Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Instrucções e Programma
p a r a o
EXAME VESTIBULAR
feÄSy|
v' -r S 'S
RIO DE JANEIRO
99019 - P ap . Ribeiro , Ouvidor, 72
1922
UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO
Instrucções e Programma
PARA O
EXAME VESTIBULÄR
RIO DE JANEIRO
99019 - P ap . Ribeiro , Ouvidor, 72
1922
Instrucções
I O exame vestibular realizar-se-ha em Ja
neiro.
II O candidato a exame vestibular deve ex-
hibir :
a) attestado de identidade ;
b)certificado de approvação em todas as
matérias que constituem o cursô gymnasial do
Collegio Pedro II, conferido pelo mesmo Colle-
gio ou pelos institutos a elle equiparados, m an
tidos pelos Governos dos Estados e inspecciona
dos pelo Conselho Superior do Ensino.
c)recibo da taxa de 80$000.
III O exame vestibular com prehenderá p ro
va escripta, pratica, graphica e oral.
A primeira consistirá em traducção de um
trecho facil de um livro de litteratura franceza e
de outro de auctor clássico allemão ou inglez
sem auxilio de diccionario.
A prova oral versará sobre Mathematica
elementar e abrangerá: Arithmetica, Álgebra,
Geometria plana e no espaço, Trigonom etria re
ctilínea, Desenho geometrico e manejo de uma
régua de calculo, de accôrdo com o program m a
approvado pela Congregação.
IV A prov a escripta durará tres horas.
V A prova pratica de Mathematica que con
sistirá na resolução de problemas, entre os quaes
uma questão mixta de Geometria e Trigonome-
tria para ser resolvida exclusivamente com a
régua de calculo, durará, no maximo, 4 horas.
A prova graphica de Desenho durará, no
maximo, 4 horas.
• VI A arguição de cada examinador na pro
va oral durará, 110 maximo, vinte m inutos; ar
guindo respectivamente sobre o ponto tirado a
sorte dentre os da tabella annualmente organi
zada pela Congregação : um sobre Arithmetica
e Geometria plana, outro sobre algebra, outro
sobre Geometria 110 espaço e Trigonometria re
ctilínea e o quarto sobre Desenho geometrico e
manejo de uma régua de calculo. O presidente
tambem poderá arguir, quando lhe seja neces
sário para bem ajuizar das habilitações do can
didato.
VII O julgamento do exame vestibular será
feito de modo a na logo ao estipulado no Regi
mento interno para os exames da Escola.
VIII A commissão do exame vestibular será
presidida por um professor cathedratico. da Es
cola e composta de mais quatro professores do
Collegio Pedro II ou outros de incontestável
competência, de preferencia da Escola.
IX O Director fiscalisará o exame vestibular.
PROGRAMMA PARA 0 EXAME DE ADMISSÂO
Arithmetica
V PARTE
2.a PAKTE
1. Analyse com binatória. Theo ria
permutações:definição, m archa a seguir
para form ar todos os a rranjos de objec
tos, pa.pFórm ula que dá o num ero de
arranjos de mo bjectos, p a p ; caso em q
p.—m. Theoria das cdefinição,
m archa a seguir para form ar todas as com
binações. Form ula que dá o num ero de
com binações de mobjectos, p a
dade entre o num ero de com binaç
objectos, p a p, e o
de 11 octs,bjem - p m - p.
2. Analyse com binatória. A rranjos com repeti
ção : definição e deducção da formula.
Combinações com repetição : definição e
deducção da formula. Perm utações com
postas: definição e deducção da formula.
3. B inom io de ton. um eros figurados.
N ew
Som mação de factoriaes.
4. Potências e raizes dos polynom ios. Applica-
ções.
5. Pontos localisados sobre um eixo. Segmen
tos. Relação de haste esultante de seg
H C
m entos concurrentes. Equipollencias.
rema deP
arnot. roductos escalares.
C
6. Classificação das funcções. Representação
graphica das funcções.
7. Theoria dos limites.
fundamentaes.Applicação á determinação
dos limites de expressões indeterm inadas.
8. Estudo elem entar das series : definição, ter
mo geral de uma serie; series convergentes
e divergentes. Para que uma serie seja con
vergente, é necessário,
que o term o geral tenda para zero. Para que
um a serie seja convergente,
sufficienteque seja convergente a serie que
se obtem, desprezando os prim eiros ter
mos. Para que uma serie seja convergente,
basta, m as não é ne que seja con
vergente a serie dos valores absolutos. De
finição de serie absolutam ente convergente
e semi-convergente. Definição de serie al
ternada. Para que uma serie alternada seja
convergente, basta que os valores absolu
tos de seus term os decresçam constante-
meute, tendendo para zero. Exemplos: p ro
gressão arithm etica; progressão geom étri
ca; seriehar m on ica; serie cuio term o serai
é (-r r i.
9. Continuação do estudo elem entar das series.
Estudo da serie fundamental, isto é, da serie
cujo term o geral é a,. Critério de convergên
cias baseado no limite do valor absoluto da
relação Applicação ao estudo da serie
cujo termo geral é ou Critério de con
vergência baseado no limite da raiz n do
valor absoluto de u n. Exemplos.
10. A serie cujo term o geral é , é convergente.
O num ero eestá com prehendido entre 2 e
3, e é um num ero incommensuravel.
da expressão( l + ^r)m m
finidam ente.
11. Funcções univalentes e plurivalentes.
nuidade das funcções.Um polynomio intei
ro em Xéum a funcção univalente e conti
nua da variavel x .Limite de um polxmomio
quando a variavel tende para zero, ou cres
ce indefinidamente. Limite da relação de
dois polynomios, quando cresce inde
finidamente.
— 12 —
12. Derivada de um p o ly n o m io . P o ly n o m io
crescente e decrescente. Maximos e m ini
m es de um polynomi'o. Marcha a seguir
para estu dar as variações de um polynom io.
Applicação especial
E studo directo de certos m axim os e m íni
m os absolutos.
13. Estudo elem entar das fracções continuas
arithm eticas. Definição, notação, lei d e f o r
mação das reduzidas, prop riedades elem en
tares das fracções continuas. Fracções co n
tinuas periódicas. D esenvolvim entos em
fracção continua.
14. Analyse indeterm inada do p rim e iro g r á o .
15. Estudo da aoçãunef \
mos considerados com
Geometria
G E O M E T R IA PLANA
Geometria no espaço
. Consequências im media tas da definição de
N-»
Estudo elementar de
algumas curvas notáveis
14. Ellipse. Definição. Focos, eixos e vertices. Ex
centricidade. Circulo director. Intersecção
de uma recta e de um a ellipse. O sym etrico
de um fóco em relação a um a tangente, o
pou to de contacto e o outro fóco, estão em
linha recta. Logar geom etrico das p rojec
ções dos fócos sobre as tangentes. P ro d u c to
das distancias dos fócos a um a tangente.
Traçado da tangente. As tangentes passando
p o r um ponto, fórm am ângulos eguaes com
os raios vectores desse ponto, e a recta que
liga esse ponto a um fóco é bissectriz do a n
gulo form ado pelas rectas que ligam esse
fóco aos pontos de contacto. Tangente pa-
rallela a uma direcção. Directrizes da ellip
se. Logar geom etrico dos pontos de um
plano cuja relação das distancias a um p o n
to Feuma recta tem um valor dado,
inferior á unidade. A projecção de um a cir-
cum ferencia sobre um plano, é uma ellipse.
Uma ellipse póde ser sem pre considerada
com o projecção de seu circulo principal,
convenientem ente inclinado.
lõ. H yperbole. Definição. Fócos, eixos e verti-
tices. Circulo director. Intersecção de u m a
recta e de um a hyperbole. O sym etrico de
um fóco em relação á tangente, o ponto de
contacto e o outro fóco estão em linha recta.
— 20 —
Trigonometria rectilínea
!• P io je c ç ã o d e um seg
Projecções de segm entos equipollentes. Cir-
cum terencia orientada, cyclos. Segmentos
circulares. As propried
Iqcalisndos sobre um
segm entos circulares,
stitua o signal de
gruência. U nidade
arco: radiano e rad
eixos. O estudo dós
tudo dos arcos.
- Funcções circulares diD efinições.
tudo das variações d
•r condição necessaria
as extrem id a d es de
ou sejam sy m étricas
cosenos, ao eixo dos
m etralm ente oppostas.
portantes que dahi r
4. Funcções circulares invE stas funccões
sã o plurivalentes.
F (x )= m , onde F
m ente um a funeção E xem
plos: senx = i ; tg x = l etc.
5. F orm ulas fun d a m en ta es
ctilínea.
6. Conhecendo um a das funcções circulares,
calcular as outras. Em particular,
t§x = "T> achar o seno
arco.
7. Determinação do valor
ções circulares directas
— 22 —
Desenho geometrico
D E S E N H O LINEAR