Você está na página 1de 18

Gestão da Qualidade

Prof. Ms.
Ms. Juliano Endrigo Sordan

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 1

CONTROLE ESTATÍSTICO
DO PROCESSO - CEP

Os métodos de verificação e controle de especificações


podem ser classificados em duas categorias:

Aceitação por Amostragem.


Amostragem Utilizada para avaliar a
conformidade dos materiais/serviços empregados no início e no
fim do processo produtivo (matérias-primas e produtos
acabados).

Controle Estatístico de Processo


Processo. Utilizado para a avaliação
da conformidade do produto parcialmente concluído ao longo do
processo produtivo.

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 2

CONTROLE ESTATÍSTICO
DO PROCESSO - CEP

O Controle Estatístico do Processo (CEP) é a


aplicação de técnicas estatísticas para determinar se um
processo está dentro dos parâmetros de controle.

Os Gráficos de Controle são usados para detectar


produtos/serviços defeituosos ou para indicar que o
processo se alterou e que os produtos/serviços se
afastarão das especificações, a menos que algo seja
feito para corrigir a situação.
Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 3

1
CONTROLE ESTATÍSTICO
DO PROCESSO - CEP

Manter algo dentro de limites


CONTROLE estabelecidos (padrões)

Obter conclusões com base


ESTATÍSTICO matemática (dados e números)

Conjunto formado por máquinas,


DO PROCESSO equipamentos, material, pessoas,
meio de medição, métodos e
meio ambiente.

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 4

CONTROLE ESTATÍSTICO
DO PROCESSO - CEP

A utilização de métodos estatísticos para controle de


processo teve início a partir de 1924, quando Walter A.
Shewhart, com a intenção de eliminar as causas
especiais de variação nos processos, desenvolveu, pela
primeira vez, os gráficos de controle na Bell Telephone
Laboratories.

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 5

CONTROLE ESTATÍSTICO
DO PROCESSO - CEP

Todos os processos de transformação apresentam


inúmeras causas que provocam variações nos outputs.
Há várias causas de variação tais como:
Tipo de matéria-prima;
Ajuste de máquinas;
Condições ambientais;
Desgaste natural de equipamentos;
Competência dos operadores;
Etc.

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 6

2
CONTROLE ESTATÍSTICO
DO PROCESSO - CEP

O desempenho de um processo pode ser mensurado


através de variáveis ou atributos
atributos.

As variáveis permitem a avaliação das características


do produto/serviço (peso, comprimento, volume,
velocidade, tempo etc). Os atributos permitem a
avaliação de características do produto/serviço que
podem ser rapidamente contadas para o desempenho
aceitável.
Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 7

CONTROLE ESTATÍSTICO
DO PROCESSO - CEP

Sistema de Medição por Atributo


VANTAGENS DESVANTAGENS
Permite uma avaliação rápida (do tipo Embora os cálculos por atributos
sim/não) sobre a conformidade do revelem o desempenho do processo,
produto/serviço exigindo menos eles não indicam o “quanto”.
recursos e esforços.

Sistema de Medição por Variável


VANTAGENS DESVANTAGENS
Permite a identificação do “quanto” o As medições requerem equipamentos,
produto/serviço está em conformidade competências e procedimentos de
com as especificações. inspeção.

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 8

CONTROLE ESTATÍSTICO
DO PROCESSO - CEP

Os gráficos de controle fornecem informações sobre


um processo através dos resultados de pequenas
amostras (grupos) coletadas periodicamente.

Média do Processo: é um valor desconhecido estimado pela


média da amostra;
Variação do Processo: todo o processo seja natural ou
artificial sofre variações;
Variação Admissível: tolerância aceitável.
Ex. Unidade = 4,0% + 0,2%
valor nominal: 4,0%;
variação admissível: 3,8% a 4,2%

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 9

3
CONTROLE ESTATÍSTICO
DO PROCESSO - CEP

Média amostral e distribuição do processo

x=
n
R = > valor - < valor

σ= ∑ (xi – x)²
n-1

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 10

CONTROLE ESTATÍSTICO
DO PROCESSO - CEP

Média
Distribuição de
médias amostrais

Distribuição do
processo

425 Gramas

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 11

LIMITES DE CONTROLE

LSC

Nominal

LIC

LSC: Limite Superior de Controle.


LIC: Limite Inferior de Controle.
Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 12

4
LIMITES DE CONTROLE

LSC

Nominal

LIC

1 2 3 Possíveis causas
Amostras determináveis
Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 13

CONTROLE ESTATÍSTICO
DO PROCESSO - CEP

Meça o processo;

Quando alterações forem indicadas, descubra a


causa determinável;

Elimine problemas, incorpore


melhorias;

Repita os procedimentos.

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 14

EXEMPLO DE GRÁFICO
DE CONTROLE

LSC
Variações

Nominal

LIC

Número da amostra

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 15

5
EXEMPLO DE GRÁFICO
DE CONTROLE

LSC
Variações

Nominal
LIC

Número da amostra

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 16

EXEMPLO DE GRÁFICO
DE CONTROLE

LSC
Variações

Nominal

LIC

Número da amostra

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 17

EXEMPLO DE GRÁFICO
DE CONTROLE

LSC
Variações

Nominal

LIC

Número da amostra

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 18

6
EXEMPLO DE GRÁFICO
DE CONTROLE

LSC
Variações

Nominal
LIC

Número da amostra

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 19

GRÁFICO DE CONTROLE
PARA VARIÁVEIS

Gráfico R. Um gráfico de amplitude (R) é usado para


monitorar a variabilidade do processo. Os limites de
controle para o gráfico são:

LSCR = D4R e LICR = D3R

Onde:

R = média de diversos valores anteriores de R e a linha central do


gráfico de controle.

D3 , D4 = constantes para um dado tamanho de amostra.

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 20

GRÁFICO DE CONTROLE
PARA VARIÁVEIS

Gráfico X. Um gráfico x é usado para medir a média do


processo. Os limites de controle para o gráfico são:

LSCX = x + A2R e LICx = x - A2R

Onde:

x = linha central do gráfico e a média das médias de amostras.

A2 = constante para fornecer o limite de três sigma para a média da


amostra.

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 21

7
EXEMPLO - CEP

Flat Head Industries


Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 22

EXEMPLO - CEP

Parafuso metálico especial


Número da Amostra
_
amostra 1 2 3 4 R x
1 0,5014 0,5022 0,5009 0,5027
2 0,5021 0,5041 0,5024 0,5020
3 0,5018 0,5026 0,5035 0,5023
R = Diferença entre o > n e < n;
4 0,5008 0,5034 0,5024 0,5015
R = 0,5027 – 0,5009 = 0,0018
5 0,5041 0,5056 0,5034 0,5047
X = (0,5014 + 0,5022 + 0,5009+0,5027)
4
X = 0,5018

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 23

EXEMPLO - CEP

Parafuso metálico especial


Número da Amostra
_
amostra 1 2 3 4 R x
1 0,5014 0,5022 0,5009 0,5027 0,0018 0,5018
2 0,5021 0,5041 0,5024 0,5020 0,0021 0,5027
3 0,5018 0,5026 0,5035 0,5023 0,0017 0,5026
4 0,5008 0,5034 0,5024 0,5015 0,0026 0,5020
5 0,5041 0,5056 0,5034 0,5047 0,0022 0,5045
R = 0,0021
X= 0,5027

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 24

8
EXEMPLO - CEP

Gráficos de controle — Parafuso metálico especial

Gráficos R R = 0,0021

LSCR = D4R
LICR = D3R

Exemplo
Gestão 5.2
da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 25

EXEMPLO - CEP

Fatores para cálculo de limites de três sigmas para gráficos Ẋ e Ṙ

Tamanho da amostra Fator para LSC e LIC para Fator para LIC para gráficos Fator para LSC para gráficos
(n) gráficos de Ẍ (A2) de R (D3) de R (D4)

2 1,880 0 3,267
3 1,023 0 2,575
4 0,729 0 2,282
5 0,577 0 2,115
6 0,483 0 2,004
7 0,419 0,076 1,924
8 0,373 0,136 1,864
9 0,337 0,184 1,816
10 0,308 0,223 1,777
Fonte: KRAJEWSKI , RI TZMAN, MALHOTRA - Adminis traçã o da Produção e Opera ções (2009)

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 26

EXEMPLO - CEP

Gráficos de controle — Parafuso metálico especial

Gráficos R R = 0,0021 D4 = 2,282


D3 = 0
LSCR = D4R
LICR = D3R

LSCR = 2,282 (0,0021) = 0,00479 pol.

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 27

9
EXEMPLO - CEP

Gráficos de controle — Parafuso metálico especial

Gráficos R R = 0,0021 D4 = 2,282


D3 = 0
LSCR = D4R
LICR = D3R
LSCR = 2,282 (0,0021) = 0,00479 pol.
LICR = 0 (0,0021) = 0 pol.

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 28

EXEMPLO - CEP

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 29

EXEMPLO - CEP

Gráficos de controle — Parafuso metálico especial

R = 0,0021
Gráfico x x = 0,5027
LSCx = x= + A2R
LICx = =x – A2R

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 30

10
EXEMPLO - CEP

Fatores para cálculo de limites de três sigmas para gráficos Ẋ e Ṙ

Tamanho da amostra Fator para LSC e LIC para Fator para LIC para gráficos Fator para LSC para gráficos
(n) gráficos de Ẍ (A2) de R (D3) de R (D4)

2 1,880 0 3,267
3 1,023 0 2,575
4 0,729 0 2,282
5 0,577 0 2,115
6 0,483 0 2,004
7 0,419 0,076 1,924
8 0,373 0,136 1,864
9 0,337 0,184 1,816
10 0,308 0,223 1,777
Fonte: KRAJEWSKI , RI TZMAN, MALHOTRA - Adminis traçã o da Produção e Opera ções (2009)

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 31

EXEMPLO - CEP

Gráficos de controle — Parafuso metálico especial

Gráficos x R = 0,0021 A2 = 0,729


x= = 0,5027

LSCx = x=+ A2R


LICx = =
x – A2 R
LSCx = 0,5027 + 0,729 (0,0021) = 0,5042 pol.
LICx = 0,5027 – 0,729 (0,0021) = 0,5012 pol.

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 32

EXEMPLO - CEP

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 33

11
EXEMPLO - CEP

• Meça o processo
• Descubra a causa determinável
• Elimine o problema
• Repita o processo

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 34

EXERCÍCIO - CEP

A Docebrás é uma empresa do ramo alimentício e deseja montar um


CEP para controlar o peso do produto em seu processo de
enchimento de potes de geléia. Para isso, o gerente da qualidade
pesou, de hora em hora, seis amostras com cinco elementos cada, os
resultados estão descritos abaixo. Estabeleça os limites de controle
das médias e das amplitudes.

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 35

GRÁFICO DE CONTROLE
PARA ATRIBUTOS

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 36

12
EXEMPLO - CEP

O setor de pintura de uma fábrica de bicicletas retirou 20 amostras


com 10 quadros de bicicletas cada uma e verificou que ao todo cinco
quadros apresentavam defeito de pintura. Estabelecer o gráfico para
controle da fração defeituosa P.

P = 5/200 = 0,025 LSCp = P + 3σp


LSCp = 0,025 + 3(0,011)
LSCp = 0,058

LICp = P - 3σp
LICp = 0,025 - 3(0,011)

σp = 0,011 LICp = - 0,008 = 0

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 37

GRÁFICO DE CONTROLE
PARA ATRIBUTOS

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 38

EXEMPLO - CEP

O gerente de produção de uma fábrica de ventiladores decidiu implantar


controle estatístico de processo para controlar a porcentagem de defeitos
não aparentes em cada ventilador. O gerente solicitou a inspeção de
30 ventiladores acabados e constatou os seguintes números:

Número de defeitos por peça

número do Defeitos por número do Defeitos por número do Defeitos por


ventilador ventilador ventilador ventilador ventilador ventilador

1 2 11 10 21 5
2 0 12 3 22 5
3 3 13 2 23 2
4 12 14 4 24 1
5 3 15 0 25 4
6 9 16 4 26 0
7 1 17 1 27 3
8 7 18 4 28 11
9 5 19 2 29 6
10 8 20 7 30 7

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 39

13
EXEMPLO - CEP

C = ∑ Defeitos de cada elemento da amostra C = 131 = 4,37


Número de elementos da amostra 30

Número de defeitos por peça


LSCc = C + 3σc
número do Defeitos por número do Defeitos por número do Defeitos por
ventilador ventilador ventilador ventilador ventilador ventilador
1 2 11 10 21 5
LSCc = 10,64 2 0 12 3 22 5
3 3 13 2 23 2
4 12 14 4 24 1
LICc = C - 3σc 5 3 15 0 25 4
6 9 16 4 26 0
7 1 17 1 27 3
8 7 18 4 28 11
LICc = - 1,9 = 0 9 5 19 2 29 6
10 8 20 7 30 7

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 40

EXEMPLO - CEP

C = ∑ Defeitos de cada elemento da amostra C = 98 = 3,63


Número de elementos da amostra 27

Número de defeitos por peça


LSCc = C + 3σc
número do Defeitos por número do Defeitos por número do Defeitos por
ventilador ventilador ventilador ventilador ventilador ventilador

1 2 21 5
LSCc = 9,35 2 0 12 3 22 5
3 3 13 2 23 2
14 4 24 1
LICc = C - 3σc 5 3 15 0 25 4
6 9 16 4 26 0
7 1 17 1 27 3
8 7 18 4
9 5 19 2 29 6
LICc = - 2,9 = 0 10 8 20 7 30 7

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 41

CAPACIDADE DO
PROCESSO

A capacidade (ou capabilidade) do processo se refere à


capacidade do processo de satisfazer as
especificações de projeto para um serviço ou produto.

As especificações de projeto, muitas vezes, são


expressas como um valor nominal e uma tolerância
tolerância,
ou margem acima ou abaixo do valor nominal.

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 42

14
CAPACIDADE DO
PROCESSO

Um processo é capaz quando ele atende às


especificações.
especificações

Mediar a capacidade de um processo é compará


compará--lo aos
limites de especificação
especificação.

Um processo pode estar sob controle e não ser capaz?

Resposta: SIM!!!!!!!!!!!

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 43

CAPACIDADE DO
PROCESSO

Valor
nominal
Distribuição do processo

Especificação Especificação
mínima máxima

800 1.000 1.200 Horas


(a) O processo é capaz

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 44

CAPACIDADE DO
PROCESSO

Valor
nominal Distribuição do processo

Especificação Especificação
mínima máxima

800 1.000 1.200 Horas


(b) O processo não é capaz

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 45

15
CAPACIDADE DO
PROCESSO
Valor
nominal Seis sigma

Quatro sigma

Dois sigma
Especificação Especificação
mínima máxima

Média
Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 46

CAPACIDADE DO
PROCESSO

Uma empresa produz eixos cilíndricos cujo diâmetro


representa uma dimensão crítica. A empresa controla o
diâmetro dos eixos durante a produção, através de um
controle estatístico de processo. A comparação entre os
limites superiores e inferiores da especificação exigida
pelo projeto (especificação do desenho) e os limites
superiores e inferiores do gráfico da média poderiam como
descritos na figura a seguir.

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 47

CAPACIDADE DO
PROCESSO

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 48

16
CAPACIDADE DO
PROCESSO

A razão de capabilidade do processo (Cp) é definida


como:

Cp = especificação superior – especificação inferior


Onde:

6σ = desvio-padrão da distribuição de processo

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 49

CAPACIDADE DO
PROCESSO

O índice de capabilidade do processo (Cpk) é definido


como:

Cpk = mínimo de

Onde:

3σ = desvio-padrão da distribuição de processo

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 50

EXEMPLO - CEP

A Flat Head Industries estruturou o controle estatístico de processo


para controlar o diâmetro de um tipo de parafuso que apresenta
LSC = 10,25 mm, LM = 10,00 mm, LIC = 9,75 mm e desvio padrão
de 0,15 mm. Um cliente determinou a especificação para esse tipo
de parafuso com diâmetro de 9,00 mm ± 1,50. Determinar o Cp e
Cpk para o processo.

Cp = 10,50 – 7,50 Cpk = 10,00 – 7,50 10,50 – 10,00


6 (0,15) 3 (0,15) 3 (0,15)

Cp = 3,00 / 0,90 Cpk = 2,50 / 0,45 0,50 / 0,45


Cp = 3,33 Cpk = 5,56 1,11

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan 51

17
CAPACIDADE DO
PROCESSO

Cpk Nível do Processo Conceito


Totalmente Capaz. Altamente confiável, os
2,0 ou maior A operadores exercem pleno controle sobre o
processo.

Capaz. Confiável, os operadores exercem um


1,33 até 1,99 B
elevado grau de controle sobre o processo.

Relativamente Incapaz. Pouco confiável,


requer controle contínuo das operações para
1,00 até 1,32 C
evitar constantes descontroles falhas ou não-
conformidades
Totalmente Incapaz. O processo não tem
Menor que 1 D condições de se manter dentro das
especificações.

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan

CAPACIDADE DO
PROCESSO

Cpk
Baixo Alto

Baixo Reduzir a variabilidade Impossível


Cp do processo

Centralizar a média do Bom. Manter a estabilidade


Alto processo no valor verificando se o processo
nominal está centrado.

Gestão da Qualidade Prof. Juliano Endrigo Sordan

18

Você também pode gostar