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ESTUDO COMPLEMENTAR Nº 4 – O VELHO E O NOVO HOMEM

Em Efésios, vemos que a salvação


produz total mudança de
comportamento.

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“E digo isto e testifico no
Senhor, para que não andeis
mais como andam também os
outros gentios, na vaidade do
seu sentido,” (Ef.4:17).
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O EFÉSIOS 4:17-32

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O O apóstolo diz que os seus leitores não podiam andar
como “os outros gentios, na vaidade do seu sentido,
entenebrecidos no entendimento, separados da vida
de Deus, pela ignorância que há neles, pela dureza do
seu coração” (Ef.4:17,18).

O Não podemos andar como andam “os outros”. Esta


expressão empregada pelo apóstolo para os seus
leitores gentios, também foi utilizada por Lucas ao
fazer a diferenciação entre os salvos judeus e os
“outros judeus” (At.5:13).
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O Os “outros gentios” (I):

a) estão “na vaidade do seu sentido”, ou seja, são


“vazios”, sua vida não tem qualquer sentido;

b) têm seu entendimento entenebrecido, ou seja,


vivem em trevas espirituais, não enxergam a
realidade espiritual, não conseguem ver que a vida é
muito além do que esta passageira peregrinação na
Terra, é muito além do que as necessidades
materiais.
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O Os “outros gentios” (II)

c) são separados da vida de Deus, ou seja, não


levam Deus em conta, não têm qualquer comunhão
com o Senhor, vivem como se Deus não existisse;

d) são ignorantes, ou seja, não têm qualquer


conhecimento das coisas espirituais, nem sequer
cogitam a respeito das coisas relativas a Deus e à
eternidade.
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O Os “outros gentios” (III):

e) têm dureza de coração - confundem a realidade com a sua


linguagem e isto gera o obscurecimento da insensatez do seu
coração, e, em vez da sabedoria (que se inicia com o temor
do Senhor - Sl.111:10; Pv.9:10), temos a loucura e, a partir
daí, um aumento na corrupção da humanidade (Rm.1:21-23).

f) são chamados “velho homem”, que se corrompe pelas


concupiscências do engano (Ef.4:22), que deve ser passado
para aquele que agora está a pertencer à Igreja.
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O Os salvos devem se “despojar do velho homem”, a
indicar que este “velho homem” não desaparece,
não é destruído, fica apenas inibido, cerceado,
como diz Paulo em Gálatas, crucificado (Gl.5:24).

O Para que consigamos nos despojar do velho


homem, torna-se preciso que “aprendamos de
Cristo” (Ef.4:20).
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O Depois de dizer que temos de nos despojar do
velho homem, Paulo começa a mostrar o que é
“vestir-se do novo homem”, fazendo um contraste
entre o “trato passado” e o comportamento que
agora tem de ter o membro do corpo de Cristo.

O A primeira orientação que o apóstolo dá é que se


deixe a mentira e se fale a verdade cada um com o
seu próximo, porque somos membros uns dos
outros (Ef.4:25).
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O A verdade é essencial para que não só
mantenhamos um relacionamento com Deus,
visto que Deus é a verdade (Jr.10:10) e quem
mente tem algo próprio do inimigo e o diabo
nada tem em comum com o Senhor Jesus
(Jo.14:30), mas também um relacionamento
com o próximo, pois o apóstolo nos adverte
que, por sermos membros uns dos outros,
temos de falar a verdade.
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O Somos membros uns dos outros. Em I
Co.12:27, é dito que somos “membros em
particular do corpo de Cristo”.

O A igreja tem, como um de seus pilares, a


comunhão (At.2:42,46) e sem ela, que exige
contato real, não se pode construir
corretamente o corpo de Cristo.
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O O salvo deve se irar mas não pecar, não pondo
o sol sobre a sua ira (Ef.4:26).

O O salvo indigna-se contra o pecado, pois


participa da natureza divina, mas não permite
que esta indignação se torne em desejo ou
prática de maldade contra alguém.
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O Não se deve dar lugar ao diabo. Pôr o sol sobre a ira é, sem dúvida,
uma forma de se dar lugar ao diabo. Dar espaço ao diabo é permitir
que o inimigo inicie ou dê prosseguimento exitoso ao processo da
tentação.

O Todos nós estamos sujeitos à tentação. Não há qualquer ser


humano que escape deste processo. O próprio Senhor Jesus foi
tentado pelo diabo em tudo (Hb.4:15). Assim, não é possível que
peçamos a Deus que não sejamos tentados, mas, quando vier a
tentação, não podemos dar lugar ao diabo, não podemos permitir
que ele prossiga com seus ardis, pois a conclusão de um processo
de tentação será sempre o pecado e, com ele, a morte (Tg.1:13-15).
Precisamos ser vigilantes para não entrarmos em tentação
(Mt.26:41; Mc.14:38). Não dar lugar ao diabo é aspecto essencial
desta vigilância.
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O Os salvos não devem furtar, mas, antes,
trabalhar, fazendo com as mãos o que é bom
para que tenha o que repartir com quem tiver
necessidade (Ef.4:28).

O O salvo é uma pessoa que tem o trabalho


como único meio admissível de subsistência e
de apropriação de bens sobre a face da Terra.
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O Além de o trabalho ser tido como único meio
admissível de apropriação de bens e de sobrevivência,
o apóstolo ensina-nos também que o trabalho não
deve ser visto tão somente como meio para nosso
sustento, mas, também, para sustento do próximo.

O Jamais devemos buscar o próprio enriquecimento, o


acúmulo de bens de forma egoística, mas lembrarmos
que eventual prosperidade material que venhamos a
ter deve ser dirigida ao suprimento de necessidades.
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O O salvo não deve ter palavra torpe alguma saindo
de sua boca, mas só a que for boa para a sua
edificação, para que dê graça aos que a ouvem
(Ef.4:29).

O Devemos ter nossa língua controlada pelo Espírito


Santo, algo que também foi objeto de ensinamento
de Tiago, que nos mostra que a língua é o membro
mais rebelde do ser humano (Tg.3:1-12).
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O Não se trata apenas de não falar palavras obscenas, os
conhecidos “palavrões”, como se entende normalmente,
mas, sim, de nunca proferir palavras que tenham por
objetivo o mal do próximo, que não seja movida pelo amor,
que não tenha origem na comunhão que nosso ser tem com
Deus.

O Devemos ter muito cuidado com o nosso falar. Não podemos


permitir que a nossa língua seja utilizada pelo maligno,
lembrando que o falar em desacordo com a vontade divina
revela algo muito mais profundo: uma falta de comunhão
entre nós e o Senhor. Que Deus nos guarde!
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O Não devemos entristecer o Espírito Santo de Deus, no
qual estamos selados para o dia da redenção
(Ef.4:30).

O Precisamos andar segundo o espírito se somos


verdadeiramente filhos de Deus (Rm.8:1,5,9,13,14) e
andar segundo o espírito é ser guiado pelo Espírito
Santo, é agradar-Lhe, é ter a inclinação do Espírito,
que é vida e paz, ou seja, uma vida de comunhão com
o Senhor (vida) e de unidade cada mais intensa entre
nós e o Senhor (paz) (Rm.8:6).
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O Andando segundo o espírito, estamos de acordo com
o Espírito Santo, tanto que Ele testifica com o nosso
espírito que somos filhos de Deus (Rm.8:16) e dois
somente podem andar juntos se estiverem de acordo
(Am.3:3).
O Quando estamos de acordo com o Espírito Santo, não
temos amargura, ira, cólera, gritaria, blasfêmias e
malícia em nós, sendo atitudes que estão
completamente ausentes na vida daqueles que
servem ao Senhor e estão caminhando para o céu
(Ef.4:31).
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OA amargura é algo que deve ser
completamente evitado pelo salvo, pois ela
pode nos privar da graça de Deus (Hb.12:15).

O A amargura é um sentimento resultante de um


ressentimento, de uma contrariedade que não
é superada porque o ego se sobrepõe, porque
não há renúncia.
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O A ira e a cólera são condutas que demonstram um
desequilíbrio emocional e espiritual, atitudes que
levam as pessoas a desejar o mal de quem as
contraria, comportamento que é em tudo inverso à
natureza divina da qual nos tornamos participantes
com a salvação.

O A iniciativa de nossas ações deve sempre visar o bem


do próximo, sabendo que a justiça e a vingança cabem
unicamente ao Senhor (Dt.32:35; Rm.12:19;
Hb.10:30).
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OA gritaria é uma atitude de desespero, de
descontrole, ou seja, uma postura de quem não
demonstra confiança em Deus como também não
tem autodomínio.

O As blasfêmias são os vilipêndios, as ofensas


dirigidas contra Deus, as palavras maledicentes e
desonradas dirigidas ao Senhor. A irreverência com
as coisas santas é um caminho para isto.
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O O salvo deve demonstrar uns para com os outros
benignidade, misericórdia e perdão, até porque
Deus nos perdoou em Cristo (Ef.4:32).

O A nossa salvação é fruto da benignidade e da


misericórdia de Deus. Deus nos quer bem, é
benigno (Sl.145:8; I Pe.2:3) e, por isso mesmo,
devemos querer bem a todos os homens, inclusive
aos nossos inimigos.
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O Fomos perdoados por Deus e, por isso, devemos
perdoar uns aos outros, dentro da mesma linha
adotada por Nosso Senhor seja ao nos ensinar a
orar (Mt.6:14,15), seja ao nos ensinar a parábola
do credor incompassivo (Mt.18:23-35).

O A falta de perdão, o rancor, o ressentimento geram


a amargura, ira, cólera, gritaria, blasfêmias e
malícia.
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Amém.

Ev. Caramuru Afonso Francisco

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