvolvidas, políticas fiscais devem ser
analisadas de forma contextual para ver como se adequam às expectativas globais do mercado.
Nessa medida, um aumento da dívida pública pode ter impacto direto e positivo, digamos, no
mercado de ações. Para me deter em dois exemplos, tomemos o pacote trilionário dos EUA e da
União Europeia para superar a crise de 2008, assim como os enormes pacotes de estímulo
injetados diretamente na economia americana para contornar a crise da Covid-19.
Macroeconomia e fluxos de capital
Como era de se esperar de um mercado mundial altamente conectado, as mudanças observadas
tanto em indicadores macroeconômicos como em diretrizes político-econômicas geram
transformações no fluxo de capital internacional. De forma mais simplificada, esses
movimentos se conformam a um apetite maior ou menor em relação ao risco. Logo, quando os
fundamentos reforçam a perspectiva de crescimento da economia global, temos um fluxo que
vai dos ativos mais conservadores (títulos públicos ou privados, ouro, dólar, etc.) para ativos
mais arriscados (ações, petróleo, mercados “emergentes”, etc.). O oposto ocorre em momentos
de contração ou crise e consequente deterioração da perspectiva de crescimento.
Vale lembrar que a magnitude dessas mudanças é relativa, tanto ao mercado financeiro como
um todo, quanto aos prazos de maturação dos investimentos individuais. O payroll, por
exemplo, tem um impacto gigantesco conforme cai o tempo gráfico envolvido, mas nem tanto
quando consideramos uma evolução semanal ou mensal, quando a evolução da série de dados
tem mais importância (isto é, vai sendo ajustada a cada nova divulgação do dado e decisão
político-econômica). Isto, sem mencionar que o risco-retorno implicado pela oscilação entre
dados positivos e negativos, assim como de decisões alinhadas ou desalinhadas com as
expectativas do mercado, vai se diluindo no tempo.
Do ponto de vista de uma análise técnica integrada, dois aspectos principais devem ser levados
em conta, uma vez definido o impacto mais ou menos relevante desses fenômenos de
valorização ou depreciação dos ativos mais ou menos arriscados em função de uma mudança
nos fundamentos. Primeiro, a volatilidade e volume implícitos, que tem implicação direta nos
fenômenos de preço; segundo, aspectos de risco-retorno correlacional, isto é, quando a mudança
em um ativo afeta de forma mais ou menos direta outro ativo ou classe de ativos.
Preço, volume e volatilidade
Uma mudança relevante nos fundamentos econômicos tem impacto direto no preço, pelo
simples fato de que ele resulta da relação dinâmica entre oferta e demanda ou, nesse caso
específico, por mudanças no fluxo de capital a nível internacional. É importante ter em mente
que grandes agentes – fundos de investimento, bancos e demais instituições financeiras – estão
continuamente adequando suas posições em função do novo panorama de negócio, o que fica
bastante claro quando observamos oscilações dentro de uma mesma sessão: os preços são
rapidamente ajustados para refletirem se, digamos, for publicada uma previsão negativa sobre o
PIB.
Embora possa parecer óbvio para quem adota uma postura um pouco mais crítica, é importante
manter em mente que não existe “O Mercado”, essa entidade suprema que está acima de
qualquer racionalidade humana. Pessoas, organizadas ou individualmente, negociam entre si de
acordo com seus interesses, limitações, crenças. Do conjunto dessas interações é que nasce um
mercado, que é precisamente o que nos permite trabalhar com os conceitos de volume e
volatilidade implícitos: existe uma forma mais ou menos comum de interpretar dados, ainda que
não seja possível prever quais serão os resultados individuais desses dados.
Conforme disse mais acima, os eventos agendados mais relevantes, como decisões de comitês
ou dados macroeconômicos, são organizados entre aqueles que tem maior ou menor potencial
de impacto. Foquemos, nesse momento, no payroll: haverá uma projeção de resultado,
compilada a partir das estimativas de várias instituições, e podemos ter um resultado que é
maior, menor ou muito próximo dele. Seja qual for o caso, tendo em vista que os EUA é a maior
economia do mundo, quase todos/as os/as agentes de peso no mercado financeiro global estarão
acompanhando o resultado.
Isso significa que, uma vez que esse evento (publicação dos dados) se concretize, podemos
esperar tanto um aumento significativo no volume de negociação quanto na volatilidade de
ativos relacionados ao dólar e na percepção geral do risco – razão pela qual falamos em
volume/volatilidade implícita. Para ilustrar, digamos que os dados publicados interrompam uma
sequência negativa (resultados abaixo das projeções), mostrando um incremento considerável
no número de vagas de trabalho geradas: isso tende a fortalecer a convicção na retomada do
crescimento e afetar a cotação de ações na medida em que mais agentes se dispõe a correr
riscos.
O efeito concreto, de curto prazo, tende a ser uma mudança brusca nos mercados, com muita
negociação acontecendo em pouco tempo e oscilações bem mais violentas do que o normal,
tendo em mente que o mundo inteiro quer se adequar o mais rápido possível às novas condições
de negociação. Entretanto, quem opera a curto ou médio prazo notará que o efeito exercido
pelos fundamentos e pela divulgação de novos dados sobre seu estado começa bem antes: não é
estranho ver movimentos fora do normal nos dias que antecedem um anúncio como o do payroll
ou dias no qual temos um calendário recheado de eventos.
Na medida em que todos/as sabem que haverá uma mudança ou, melhor dizendo, uma
atualização sobre os fundamentos econômicos, tanto a volatilidade quanto o volume tendem a se
reduzirem antes do anúncio porque cai a disposição em negociar. O preço não apenas deixa de
oscilar, como a quantidade de ativos disponíveis se torna mais escassa, o que faz com que os
movimentos seguintes sejam ainda mais violentos, por causa da fragilidade de equilíbrio entre
oferta e demanda. Caberá a quem executa ou administra um sistema de análise se preparar para
acatar ou lidar com esses riscos ou, no caso de abordagens mais conservadoras, se abster de
participar do mercado durante esses momentos de turbulência programada.
Sobre esse ponto, existe uma alternativa intermediária, que é precisamente o risco-retorno
correlacional: isto é, fugir dos ativos diretamente impactados pelo dado ou anúncio, mas manter
ou abrir posições em ativos que tem algum grau de correlação. Compreender essa dinâmica
entre ativos é algo complexo, razão pela qual me limitarei a apenas alguns exemplos. Digamos
que os EUA vão divulgar seus estoques semanais de petróleo, que vem sugerindo uma demanda
crescente pelo combustível ao longo dos últimos dois meses.
Você pode, por exemplo, vender dólares e comprar Dólares Canadenses, visto que o Canadá é o
principal fornecedor dos EUA, além de um dos maiores produtores de petróleo do mundo: dessa
forma, estará exposto ao ativo de modo indireto. Outra possibilidade é explorar uma possível
alta no preço do ouro ao investir no Dólar Australiano – afinal, o país tem as maiores reservas
do mundo – e abrir uma posição favorável a desvalorização do Franco Suíço, que é
parcialmente lastreado em ouro. Isto é, quando o metal encarece, o país precisa comprar mais
dele para poder emitir dinheiro em momentos críticos, encarecendo a divisa e afastando
investimentos potenciais.
Fundamentos e seleção de ativos
Embora tenha falado apenas de como os aspectos fundamentais afetam o próprio ativo, um dos
aspectos mais cruciais desse tipo de estudo envolve o desenvolvimento de critérios para
selecionar quais ativos serão negociados dentro de um sistema de análise técnica, sempre
considerando aquilo que esse mesmo sistema procura produzir em termos de risco-retorno, seja
esse retorno financeiro ou em termos de liquidez, maturação, volatilidade, etc. Obviamente, isso
envolve tanto as classes de ativo (ações, FIIs, pares de moedas, etc.) quanto os ativos em si (isto
é, quais ações, FIIs, etc.).
Um critério simples e prático, do qual iniciantes podem tirar bastante proveito, avaliar ativos
com performance mais alta ou mais baixa, num período de tempo que seja minimamente
representativo das condições gerais do mercado. A forma tradicional é pegar as ações que mais
ganharam ou perderam na semana, no mês, no ano, etc. – o mesmo vale para pares de moedas,
no caso de quem trabalha com Forex.
Uma outra forma é fazer o mesmo com índices setoriais – para quem não sabe, a B3
(SA:B3SA3) tem um índice para pagadoras de dividendos (IDIV), do setor financeiro (IFNC),
small caps (SMLL), materiais básicos (IMAT), entre outros. Partindo daí, podemos nos limitar a
ativos por setor ou mesmo nos determos em papéis listados em índices, que por uma ou outra
razão tendem a ganhar mais destaque e se beneficiam da correlação com as demais – sobem e
caem de forma mais ou menos conjunta. Isso auxilia também a nos mantermos fora de ativos no
qual o mercado, como um todo, não manifestou interesse: sobem muito ou caem muito aquelas
ações no qual vários/as agentes, pelas razões que forem, tiverem manifestado interesse na
compra ou venda.
Considerações finais
Apesar da demora e de deixar muitos pontos em aberto, creio que posso considerar esta série de
textos (mais ou menos) fechada. Partindo dos princípios básicos da análise técnica e das razões
para considerar sua aplicação, avançamos a estudos de preço, volume, volatilidade e finalmente,
fundamentos econômicos. Me esforcei para deixar sempre claro o caráter complexo dessa
atividade, em contraponto às promessas fáceis que circulam pelas redes sociais – mais do que
estudar, é precisar estudar corretamente.
Embora essa série tenha se encerrado, na prática continuarei me esforçando para trazer conteúdo
gratuito de qualidade sobre análise técnica que irão agregar a este conjunto. Peço perdão, no
entanto, caso não consiga manter uma periodicidade muito estável no futuro próximo, pois estou
preparando alguns novos projetos – incluindo um canal no YouTube, onde se torna mais fácil
mostrar na prática como se dá o desenvolvimento e administração de sistemas, assim como
discutir temas densos de uma forma mais leve. Espero que quem gosta do meu trabalho aqui no
Investing possa se beneficiar do conteúdo!
Deixo a todos/as aqui um grande abraço. Quem tiver dúvidas, sugestões ou críticas construtivas
pode entrar em contato comigo por e-mail ou redes sociais. Um grande abraço,

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