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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Avaliação a Distância – AD1 - Período - 2009/1º

Disciplina: Administração Brasileira

Coordenador: Carlos Cunha

Data para entrega: 22/03/2009

Aluno (a): ...........................................................................................................................


Pólo: ...................................................................................................................................

 Só serão aceitas resposta feitas a caneta esferográfica azul ou preta;


 Não será feita revisão da questão quando respondida a lápis.

Boa sorte!

Questões discursivas:

Questão 1 – aula 1 – “Cada vez mais a área de RH se restringe a desempenhar um papel de apoio
tanto para a alta administração quanto para a gerência. A área de RH tem por objetivo assessorar
as outras áreas em relação à atração e retenção de pessoas que reúnam as qualificações
necessárias para um ambiente de constante mudança. Nos anos 1990, Recursos Humanos passa a
ter diversas denominações: Gestão de Pessoas, Gestão de Talentos: Gestão de Gente; Gestão
Estratégica de Recursos Humanos. Tipicamente, seu foco de atuação passa a ser a gestão de
competências e, ao menos no discurso, a construção de modelos de gestão de pessoas mais
flexíveis e orgânicos, como os chamados sistemas de trabalho de alto desempenho”.

Explique com as suas palavras os mecanismos que desencadearam as transformações citadas no


texto acima e o que as organizações esperam atualmente dos recursos humanos.

Resposta:

As mudanças que sempre ocorreram na história da humanidade, desde


a Revolução Industrial, bem como a evolução e as mudanças nas áreas
econômicas, tecnológicas, sociais, culturais, legais e políticas promoveram
algumas incertezas e imprevisibilidades para muitas organizações.

Observa-se, então, que dentro de uma Empresa, a área que sofreu


mais mudanças foi a área de RH.
As denominações deste termo são substituídas por outras
denominações, mostrando a importância do novo funcionário, que agora é
tratado como cooperador ou colaborador.

Ou seja, passa-se de uma concepção Taylorista para uma visão mais


humanista, em relação aos funcionários de uma organização, agora vistos
como parceiros - fornecedores de conhecimentos, habilidades, atitudes,
competências, ou seja, o aporte mais importante para a organização. As
pessoas são provedoras de inteligência, o que proporciona decisões racionais
e gerenciais. Nesta visão, as pessoas constituem parte integrante do capital
intelectual da organização, condição necessária em plena Era do
Conhecimento.

As organizações mais bem-sucedidas se deram conta, e algumas ainda


se encontram em processo de conscientização, de que tratar os
colaboradores como parceiros do negócio e fornecedores de competências e
não mais como meros empregados, é fator de grande importância para se
obter sucesso e longevidade no mercado.
As organizações mais bem-sucedidas se deram conta, e algumas ainda
se encontram em processo de conscientização, de que tratar os
colaboradores como parceiros do negócio e fornecedores de competências e
não mais como meros empregados, é fator de grande importância para se
obter sucesso e longevidade no mercado.

Em relação ao que as organizações esperam atualmente dos recursos


humanos podemos listar alguns pontos importantes, tais como:

• organização voltada para processos e não para funções especializadas e


isoladas;

• necessidade de atender ao usuário – interno e externo – e se possível,


encantá-lo;

• sintonia como o ritmo e natureza das mudanças ambientais; • visão


voltada para o futuro e para o destino de empresas e de pessoas;

• necessidade de criar valor e de agregar valor às pessoas, à empresa e ao


cliente;

• criação de condições para uma administração participativa e baseada em


equipes;

• agilidade, flexibilidade, dinamismo e pro-atividade;


• compromisso com a qualidade e com a excelência de serviços;

• busca de inovação e de criatividade.

Além destas ainda poderíamos sugerir ainda mais

 Ajudar a organização a alcançar seus objetivos;

 Proporcionar competitividade a organização;

 Proporcionar empregados bem treinados e motivados;

 Aumentar a satisfação dos empregados ao trabalho;

 Desenvolver e manter a QVT na organização;

 Administrar mudanças;

 Manter políticas éticas e socialmente responsáveis

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Questão 2 – A Responsabilidade Social apresenta dois enfoques (CHIAVENATO, 2004):

Enfoque Clássico – Segunda a visão clássica, a responsabilidade da administração é fazer


somente com que o negócio gere lucros máximos para a organização. Este ponto de vista é
apoiado por Milton Friedman, um renomado economista do livre mercado que prega que as
organizações devem proporcionar dinheiro aos investidores. Observa-se que este ponto de vista é
contrário à responsabilidade social e seus principais argumentos consistem no aumento dos
lucros do negócio.

Enfoque Socioeconômico – Ao contrário do enfoque clássico, este prega que uma organização
deve estar ligada ao bem-estar social e não apenas aos lucros. Este enfoque é endossado por Paul
Samuelson, também um respeitado economista. As principais argumentos da responsabilidade
social são os lucros a longo prazo para o negócio da empresa, melhoria da imagem
organizacional junto ao público, maiores obrigações sociais do negócio, melhor ambiente para
todos, visando satisfazer os desejos do público-alvo.

Como você julga esta diferença de conceitos. Pode ou deve uma organização destinar parte de
suas receitas para programas e projetos de Responsabilidade Social? Porque?

Resposta:

Dependendo da forma como as organizações conduzem e valorizam as


questões pertinentes às ações sociais, elas podem visar apenas ao lucro ou
não e de fato se preocuparem com a complexidade que é a Responsabilidade
Social Empresarial.
Já para as empresas socialmente responsáveis, esse novo quadro
representa uma alteração de valor, porque se antes não havia interesse ou
iniciativa em contribuir com programas sociais, deixando esse papel apenas
para o governo, agora, em um mercado extremamente competitivo e
informatizado, qualquer impacto gerado pelas suas ações pode refletir de
forma positiva ou negativa para o desempenho da organização,
comprometendo assim a sua imagem e permanência no mercado.
Portanto, se faz necessária uma atuação ativa e visível com os
compromissos sociais, para que sua marca seja fortalecida e competitiva no
mercado, contribuindo, assim, para diminuir os contrastes de uma sociedade
carente de recursos educacionais, de saúde, de segurança e de condições de
se preparar para um seletivo mercado de trabalho.
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Questão 3 – Com base na aula sobre empreendedorismo, cite e explique as características mais
importantes para um empreendedor de sucesso e quais são as competências essenciais?

Resposta:

Um verdadeiro empreendedor para manter um negócio de sucesso,


tem as seguintes características:

• são visionários: têm visão de como será o futuro para o seu negócio e para
a sua vida. Têm a habilidade de implementar seus sonhos;
• sabem tomar decisões: não se sentem inseguros, sabem tomar decisões
corretas na hora certa, principalmente nos momentos de adversidade, além
de implementarem suas decisões rapidamente;
• estabelecem metas: os empreendedores definem objetivos e metas
desafiantes e com significado pessoal;
• buscam informações: procuram informações de clientes, fornecedores e
concorrentes; investigam pessoalmente como fabricar um produto ou
fornecer um serviço.
• fazem planejamento e monitoramento sistemáticos: elaboram planos de
execução, dividindo tarefas de grande porte em sub-tarefas com prazos
definidos; com base na visão do negócio e do futuro;
• fazem a diferença: transformam algo de difícil definição ou uma idéia
abstrata em algo concreto, que funciona, transformando o que é possível em
realidade, sabendo agregar valor aos serviços e aos produtos que colocam
no mercado;
• exploram o máximo de oportunidades: conseguem transformar em
oportunidade algo que todos conseguem ver, mas cuja prática nunca
identificaram;
• são determinados e dinâmicos: implementam suas ações com total
comprometimento, fazem acontecer, mantêm-se sempre dinâmicos e
cultivam um certo inconformismo diante da rotina;
• são dedicados: dedicam-se 24 horas por dia, sete dias por semana, ao seu
negócio;
• são otimistas e apaixonados: adoram o trabalho que realizam. O otimismo
faz com que sempre enxerguem o sucesso, ao invés do fracasso;
• são independentes e constroem o próprio destino: estão sempre à frente
das mudanças e querem ser donos do próprio destino;
• buscam resultados financeiros: acreditam que o dinheiro é conseqüência
do sucesso dos negócios;
• são líderes e formadores de equipes: têm senso de liderança e sabem se
posicionar, obtendo o respeito dos seus liderados;
• são bem relacionados (netwoking): sabem construir uma rede de
relacionamentos e de contatos;
• são organizados: sabem obter e alocar os recursos materiais, humanos,
tecnológicos e financeiros de forma racional, procu-rando o melhor
desempenho para o negócio;
• buscam o conhecimento e o aprendizado contínuo;
• assumem riscos calculados: gerenciam o risco e avaliam as chances de
sucesso;
• criam valor para o cliente e para a sociedade: utilizam o seu capital
intelectual para criar valor através da criatividade e da inovação para ofertar
soluções para melhorar a vida de pessoas e gerar lucros para empresas.

As competências necessárias são: Capacidade empreendedora •


Capacidade de trabalhar sob pressão • Comunicação • Criatividade • Cultura
da qualidade • Dinamismo e iniciativa • Flexibilidade • Liderança • Motivação
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Questão 4 – Para Davenport; Prusak (1998), as empresas que buscam sustentabilidade,


devem cumprir tal desafio, fundamentadas no conhecimento: “(...) a única vantagem
competitiva sustentável que uma empresa tem é aquilo que ela coletivamente sabe, a
eficiência com que ela usa o que sabe e a prontidão com que ela adquire e usa novos
conhecimentos.” E o conhecimento é valioso à medida em que é colocado em prática.

Qual o fator mais valioso para o gestor do novo milênio e quais são seus maiores desafios?

Resposta:

Sem dúvida de que se trata da Gestão do Conhecimento o fator mais


importante para o moderno gestor.
O movimento pela Gestão do Conhecimento mostra às empresas como
devem atuar hoje e como melhorar seus produtos amanhã.
O importante é reconhecer o conhecimento como ativo corporativo e
entender a necessidade de gerenciá-lo e cercá-lo do mesmo cuidado
dedicado à obtenção de valor de outros ativos mais tangíveis. Isto dentro de
um perfil onde a liderança é o papel integrador das pessoas. Ou seja, a
liderança questão principal é desenvolver a habilidade de se aprender
continuamente;
Para que isto se materialize é importante que o gestor observe alguns
desafios que devem ser alcançados, tais como: Experiência, verdade
fundamental, complexidade, discernimento, normas práticas, valores e
crenças.
Mas a grande dificuldade é como transformar o conhecimento individual
numa obra coletiva, o que se traduz numa forma de fazer as coisas
aplicando conhecimento, utilizando a experiência e a inteligência humana.

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“BOA AVALIAÇÃO!”

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