Você está na página 1de 13

Wesley de oliveira rgm 19957823

ombro

BIO MECANICA

Complexo Articular → Movimentos Triaxial Realiza movimentos em torno de três eixos (3 graus
de liberdade).

As articulações que além de flexão,extensão, abdução e adução, permitem

também a rotação, são ditas triaxiais Pouco Instável, Incongruência Glenoumera.

A luxação corresponde à incongruência articular (quando o ombro “sai do lugar”)Sincronia ,


Ritmo Escapulo-Umeral O ritmo escápulo-umeral, o movimento sincronizado entre o úmero e
a escápula.

- Quando realizamos movimentos deelevação do braço, há mobilidade da

escápula na forma de uma balança, É feito no movimento de abdução do

ombro em uma sequência temporal, e mede a contribuição de cada articulação na amplitude


de movimento.

Esse ritmo é frequentemente alterado por desequilíbrios musculares; uma tendência a


"espasmo ou encurtamento" ou enfraquecimento.

Harmonia - Estruturas Estáticas e Dinâmicas

Estruturas que estabilizam e permitem a movimentação do complexo do ombro

- Músculos

- Ligamentos

--Demais componentes que compõem a articulação como cavidade glenoidal e lábio glenóide

Ritmo Escápulo-umeral

- 1:2 até 120º (a cada 1 grau de movimento da escapula há 2 graus de movimento do úmero),
1:1 (tanto o úmero quanto a

escapula passam a movimentar 1 grau) até final da elevação (após 120°) 45 – 55º rotação
superior da escápula, 30° somente o úmero se movimenta, 90º de movimento do úmero tem
15º de movimento da escápula, A escapula mexe pouco no inicio do movimento e muito no
final do movimento mensura o quanto de rotação a escapula, realiza em relação a sua posição
no inicio.

Estabilizadores estáticos Cápsula Articular

 Cavidade Glenóide
 Lábio Glenoidal
 Ligamentos Glenoumerais
 Ligamentos Coracoumeral
 Estabilizadores dinâmicos
 Músculos Escápulo-Úmerais:
 Deltoide
 Redondo Maior

Manguito Rotador

 Supra-Espinhal
 Infra-Espinhal
 Subescapular
 Redondo Menor
 Cabeça Longa do Bíceps

Movimentos Rotacionais, Estabilização Glenoumeral, Estabilização dinâmica, Coaptação


Abraça 2/3 da Cabeça Umeral Reforçar a Cápsula Articular, Depressores da Cabeça Umeral

(RM, SE, IE).

Resistência a Deslocamentos, Anteriores, Posteriores e Superiores.

Supra-Espinhal

Origem → Fossa supra-espinhal da Escápula

Inserção → Tuberosidade maior do úmero

Inervação → Nervo Supraescapular

Ação → Inicia a abdução do ombro (primeiros 30º)

Infra-Espinhal

Origem → Fossa Infra-Espinhal da Escápula

Inserção → Tuberosidade Maior do Úmero

Inervação → Nervo Supraescapular

Ação → Rotação Externa do Ombro

Subescapular

Origem → Fossa Subescapular da Escápula

Inserção → Tuberosidade Menor do Úmero

Inervação → Nervo Subescapular Superior e Inferior

Ação → Rotação Interna do Úmero.

Redondo Menor

Origem → Borda Lateral da Escápula

Inserção → Tuberosidade Maior do Úmero


Inervação → Nervo Axilar

Ação → Rotação Externa do Úmero.

Movimento esternoclavicular

Principal: rotação posterior

Secundário: retração

Elevação mínima.

Movimento acromioclavicular

Principal: tilt posterior

Secundário: rotação superior

Mecanismo Efeito

Ativação inadequada de serrátil anterior Diminuição da rotação superior e do tilt

posterior

Ativação excessiva de trapézio superior Aumento da elevação clavicular

Cifose torácica Diminuição da rotação superior, aumento

do tilt anterior e RI escapular

Encurtamento peitoral menor Aumento da RI escapular e tilt anterior

GIRD → disfunção da rotação interna glenoumeral

Aumento do tilt anterior e diminuição da mobilidade articular.

Bursites
A Bursa

Estrutura sinovial (bolsa) que promove amortecimento a estruturas

ósseas e deslizamento de tendões e músculos

Sub-acromial e sub-deltoideana (subcoracóide, coracoclavicular e

supraacromial)

Inflamação e ou edema da Bursa Séptica ou asséptica, Comumente associada à síndrome do


impacto,

Relacionado à impacto subacromial


 Atividades repetidas acima da cabeça /overuse
 Trauma direto
 Deposição de cristais
 Hemorragia subacromial
 Infecção
 Doenças auto-imunes (ex: artrite reumatóide)
Sintomas

 Dor ao elevar o membro superior acima da cabeça → de 75° a 80°


 Fraqueza muscular
 Dor sem irradiação / localizada
 Tender points em região anterior do ombro
 Dor em região abaixo do acrômio;

Avaliação

 História da moléstia atual → HMA


 Provas de força muscular
 Exames de imagem (RM)
 Inspeção
 Palpação
 ADM

Testes especiais
Speed, Neer e Hawkings-Kennedy Tratamento

Tratamento

Conservador é o mais usual


Repouso
AINES
Exercícios terapêuticos
US não demonstra eficácia
Infiltração com corticosteróides
Bom prognóstico
Raros casos a necessidade de intervenção cirurgia.
Tendinopatias

Manguito rotador
Supra-espinhoso, infra-espinhoso, subescapular e Redondo menor
Movimentos com a articulação glenoumeral
Formam uma aponeurose tendinea que envolve a cabeça do úmero e
contribui com movimento, estabilidade e controle sensório-motor da
glenoumeral.
Supra-espinhoso- pode sofrer estiramento e compressão em único
movimento → embebido em proteoglicanos (ácido hialurônico).

Quando o úmero faz um movimento para cima, há uma compressão do acrômio


enquanto o supraespinal continua puxando, podendo haver um estiramento

Intrínsecos
 Alterações degenerativas → Afilamento, desorientação das fibras;
degeneração, calcificação lipossubstituição e proliferação vascular , colágeno
III Quando o úmero faz um movimento para cima, há uma compressão do
acrômio enquanto o supraespinal continua puxando, podendo haver um
estiramento , Inflamação incerta , Multifatorial (overuse, fraqueza, falha
estrutural), Hipovascularização área crítica de Codman.

Extrínsecos
 Pinçamento, Impactação, Relação com o acrômio duvidosa, Modelo do
impacto interno do supra, Lesão devido a compressão de diversas partes da
região superior da glenóide e o tubérculo maior do úmero, Falência do Infra,
migração superior da cabeça do úmero.

Fatores de risco

 Posturas incomuns
 Posturas estáticas
 Trabalho pesado
 Carga direta e sustentada na região
 Movimentos repetitivos de membro superior
 Trabalhos que envolvam permanecer com o membro superior acima do nível
do ombro.
 Falta de repouso / Descanso
 Obesidade
 Doenças metabólicas: dislipidemia
 Diabetes
 Déficit de coordenção dos músculos (muscle inbalance) →
 Flexibilidade reduzida
 Idade
 Esportes que envolvam movimentos repetidos de membro superior Sintomas
 Dor com movimentos que envolvam elevação de membro superior
 Dor ao dormir sobre o ombro afetado
 Fraqueza muscular
 Perda da função Avaliação
 História da moléstia atual
 HMA
 Provas de força muscular
 Exames de imagem (US e RM)
 Inspeção
 Palpação
 Questionários
 ADM

Testes especiais
Hawkins Kennedy, Neer, Jobe, Napoleão, e etc.

Tratamento
 AINES para dor
 Infiltração de corticoide
 Fisioterapia
 Imobilização
 Cirurgia caso ocorra falha no tratamento conservador Tratamento
 fisioterapia
 Exercícios terapêuticos
 Ativação
 Fortalecimento
 Ganho de ADM
 Estabilização
 Isométricos
 Corrigir discinesia escapular
 Exercícios
 Fotobiomodulação laser IR Média de 3J Máximo de 100mW .
 Treino de core
 ADM
 Ondas curtas / micro-ondas 12 semanas
12 SEMANA de aumento estatisticamente significativo de amplitude
de rotação interna Manutenção da rotação externa.
Ombro Congelado
 Capsulite adesiva
 Etiologia desconhecida
 Redução da ADM passive e ativa do ombro
 Insidioso
 Dor que piora a noite
 Perda quase total da ADM de rotação externa de ombro
 Revisão sistemática demonstrou que a melhora ocorre no início da instalação da
patologia Primário
 DM, problemas de tireóide
 Parkinson
 Secundário Após imobilização / lesão

Sintomas Avaliação
 História da moléstia atual HMA
 Inspeção Palpação
 ADM
 Dor Função

Tratamento
 Exercícios

Instabilidade de Ombro

Instabilidade é o processo patológico que causa um aumento sintomático na translação da

cabeça do úmero em relação à glenóide e pode ser quantificada por meio de testes físicos

Classificação

• Luxação -ombro “sai do lugar”

• Subluxação -ombro “sai e volta para o lugar”

• Traumática

• Atraumática

• Direção -Anterior, posterior, multidirectional

• Anterior

• 95% das luxações

• Úmero em direção abaixo do processo coracóide


• Geralmente por queda ou impacto direto

• Pode estar acompanhado de lesão de Hill-Sachs (lesão da cortical pósterolateral da

cabeça do úmero)

• 96% acompanhadas de lesão de Bankart (alteração no labrum glenoidal anteroinferior) 37%


lesão do nervo axillar

• Mecanismo de lesão Abdução, rotação externa e extensão

Luxação Posterior

• Incomum

• Aproximadamente

• Esportes de contato 4% dos casos microtraumas

• Flexão, adução e rotação interna

• 20x menos frequente que anterior

Fatores de risco

• Idade superior a 40 anos ao apresentar Luxação durante crise

• convulsiva Grande lesão reversa de Hill

• Retroversão da glenóide

Instabilidade do Ombro

• Instabilidade

• Apreensão

• Perda de força

• Hipermobilidade

• Perda da função

• Dor

• Lesão SLAP ( superior labral anterior e posterior)

Avaliação

• História da moléstia atual HMA

• Provas de força muscular

• Exames de imagem

• Inspeção

• Palpação

• ADM
• Testes especiais ( teste de apreensão- rockwood), ( teste de reposicionamento de

jobe), ( teste de gaveta anterior e posterior), ( jerk test), (kim test), ( sinal do

degrau), (yergason's test e speed test)

Tratamento

• Estabilização gleno-umeral

• Fortalecimento

• Melhora do movimento escapular

• ADM evitar “GIRD”

• Função

• Gestual esportivo

• Analgesia

• Conservador

• Cirúrgico caso conservador não suja efeito

- menos do que 30 anos

- atletas de contato

- prevenir recorrência da lesão e Danos aos tecidos: cartilagem, ossos e tecidos moles.

Cirúrgico

• Reparo de Bankart

• Mudança da cápsula

Fase 1 -Tratamento conservador

• Reduzir inflamação e espasmos musculares

• Proteger os tecidos e favoreceram a cicatrização

• Minimizar os efeitos da imobilização

• Restabelecer a própria concepção da articulação

• FES

Fase 2

• Restabelecer ADM passiva e ativa

• Isotônicos

• Tronco, core e quadril

• Fortalecimentos

Fase 3
• Pliometricos

• Gestual esportivo

• Retorno as atividades

Tratamento pós-operatório cirúrgico

1-fase de 0 á 6 semanas

• Proteger o tecido em fase de cicatrização

• reduzir dor

• promover a estabilidade dinâmica

• ADM e angulações seguras

- elevação limitada 60-75°

- rotação externa 10-15°

-rotação interna 45°

- evitar rotação externa passiva e 90° de abdução as primeiras 6 semanas

2-Fase 7 á 12 semanas

• Ganho de força

• ADM

3-Fase 12 á 20 semanas

• Pliometricos

• Gestual esportivo

• Retorno as atividades

Fraturas de Ombro

• Úmero Proximal

• Clavícula

• Escápula

Úmero Proximal

-4-6% de todas as Fraturas

- uma das fraturas mais frequentes em idosos por baixa energia

-2 em 1 sã do sexo feminino

- o aumento da idade está relacionado a fraturas mais complexas

-Jovens: acometimento nos tecidos moles/neurovascular -nervo axilar

Classificação de NEER para fraturas proximais de úmero


• Úmero proximal é dividido em quatro partes, cabeça, diafise, tubérculo maior e

tubérculo menor

• É considerado desvio quando o segmento se desloca mais de 1 cm

Fratura em uma parte: fraturas com pouco ou nenhum desvio, independentemente do

número de traços de fratura

Fratura em duas partes: desvios de apenas uma parte colo cirúrgico, colo anatômico,

tubérculo maior ou tubérculo menor

Fratura em três partes: fraturas da diáfise com um dos tubérculos separados da cabeça

Fratura em quatro partes: dissociação entre as quatro partes anatômicas do úmero

proximal, alta incidência de necrose vascular sendo indicada artroplastia em quase todos

os casos

Sintomas e Avaliação

• Dor

• Edemas

• Perda de movimento e função

• Exames de imagem ( RX e TC)

• Examinar função de deltóide

Tratamento

• Cirúrgico ou conservador

• Gravidade

• Deslocamento de fragmentos

• Quantidade de fragmentos

• Região

Tratamento Conservador

- imobilização ( imobilização por sentada por longo prazo piora a dor)

-imobilizar cotovelo e punho

Reabilitação

• Ganho de ADM : imobilização, evitar imobilização prolongada, efeitos do imobilismo,

início precoce, 14 dias

• Fortalecimento: membros superiores de maneira Global, de acordo com os déficits do

paciente
• Função: esporte, atividades de vida diária

Tratamento Cirúrgico

• Fixação de placas philos

• Artroplastia de ombro

• Hemiartroplastia

• Prótese reserva

-Ganho de ADM: cuidados com ADM, maior restrição quanto ADM no início do

tratamento, evitar amplitudes extremas, próteses reversas, três semanas para o início

da ADM, hemiartroplastia, início imediato

-Fortalecimento: ativos e ativo assistido após 6 semanas, fortalecimento puro, 12

semanas

-função: Esporte, atividades de vida diária, limitações funcionais devido ao

procedimento cirúrgico

Clavícula

• Comum em adultos jovens e crianças

• Mecanismo de trauma de média/ alta energia

• Conservador ou cirúrgico

• Classificação, ALLMAN, NEER, Robinson

• Região + cominuição

Fratura de Alta Energia

Sintomas e avaliação

• Dor na região da clavícula

• Creptação

• Deformidade

• Incapacidade de elevar o braço

• Posição antálgica, paciente segura-se em um braço com a outra mão e o mantém em

adução

• Radiografia

Tratamento conservador

• ADM

• FORÇA
• FUNÇÃO

• Recomendado para, terço médio e fraturas em deslocamento

• Tipoia 2-6 semanas

• Fisioterapia para restabelecimento da ADM, força e função

Tratamento Cirúrgico

• ADM

• FORÇA

• FUNÇÃO

• Indicado nos casos lesão nervosa, vascular ou pleural, ruptura do ligamento

coracoclavicular, fraturas não ossifacadas, sintomaticas com mais de 6 meses

• Placa e parafuso, padrão ouro

Você também pode gostar