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SEGURANÇA É INVESTIMENTO!

Não importa o número de empregados de sua empresa, o ramo de atuação ou a área física ocupada, é imprescindível
cumprir as normas de segurança e saúde do trabalho regulamentadas pelo Ministério do Trabalho. Em empresas com
até 19 colaboradores em regime CLT, um deles deve receber treinamento para identificar e avaliar riscos no ambiente
de atividade profissional e também estar preparado para usar extintores de incêndio. O mesmo se aplica a entidades
sem fins lucrativos, cooperativas, associações ou qualquer outra instituição que tenha trabalhadores empregados.
Seguir as normas não traz benefícios somente ao funcionário, mas protege o empregador de multas e processos
trabalhistas..
Conheça algumas das normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e em quais casos é necessário montar uma
CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e um departamento de SESMT (Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho).

CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)


Regulamentada pela NR 5, a CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes da atividade de
trabalho. A obrigatoriedade de implantá-la em uma empresa depende do número de funcionários e as atividades
desenvolvidas. Uma padaria, por exemplo, só é obrigada a ter oficialmente uma CIPA se tiver acima de 51
empregados celetistas.
Assim, o dono da padaria com entre 51 e 100 trabalhadores necessita indicar um membro efetivo e um suplente para
sua CIPA. O número de membros aumenta de acordo com a quantidade de trabalhadores. A partir de dois membros
efetivos e dois suplentes, o empregador faz a designação de um de cada e os trabalhadores elegem os demais. Apenas
os indicados pelos colegas é que têm estabilidade no emprego desde sua candidatura até um ano após o fim de seu
mandato. Só podem ser demitidos se for comprovada justa causa.
Após a eleição ou designação, os nomes dos membros e a constituição da CIPA devem ser comunicados a uma
unidade do Ministério do Trabalho ou Delegacia Regional do Trabalho, além do sindicato responsável. Esses
membros recebem treinamento que pode ser dado por empresas e consultorias especializadas.

SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho)


O SESMT deve ser implementado em uma empresa segundo a relação do grau de risco oferecido por sua atividade e o
número de trabalhadores. O grau de risco é classificado de 1 (menor risco) a 4 (maior risco). Classificadas como 4,
por exemplo, estão empresas de extração de pedras preciosas e semipreciosas. Como 1, por exemplo, está classificada
uma variada gama de comércio, como o de instrumentos musicais.
Em geral, a maioria das pequenas e micro empresas não precisa criar esse departamento. Até 50 funcionários, só terão
de contratar um técnico de segurança do trabalho as companhias cujo grau de risco de sua atividade for 4.

Proteção contra incêndios


A NR 23, que contém as determinações para proteção contra incêndios não determina o número de funcionários que
deve ser treinado para prevenção e combate a incêndio, nem como e quando montar uma brigada. Um técnico de
segurança do trabalho pode, a partir de avaliação específica realizada na empresa, determinar o treinamento
necessário e a quantidade de trabalhadores que devem participar dele. De qualquer maneira, a NR 23 obriga toda e
qualquer empresa a ter extintores de incêndio e saídas desobstruídas, não importando o número de empregados e a
atividade.

Por onde começar?


O site do Ministério do Trabalho tem todas as normas que devem ser cumpridas pelas empresas - algumas específicas
de acordo com a atividade econômica desenvolvida. Essas informações podem ser obtidas pelo site www.mte.gov.br
Todas as Delegacias Regionais do Trabalho possuem departamentos dedicados a CIPA e Segurança do Trabalho e
também tiram dúvidas de empresários.
Muitas empresas e consultorias, além das associações de Segurança oferecem cursos e orientações específicos.
Algumas empresas de contabilidade oferecem também o serviço de consultoria em segurança do trabalho.
Embora o empresário não seja obrigado por lei, ele também é responsável por colaboradores terceirizados, a
chamada responsabilidade solidária. As grandes empresas já começam, por isso, a se preocupar em treinar seus
fornecedores e ajudá-los a montar equipes ou departamentos como CIPA e SESMT, a fim de levar o mesmo padrão
de proteção do seu empregado também ao terceirizado.
Riscos no trabalho 
físicos - excesso de ruído, radiação, vibração 
químicos - produtos tóxicos, gases, poeira, fumaça 
biológicos - presença de fungos, bactérias, vírus 
ergonômicos - fatores fisiológicos e psicológicos, como movimentos repetitivos, esforço físico intenso, postura
inadequada, desconforto térmico, mobiliário inadequado 

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