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Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano

Cuidados de Saúde Primários

TRACE-COVID

MANUAL PRÁTICO DE UTILIZAÇÃO

PARA MEDICINA GERAL E FAMILIAR

ABRIL DE 2020
Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano – Cuidados de Saúde Primários

TRACE-COVID
MANUAL PRÁTICO DE UTILIZAÇÃO

PARA MEDICINA GERAL E FAMILIAR

O presente manual resulta de uma colaboração de profissionais de Saúde Pública e de


Medicina Geral e Familiar, com base nos documentos normativos emanados pela Direção
Geral de Saúde, não dispensando a leitura dos mesmos.

Algumas das orientações sugeridas resultam de consensos do grupo de trabalho, sendo a


decisão clínica imperativa perante os casos clínicos concretos.

O presente manual não pretende orientar a criação das equipas de trabalho local nem a
gestão interna da plataforma trace-COVID pela Unidade Funcional.

ELABORADO POR:
Catarina Fernandes, Interna de formação específica de Medicina Geral e Familiar, UCSP de Alcácer do Sal.
Isabel Lima, Assistente Graduada de Medicina Geral e Familiar, UCSP de Alcácer do Sal.
Maria Ana Aboim, Interna de formação específica de Medicina Geral e Familiar, UCSP Sines.
Simão Salazar, Interno de formação específica de Medicina Geral e Familiar, UCSP Santiago do Cacém.
Pedro Casaca, Interno de formação específica de Saúde Pública, USP de Sines.
Tânia Barcelos, Assistente de Medicina Geral e Familiar, UCSP de Sines.
Zaida Alves, Assistente Graduada de Medicina Geral e Familiar, UCSP de Santiago do Cacém.
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Índice
1. Como Introduzir uma Pessoa no trace-COVID? ................................................................................. 3

2. Como realizar uma Tarefa no trace-COVID ....................................................................................... 7

3. Conceitos Chave - Estado de Vigilância e Estado de Exame ............................................................. 12

4. Abordagem inicial do doente no trace-COVID em 5 passos ............................................................. 14

ANEXO 1 - Norma de Contacto Telefónico ............................................................................................. 18

ANEXO 2 – Tipo de documento necessário para ausência de trabalho. .................................................. 19

ANEXO 3 – Folheto do PPCIRA sobre regras a cumprir no Isolamento .................................................... 20

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1. Como Introduzir uma Pessoa no trace-COVID?


(Recomenda-se a manutenção de 3 janelas abertas: SClínico/trace-COVID:Pessoas/ trace-COVID:Tarefas)

▪ Acesso:
▪ Site online: https://tracecovid19.min-saude.pt/
▪ E-mail: institucional Password: a definida para o e-mail institucional

▪ Quem introduzir?
▪ Introduzir todos os casos suspeitos que recorrem à SNS 24, ou ADC-C, ADC-SU, SU, SUB ou
outro.

Caso suspeito de COVID-19

Quadro respiratório agudo de tosse (persistente ou agravamento de tosse habitual)


Ou
Febre (temperatura ≥ 38,0 ºC)
Ou
Dispneia/dificuldade respiratória

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▪ Como introduzir:
▪ Escolher o separador Pessoas.

Onde se adicionam e pesquisam doentes.

Permite o acompanhamento dos sintomas do doente.

Realização de tarefas geradas automaticamente todos os dias.

▪ No separador Pessoas escolher: Adicionar.

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▪ Ao abrir a página seguinte preencha os itens obrigatórios:

É possível escolher qual a UCSP do Litoral Alentejano a que


pertence o doente ou aquela que vai realizar a vigilância (ex:
estrangeiros ou migrantes).

Se estrangeiro, sem SNS ou BI, introduzir números 0 ou 9 (o


programa aceita qualquer número) – exemplo: 000000000.

▪ Preencher o máximo possível

Confirmar sempre com o utente.

Origens possíveis: ACES, Outra UCSP, LAM, Hospital, SINAVE,


Outros, SNS 24, “SNS 24 – Autocuidados isolamento”, “SNS 24 –
Comunidade”, “SNS 24 – SU”, “RES – AP”, Self.

Descrição das opções no Capítulo 3: Conceitos Chave.

Descrição das opções no Capítulo 3: Conceitos Chave.

▪ Sim – contacto com caso COVID-19 positivo.


▪ Não – não teve contactos conhecidos.

Concluir introdução do doente.

▪ Concluir a introdução do doente clicando em Criar. Regressa ao separador Pessoas.

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▪ Como procurar uma pessoa no trace-COVID:

Pode-se pesquisar pela UCSP do Litoral Alentejano.

Pode-se pesquisar pelo nome.

Pesquisa avançada: Capítulo 3.

Detalhes: mostra a
informação introduzida. Editar: permite atualizar os dados
submetidos ao criar o doente.
permite corrigir. Essencial para a correta gestão e
Adicionar Vigilância: atualização dos doentes e tarefas!
ver capítulo 2.

, permite corrigir.
Histórico de Vigilâncias.

permite corrigir.

Atenção! Erros frequentes:

▪ O doente sintomático deve ser colocado em vigilância Sobreativa. A colocação de doentes


que requeiram vigilância sintomática noutros “Estados de Vigilância” compromete o
seguimento adequado do utente em ambulatório, o profissional de MGF não recebe tarefas
para o seguir!

▪ Ao introduzir um doente no Trace-COVID, o médico assume o doente como suspeito. Deve


ser pedido o teste, devendo ser sempre colocado o “Estado de Exame” adequado. Se não
pedir deve estar indicado no “Estado de Exame” como Pendente.

▪ Na pesquisa de pessoas pelo nome deve ser tida em atenção os acentos ortográficos
(existência ou inexistência) bem como a ausência ou presença de preposições (“de”, “do”,
“da”, “das”, “dos”). O doente pode estar introduzido, mas não ser encontrado!

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2. Como realizar uma Tarefa no trace-COVID


(Recomenda-se a manutenção de 3 janelas abertas: SClínico/trace-COVID:Pessoas/ trace-COVID:Tarefas)

• Como vigiar os doentes em vigilância Sobreativa (única forma de vigilância que gera tarefas para
MGF):
▪ Escolher o separador Tarefas

Realização de tarefas geradas automaticamente todos os dias.

➢ No separador Tarefas, selecionar tarefas por unidade funcional:

Permite ver as tarefas já realizadas.


Permite escolher a Unidade Funcional.

Permite pesquisar por nome do doente.

“Retomar”: tarefa já assumida, mas ainda não terminada.


É necessário “Terminar” a tarefa para esta estar cumprida .

Tem uma tarefa que falta ser cumprida.


Ao “Iniciar” assume responsabilidade pela tarefa.

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➢ No separador Tarefas: escolher uma tarefa por iniciar e atribuída à especialidade que
pertence (MGF ou SP):

Vigilância Ativa: Tarefas de Saúde Pública.

Saúde Pública (SP) assume a tarefa.

Medicina Geral e Familiar (MGF) assume a tarefa.

Vigilância Sobreativa: Habitualmente tarefa de MGF.


Em doentes com teste positivo, há tarefas destinadas aos 2 grupos.

➢ Tarefas que podem surgir para MGF:


✓ Ligar para avaliação clínica: Nova vigilância
✓ Obter resultado em SINAVE-lab ou hospital de referência

➢ Tarefa de Obter Resultado:


✓ Tanto a Saúde Pública como a Medicina Geral e Familiar podem cumprir a tarefa. A
alteração do “Estado de Exame” com a inserção de resultado (positivo, negativo ou
inconclusivo) não deve ser baseada na comunicação do resultado pelo utente.
✓ No separador “Pessoas” selecionar “Editar”, alterando o “Estado de Exame”.
✓ A alteração do “Estado de Exame” para Negativo não põe fim à vigilância. Esta só é
terminada por decisão clínica, alterando o “Estado de Vigilância” para Sem vigilância.

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• Cumprimento de tarefa “Ligar para avaliação clínica: Nova vigilância”

Score: Algoritmo da plataforma gerado com base nos sintomas da última avaliação.
Um score maior pode traduzir maior gravidade do quadro clínico.

• Clicando em Iniciar a tarefa, assume-se a mesma, surgindo a seguinte página em SEPARADOR


DIFERENTE:

• Selecionar Nova Vigilância.

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• Ao iniciar a Nova Vigilância deve ser preenchido o seguinte formulário:

Como medida de validação,


o sistema obriga a preencher novamente o número do
documento de identificação.

Não é possível gravar sem Temperatura.

Não é possível gravar sem resposta.

Não é possível gravar sem resposta.

Para gravar a vigilância.

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• VOLTAR AO SEPARADOR ANTERIOR ao ter selecionado Nova vigilância:-

Clicar em Terminar Tarefa


quando concluída.

Se terminada, desaparece da lista de tarefas.

Atenção! Erros frequentes:

▪ Iniciar uma tarefa que não lhe pertence. Por exemplo, assumir uma tarefa da Saúde Pública.
▪ Não terminar tarefa após o seu cumprimento. Caso não se termine a tarefa, a mesma
continua no separador Vigilâncias indefinidamente, podendo ser retomada (selecionar
Retomar Tarefa) e voltando a surgir a opção de Terminar Tarefa.

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3. Conceitos Chave - Estado de Vigilância e Estado de Exame

Estado de Vigilância

Estado de Realização
Descrição
Vigilância de Tarefas
• Utente que se auto-inseriu no trace-COVID, através
Auto-Inserção Utente
de formulário próprio na internet.
• Doente assintomático.
• Vigilância em exclusivo pela Saúde Pública. Utente
Vigilância Passiva
• Não deverá ser selecionada esta vigilância por SP
outros profissionais sem apoio da Saúde Pública.
• Doente assintomático.
• Doentes vigiados pela Saúde Pública, por fazerem
Vigilância Ativa SP
parte de cadeias epidemiológicas (rastreio de
contactos).
• Doente sintomático (independente de estado de
teste). ou que aguardam resultado de teste,
Vigilância
estando já assintomáticos no acompanhamento. MGF
Sobreativa
• Necessitam de contacto diário para vigilância de
sintomas por MGF.
• Doente que teve alta: teste negativo, sem
seguimento pela Saúde Pública (não faz parte de
rastreio de contactos).
Sem Vigilância
• Doente internado a nível hospitalar (não necessita
de vigilância por MGF).
• Não gera tarefas.

Atenção! Erros frequentes:

▪ O estado de Sem Vigilância NÃO GERA TAREFAS. A nível dos cuidados de saúde primários há
o risco de não acompanhamento do doente após o estado de Sem Vigilância ser selecionado
ou não ter sido devidamente alterado, nomeadamente em doentes sintomáticos colocados
na plataforma trace-COVID pela SNS24 ou Hospital.

▪ O doente que se auto-inseriu pode ser alvo de avaliação por parte de MGF: averiguação do
motivo de inserção, esclarecimento, tranquilização ou orientação clínica.

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Estado de Exame

Estado do Exame Descrição Possíveis ações


Prescrever exame se justificado
Pendente Não tem exame prescrito.
(após avaliação clínica).
Tem exame prescrito, mas Informar utente de laboratórios
Aguarda Exame
ainda não o realizou. convencionados.
Aguarda Exame realizado, mas
Averiguação de resultados.
Resultado aguarda resultado.
Acompanhamento clínico por MGF.
Positivo Infeção confirmada. Acompanhamento epidemiológico
por Saúde Pública.
• Alta se assintomático: alterar estado de vigilância em Editar
para “Sem Vigilância”, pôr data no “Fim de Vigilância”.
• Doentes sintomáticos: decisão clínica caso a caso.
Eventuais fatores a ponderar:
➢ Diagnóstico alternativo que justifique quadro clínico.
➢ Gravidade da sintomatologia.
➢ Presença de comorbilidades.
➢ Ausência ou presença de sintomatologia nos
Negativo
coabitantes.
➢ Manutenção do estado de isolamento após alta ou
regresso à atividade laboral.
➢ Tipo de atividade laboral (contacto com público ou não).
• Se acompanhado por Saúde Pública por pertencer a uma
cadeia epidemiológica (indivíduo que contactou com caso de
COVID positivo, por exemplo), a decisão de alta fica a cargo da
Saúde Pública.

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4. Abordagem inicial do doente no trace-COVID em 5 passos

1. Selecionar os utentes a contactar:


➢ Doentes em “Vigilância Sobreativa” na Unidade Funcional
• É possível exportar lista EXCEL de pessoas no Trace-COVID, para facilitar a
realização de tarefas →

2. Solicitar inscrição no SClínico dos utentes selecionados no passo prévio (todos os


contactos com o doente inserido no trace-COVID devem ficar registados no SClínico)
➢ Inscrever como Consulta Covid-19 (código 79 – consulta isenta), não presencial
(Registos editáveis durante 3-5 dias; idealmente deve ser realizada por cada contacto uma consulta.)

3. Verificar separador de TAREFAS e começar a executar as direcionadas a (MGF):


um “Score” mais elevado pode ajudar a priorizar os doentes com sintomas mais graves.
Estabelecer o contacto telefónico de acordo a Norma 004/2020 (anexo 2):

Passos a realizar no contacto telefónico – 1º Contacto com o utente:

1º CONTACTO ORIENTAÇÃO REGISTOS


1. Averiguar epidemiologia: Se afirmativo, informar equipa de “Editar” → “Notas” →
contactos com COVID Saúde Pública local. escrever contactos.
positivo/viagens
Excluir critérios para admissão em ADC-SU e
avaliar situação clínica:
➢ Febre alta (≥ 38.0ºC) mantida por
mais de 48-72h ou reaparecimento
após apirexia
Separador Tarefas →
2. Avaliação Clínica ➢ Dispneia em repouso ou para
“Nova Vigilância”
pequenos esforços
➢ Alteração do estado de consciência
➢ Hemoptises
➢ Vómitos persistentes ou diarreia
grave

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1º CONTACTO ORIENTAÇÃO REGISTOS


SClínico →
1. Se não tem teste pedido; passar requisição; “1524.
Indicar contactos: PESQUISA DE RNA DO VÍRUS
Clidis - Sines: 269 630 370 SARS-COV-2 POR PCR EM
Email: covidclidis@grupohpa.com TEMPO REAL” por SMS–
Joaquim Chaves – Évora: 266
703 592 trace-COVID → Editar
→alterar “Estado de Teste”
3. Averiguar Estado de Email: posto_eal@jcs.pt
→“Pendente” para
Teste “Aguarda Exame”.
Editar → alterar “Estado de
Teste” → de “Aguarda
2. Se já realizou teste
Exame” para “Aguarda
Resultado”.
3. Se tiver resultado do teste (negativo
Resultado confirmado por
ou positivo); proceder de acordo com
MGF ou SP.
as recomendações no ponto 5.

Prescrever medicação conforme avaliação


4. Terapêutica Sintomática SClínico → PEM
clínica.

5. Emissão de CIT Caso se justifique (consultar anexo 3). SClínico → CIT


Informar sobre regras de isolamento em
6. Recomendações de domicílio (se possível enviar por e-mail o
isolamento folheto informativo constante do anexo 4)
Se agravamento de sintomatologia, o doente
7. Recomendações sobre deve contactar a equipa de saúde da USF /
agravamento dos sintomas UCSP que o acompanha, a Linha SNS24 ou o
112.
1. Se Origem SNS24 → não tem SINAVE → trace-COVID → Editar →
proceder ao registo
8. Verificação do SINAVE Nº Documento Identificação
2. Se Origem ADCs → deverá ter notificação
→ Nº Notificação SINAVE
→ SINAVE criado (ver abaixo)

Aceder ao utente no trace-COVID através do separador Pessoas, “Editar” → “Número de Identificação”


Escrever o número da notificação SINAVE (6 dígitos, começa por 7) e o número de Cartão de Cidadão
(ambos obtidos a partir do SClínico):

A identificação com o número


de identificação da notificação
SINAVE, facilita o trabalho da
equipa de Saúde Pública!

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4. Registar no SClínico informação relevante:


➢ Existência ou não de contacto com casos positivos;
➢ História clínica;
➢ Sintomatologia atual;
➢ Cumprimento de medidas de isolamento;
➢ Coabitantes (avaliar existência de sintomatologia nos mesmos);
➢ Se foi realizado SINAVE, anotar.

Passos a realizar no contacto telefónico – Contactos subsequentes:

CONTACTOS SUBSEQUENTES

ORIENTAÇÃO REGISTOS

Excluir critérios para admissão em ADC-SU e


avaliar situação clínica:
➢ Febre alta (≥ 38.0ºC) mantida por mais
de 48-72h ou reaparecimento após
apirexia Separador Tarefas →
1. Avaliação Clínica
➢ Dispneia em repouso ou para pequenos “Nova Vigilância”
esforços
➢ Alteração do estado de consciência
➢ Hemoptises
➢ Vómitos persistentes ou diarreia grave
Editar → alterar “Estado
de Teste” → de “Aguarda
1. Se já realizou teste
Exame” para “Aguarda
2. Averiguar Estado de Resultado”.
Teste 2. Se tiver resultado do teste
(negativo ou positivo); proceder de Resultado confirmado por
acordo com as recomendações no MGF ou SP.
ponto 5.
3. Atualizar Estado de Dependendo dos sintomas “Editar” → Atualizar
“Estado de Vigilância” se
Vigilância e resultado de exame.
justificado.

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5. Quando e quem dá a ALTA?

Resultado de
Clínica Procedimentos a efetuar
Teste
• Se for apurado contacto positivo a decisão deve
ser discutida com a Saúde Pública, que deverá
estar informada.
• Doente assintomático → Atualizar “Estado de
Vigilância” de Vigilância Ativa → Sem Vigilância,
pôr fim à vigilância, selecionado a data no “Fim
da Vigilância”.

Vigilância Teste • Doente sintomático: decisão clínica.


Eventuais fatores a ponderar:
Sobreativa Negativo ➢ Diagnóstico alternativo que justifique
quadro clínico.
➢ Gravidade da sintomatologia.
➢ Presença de comorbilidades.
➢ Ausência ou presença de sintomatologia
nos coabitantes.
➢ Manutenção do estado de isolamento
após alta ou regresso à atividade laboral.
➢ Tipo de atividade laboral (contacto com
público ou não).

• Vigilância Clínica diária por MGF.


• Vigilância concomitante pela Saúde Pública.
Teste
Vigilância • A alta depende da realização de 2 testes
Sobreativa Positivo negativos (com um intervalo mínimo de 24
horas) a serem realizados 10 a 14 dias após
resolução dos sintomas.

Assintomático Teste • Se apurado contacto positivo pela Saúde


Pública, mantem seguimento com a Saúde
(Vigilância Ativa) Negativo Pública → Vigilância Pendente.
Assintomático Teste • Vigilância pela Saúde Pública; Vigilância Ativa.
• Face ao desenvolvimento de sintomas, o doente
(Vigilância Ativa) Positivo passa para Vigilância Sobreativa.

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ANEXO 1 - Norma de Contacto Telefónico


Norma 004/2020 – Anexo 4: Protocolo para a avaliação Telefónica de Seguimento Clínico a
Doentes com Suspeita ou Infecção por SARS-Cov-2 em Isolamento, no Domicílio.

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ANEXO 2 – Tipo de documento necessário para ausência de trabalho.

Tabela 4 – Orientação dos documentos


SITUAÇÃO CLÍNICA PROCEDIMENTO PROFISSIONAL DIREITOS
< 30d – 55%
31-90d – 60%
91-365d – 70%
Doença
CIT: doença natural MGF > 365d – 75%
(incluindo COVID-19)
Se COVID positivo é igual
mas conta desde o 1º dia e
não do 4º dia.
100% da remuneração
desde o 1º dia, válido
Isolamento Profilático também para
Declaração de
por ordem de Delegado trabalhadores
isolamento Delegado de Saúde
de Saúde independentes (max. 14
profilático
(contactos directos) dias
(Nota: Não aplicável em
teletrabalho)
Suspeitos
(sintomáticos) CIT: doença natural
MGF Semelhante a doença.
a aguardar Exame (10 dias)
(por prescrição)
Isolamento Cidadão e entidade
Acordo. Sem remuneração pela SS.
“Voluntário” patronal.

Descompensação CIT: doença natural MGF Iguais a doença


Doença Crónica
Risco elevado
Declaração MGF do doente Sem remuneração pela SS
de Covid
65% remuneração - filhos e
Familiar doente CIT: assistência a netos (vai passar a 100%
MGF
(incluindo filhos) familiar brevemente)
Não remunerado - adultos
Nas férias escolares:
O próprio na SS
Assistência a filhos ≤ 3 anos -remunerado
www.seg-
< 12 anos Declaração >3 anos - justifica a falta
social.pt/formularios
(encerramento escolas) mas não é pago
Apoio até 09/04
A própria na SS, com
Pode pedir Subsídio
Risco de infeção aval da entidade
Grávidas por Riscos 65% do rendimento
Coronavírus patronal (Mod 5051-
Específicos
DGSS)

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ANEXO 3 – Folheto do PPCIRA sobre regras a cumprir no Isolamento

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