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1. CONCEITO DE ECONOMIA
No contexto de um sistema econômico, o problema central gira em torno da escassez. As
pessoas e a sociedade têm necessidades, mas como os recursos são escassos, é preciso desenvolver uma
maneira de alocá-los convenientemente, sob pena de não haver disponibilidade dos mesmos para todos
os indivíduos. Assim, pode-se dizer que os principais elementos da atividade econômica são as
necessidades humanas, os fatores de produção e a tecnologia disponível.
No que diz respeito às necessidades humanas, é importante salientar que estas possuem duas
características principais: são diversificadas e insaciáveis. É claro que não se pretende com isso dizer
que o desejo de um indivíduo em consumir um determinado tipo de bem é ilimitado, mas que, no
agregado, suas necessidades não têm limitações. Isso decorre tanto do volume disponível de bens
quanto da capacidade humana em desenvolver necessidades.
Tal insaciabilidade torna-se ainda mais clara se tomarmos por base alguns outros fatores como
cultura, status ou ambiente social. No que diz respeito às necessidades encontramos, em primeiro lugar,
as relativas à satisfação de exigências orgânicas que, além de múltiplas, diferenciam-se de acordo com
as preferências individuais. Em seguida às necessidades biológicas encontramos aquelas relacionadas
às atividades desenvolvidas pelo indivíduo, suas exigências psíquicas etc... Além do exposto, é preciso
ter em mente que a sociedade como um todo também possui necessidades, ditas coletivas, como as de
transporte, educação, ordem pública, etc...
Nesse sentido, um outro ponto importante refere-se à relação existente entre a capacidade de
satisfação das necessidades e nível de vida, entendidos, no contexto social, como sinônimos. A
interpretação de nível (ou padrão) de vida é bastante abstrato, e está estreitamente relacionado com o
contexto histórico pelo qual passa uma sociedade; assim, o que pode ser considerado um padrão de
vida satisfatório em uma determinada época, pode não sê-lo em um período posterior. Da mesma
forma, esta definição varia entre as comunidades, sendo que o que é considerado ‘bom’ para uma
estrutura social, pode ser ‘ruim’ para uma mais desenvolvida. Deve-se lembrar, ainda, que à medida em
que a capacidade produtiva da economia se amplia o padrão considerado satisfatório para uma
sociedade se eleva, deslocando-se para cima. Assim, segundo LEFTWITCH (1979) “a insaciabilidade
das necessidades humanas, juntamente com os aumentos seculares da capacidade produtiva, conduz à
contínua mudança no conceito do que constitui um nível de vida satisfatório.
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Contudo, ainda que sejam consideradas essas questões do ponto de vista da eficiência, o
desempenho da economia não deve ser avaliado apenas em virtude de estar conseguindo, ou não ,
proporcionar um padrão de vida satisfatório. Tal julgamento deveria considerar se está sendo obtido o
maior nível de vida possível, dadas as limitações de fatores e técnicas de produção, poupando-se uma
parcela dos recursos para posterior aumento da capacidade produtiva, a fim de que sempre exista uma
expectativa de aumento do nível de vida da sociedade.
O Quadro 1.1 permite uma melhor visualização do que foi exposto até o momento:
Necessidade Humana: é a sensação de carência de algo aliada ao desejo de satisfazê-la.
Quadro 1.1 - Tipos de necessidades:
(a) Segundo o requerente:
(a.1) Necessidades do indivíduo:
- natural: comer ou dormir.
- social: convívio social.
(a.2) Necessidades da sociedade:
- Coletivas: transporte, educação.
- Públicas: ordem pública ou defesa nacional.
(b) Segundo a natureza:
(b.1) Necessidades vitais ou primárias: conservação da vida.
(b.2) Necessidades civilizadas/secundárias: aumentam o bem-estar do
indivíduo.
Por fim, o fator trabalho (Quadro 1.3) relaciona-se com a capacidade produtiva dos
trabalhadores, presente direta ou indiretamente, na produção de todo tipo de bens. Mesmo aqueles que
aparentemente não o envolvem, por terem uma produção extremamente mecanizada, têm, na sua
origem o trabalho intelectual humano como fonte de elaboração.
Sendo assim, os fatores de produção acima descritos, tendo por característica a possibilidade de
combinação múltipla, são associados das mais diversas maneiras a fim de proporcionarem a satisfação
das exigências humanas em uma sociedade, em um determinado período histórico.
Economistas são seres humanos e estão sujeitos a influências sociológicas e psicológicas. Estão
submetidos a uma determinada sociedade histórica e padrões de sua civilização. Compartilham crenças,
valores, preconceitos, interesses, horizontes, limitações, e ainda, estão sujeitos a interesses
organizacionais que não a mera "busca da verdade". Tudo isso retrata a multiplicidade de influências a
que estão sujeitos. Existem influências conscientes e inconscientes. Estas últimas são as mais
importantes por produzirem ideologias. As ideologias convencem apenas aqueles que compartilham
das mesmas motivações subconscientes.
Mediante a tanta influência ideológica, as proposições econômicas deve ser verificadas
empiricamente. Assim, "certas situações econômicas levam ao desemprego ou à inflação, qualquer que
seja a simpatia do economista pelo sistema capitalista". A validade das proposições é, portanto,
interpessoal. O elemento ideológico não é um obstáculo à ciência. Muito pelo contrário, diversas vezes
ele se apresentou como um estímulo à pesquisa e à evolução científica. O desejo de mudança e
aperfeiçoamento cria investigações científicas na sociedade humana.
Existem diferentes maneiras pelas quais a administração dos recursos escassos é organizada.
Como atualmente, na maioria dos países avançados, a produção é feita por firmas, as quais objetivam
maximizar seus lucros, temos uma economia capitalista. A tal organização econômica chamamos
capitalismo. Que seja um capitalismo privado ou estatal, uma vez que está sendo visada a maximização
do lucro.
Uma outra forma de organização econômica é o socialismo. Numa economia socialista a
produção é responsabilidade pública. A maioria das economias socialistas atribui grande importância
ao planejamento.
Acontece que ao observarmos os fatos, tanto famílias, firmas e serviço públicos atuam na
produção. Resta-nos determinar qual unidade é produtora "predominantemente" para determinar a
forma de organização econômica.
As empresas perseguem um único objetivo, uma variável que elas querem maximizar: o lucro;
as famílias, buscam a alocação mais indicada dos recursos entre suas diferentes necessidades, ou seja
maximizar a utilidade. O postulado da racionalidade é a suposição de que todas as unidades de decisão
econômica agem racionalmente. Assim, as decisões podem ser previstas pela simples aplicação da
lógica. Este postulado deve ser tratado como uma hipótese empírica. Nele, podemos incluir os serviços
públicos que buscam maximizar o bem-estar público. Esta ação de maximização do bem-estar público
pode também ser atribuída às empresas em geral.
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1.1. Os Bens econômicos
Os bens econômicos caracterizam-se pela sua utilidade, sua escassez e por serem transferíveis.
Basicamente podem ser tipificados como apresentado no Quadro 1.4).
Assim, segundo o caráter, os bens ditos livres são aqueles cujo consumo não possui restrições,
ou seja, existem com tal abundância que não se submetem a um sistema de preços. Os bens
classificados como econômicos, por sua vez, são de consumo restrito e têm preço, sendo esse, a
princípio, estipulado pelas leis de mercado vigentes
A classificação seguinte, de acordo com a natureza, distingue inicialmente os bens, como sendo
de capital ou de consumo. Os bens de capital são os que permitem a ampliação da capacidade
produtiva, ou seja, engendram o próprio funcionamento do sistema econômico, enquanto que os bens
de consumo são aqueles que se destinam ao consumo final por parte dos indivíduos. Cabe destacar que
um mesmo bem pode ser considerado de capital ou de consumo de acordo com a sua utilização; se for
usado como insumo, é um bem de capital, do contrário, pode ser considerado um bem de consumo.
Como exemplo, pode-se citar um automóvel. No caso de ser utilizado estritamente como instrumento
de prestação de serviços é um bem de capital, contudo, se o mesmo veículo presta-se exclusivamente
ao uso doméstico, para lazer de uma família, é um bem de consumo – no caso, bem de consumo
durável.
Os bens de consumo podem ser classificados como duráveis ou não duráveis. Como a própria
denominação sugere, os bens de consumo duráveis têm maior tempo de utilização como é o caso de
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veículo de uso particular, eletrodomésticos etc. Já os não duráveis são os de curta vida útil, como os
alimentos e vestuário, dentre outros.
A classificação posterior – segundo a função – distingue os bem como intermediários, caso
estes devam ser submetidos a transformações antes de se converterem em bens de capital ou em
produto final de consumo para os indivíduos; ou como finais, quando o bem já se encontra nas
condições necessárias de uso ou consumo social.
Existe ainda, na economia um tipo de atividade que não gera bens físicos: os serviços.
Atualmente, este segmento vem crescendo e ocupando grande parte da parcela produtiva da economia,
envolvendo grande parcela de trabalhadores. Ex. Agência de turismo; hotelaria; clínicas; assistência
técnica; consultoria, etc..
2 - O SISTEMA ECONÔMICO
Um sistema econômico pode ser entendido como o conjunto de relações técnicas, básicas e
institucionais que caracterizam a organização econômica de uma sociedade. Independentemente do seu
tipo, todo sistema econômico deve, de algum modo, desempenhar cinco funções básicas, determinando:
( a ) O que se deve produzir;
( b ) Como se deve organizar a produção;
( c ) Como devem se distribuir os produtos;
( d ) Como se devem racionar os bens no período em que a oferta é fixa;
( e ) Como se deve sustentar expandir a capacidade produtiva.
( c ) Distribuição do produto:
c1) A questão da renda: a renda de um indivíduo depende de duas coisas:
* das quantidades dos diferentes recursos que pode empregar no sistema produtivo;
* do quanto recebe por eles.
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c2) A distribuição total da renda depende, pois, da forma como os indivíduos podem dispor os recursos
que possuem.
Esquema 3.1. Diagrama do fluxo circular de bens e serviços e dos fatores produtivos e dos
pagamentos monetários
Bens e serviços
Famílias: Empresas:
1. Consomem bens e produtos finais 1. Fornecem bens e serviços para
produzidos pelas empresas; consumo;
2. Fornecem fatores produtivos. 2. Utilizam fatores fornecidos pelas
famílias
Fatores de produção
Consumo Intermediário
Governo
Produção Importações
Doméstica
Disponibilidad
e
Interna
Mercado Interno Mercado Externo
Uma das confusões em torno do PIB é a que mistura taxas trimestrais de crescimento,
divulgadas periódicamente pelo IBGE com taxas anuais. A taxa trimestral mede o crescimento do PIB
num trimestre em relação ao trimestre anterior e se constitui na ma medida mais proximada de
velocidade corrente de crescimento do PIB. Essa taxa é anualizada, ou seja, indica o quanto o PIB
cresceria no ano todo se sua velocidade de expansão continuasse a mesma. Para se evitar confusões no
tratamento das variações do PIB deve-se sempre tomar a base inicial da medida como 100, e aplicar
sobre ela os índices de crescimento divulgados. Isso permite visualizar corretamente o fenômeno em
curso.
Outra confusão se dá entre os conceitos de Produto Interno Bruto -PIB e Produto Nacional
Bruto- PNB. Nos Estados Unidos, o conceito preferido é o de PNB, e por isso ele aparece nos
principais livros de macroeconomia. Na Grã Bretanha e no Brasil , é mais usado o PIB.
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Qual a diferença entre os dois conceitos? O PIB é o valor de toda a produção de bens e serviços
ocorrida dentro das fronteiras do país, sem considerar a nacionalidade dos que se apropriaram dessas
rendas, sem descontar rendas eventualmente enviadas ao exterior e sem considerar as recebidas do
exterior, daí o qualificativo de "interno." O PNB considera as rendas recebidas do exterior por
nacionais do país e desconta as que foram apropriadas por nacionais de outros países, daí o
qualificativo "nacional."
No caso do Brasil, o PNB é menor do que o PIB porque uma parcela da ordem de 3 por cento
do PIB brasileiro não é usufruída por brasileiros e sim enviada ao exterior na forma de lucros,
dividendos e juros do capital estrangeiro. Assim, a renda interna bruta é de fato menor do que PIB. Nos
Estados Unidos, ao contrário, o PNB é maior do que PIB porque as rendas obtidas pelas empresas
americanas no exterior e enviadas aos Estados Unidos na forma de remessa de lucros e dividendos, são
consideradas parte do PNB americano. Portanto: O PIB, descontado da renda enviada ao exterior, ou
somado à renda recebida do exterior é chamado PNB. O conceito de PNB, por esse motivo, está mais
próximo ao conceito de Renda Nacional. O Produto Nacional Bruto , descontadas as perdas por
depreciação, é exatamente igual à Renda Nacional Líquida. Assim:
Valor Valor
(R$ 1 000 000) (R$ 1 000 000)
Componentes do Produto Interno Bruto
2000 2001
A - Ótica da produção
Produto Interno Bruto 1 101 255 1 200 060
Produção 2 001 880 2 222 129
Impostos sobre produtos 119 394 134 967
Consumo intermediário (-) 1 020 019 1 157 036
B - Ótica da despesa
Produto Interno Bruto p 1 101 255 1 200 060
Consumo final 880 655 957 836
Despesa de consumo das famílias 670 702 727 095
Despesa de consumo da adm. pública 209 953 230 741
Formação bruta de capital 237 255 254 126
Formação bruta de capital fixo 212 384 233 376
Variação de estoque 24 871 20 750
Exportação de bens e serviços 117 423 158 501
Importação de bens e serviços (-) 134 079 170 403
C - Ótica da renda
Produto Interno Bruto 1 101 255 1 200 060
Remuneração dos empregados 417 072 444 002
Salários 295 229 316 515
Contribuições sociais efetivas 65 952 71 118
Contribuições sociais imputadas 55 891 56 369
Rendimento de autônomos (rend. misto) 58 616 60 469
Excedente operacional bruto 447 492 491 716
Impostos líq.subsídios sobre prod.e import. 178 075 203 873
I - Conceito
O balanço de pagamentos de um país é um resumo contábil das transações econômicas que este
país faz com o resto do mundo, durante um certo período de tempo. A partir desse balanço pode-se
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avaliar a situação econômica internacional do país.As transações internacionais podem ser de duas
espécies:
Transações autônomas ou espontâneas: são aquelas realizadas normalmente e que acontecem
por si mesmas, motivadas por interesses dos agentes econômicos – empresas, consumidores e governo.
Transações compensatórias ou induzidas: são aquelas destinadas a financiar o saldo final das
transações autônomas, quando ao final de um determinado período não existe igualdade entre os
débitos e os créditos. A partir dessa desigualdade (superávit ou déficit), o governo é induzido a realizar
uma série de transações (compensatórias) com o objetivo de equilibrar as contas do balanço de
pagamentos.
O Balanço de Pagamentos pode ser superavitário, deficitário ou equilibrado. Quando
superavitário a quantidade de divisas que entraram durante o ano foram superiores à quantidade que
saiu, aumentando as reservas do país. Quando deficitário ocorre o inverso, e quando equilibrado a
quantidade de divisas que saíram é igual as que entraram, mantendo o nível de reservas do país estável.
O ajuste do Balanço de Pagamentos se dá por desvalorizações reais da taxa de câmbio; redução
do nível de atividade econômica (ajuste anti-econômico ); restrições tarifárias às importações; subsídios
às exportações; aumento da taxa interna de juros e controle da saída de capitais e rendimentos para o
exterior.
II Principais Contas
1) Balança de Transações Correntes
Resume a diferença entre o total das exportações e das importações, tanto de mercadorias como de
serviços, e inclui também o saldo das transferências unilaterais executadas durante o período.
A Balança de Transações Correntes pode ser decomposta em:
Balança Comercial
Inclui basicamente as exportações e as importações de mercadorias. Se as exportações forem maiores
do que as importações, há superávit; se ocorrer o contrário, há déficit.
Saldo da balança comercial = exportações – importações.
Balança de Serviços
Representa as negociações internacionais dos chamados bens invisíveis e os rendimentos de
investimentos, e pode ser subdivida em:
Serviços de fatores: corresponde ao pagamento pela utilização de fatores de produção, como, por
exemplo, trabalho e capital.
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Serviço de não-fatores: não envolve negociação com fatores de produção, como, por exemplo,
turismo, frete e seguro.
Subcontas da Balança de Serviços
Transporte e seguros: saldo das receitas e despesas efetuadas com fretes e seguros.
Viagens internacionais e turismo: saldo das receitas e despesas com turistas.
Rendas de capital: refere-se aos rendimentos de capital auferidos ou pagos pelo país, tais como o juro
pago ou recebido ao exterior por empréstimos ou financiamentos recebidos ou concedidos por não-
residentes, e os lucros remetidos por empresas nacionais no exterior (crédito) e os lucros das empresas
estrangeiras no país (débito).
Diversos
Inclui o saldo de diversas transações, como os dispêndios efetuados com representações diplomáticas
no exterior, recebimentos e pagamentos de royalties, patentes, assistência técnica, comissões, aluguel
de filmes e de equipamentos etc.
Transferências Unilaterais
Diz respeito a pagamentos sem contrapartida de um país para outro e incluem:
Remessas feitas por empregados migrantes para suas famílias no país de origem, sendo um débito se as
remessas forem enviadas e um crédito se as remessas forem recebidas.
Doações feitas por um governo para o outro; se o governo for receptor, haverá, portanto, um crédito; se
for doador um débito.
As transações descritas (transações correntes) não implicam aquisição (ou venda) de direitos sobre os
residentes de outros países, nem aquisição (ou venda) de obrigações no país por parte de não-
residentes.
2) Movimento de Capitais
Agrupa as contas que representam modificações nos direitos e obrigações de um país em relação ao
resto do mundo. Nessa conta incluiu-se:
Investimentos
Referem-se ao capital de residentes no país aplicados no exterior, sejam esses investimentos diretos –
aquisição de direito de propriedade controle do ativo – ou de carteira – aplicações em títulos como as
ações, mas sem o controle efetivo da empresa.
Empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo
Empréstimos de Curto Prazo
Registram os empréstimos recebidos do exterior e concedidos para outros países (tanto para governos
como para empresas e pessoas físicas), além dos financiamentos obtidos na cobertura de importações e
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concedidos quando das exportações. Em geral, distinguem-se os empréstimos de médio (de um a cinco
anos) e longo prazo (mais de cinco anos) dos empréstimos de curto prazo (menos de um ano).
Amortizações
Registram os pagamentos do principal referentes a empréstimos e financiamentos tomados no exterior
e os pagamentos do principal feitos por não-residentes referentes a empréstimos e financiamentos
concedidos pelo país ao exterior.
3) Erros e Omissões
Essa conta aparece em função de equívocos existentes no registro de operações do país com o exterior,
tendo em vista que muitas contas são registradas com valores estimados, o que impede a equivalência
entre os créditos e os débitos. Assim, ela entra no balanço de pagamentos com a finalidade de cobrir os
erros estatísticos cometidos e as transações não registradas.
Somados todos os saldos (1+2+3) obtém-se o resultado do balanço de pagamentos, que é superavitário
quando a soma for positiva, e deficitária quando a soma for negativa.
4) Transações Compensatórias
Correspondem às operações que permitem fechar o saldo do Balanço de Pagamentos. Ao valor obtido
pela soma (1+2+3) corresponderá um valor igual, porém com sinal trocado na conta de Transações
Compensatórias.
No caso de o balanço ser positivo (entrada líquida de recursos), a conta de Transações Compensatórias
será deficitária; quando o balanço for negativo (saída líquida de recursos) ela será credora.
Os principais itens dessa conta são:
Variação das Reservas
Registra a variação no saldo de moeda estrangeira e ouro possuídos pelo país. Assim, quando há um
déficit no balanço, este poderá ser financiado por uma saída de divisas ou de ouro do país. Se o balanço
for positivo, haverá uma entrada de reservas ou de ouro, indicada por um débito no item variação de
reservas.
Operações de Regularização
Correspondem às operações realizadas com instituições internacionais, como o FMI. De modo geral,
quando há déficit no balanço, recorre-se a empréstimos dessas instituições com o objetivo de cobri-los,
e tais empréstimos são os componentes dessa conta.
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BALANÇO DE PAGAMENTOS
Exercício 1:
Dadas as seguintes informações sobre o balanço de pagamentos, em milhões de dólares:
Exportações: 100
Importações: 80
Empréstimos externos recebidos: 20
Donativos recebidos em dólares: 5
Fretes pagos: 20
Amortizações pagas: 10
Pede-se:
a) O saldo da balança comercial (BC)
b) O saldo da balança de transações correntes (BTC)
c) O saldo do balanço de pagamentos (BP)
Respostas:
a) BC = exportações – importações = 100 – 80 = 20
b) BTC = BC + Balança de serviços + transferências unilaterais = 20 – 20 + 5 = 5
c) BP = BTC + Balanço de capitais = 5 + (20 – 10) = 15
Exercício 2:
Numa economia, durante determinado ano, efetuaram-se as seguintes transações com o exterior (em
dólares):
Respostas:
a) I - Balança Comercial: -30
• Exportações: + 400
• Importações: - 430
II - Balança de Serviços: -80
• Fretes: -50
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• Lucros: -10
• Juros: - 20
III – Transferências Unilaterais: + 10
a) IV – Balanço de Pagamentos em Conta Corrente (I+II+III): -100
Nova Estrutura
1. Balanço Comercial
• Exportação
• Importação
2. Serviços Rendas
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Serviços
• Viagens;
• Transportes
• Seguros
• Serviços governamentais
• Royalties e licenças
• Serviços financeiros, computação e informação
• Construção
• Comunicações
• Serviços empresariais, profissionais e técnicos
• Pessoais, culturais e recreação
• Serviços diversos
Rendas
• Salários e ordenados
• Rendas de investimentos direto (lucros e dividendos)
• Rendas de investimentos em carteira (juros)
• Rendas de outros investimentos (juros)
3. Transferências Unilaterais Correntes
• Donativos de bens
• Moeda para consumo interno
4. Saldo em Conta-corrente do Balanço de Pagamentos (1 + 2 + 3 )
5. Conta de Capital e Conta Financeira
Conta Capital
• Transferência unilateral de capital de migrantes
• Alienação/aquisição de bens não-financeiros, não produzidos (patentes e marcas)
Conta Financeira
• Investimento Direto
i. No Exterior (Participação no Capital/Empréstimos intercompanhias)
ii. No Brasil (Participação no Capital/Empréstimos intercompanhias)
• Investimento em Carteira
i. Renda fixa
ii. Renda Variável
• Derivativos
i. Swap1
ii. Opções
iii. Futuro
• Outros Investimentos
i. Empréstimos e financiamentos (inclusive os empréstimos de regularização)
ii. Moeda e depósito
iii. Atrasados
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Em finanças, swap (permuta) são operações em que há troca de posições quanto ao risco e
rentabilidade, entre investidores. O contrato de troca pode ter como objeto moedas, commodities ou
ativos financeiros. Exs: swap de taxa de juros; swap cambial ou redge (cobertura de risco).
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iv. Outros investimentos
6. Erros e Omissões
7. Saldo Total do Balanço de Pagamentos (4 + 5 + 6)
8. Variação das Reservas Internacionais ou Haveres da Autoridade Monetária=(-9)
Outra operação muito comum é a de quem tem uma dívida pós-fixada e quer evitar o risco de uma alta
nos juros. Nessa situação o devedor procura um banco, que aceita a troca da taxa pós-fixada por uma
taxa prefixada e assume o risco, mas, também cobrará uma taxa de juros um pouco mais alta do que a
de mercado, para neutralizar o risco que está correndo.
Após acertados os termos do negócio, o contrato deverá ser registrado na CETIP ou na Bolsa de
Mercadorias & Futuros (BM&F), conforme o caso. Na CETIP, os contratos são feitos sem garantia. Já
a BM&F oferece a alternativa dos contratos terem garantias, que podem ser depositadas na própria
Bolsa pelos envolvidos na operação. De acordo com a regulamentação do Banco Central, podem ser
usados como índices nesses contratos, taxas de juros, índices de preços, taxas de câmbio e ouro. Os
mais utilizados são o DI, o dólar comercial e flutuante, IGP-M, IGP-DI, ouro, taxa de juros prefixada,
taxa SELIC, TR, TBF e TJLP.
Swap é um contrato derivativo. Pode ser usado, como nos exemplos acima, para proteção (hedge ou
seguro), ou como investimento especulativo. Nesse tipo de contrato, os investidores se comprometem a
pagar a oscilação de uma taxa ou do valor um ativo (no caso do contrato cambial, as mudanças no
dólar).
Quando um investidor realiza o chamado swap cambial reverso, ou seja, troca CDI, em reais, por
variação cambial em dólares, ele também ganha, além da variação, uma taxa adicional, chamada de
cupom cambial.
No leilão de contratos de swap cambial reverso, as instituições financeiras que compram esses
contratos recebem uma taxa de juros. O Banco Central, que vende os papéis, ganha a variação cambial
do período de validade dos contratos. Como o Banco Central recebe uma taxa de juros e paga a
variação do câmbio, esses títulos são denominados de "reversos".
Quando intermediados por instituições financeiras, os contratos de swap estão sujeitos à incidência de
IOF e IR.
2,00
1,70
1,00
0 Quantidade de US$
O que acontece se houver um aumento da demanda por divisas que desloque a curva de
demanda para direita?
Ao preço anterior há agora mais agentes querendo comprar dólar => pressão para desvalorizar o
real.
1) Se aumento da demanda for temporário (exemplo: devido ao pagamento de uma parcela da dívida
junto ao FMI):
• Banco Central pode vender divisas - via leilões de dólares - aumentando oferta e impedindo variação
na taxa de câmbio.
Note: Bancos centrais mantém reservas cambiais para estabilizar taxa de câmbio
2) Se aumento de demanda for permanente (exemplo: devido a redução das tarifas de importação):
•Banco Central não poderá vender reservas indefinidamente ( um dia elas acabam!) e taxa de câmbio
acabará por se desvalorizar. Alternativa ( não sustentável no longo prazo): Governo poderia tentar
reprimir demanda via controle cambial, cotas de importação, depósito de viagem, etc..
Regimes Cambiais
Taxa de Câmbio Fixa:
•BC se compromete a comprar e vender dólar a um preço fixo
1) Se oferta de divisas for maior que demanda, BC compra o excesso de divisas, acumulando reservas,
para evitar que moeda se valorize.
•Exemplos: exportação maior que importação; grande entrada de capital de risco estrangeiro.
2) Se a demanda por divisas for maior que oferta, BC vende reservas para evitar que moeda se
desvalorize.
•Exemplo: importação maior que exportação; grande saída de capital estrangeiro.
•Se déficit comercial for crônico BC poderá ter que desvalorizar moeda local antes de suas reservas se
esgotarem.
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É fácil entender a taxa de câmbio - a relação entre o preço da moeda nacional (no caso, o real) e uma
moeda estrangeira (normalmente, o dólar) - porém, você sabe quais são as conseqüências da variação
da taxa de câmbio na economia?
Quando sobe...
Se a taxa de câmbio sobe, o real fica desvalorizado, ou seja, se o dólar vale R$ 2.00, por exemplo, o
poder de compra do dólar é duas vezes maior que o do real (US$ 1.00 = R$ 2.00), estamos dizendo que
um dólar americano tem poder de comprar, neste caso, dois reais. Como conseqüência, os produtos
brasileiros ficam mais acessíveis para os importadores estrangeiros. Dessa forma, nossas exportações
aumentam - o que é muito bom para a balança de pagamentos - mas, por outro lado, as importações
ficam mais caras (você precisa de mais reais para comprar um produto estrangeiro) e, como o Brasil é
um grande importador de artigos em geral, isso pode gerar inflação nos preços finais dos produtos
nacionais.
Desvalorização do Real
Taxa de Câmbio Sobe
( Exportações / Importações)
Quando cai...
Quando ocorre redução na taxa de câmbio, o real fica mais valorizado e ganha poder de compra, por
causa disso, diminuem as exportações - é preciso mais dólares para comprar reais (Por exemplo: US$
1.00 = R$ 0.50), ou seja, com um dólar você pode comprar, somente, cinqüenta centavos de reais. Por
outro lado, as importações ficam mais acessíveis e dependendo da importância dos produtos para o
país, isso pode ajudar a diminuir a inflação nos preços finais das mercadorias.
Valorização do Real
Taxa de Câmbio Cai
( Exportações / Importações)
Atualmente, o Brasil adota a taxa de câmbio flutuante. O preço é determinado pela variação do
mercado, portanto, o Banco Central deixa a moeda livre para acompanhar as tendências de compra e
venda. Durante o Plano Real, o Governo estabeleceu a paridade do preço do real com o dólar, porém,
para manter a situação, foi preciso disponibilizar grandes quantidades de dólares da reserva
internacional, para manter o sistema de trocas. E como é fácil notar, não foi possível manter a situação
por muito tempo. Já a Argentina fixou o preço do peso (a moeda Argentina) com o dólar, ou seja,
sempre um peso valeria um dólar. A crise Argentina é causada pela falência das reservas internacionais
argentinas, que não tinham mais condições de sustentar o sistema de trocas entre pesos e dólares.
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2. EFEITO DE TARIFAS NO COMERCIO EXTERNO
S Pb
Pa
D D
Qb Qb
País A País B
Figura 2 - Curvas de oferta e demanda para duas economias fechadas A e B.
Pb
P* P*
P*
Pa
Na Figura 4, pode-se observar que, na ausência de suporte de preços nos US, os preços
seriam iguais neste país e no resto do mundo, ou seja, G =W = Z. Porém, quanto aquele país
suporta seus preços num valor A, seu consumo interno é reduzido da quantidade inicial OB
para a quantidade OC, enquanto sua produção interna se eleva da quantidade OF para OE.
Neste caso, seria necessário que o governo adquirisse a diferença CE entre a quantidade
prouduzida e a demandada. Se o preço A é suficientemente alto para excluir os US de
participar no comércio internacional (como se pode observar pela demanda mundial nula ao
preço A), a produção em Row se elevaria de OJ para OK, enquanto seu consumo decresceria de
OM para OK, acarretanto uma elevação dos preços para S.
Compras do governo
P ao preço A
P Oferta de P
exportação dos US
S
Y
A Z
W
G V
Demanda de
importação de
O O ROW O
C B F E U X R J K M N Q
Q Q
US Mercado Mundial ROW
Figura 4 - Efeitos nos US e no ROW de uma política de suporte de preços nos US.
32
Por outro lado, se US optar pelo escoamento de seus estoques no mercado mundial, via
subsídio à exportação, seria possível escoar no mercado mundial a quantidade OX, a qual
causaria um queda no preço mundial para T e, deste modo, exigindo um subsídio equivalente à
diferença entre os preços (A - T). Com a queda do preço em Row para V, sua produção
declinaria para OR, e seu consumo alcançaria ON, importanto portanto a quantidade RN, igual
a OX. Portanto, por efeito do programa de suporte e de subsídio `a exportação, seria observado
nos US uma elevação do preço, redução no consumo e aumento das exportações, ao passo que,
em Row, haveria redução do preço e aumento do consumo.
Y
W Z
G V
A T
Demanda de
importação
dos US
O O O
B C E F Q X U Q J R N M
Q
ROW Mercado Mundial US
Figura 5 - Efeitos no Row e nos US de uma tarifa de importação sobre o açúcar nos US.
33
EXERCÍCIO 1
1 – a) Trace um diagrama mostrando a direção dos fluxos de bens, serviços, recursos e dinheiro entre
produtores e consumidores.
b) Explique por que o custo para as famílias representa renda para as empresas e vice-versa.
2 – Explique o fluxo real e o fluxo monetário no mercado de bens e serviços e no mercado de recursos.
3- Qual a diferença entre PIB e PNB?
4 – Explique as principais contas do balanço de pagamentos.
5- Mostre a relação entre o consumo e a renda, e entre o investimento e a taxa de juro.
6 – O que é taxa de câmbio? Explique os principais regimes cambiais.
7 – Explique os efeitos de uma desvalorização real sobre os itens da conta de transações correntes.
8- Explique e ilustre o efeito da abertura comercial em dois países A e B.
9- Explique e ilustre os efeitos de uma política de suporte de preços nos Estados Unidos.
10- Explique e ilustre os efeitos no Resto do Mundo (Row) e nos Estados Unidos (US) de uma política
de uma tarifa de importação sobre o açúcar nos US.
EXERCÍCIO 2
Leia as questões sobre Balanço de Pagamento e respondam atentamente, justificando a resposta
1. Considere as seguintes informações para uma economia hipotética (em unidades monetárias):
Exportações de bens e serviços não fatores: 200
Importações de bens e serviços não fatores: 300
Renda líquida enviada ao exterior: 100
Com base nessas informações e considerando as identidades macroeconômicas básicas decorrentes de
um sistema de contas nacionais, é correto afirmar que essa economia hipotética apresentou:
a) déficit no balanço de pagamentos em transações correntes de 100.
b) déficit no balanço de pagamentos em transações correntes de 200.
c) superávit no balanço de pagamentos de 200.
d) saldo nulo no balanço de pagamentos em transações correntes.
e) superávit no balanço de pagamentos de 100.
2. Considere os seguintes dados que refletem as relações de uma economia hipotética com o resto do
mundo, num determinado período de tempo, em unidades monetárias:
- exportações com pagamento a vista: 100;
- importações com pagamento a vista: 50;
- entrada de investimento direto externo sob a forma de máquinas e equipamentos: 200;
- pagamento de juros de empréstimos, remessa de lucros e pagamento de aluguéis: 80; e
- amortização de empréstimos: 50.
Pode-se afirmar que o saldo da balança comercial; o saldo da balança de serviços; o saldo em
transações correntes e o saldo total do balanço de pagamentos são respectivamente de:
a) 50; -130; -230; -80.
b) 50; -80; -230; -80.
c) -150; -130; -230; -80.
d) -150; -80; 230; 0 .
e) -150; -80; -230; -80.
5. Considere os seguintes saldos do balanço de pagamentos para uma determinada economia hipotética,
em unidades monetárias:
saldo da balança comercial: superávit de 100
saldo em transações correntes: déficit de 50
saldo total do balanço de pagamentos: superávit 10
Com base nestas informações e considerando que não ocorreram lançamentos na conta "erros e
omissões", é correto afirmar que:
a) o saldo da conta "transferências unilaterais" foi necessariamente superavitário
b) independente do saldo da conta "transferências unilaterais", podemos afirmar com certeza que o
saldo da balança de serviços foi superavitário
c) o saldo dos movimentos de capitais autônomos foi negativo
d) se a conta "transferências unilaterais" foi superavitária, podemos afirmar com certeza
que a balança de serviços apresentou saldo positivo.
e) se a conta "transferências unilaterais" foi superavitária, podemos afirmar com certeza que a balança
de
serviços apresentou saldo negativo.
8. Conforme consta nas notas metodológicas do Banco Central do Brasil sobre o Balanço de
Pagamentos, a conta que inclui os “serviços financeiros, que compreende serviços bancários tais como
corretagens, comissões, tarifas por prestações de garantias e finanças, comissões e outros encargos
acessórios sobre o endividamento externo” é a conta:
a) transferências unilaterais correntes.
b) de rendas.
c) de serviços.
d) de capital.
e) financeira.
9. A partir de janeiro de 2001, o Banco Central do Brasil passou a divulgar o balanço de pagamentos de
acordo com a metodologia contida no Manual de Balanço de Pagamentos do Fundo Monetário
Internacional. Não faz parte das alterações introduzidas na nova apresentação:
a) introdução, na conta corrente, de clara distinção entre bens, serviços, renda e transferências
correntes,
com ênfase no maior detalhamento na classificação dos serviços.
b) introdução da "conta de capitais" em substituição à antiga "conta financeira".
c) estruturação da "conta de rendas" de forma a evidenciar as receitas e despesas geradas por cada uma
das modalidades de ativos e passivos externos contidas na conta financeira.
d) inclusão, no item investimentos diretos, dos empréstimos intercompanhias.
e) reclassificação de todos os instrumentos de portfolio, inclusive bônus, notes e commercial papers,
para a conta de investimentos em carteira.
10. O desempenho das contas externas pode ser avaliado a partir da denominada “tabela de
usos e fontes”. Constituem usos:
a) os desembolsos de médio e longo prazos
b) a conta de capital
c) a balança comercial
d) os investimentos estrangeiros diretos
e) os investimentos em papéis domésticos de longo prazo
11. Considere os seguintes saldos, em unidades monetárias, para as contas dos Balanços de
Pagamentos:
Balanço comercial: - 700;
Balanço de serviços: - 7.000;
Balanço de rendas: - 18.000;
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Transferências unilaterais: + 1.500;
Conta Capital: + 300;
Investimento Direto: + 30.500;
Investimento em Carteira: + 7.000;
Derivativos: - 200;
Outros investimentos na conta financeira = -18.000;
Erros e omissões: + 2.500.
Considerando esses lançamentos, é correto afirmar que a conta Haveres da Autoridade Monetária
apresentou saldo de: a) + 2.000; b) – 2.100; c) – 2.900; d) zero e) + 2.100