Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Adicionalmente, qualquer problema com sua turma/curso deve ser resolvido, em primeira
instância, pela secretaria de sua unidade. Caso você não tenha obtido, junto a sua
secretaria, as orientações e os esclarecimentos necessários, utilize o canal institucional da
Ouvidoria.
ouvidoria@fgv.br
www.fgv.br/fgvmanagement
SUMÁRIO
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA
2. Os tipos de empreendedores
a. Empreendedor que cria seu próprio negócio.
b. Empreendedor corporativo:
c. Empreendedor social
3. Características do empreendedor;
4. Principais desafios dos empreendedores
a. Como o empreendedor aprende;
b. Erros a evitar;
1.5 Metodologia
Apresentação de conceitos sobre empreendedorismo e de casos reais de criação de
negócios que serão discutidos com os participantes.
Doutor pela COPPE/UFRJ, Mestre em Sistemas de Gestão - UFF, Especialista em: Mergers
and Acquisitions – The Wharton School - University of Pennsylvania. Negociação pelo
Harvard Institute of Negotiations. International Management pela University of California
e em construção de maquinas para siderurgia pela Froehling Walzwerkmaschinembau –
Alemanha. Engenheiro Mecânico - FEI.
Coordenador Acadêmico do MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios da
FGV.
Professor das disciplinas: Empreendedorismo, Comércio Internacional, Plano de Negócios
e Negociação.
1. Você é uma pessoa pró-ativa que passa todo o tempo procurando coisas para
fazer?
Sim ( ) Não ( )
2. Você gosta de ter autonomia e fazer as coisas ao seu modo? Sim ( ) Não ( )
3. Você é uma pessoa autoconfiante? Sim ( ) Não ( )
4. Você é otimista? Sim ( ) Não ( )
5. Você sente prazer em fazer as “coisas acontecerem”? Sim ( ) Não ( )
6. Você se considera um líder? Sim ( ) Não ( )
7. Você se considera um bom negociador? Sim ( ) Não ( )
8. Você sabe usar argumentos bem articulados para superar dificuldades impostas
por outras pessoas? Sim ( ) Não ( )
9. Você é perseverante nas suas buscas e em defender as idéias que acredita?
Sim ( ) Não ( )
10. Você tem alguma área particular de interesse à qual você se considera um
apaixonado e quer sempre saber tudo a respeito? Sim ( ) Não ( )
11. Você se mantém “ligado” nas coisas que acontecem no mercado nesta área?
Sim ( ) Não ( )
12. Você já pensou em:
a. Combinar produtos ou serviços de uma forma nova? Sim ( ) Não ( )
b. Acrescentar algo novo a um produto ou serviço já existente?
Sim ( ) Não ( )
c. Transformar um problema que você viveu ou viu alguém viver, em uma
oportunidade de negócio? Sim ( ) Não ( )
d. Imitar algo que você viu que deu certo em um outro lugar?
Sim ( ) Não ( )
e. Fazer uso de suas capacidades e habilidades pessoais para ganhar
dinheiro?
Sim ( ) Não ( )
f. Usar sua experiência própria como consumidor, para melhorar um produto
ou um serviço? Sim ( ) Não ( )
Se você respondeu “sim” a pelo menos 60% destas perguntas, tudo leva a crer que você
pode se dar bem como empreendedor/intraempreendedor.
Para isso acontecer o empreendedor tem pela frente o primeiro desafio: Conseguir
identificar uma oportunidade de negócio que seja potencial geradora de lucro.
E não é qualquer lucro, é preciso que seja uma lucratividade que represente uma Taxa
Interna de Retorno (TIR) sobre o investimento, que seja melhor que outras alternativas
que tenham uma base de risco semelhante.
Um investidor só vai se interessar por um novo negócio, que pode correr muitos riscos de
não dar certo, se este negócio apresentar claras demonstrações de que vai gerar no
futuro próximo, um retorno substancialmente maior do que deixar o dinheiro em uma
aplicação no Banco, digamos, na Poupança ou em Renda Fixa. Ou seja, o investidor vai
exigir que o novo empreendimento pague um prêmio pelo risco adicional que o seu
dinheiro corre. Assim o objetivo do empreendedor é identificar uma oportunidade de
negócio e criar um empreendimento que possa rapidamente ser implementado para
aproveitar esta oportunidade, que comece a operar e a realizar vendas o mais rápido
possível, acelerando a assim o retorno sobre o investimento.
Por exemplo; Digamos que você tem dinheiro investido em um Fundo de Renda Fixa que
lhe remunere à taxa de 8% ao ano sobre o valor investido. Chega para você um amigo e
lhe oferece sociedade em um novo empreendimento: - Vamos investir na construção de
casas para a população de baixa renda.
Antes de decidir tirar seu dinheiro, ganho com sacrifício, de um investimento com renda
fixa e muito seguro, você vai fazer muitas perguntas para entender a oportunidade em si
e poder avaliar os riscos envolvidos no empreendimento.
Se durante esta fase você e seu amigo chegarem à conclusão que vocês investem 100
para construir uma casa. A construção e a venda demoram um ano e o valor de venda da
casa é de 150, isto significa, em números redondos que:
a) Com o dinheiro aplicado no banco vocês, ao final de um ano ganhariam 8;
Esta definição vale também para quando você decide apresentar a proposta de um novo
empreendimento para a diretoria de sua empresa. A diretoria vai avaliar os possíveis
ganhos, os possíveis riscos e vai compará-los com outras alternativas de investimento
que foram apresentadas por outros colaboradores. Os diretores muito provavelmente vão
escolher entre as alternativas disponíveis, aquela que tem a melhor relação lucro/risco e
que melhor se adéqüe a estratégia de negócios da empresa.
É por aí que o processo vai acontecer sempre, seja para seus investimentos pessoais,
seja para os investidores institucionais.
Vamos a seguir apresentar um passo a passo para guiar os empreendedores que buscam
desenvolver seus próprios negócios e que também será muito útil para os
intraempreendedores, aqueles que querem desenvolver novos negócios para as
empresas para as quais trabalham.
Tanto em um caso com em outro, a perspectiva do investidor ou do acionista (Que
também é investidor), é a mesma: Aproveitar uma boa oportunidade, que pode ser
expressa como a possibilidade de entregar para potenciais clientes, produtos ou serviços
que atendam a necessidades ou desejos não atendidos e ganhar dinheiro com isso, o
mais rapidamente possível!
Vamos nos concentrar, a seguir, na etapa que mais nos interessa: a etapa do
desenvolvimento do negócio.
As fases de um empreendimento
Anos
Figura 1 As fases de um empreendimento
(Observe que utilizamos “X” e não “+” isto porque, se um dos fatores for zero, o
resultado será zero.)
Para ter sucesso e ganhar dinheiro, o empreendedor precisa “Ver” a oportunidade, ele
precisa perceber que pessoas e comunidades precisam de coisas, sejam produtos ou
serviços. Depois, para aumentar sua chance de êxito na exploração da oportunidade, ele
deve ter profundo conhecimento do mercado onde o potencial negócio estará inserido.
Além disso, ele ainda precisará de muita coragem para enfrentar as barreiras que
surgirão para que a oportunidade identificada possa vir a se tornar um negócio lucrativo.
Podemos então criar duas categorias diferentes para produtos ou serviços dependendo
do tipo de necessidades ou de desejos eles atendam e de como o mercado os
comercializa.
Resumindo:
A Proposta de Valor é “o que” o negócio vai entregar para os potenciais clientes para
atender suas necessidades ou desejos.
A Proposta de Valor também pode ser definida como a soma total dos benefícios que são
prometidos e entregues ao cliente, em retorno ao seu pagamento.
A definição sobre o que é a proposta de valor pode variar de maneira semântica entre
diversos autores, por exemplo:
Benefício
Valor Percebido = ____________
Preço
Por incrível que pareça, a falta de uma clara proposta de valor, aquela que é percebida e
valorizada pelo potencial cliente, é uma das principais causas da mortalidade de novas
empresas.
A proposta de valor é a maneira como a empresa define a razão de sua existência, e por
isso, existe uma relação direta entre a missão da empresa e sua proposta de valor.
• Por exemplo: A proposta de valor da Fundação Getúlio Vargas:
o Gerar e difundir conhecimento relevante nas áreas de Administração,
Economia e Direito, contribuindo para o desenvolvimento da nação.
• Outro exemplo: A proposta de valor do Hospital do Câncer de Barretos;
o Atender a todos os pacientes portadores de câncer, dando especial atenção
aos menos favorecidos, que não podem pagar por um tratamento de
excelência.
Resumindo:
Os produtos têm o seu ciclo de vida e as empresas também têm o seu. A empresa, na
sua fase inicial demanda investimentos substanciais que devem estar disponíveis na hora
certa. Os investimentos para a criação da empresa devem considerar além do capital
necessário para a montagem do negócio, devem também, contar com o capital de giro
para os primeiros meses de operação, uma vez que é preciso um certo tempo para
desenvolver uma carteira de negócios.
O empreendedor encontra assim um desafio: Idealizar um modelo de negócio que
proporcione retorno ao investimento, a taxas superiores a outras alternativas, levando
em consideração que cada negócio tem um conjunto de riscos.
A seguir, listamos algumas das principais atividades que devem ser analisadas e
definidas pelo Modelo de Negócio:
– O investimento necessário para a construção e operação do
empreendimento.
– Identificação das possibilidades de ganho que possam vir a ser
proporcionadas pelo empreendimento;
– Qualificação do negócio, com a análise dos aspectos econômicos, técnicos,
financeiros, jurídicos e políticos;
– Identificação, qualificação e quantificação dos riscos do empreendimento;
– Descrição criteriosa sobre como mitigar, contingenciar, compartilhar e
distribuir os riscos;
– A construção do modelo de financiamento;
– Definição das competências essenciais (Pessoas) necessárias para a
operação do empreendimento;
– Definição de quem serão os Parceiros Estratégicos (Aqueles que são
essenciais para o empreendimento se materializar);
– Estudo e quantificação dos Investimentos necessários em Pesquisa e
Desenvolvimento;
– Definição da estrutura ótima de produção, que minimize os custos e
maximize o uso dos recursos;
– Estudo sobre como deve ser estruturada a Cadeia de Suprimentos e de
Valor;
– Descrição de como será traçada a estratégia de marketing e quais serão as
ações de vendas;
– Estudo e a avaliação de possíveis canais de distribuição;
– Definição de como será a gestão do relacionamento com os clientes;
– Como o empreendimento vai combinar todas estas atividades de modo a
maximizar a eficiência e a geração de valor para os Stakeholders.
Com você, leitor, pode ver, o Modelo de Negócio, envolve todas as fases para o
desenvolvimento do empreendimento e por isso, o melhor processo para descrever o
Modelo de Negócio, é elaborar um Plano de Negócios.
Para proporcionar uma melhor visão da seqüência que vimos até aqui, vamos criar um
negócio hipotético e descrever o que fazer em cada uma das fases.
A Visão da Oportunidade:
Famílias que tem bebês, quando viajam, têm de levar um verdadeiro “arsenal” de
utensílios para alimentar o Bebê.
Proposta de Valor:
Desenvolver uma mamadeira para bebês que tenha um dispositivo interno que, uma vez
ativado, aqueça o leite até 36 graus e o mantenha nesta temperatura, até ser desligada.
Esta mamadeira dispensa uma série de acessórios para aquecer o leite, principalmente
durante uma viagem.
O ideal é o empreendedor focar seus esforços nas fontes mais respeitadas do mercado,
pois à medida que ele vai conseguindo trazer o apoio de cada uma destas fontes, o
processo de obtenção de acordo com as demais vai ficando mais fácil, pois o
empreendimento vai ficando cada vez mais crível.
Nesta fase, alguns aspectos são muito valorizados pelos Stakeholders, fazemos a seguir
uma lista dos mais importantes:
• A paixão do empreendedor pelo empreendimento;
o Os Stakeholders querem ver o “brilho no olho” do empreendedor ou do
intraempreendedor.
• O comprometimento do empreendedor com o sucesso do empreendimento;
• A competência da equipe envolvida no empreendimento;
• A qualidade do Plano de Negócios:
o O grau de inovação do empreendimento;
o Vantagens competitivas e comparativas dos produtos ou serviços a serem
oferecidos pelo empreendimento;
o Consistência das informações;
É comum que nossos alunos nos perguntem: - Professor, tenho uma idéia muito boa,
mas, tenho medo de contá-la para os outros pois “eles” podem roubar minha idéia.
Se você tem uma boa idéia, transforme-a em um bom Plano de Negócios e comece a
mostrá-lo para as pessoas certas.
As pessoas certas são os Stakeholders que podem ajudá-lo a transformar uma boa idéia
em um empreendimento lucrativo.
Uma vez que o empreendedor consiga, obter os recursos necessários para a construção
do empreendimento, a fase seguinte é a construção propriamente dita.
É o momento de contratar os fornecedores, os empregados, os canais de distribuição, em
fim é construir a loja, montar a fábrica, e tê-los prontos para operar.
Para estas fases, existe um grande universo de estudos e métodos que vão do
gerenciamento de projetos a administração de empresas e por isso esta fase é assunto
de tantas outras disciplinas.
Nosso objetivo com este texto foi ordenar a sequência da fase da criação de um novo
negócio, até o momento que “ele abre suas portas”.
Nos EUA, existe um nome para essa categoria de empreendedor, ele é chamado de
Developer. Aqui no Brasil, como vimos no capítulo I, existe a expressão: Empreendedor
Serial. Neste capítulo, por facilidade de escrita, vamos utilizar a mesma denominação
utilizada nos USA, embora os nomes sejam sinônimos.
O Developer, está envolvido com a estruturação de projetos os mais variados, como
restaurantes, casas noturnas, até projetos complexos, tais como: Usinas Termoelétricas,
Siderúrgicas, Companhias de Águas e Esgotos, Estradas de Ferro, Estradas de Rodagem,
Condomínios Residenciais e Empresariais.
A missão do Developer
Developer InvestidorSérie1;
A
39% Develo
per;…
Série1; Série1;
Investi Investi
dor… dor…
Participação do Developer no Empreendimento
Atividades do Developer
O Developer pode ter não apenas um condomínio sendo incorporado, mas, uma carteira
com vários negócios acontecendo ao mesmo tempo, cada um deles em uma fase
diferente de desenvolvimento, por exemplo: Um condomínio sendo entregue aos
proprietários, outro em fase de acabamento, outro na terceira laje, outro na fundação e
outros dois sendo lançados.
O Developer utiliza o ganho em um empreendimento para alavancar outros.
O perfil do Developer
O Developer, como mencionamos, deve ter uma apurada sensibilidade para identificar de
oportunidades de negócios. O sucesso na identificação de uma oportunidade de negócio
tem início na visão da oportunidade.
A visão, nesse caso, é a percepção da necessidade ou do desejo não atendido.
O conhecimento do Developer deve ser então utilizado de maneira a agregar inteligência
e integrar as informações sobre o mercado, o setor, o negócio e as pessoas, que possam
estar envolvidos direta ou indiretamente com a exploração comercial da oportunidade.
O Developer, como todo empreendedor, reúne características de sua personalidade que o
diferenciam por ter:
• Determinação;
• Iniciativa;
• Autonomia;
• Autoconfiança;
• Otimismo;
• Necessidade de realização;
• Perseverança;
• Tenacidade (Capacidade de absorver imprevistos e superá-los);
• Resiliência (Capacidade de adequar suas idéias a novas circunstâncias,
sem perder o foco);
• Criatividade;
• Know-how necessário para a viabilização de todas as fases de implantação
e o start-up do negócio;
• Capacidade de convencimento para atrair os recursos humanos e
financeiros necessários para a viabilização do empreendimento;
• Experiências relevantes e credibilidade;
• Habilidade de negociação, principalmente na arbitragem de interesses e na
distribuição de riscos;
• Capacidade de estabelecer parcerias e alianças à longo prazo;
• Atitude de liderança formal ou informal;
• Capacidade de trabalhar em equipe.
A construção do empreendimento;
Esta fase tem início após o Developer ter conseguido reunir os recursos necessários para
iniciar a efetiva construção do empreendimento, incluindo os meios que assegurem a
produção dos bens ou serviços com o máximo de eficiência.
De um modo geral o Developer contrata empresas especializadas para cada etapa da
construção, envolvendo: Transferência de tecnologia, construção física da planta,
contratos de fornecimentos de matérias primas, partes, peças, componentes, produtos e
canais de distribuição.
A forma como este processo é conduzido é vital para adicionar valor aos ativos, ou seja,
se for uma fábrica que ela tenha a melhor localização, o melhor lay-out, os melhores
equipamentos, os melhores processos, para assegurar a eficiência operacional e com isso
conseguir produzir os produtos e serviços com custos competitivos.
Se for um Condomínio, que seja construído utilizando os melhores métodos construtivos,
por empresas experientes que assegurem o cumprimento do escopo, dos prazos e dos
custos pré-estabelecidos, de modo a proporcionar vendas que gerem lucros.
Se for uma empresa de serviço, que tenha as melhores práticas do mercado, assim por
diante.
Start-up da operação;
O lucro gerado pelo novo empreendimento deve ser igual ou superior ao estabelecido no
Plano de Negócios. Afinal, o Developer convenceu os investidores que assim seria e foi
com base nesta promessa que ele conseguiu os recursos.
Configuração do Empreendimento
Perfil do Risco
O Developer tem entre suas principais habilidades, uma apurada percepção dos diversos
riscos pelos quais a estruturação do empreendimento passa, em cada uma de suas fases,
à medida que o projeto vai se concretizando. O perfil destes riscos difere em sua
natureza e grau em cada uma destas fases que podem ser categorizadas como:
• Riscos de Pré-desenvolvimento;
• Riscos de Desenvolvimento;
o Entendimentos / Negociações;
o Fechamento dos acordos;
• Riscos de Construção;
• Riscos de Operação;
O Developer identifica a priori os riscos e utiliza toda sua experiência para minimizá-los
compartilhando-os com outros participantes do empreendimento.
Ele faz isto buscando mitigar os riscos através de garantias ou transferindo parte destes
riscos para terceiros, conferindo assim credibilidade para o empreendimento. Ou seja, o
Developer deve ter uma visão sistêmica do negócio e buscar os melhores sócios,
Capital de
giro inicial
Investimentos
na construção
Recursos
p/o
desenvolvimento
Gastos c/o pré -
desenvolvimento
Construção
($)
Operadores
Financiadores
Financiadores Investidores
Investidores
Risco
Conclusão
O Developer:
• É um empreendedor que identifica uma oportunidade de negócio e que
busca os recursos necessários para a estruturação do empreendimento
que vai explorar esta oportunidade;
• Procura atrair os investimentos de terceiros, ou seja, construir o
empreendimento com o dinheiro dos outros;
• Não quer permanecer como, gestor ou sócio do empreendimento. No
momento mais adequado, ele vende sua participação, realizando seu
lucro pelo desenvolvimento;
• É um habilidoso gestor de riscos;
• É um habilidoso negociador;
• Ganha dinheiro atraindo o dinheiro dos outros para desenvolver
empreendimentos.
Aceleradora
É o nome “moderno” para as incubadoras. Enquanto as incubadoras estão mais ligadas a
universidades e a projetos governamentais, as aceleradoras são financiadas com capital
privado e apoiam startups, empresas de alto potencial de crescimento. A aceleração
também pode incluir apoio financeiro, mas está baseada principalmente no suporte à
criação e ao desenvolvimento do negócio, geralmente com sessões de coaching e
mentoring durante um determinado período.
Angel Round
Etapa de entrada do(s) primeiro(s)investidor(es) anjo(s) no projeto da startup.
Aporte
A grosso modo é o subsídio, o “objeto” da contribuição fornecida. O apoio (financeiro,
capital, de conhecimento, etc.) dado a novos negócios é conhecido como aporte.
Boostrapping
Significa o início de uma startup com recursos próprios e que não irá receber
investimentos de terceiros, ou seja, investimentos externos. Na maioria das vezes os
bootstrappers são empreendedores com experiência acima da média, que preferem
obter total autonomia no negócio. Eles não recebem opiniões e não possuem investidores
como mentor.
Consiste na prática de métodos que evitem uso de investimento externo, ou seja, o
débito externo. Apesar de envolver certo risco para os fundadores das startups, a
ausência de outros investidores acaba dando aos fundadores mais liberdade para
desenvolver sua empresa, respeitando o timing da startup em alavancar-se sozinha.
Burn Rate
Termo utilizado para designar fluxo de caixa negativo. Foi atribuído ao segmento de
startups por especialistas que o utilizam para mensurar quanto tempo uma startup passa
sem atingir lucro e tornar-se sustentável, desde o início de suas operações até a
obtenção de uma base sólida de clientes.
Business Plan
Contém a descrição da ideia do negócio (Business Model), uma análise dos recursos e
dos objetivos da empresa e também as medidas adequadas e as etapas-chave (marcos)
para a evolução do mercado. Esta informação está incluída num plano financeiro
global. Em alguns caso, estes planos são obrigatórios por investidores financeiros,
bancos e outros parceiros.
Cap Table
Uma planilha ou tabela que mostra a participação acionária em uma empresa,
normalmente de uma startup ou empreendimento fase inicial. Uma tabela de
capitalização é um registro de todos os principais acionistas de uma empresa,
juntamente com a sua propriedade pró-rata de todos os títulos emitidos pela empresa
(ações, ações preferenciais e opções) e os vários preços pagos por essas partes
interessadas para estes valores mobiliários.
Capital de giro
São os recursos financeiros utilizados para cobrir os custos do dia a dia da empresa e
para sustentá-la entre o pagamento de despesas e o recebimento da receita de clientes.
Captação de Recursos
Obter investimentos, o que pode ser feito por meio de empréstimos bancários, agências
de fomento, fundos de investimentos ou investidores-anjos.
Company Building
Criação e prática de processos para acertar o negócio, finalizando a transição de uma
organização focada no aprendizado para uma focada na execução. É a fase onde a
empresa tem o desafio de crescer e chegar ao público.
Corporate Angels
Anjos corporativos são investidores com vivência corporativa, que tenham se desligado
da empresa ou aposentado prematuramente. Muitas vezes, os corporate angels investem
para futuramente conseguirem um emprego na startup já em funcionamento.
Core Business
Core business significa a parte principal de um determinado negócio, é o ponto forte de
uma empresa que deve ser trabalhado estrategicamente. É o núcleo do negócio
(“coração”, razão de existir do negócio).
Coworking
Espaço de trabalho compartilhado por diversas empresas, que passam a poder se
relacionar e a trocar conhecimentos.
Crowdfunding
Obtenção de capital através de financiamento coletivo, em geral de pessoas físicas
interessadas na iniciativa. Hoje em dia já existem inúmeras plataformas online
especializadas nesse tipo de financiamento como o Catarse, Benfeitoria entre outros.
Crowdsourcing
Forma de conseguir serviços/ajuda de forma colaborativa para geração de conteúdos,
solução de problemas, desenvolvimento de novas tecnologias, geração de fluxo de
informação e afins.
Customer Creation
Criação de demanda para escalar as áreas de Marketing e Vendas. É a etapa onde é feito
o lançamento do marketing.
Customer Discovery
Testes das hipóteses de mercado e entendimento dos problemas dos clientes pelos
fundadores, checando se o produto proposto atende essas necessidades de forma
satisfatória. Busca responder a questão: os clientes querem o seu produto?
Customer Development
É um processo iterativo que parte da premissa todas as respostas para o sucesso do seu
negócio estão fora do escritório e que o empreendedor deve buscar o quanto antes
validar suas hipóteses fundamentais do mercado. O modelo é composto de quatro
passos, que devem ser aplicados com rigor nos objetivos, mas com flexibilidade nos
métodos, de acordo com o tipo de negócio da Startup.
Customer Validation
Validação do processo de vendas e distribuição do produto, onde se desenvolve um
modelo de negócio replicável e escalável. Busca responder a questão: os clientes
efetivamente pagam pelo seu produto?
Design Thinking
Termo criado recentemente para ilustrar estratégias baseadas em conhecimentos e
técnicas de design. Diz-se que pensando como designers, empreendedores conseguem
ter uma ideia mais integrada do ambiente, com decisões que contemplem lados opostos
de uma discussão, por exemplo, e que absorvam participações externas de todos aqueles
que serão impactados pelo resultado daquele fluxo de ideias.
Due Diligence
O processo de avaliação da startup. É uma fase delicada e tecnicamente muito complexa,
muitas vezes é confiada a avaliações de especialistas.
Early Adopter
Pessoa ou empresa que adota novas tecnologias muito cedo, no lançamento de um
produto ou serviço. As empresas contam com early adopters para fornecer feedback
sobre as deficiências do produto e para cobrir os custos de pesquisa e desenvolvimento
do produto.
Early Stage
São consideradas empresas em early stage (estágio inicial) as que possuem até três
anos de existência.
Elevator Pitch
Apresentação da ideia do negócio de aproximadamente 30 segundos a um minuto (o
tempo que uma pessoa passaria no elevador).
Empreendedorismo social
O empreendedor social cria negócios com fins lucrativos, mas que propõem soluções
inovadoras para problemas sociais ou ambientais (como lixo, educação e saúde, por
exemplo). Ele está focado em mobilizar pessoas e trabalhar por uma causa para realizar
verdadeiras transformações na sociedade.
Enthusiast Angels
Anjos entusiastas costumam ser homens de negócios mais velhos (acima de 65 anos, por
exemplo) que já tenham acumulado fortuna independentemente de seus investimentos.
Investem por hobby e por entusiasmo por novas ideias.
Entrepreneurial Angels
Os anjos empresariais são os investidores anjos que possuem e operam outra empresa
própria, já contam com um bom fluxo de capital e podem realizar investimentos mais
altos e de maior risco. Geralmente, investem por pura satisfação pessoal de fazer parte
de um projeto novo e inovador e tendem a investir mais conforme a startup vai
crescendo.
Equity
Etapa em que a startup atinge relevante estabilização e tem seu capital aberto, é
inserida como marca em bolsas de ações ou até mesmo torna-se atrativa para venda.
Equity Crowdfunding
Modalidade de captação de recursos que permite a qualquer pessoa (investidor) comprar
participação de empresas pela internet através de plataformas de financiamento coletivo.
Escalabilidade
Capacidade de replicar o produto/serviço com facilidade atendendo a um grande público
ou abrangendo um grande mercado consumidor.
Founder e Co-founder
Criadores da empresa. Além do fundador e idealizador do projeto (founder), seus sócios,
caso existam, também podem ser chamados de co-founders.
Growth Hacking
Partindo da definição de um “hacker” como mais que um “criminoso virtual”, mas alguém
que busca conhecimento total e pleno sobre algo, o Growth Hacker é um profissional que
domina 100% uma metodologia testável e escalável para alavancar o crescimento de
uma empresa. Growth Hacking seria uma soma de habilidades de marketing e
desenvolvimento de produto.
Hackathon
Definição para uma competição entre desenvolvedores para criar produtos. Indicado para
ganhar experiência e para conhecer futuros sócios e funcionários.
Incubadora
Iniciativas que oferecem a oportunidade para novas empresas desenvolverem a sua ideia
de negócio, as beneficiando com apoio prático em termos de infraestrutura,
aconselhamento, etc., por determinado período de tempo.
Investidor-anjo
Os angels (ou simplesmente anjos) são profissionais experientes que têm capital
disponível para investir em novos empreendimentos. Em troca desse capital ganham um
percentual da empresa investida. Trata-se de um empreendedor com capital acumulado
para investir em novos negócios dos quais ele “compre” a ideia.
O investidor anjo participa contribuindo não apenas com financiamentos iniciais, mas
também com sua experiência, contatos, conhecimento e etc. – mesmo sem ter qualquer
posição executiva na empresa (pelo menos a princípio).
Iteração
Diz-se do processo que se repete diversas vezes para se chegar a um resultado e a cada
vez gera um resultado parcial que será usado na vez seguinte. Feito de novo, repetido
muitas vezes.
Landing Page
É a página de destino ou de entrada, por onde o visitante chega a um site, quando clica
em um resultado de busca ou em um anúncio de banner ou links patrocinados. A Landing
Page é otimizada estrategicamente para vender um produto ou serviço e o seu conteúdo
é elaborado em forma de funil, que direciona o usuário para uma outra página final, onde
o usuário efetuará uma compra ou assinará um serviço. Este termo é muito usado pelos
profissionais de marketing de busca e SEO (Search Engine Optimization - SEO, ou
Engenho Otimizador de Busca = Utilzam-se palavras chaves no site que maximize sua
aparição em destaque nos sites de busca, por exemplo; Faz o site aparecer na primeira
página do Google. Veja abaixo mais detalhes).
Lean Startup
Lean (que significa enxuto) é um conceito de gestão que prioriza a eliminação de
qualquer tipo de desperdícios, evitando assim gastos desnecessários. Para as startups, o
conceito do americano Eric Ries (autor do livro The Lean Startup ou na versão traduzida
Startup Enxuta) deve transformar uma metodologia pensada originalmente para
empresas de tecnologia em um método aplicável a qualquer empreendimento nascente.
Não confunda com “barato”, ou seja, usar o mínimo de capital no projeto da
startup. Uma startup lean se move mais rápido!
Love Capital
Capital levantado por familiares, parentes e amigos dos startuppers para a iniciação e/ou
desenvolvimento da empresa.
Meetup
É um encontro informal para promover o networking de empreendedores, investidores
e público similar do ecossistema empreendedor ou de comunidades empreendedoras têm
a chance de falar sobre a sua ideia.
Micromanagement Angels
Anjos de microgestão são investidores sérios, que geralmente acumularam capital por
suas carreiras em grandes empresas, sobretudo em cargos de gestão e conforme a
startup se desenvolve, buscam atuar em cargos executivos nela. Geralmente
também implementam metodologias e práticas próprias, uma vez que já as tenha
utilizado em outras empresas.
Mentor
Tido como um aconselhador, o mentor exerce papel fundamental durante o processo de
validação, iniciação ou desenvolvimento de uma startup que é quando geralmente a
maioria dos Startuppers mais necessita. São também figuras muito conhecidas em
eventos e competições de startups, contribuindo ou aconselhando os novos
empreendedores para o desenvolvimento das ideias e/ou do modelo do negócio.
MEI
Sigla para Micro Empreendedor Individual, é a pessoa que trabalha por conta própria e se
legaliza como empresário.
Mockup
Molde para teste em tamanho natural feito de madeira, papelão ou outro material com a
finalidade de experimentar, ou seja, saber onde são os pontos fracos e fortes em uma
ideia, um projeto. Para tanto, são usados materiais mais baratos e formas mais simples
de produzí-lo. O mockup antecede o protótipo.
Modelo de negócios
É a descrição da lógica, entrega e captura de valor por parte de uma organização. Pode
ser dividido em quatro áreas: clientes, oferta, infraestrutura e viabilidade financeira.
Networking
Ter ou estabelecer uma rede de contatos. Fazer networking costuma ser uma ótima
forma de ampliar a qualidade de seus relacionamentos e transformá-los em benefício
mútuo no meio profissional.
Option Plan
Um plano de opções, geralmente por empregados e administradores. Uma opção é
definida como o direito de comprar uma determinada quantidade de ações a um
determinado preço.
Option pool
Uma porção de ações alocadas para os funcionários da empresa.
Outsourcing
É a terceirização de um trabalho específico. Geralmente os empreendedores terceirizam
por três razões principais: 1) gerar uma redução de custos; 2) você pode confiar a tarefa
para os melhores especialistas em um determinado mercado; e 4) permite que você
foque no core business da sua startup.
Pitch
Breve apresentação do seu projeto, serviço, produto, ideia para uma banca avaliadora ou
investidores. É importante ter dois modelos de pitch: 1) para oportunidades mais breves,
algo em torno de um minuto (Elevator Pitch); 2) em apresentações mais estruturadas,
o ideal é ter um pitch de até 30 minutos.
Pivot
Pivotar é o mesmo que redirecionar os negócios da empresa para alternativas
consideradas mais lucrativas, mas mantendo a base para não perder a posição já
conquistada.
É mudança de direção. É uma correção de tamanho variável que você faz para o modelo
de negócios depois de testar várias hipóteses e que deve permitir um melhor
desempenho das startups.
Um pivô consiste em uma mudança de curso estruturada para testar novas hipóteses
para o core business da empresa. Por vezes, o modelo de negócios inicialmente
pensado para uma startup pode não ser efetivo e ligeiras adaptações no decorrer do
crescimento da empresa podem garantir sua rentabilidade posterior. A essa atitude,
chama-se coloquialmente “pivotar”.
PME
É a sigla para pequenas e médias empresas. Uma pequena empresa possui de dez a 49
funcionários. Já uma empresa de médio porte possui entre 50 e 249 funcionários.
Private Equity
Provedor financeiro que participa no capital social de uma empresa.
Professional Angels
Anjos profissionais são profissionais empregados em outras empresas, que costumam
investir simultaneamente em startups do nicho onde eles atuam. Por vezes, formalmente
não investem capital, mas prestam serviços com descontos à companhia recém-lançada.
Running Lean
Técnica que busca integrar os conceitos de Lean Startup (Eric Ries) e o
Desenvolvimento de Clientes (Customer Development, criado por Steve Blank). Em
seus estudos, Ash Maurya idealizou o Lean Canvas que é um painel adaptado
do Business Model Canvas, com foco no desenvolvimento de startups.
Seed Capital
Capital semente, aquele valor que se capta quando o negócio está em sua fase inicial,
para que ele possa dar seus primeiros passos no mercado.
Seed Round
Etapa inicial de investimento da Startup. O seed money é o capital fornecido nesta
etapa.
SEO
Search Engine Optimization é um conjunto de técnicas, métodos e/ou estudos que visam
melhorar o posicionamento de suas páginas no mecanismo de busca, ou seja, quando um
usuário digita no mecanismo de busca uma palavra-chave. O objetivo do SEO é fazer
com que uma (ou várias) das páginas do seu website, apareça entre os primeiros
resultados da busca orgânica.
Sócio-capitalista
Diferente do investidor, o sócio-capitalista não gosta de correr riscos altos. Por isso, ele
investe em modelos mais tradicionais e se envolve na gestão da empresa.
Software-as-a-Service (SaaS)
O modelo SaaS permite que se possa utilizar software através do pagamento de uma
subscrição ou taxa por utilização. Ao contrário do cenário habitual, este modelo não
requer a aquisição de servidores e licenciamento de software servidor.
Spin-off
Criação de uma nova empresa independente, de produtos ou serviços inovadores, criados
inicialmente a partir de um projeto em uma empresa-mãe. Geralmente, os
empreendedores do novo negócio trabalharam antes no desenvolvimento desse projeto
na empresa-mãe, que gerou o spin-off. Geralmente as startups nascidas dentro das
universidades são denominadas dessa forma também.
Stakeholders
Qualquer pessoa com interesse (participação) na empresa ou em que a empresa faz,
direta ou indiretamente, sejam eles sócios, acionistas, funcionários, clientes ou
segmentos da sociedade.
Startups
Uma startup é uma empresa nova, até mesmo embrionária ou ainda em fase de
constituição, que conta com projetos promissores, ligados à pesquisa, investigação e
desenvolvimento de ideias inovadoras. Por ser jovem e estar implantando uma ideia no
mercado, outra característica das startups é possuir alto risco envolvido no negócio. Mas,
apesar disso, são empreendimentos com baixos custos iniciais e são altamente
escaláveis, ou seja, possuem uma expectativa de crescimento muito grande quando dão
certo. Eric Ries, autor do livro ‘Lean startup’, define startup como ‘um grupo de pessoas
à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de
extrema incerteza’.
Stock Options
São uma maneira de remunerar gestores da empresa através de compras de ações da
própria companhia. Entende-se que dando ao gestor a opção de comprar ações da
própria empresa onde ele trabalha, ele seja estimulado a fazê-la valer mais, trabalhando
com esse objetivo.
U
Unique Value Proposition (UVP)
A proposição de valor (ou proposta única de valor) é uma promessa de valor a ser
entregue e reconhecida pelo cliente. A proposta de valor pode ser aplicada a uma
organização (parcial ou integralmente), a contas de clientes ou produtos ou serviços.
Validação
Processo de viabilização ou inviabilização de uma deia. Ter alguém validando sua ideia,
ou seja, se tornando um cliente, usuário, ou estando engajado de qualquer forma ativa
em seu negócio é o sinal verde de que ele pode dar certo. Mas a validação é um exercício
constante, um processo que exige flexibilidade, agilidade e resiliência para recomeçar
diversas vezes e não desistir.
Valuation
Quanto uma startup vale caso fosse vendida (com base nos investimentos realizados).
Geralmente é usado quando uma startup acaba de receber dinheiro. Ex: A startup X
recebeu R$ 100.000 de investimento em troca de 20% de participação, resultando num
valuation (Valor total a empresa) de R$ 500.000.
Versão Beta
A versão beta é a versão de um produto (geralmente software) que ainda se encontra
em fase de desenvolvimento e testes e são disponibilizados para que os usuários possam
testar (das feedbacks) e eventualmente, reportar bugs para os desenvolvedores. No
entanto, esses produtos muitas vezes são popularizados bem antes de sair a versão final.
Exemplo de prova 1
- Investimentos necessários:
3. Certificação: $ 20.000
8. Utilidades: $ 200.000
- Riscos:
Fluxo de caixa:
Fluxo de Caixa
-6.086.000
-2.017.732
-873.782
2.162.810
5.333.635
10.114.393
TIR 18,23%
VPL R$ 2.084.125,03
TMA 12%
(*) Giro de Capital: Quantas vezes o capital investido gera receitas em um dado
período.
Exemplo de prova 2
- Investimentos necessários:
- Riscos:
Fluxo de caixa:
Item Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Entrada Capital 500.000
Investimentos 322.650
Caixa Inicial 177.350 86.590 162.090 265.090 593.090
Receita Operacional Bruta 352.000 650.000 900.000 1.400.000 1.950.000
Despesas Administrativas 277.000 310.000 450.000 600.000 850.000
Despesas Comerciais 120.000 180.000 230.000 290.000 340.000
IRPJ/CSLL 45.760 84.500 117.000 182.000 253.500
Resultado Liquido -90.760 75.500 103.000 328.000 506.500
Caixa Final 177.350 86.590 162.090 265.090 593.090 1.099.590
Fluxo de Caixa
-500.000
-90.760
75.700
103.000
328.000
506.000
TIR 14,25%
VPL R$ 48.193,15
TMA 12%
Payback 4 anos 2 meses
3. Recomendo que como exercício reformule o fluxo de caixa de modo a ter um VPL
próximo ao capital investido.
PROVA 3
- Investimentos necessários:
- Riscos:
Fluxo de caixa:
Fluxo de Caixa
-4.000.000
R$ 537.000,00
1.044.200
1.533.000
1.692.600
3.120.000
TIR 21,13%
VPL R$ 1.249.102,94
TMA 12%
Payback 4 anos 2 meses