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Data:05/08/17

Exercicio 1: Encontrar as raizes do polinomio de terceiro grau. Achar os autovalores da matriz F


1 0 0
= (0 1 k ) de cisalhamento puro.
0 0 1
Assim, dado um tensor F, o determinante de F - λ Ι admite a representação:

det ( F−λΙ )=λ3 −ι1 ( A) λ2 +ι 2 (A ) λ−ι 3 ( A)=0


Sendo assim um polinômio de 3º grau:

P3 ( λ )= λ3−ι 1 (F) λ2 +ι 2 (F ) λ−ι 3 (F)=0

Sendo os invariantes iguais a :

ι 1 ( F )=tr ( F )

1
ι 2 (F)= ((tr ( F))2−(tr ( F 2)))
2
ι 3 (F)=det (F )
O discriminante da função é dado por:

Δ( F)=4 ι 23−ι 22 . ι 12 + 4 ι 3 . ι 13 −18.ι 1 .ι 2 . ι 3 +27 ι 32


Temos então o tensor F dado por:

1 0 0
F=( 0 1 k )
0 0 1
Para calcular os invariantes temos:

1 0 0 1 0 0 1 0 0
F 2=( 0 1 k ). ( 0 1 k )=( 0 1 2k )
0 0 1 0 0 1 0 0 1

E os cálculos das invariantes é dado por:

ι 1 (F)=tr ( F)=1+1+1=3
1 1 1
ι 2 (F)= ((tr ( F))2−(tr (F 2)))= .((3)2−(3))= .(9−3)=3
2 2 2
ι 3 (F)=det( F )=1
Com os cálculos da invariante temos a equação de terceiro grau na seguinte forma:

λ 3−3 λ2 +3 λ−1=0
O discriminante é dado por:

Δ( A)=4(3)3−(3)2 .(3)2 +4 (1).(3)3−18.(3).(3) .(1)+27 (1)2


Δ( A)=108−81+108−162+27
Δ( A)=0
Para o discriminante da equação de terceiro grau tem –se:

1. Se Δ( A)<0, todas os autovalores x+1 são reais e existem três direções invariantes.
2. Se Δ( A)>0, existe apenas um autovalor real.
3. Se Δ( A)=0, pelo menos 1 dos autovalores coincidem e existam, uma ou duas ou três
ou um Nº infinito de direções invariantes.

Como Δ ( A )=0 temos autovalores que coincidem.

Analisando a equação temos:

λ 3−3 λ2 +3 λ−1=0
O que simplificado é :

( λ−1)3 =0
Dessa forma temos a solução para equação como λ =1 com multiplicidade igual a 3.

O gráfico da equação é o seguinte:

AutoValor
1000

500

0
eixo y

-500

-1000

-1500
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10
eixo x

Figura 1. Função Polinomial

Exercicio 2: Dilatação nas direções x1,x2,x3

ϰ 1=k 1 x 1
ϰ 2=k 2 x 2

ϰ 3=k 3 x 3

Na conformação não deformada o corpo B é um cubo de aresta unitaria.Encontre todas as


direções que sofreram alteraçoes?Repita o problema para k 1=k2=k3=k.

A deformação é dada por:

k1 0 0

[
F= 0 k2 0
0 0 k3 ]
O volume é dado por:

det F=k 1 k 2 k 3

O deslocamento das fibras é dado por:

d ϰ=F d x

k1 k1 0 0 1

[ ][
k2 = 0 k2 0 1
k3 0 0 k3 1 ][ ]
A area deslocada é dada por:

d a=det F F−T d A
Sendo ortogonal:

F−T =( F T )−1=(FT )−1 =(F−1)T =( FT )T =F


A area é dada por:
−T
d a=det F F dA
d a=det F F d A

k1 0 0

[ ]
d a=k 1 k 2 k 3 0 k 2 0 d A
0 0 k3

A variação de volume é:

d ϑ=det F d V
d ϑ=k 1 k 2 k 3 d V

Exercicio 3: Encontre as equações de deformações caracteristica por uma torção.

A configuração atual e de referencia são dadas por:


Figura 2. Torção do Cilindro

Configuração atual e Referencial:

R
r=
√k
B
θ=θ+ z
L
z=kΖ
A matriz de deformação é dada por:

[ ]
0 0
√k
F= B
0 1
L
0 0 k

As fibras que tiveram suas posições deslocadas são:

d x=F d ϰ
L
z=
3
B
θ=
3

1 R

[ ][ ] [ ]
0 0
r √k R √k
[]
θ=
z
0
0
1
0
B θ =
L L/ 3
k
θ+
B
3
kL/3
Exercicio 4: Encontrar as equações da deformação caracterizada por uma flexão na qual as
seções nestes planos permanecem planos.

Figura 3. Flexão de uma viga

Exercicio 5: Prove que:

(a) ( A¿¿ t )t ¿ = A

Para calcular a transposta da transposta temos ( At )t :


A primeira transposta gera a seguinte matriz:

At =( aij )t =(a ji )
A segunda transposta gera:

(a ji )t =aij

O mesmo valor da matriz então( A¿ ¿t )t ¿ = A

(b) ( AB)t =Bt At


p
Seja C= AB, então pelo produto das matrizes temos C=( c ij )=∑ a ik bkj .
k=1
A transposta de C=AB é dada por:
( AB)t =C t=(c ij )t =c ji
p p
c ji=∑ a jk bki =∑ b ki a jk =Bt At
k=1 k=1
t t t t
(c) ( ABC) =C B A
Pode-se separar as multiplicações em:

(( AB)C )t=(Ct ( AB)t )=C t Bt A t


(d) ( A+ B)T =A T + BT

Exercicio 6: Demosntre

( F T )−1=(F −1 )T =F −T
Então F F−1=F−1 F=I

Se F F−1=F−1 F=I , então ( F F−1 )T =( F−1 F)T =I T

Se ( F F−1 )T =( F−1 F)T =I T e I =I T , então ( F F−1 )T =( F−1 F)T =I

Se ( F F−1 )T = I e ( F F−1 )T =( F−1)T F T , então ( F−1)T F T =I

Se ( F−1)T F T =I e ( F T )−1 F T =I , então ( F−1)T =(F T )−1

Fazendo ( F−1)T =(F T )−1= F−T , então F−T =( F−1)T =( F T )−1

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