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como
Vale do rio Jaguaribe –-, como
antropólogo que estuda as relações
enredamento
ambiente, há mais de uma década.
Minhas visões e pensamentos sobre
a seca são, consequentemente,
Introdução decorrências destas minhas
experiências etnográfico-
Como todo desastre, as secas não sertanejas.
são “coisas”, mas sim processos.
Diferentemente das demais
categorias de desastre, por sua
vez, as secas se caracterizam por Os tempos da
ausências, e não pela presença seca
inconveniente de algo fora do lugar
Uma marca distintiva muito
(como são tornados, furacões e
característica de uma seca é sua
inundações, por exemplo). É essa
temporalidade: ao mesmo tempo
dimensão de ausência que afeta
distendida, incerta e cíclica. Aqui
todas as coisas e relações do
se sobrepõem três escalas
contexto em que ocorre e que faz
temporais: num plano mais
da seca, mais do que algo, um
estendido, as secas são parte da
campo de possibilidades, e,
variabilidade natural, cíclica, dos
portanto, um campo de embates
ecossistemas. Ao mesmo tempo, na
matizado por distintos graus de
escala das estações, são
incerteza, o que pretendo analisar
fenômenos insuportavelmente
neste texto. Ou seja, proponho-
lentos. E em escala temporal ainda
me, aqui, a pensar as dimensões
mais reduzida, da vivência
ontológicas das secas – no seu viés
cotidiana do tempo
mais específico das corporalidades
(meteorológico), é marcada por um
e materialidades –, dentro de um
alto grau de incerteza – é
panorama mais amplo do estudo
praticamente impossível
das relações entre o meio
estabelecer quando se inicia ou
ambiente, a cultura e a política no
quando se encerra uma seca.
Brasil.
Um ícone da dimensão de longo
Venho trabalhando no sertão
prazo, no contexto do sertão, é a
nordestino – mais especificamente
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