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Revista da Fapese, v.3, n.1, p. 79-86, jan./jun.

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A Criação de Indicadores para Avaliação de


Sustentabilidade em Agroecossistemas Apícolas de Sergipe

Maria Emilene Correia de Oliveira*


Francisco Sandro Rodrigues Holanda**
Genésio Tâmara Ribeiro***
Evelyne Costa Carvalho****

A
R e s u m o
apicultura é considerada o tripé da sustentabilidade, pois en-
globa o econômico, o social e principalmente o ambiental.
Possui um grande papel sócio-econômico, ocupando a mão
de obra do produtor familiar. Porém a sustentabilidade dessa ativi-
dade necessita ser avaliada por uma ferramenta sistêmica,
universalizando todos os componentes que a engloba. O objetivo
do trabalho foi construir indicadores de sustentabilidade, buscando
compreender a importância dos elementos que controlam a ativi-
dade apícola no estado de Sergipe. Para tanto utilizou-se a matriz
PEI/ER (Pressão-Estado-Impacto/Efeito-Resposta. Identificando vin-
te e cinco indicadores que podem contribuir para a sustentabilidade
e crescimento deste setor no estado de Sergipe.

PALAVRAS-CHAVE: Indicadores, sustentabilidade, apicultura.

*
Bióloga, mestranda de Agroecossistemas da Universidade Federal de
Sergipe. Núcleo de Pós-Graduação e Estudos em Recursos Naturais,
Departamento de Engenharia Agronômica, Av. Marechal Rondon, s/nº - Jd.
Rosa Elze – São Cristóvão/SE – 49.100.000, E-mail:
emilenebio@superbee.com.br;
**
Engenheiro Agrônomo, PhD. em Agronomia, Professor Adjunto da
Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Engenharia Agronômica,
Av. Marechal Rondon, s/nº - Jd. Rosa Elze – São Cristóvão/SE – 49.100.000,
E-mail:fholanda@infonet.com.Br;
***
Médica Veterinária, mestranda de Agroecossistemas da Universidade
Federal de Sergipe. Núcleo de Pós-Graduação e Estudos em Recursos
Naturais, Departamento de Engenharia Agronômica, Av. Marechal Rondon,
s/nº - Jd. Rosa Elze – São Cristóvão/SE – 49.100.000, E-mail:
evelynecarvalho@ig.com.br
****
Engenheiro Florestal, Doutor em Entomologia, Professor Adjunto da
Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Engenharia Agronômica,
Av. Marechal Rondon, s/nº - Jd. Rosa Elze – São Cristóvão/SE – 49.100.000,
E-mail: gribeiro@ufs.br.
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1. Introdução suas propriedades para realmente afirmarmos se ela


será uma boa opção para a humanidade.
A apicultura é uma alternativa de subsistência para
o agricultor familiar, sendo considerado o tripé da Segundo Conway (1987), os agroecossistemas pos-
sustentabilidade, permitindo a melhoria da qualidade suem propriedades que avaliarão se os objetivos, nes-
de vida dos produtores sem agressão ao meio ambien- te caso aumentar o bem-estar econômico e os valores
te (Freitas et al., 2004). Possui ainda importante papel sociais dos produtores, estas são a produtividade que
sócio-econômico, pois proporciona dezenas de empre- é a produção de um determinado produto por unida-
gos, diretos e indiretos (Sommer, 1996), ocupando a de de recurso que entra numa área, estabilidade defi-
mão-de-obra familiar no campo, diminuindo o êxodo nida como a constância da produtividade em face de
rural dessas famílias (Alcoforado Filho, 1998) e ao pequenos distúrbios que podem ocorrer normalmen-
mesmo tempo preserva a cultura local. As vantagens te e de ciclos ambientais, sustentabilidade que é a
da apicultura fazem dela uma atividade que estimula capacidade de um agroecossistema manter sua pro-
mudanças de atitudes do produtor para uma mentali- dutividade quando exposta a um grande distúrbio, e
dade mais preservacionista, estimulando a preserva- equidade que é definida como a distribuição da pro-
ção do conhecimento ecológico local e a cultura que o dutividade do agroecossistema. Para Marten (1988),
ator social possui (Da Silva, 2004). além de todas as propriedades citadas anteriormente
acrescenta-se a autonomia, considerada como a capa-
O seu valor ambiental é caracterizado pela cidade do agroecossistema manter-se ao longo dos
interdependência da vegetação com a biodiversidade, anos.
pois as visitas das abelhas às flores de espécies nati-
vas e agrícolas garantem a polinização (produção de Com a necessidade de definir padrões sustentá-
frutos e sementes), aumentando a produtividade agrí- veis de desenvolvimento que considerassem aspectos
cola e garantindo a regeneração e a perpetuação das ambientais, econômicos, sociais, éticos e culturais foi
espécies nativas (Pegoraro e Ziller, 2003). proposto o desenvolvimento de indicadores de
sustentabilidade na Conferência Mundial sobre o Meio
A conscientização dos problemas ambientais nos Ambiente (Rio-92). Um indicador permite a obtenção
força a adotar uma visão sistêmica, onde o homem de informações sobre uma dada realidade (Mitchell,
deixa de ser o centro do planeta e passa a integrar-lo, 1997). Os estudos de indicadores de sustentabilidade
sofrendo as conseqüências dos impactos e destruições podem, contribuir para a busca de soluções que le-
que causa, e esses sistemas são complexos dinâmicos vem à reversão dos importantes problemas sociais e
de elementos que permanecem em interação mútua, econômicos enfrentados atualmente pelas sociedades.
mantendo sua integridade mediante essa interação entre O desenvolvimento de indicadores com o objetivo de
suas partes (Sifuentes 2004). Os agroecossistemas se- avaliar a sustentabilidade de um sistema, monitorando-
riam uma opção para minimizar os impactos causados o, poderá permitir que se avance de forma efetiva em
pela humanidade ao meio ambiente, Conway (1987) o direção a mudanças consistentes na tentativa de solu-
define como, sistemas ecológicos modificados pelo cionar os inúmeros problemas ambientais e sociais
homem para a produção de alimento, fibra ou outro levantados (Marzall e Almeida, 2000).
produto agrícola, ou simplesmente, a modificação de
ecossistemas pelo homem, levando em consideração O objetivo do trabalho foi construir indicadores de
o seu em torno as relações com a natureza, os fenôme- sustentabilidade, buscando compreender a importân-
nos bióticos e abióticos (Holanda, 2004). A apicultura cia dos elementos que controlam a atividade apícola
como um agroecossistema necessita ser analisada por no estado de Sergipe.

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2. Metodologia 3. Resultados e discussão

O estado de Sergipe possui uma área de 21.910,348 A partir da observação foram selecionados os se-
2
km , população estimada no ano de 2005 em 1.967.791, guintes descritores, a) perfil da propriedade, b) pro-
possuindo 75 municípios (ESTADOS, 2006). A api- dução, c) manejo, d) marketing, e) hábito alimentar, f)
cultura no estado é bem desenvolvida, concentrada certificação e g) capacitação.
principalmente em 16 municípios, cada qual com uma
associação apícola, e a federação apícola (FAPESE), Estes surgiram por meio de observações sobre a ca-
com aproximadamente 16.755 colméias distribuídas deia produtiva apícola do estado de Sergipe, e a dificul-
entre 500 apicultores. A produção de mel em 2004, dade que esta encontra em desenvolver-se de maneira
segundo o IBGE, foi de 55.207 t/ano, compondo 0,17% produtiva e sustentável, apesar de toda a sua estruturação.
da produção nacional e 0,52% da produção nordesti-
na (Carvalho, 2005). Os indicadores desenvolvidos com bases nessas
observações estão diretamente relacionado com cada
A geração de informações torna-se necessária para descritor, mediante elemento que compõe esse siste-
realização de um diagnóstico e a tomada de decisões, ma (quadro 1).
as estatísticas e o monitoramento são essenciais no
processo de elaboração dos indicadores (Winograd et No quadro 2, estão expostos os indicadores na
al., 1996). Sendo necessário definir um esquema para Matriz PEI/ER, (Pressão, Estado, Impacto/Efeito e Res-
indicadores e a cada elemento significativo de cada posta), distribuídos de acordo com a atribuição de
categoria importante, é necessário escolher descritores cada indicador, buscando evidenciar possíveis alter-
e indicadores. Os descritores possuem características nativas e soluções para a cadeia produtiva apícola
significativas de um elemento com os principais atri- neste estado.
butos de sustentabilidade de um determinado siste-
ma, e os indicadores, são medidas de efeito de uma São propostos 25 indicadores de sustentabilidade,
operação do sistema sobre o descritor (Camino e com o intuito de estimular o estudo desses
Muller, 1996). agroecossistemas, norteando todo o seu universo,
numa visão sistêmica, saindo simplesmente dos estu-
Para a elaboração destes descritores e indicadores dos de mercados que geralmente são os mais encon-
foi adotada a metodologia da Organização para a Co- trados. A escassez de trabalhos sobre a utilização de
operação e Desenvolvimento Econômico (OCDE - indicadores mostra que esse estudo é recente e neces-
1993), Pressão/Estado/Resposta (PER) (Winograd et sário na tentativa de compreender a sustentabilidade,
al., 1996). A matriz PEI/ER é oriunda da estrutura não possuindo fórmulas prontas, nem soluções para
conceitual para a seleção de indicadores que foram todos os problemas, servindo apenas de parâmetros
sistematizados em Pressão-Estado-Resposta (PER), cri- para a idealização e a busca de possíveis soluções para
ada pela Organização para Cooperação e Desenvolvi- a sustentabilidade dos agroecossistemas. Os indica-
mento Econômico (OCDE), em 1993 e adaptada em dores desenvolvidos permitem a avaliação do poten-
1996 para Pressão-Estado-Impacto/Efeito-Resposta cial de produção e necessidade do mercado apícola,
pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Am- constituindo uma ferramenta de grande importância
biente – PNUMA-CIAT. para a implantação da apicultura sustentável.

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Quadro 1 - Esquema usado para a definição dos indicadores de sustentabilidade da produção apícola no estado de Sergipe.

AVALIAÇÃO DE SUSTENTABILIDADE EM AGROECOSSISTEMAS APÍCOLAS DE SERGIPE

Categoria Elemento Descritores Indicadores

Produção Perfil da propriedade Perfil do produtor (nº enxames);


Produção (custo, quantidade, origem)
Manejo

Mercado Marketing Custo do produto (R$, US$);


Hábito alimentar Quantificação da produção (kg/ano, t/ano);
Certificação Origem (nº de propriedades);
Capacitação
Formas de comercialização

Perda de Enxames (R$)


Operação Incentivos ao Aplicação de recursos financeiros Produção (Kg)
do Sistema Crescimento Linha de Crédito Vendas (R$)
Cooperativas e Associações Consumo diário (g)
Modernização da produção (R$)
Capacitações (nº)
Cursos especializados (hs)
Tipos de embalagens (nº)
Financiamento (R$)
Cooperativas e associações (nº)
Diversidade de Produtos (nº)

Organização Ações do Senar, Sebrae Produção (Kg)


do Setor Preços no mercado (R$)
Qualidade da produção (R$)
Escoamento dos produtos (Kg/ano, t/ano)
Apoio técnico (nº de visitas)

Quadro 2 - Indicadores de Avaliação de Sustentabilidade em Agroecossistemas Apícolas de Sergipe na Matriz Pressão/


Estado/Impacto/Efeito/Resposta – (PEI/ER).

Indicadores de Indicadores de Indicadores de Impacto/ Indicadores de


Pressão (P) Estado (E) Efeito (I/E) Resposta (R)

Pasto apícola (Km2) Perfil do produtor (nº Perda de Enxames (R$) Capacitação (nº de cursos)
Diversidade de produtos (nº) enxames);
Preço (US$) Diversidade de Produtos (nº) Apoio técnico (nº de visitas)
Custo do produto (R$, US$)
Quantificação da produção Produção (Kg) Financiamento (R$)
Potencial de Produção (Kg/ (kg/ano, t/ano)
ano, t/ano) Origem (nº de Tipos de embalagens (nº) Vendas (R$)
propriedades)
Organização (nº de Preços no mercado (R$)
Consumo interno (kg/ano) Consumo diário (g) cooperativas e associações)
Modernização da produção Qualidade da produção
(R$) (R$)

Cursos especializados (hs) Escoamento dos produtos


(Kg/ano, t/ano)

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Dos indicadores relacionados foram escolhidos em Indicadores de Estado


cada componente da Matriz PEI/ER, os que contribu-
em fundamentalmente para o entendimento da a) Perfil do produtor (nº enxames)
sustentabilidade no agroecossistemas estudado.
Este indicador avalia o nível do apicultor através
Indicadores de pressão do número de colméias povoadas que este possui,
caracterizando-o como pequeno, médio e grande. Ser-
a) Pasto apícola (Km2) vindo de referência para caracterização do quadro atu-
al de produção adotado por cada nível, e as influênci-
A abundância e qualidade da flora, que as abelhas as existentes entre estes e os fatores que os norteiam.
retiram a matéria prima para confecção de seus produ-
tos, é fundamental para a valorização destes, a utiliza- b) Quantificação da produção (kg/ano, t/ano)
ção de insumos agrícolas em lavouras, e o
desmatamento, causa o envenenamento e reduz o vo- Uma monitoração regular da produção evidenciaria
lume de pasto desses animais, esse indicador avalia a os reais valores destas, que muitas vezes ficam masca-
possibilidade de implantação desse agronegócio em rados em função da informalidade e de outros aspec-
regiões específicas, visto a dependência direta destes tos. Esse indicador geraria dados para avaliação da pro-
com a vegetação. dutividade desse agroecossistemas, cujos dados atual-
mente são insuficientes para realização de uma averi-
b) Diversidade de produtos (n°) guação científica, não refletindo a realidade deste.

A apicultura possui uma gama de produtos que c) Modernização da produção (R$)


podem ser comercializados tais como, pólen, mel,
própoles, geléia real, cera, produção de toxina, pro- A padronização da produção torna-se uma exigên-
dução de rainhas, enxames e etc. cia para facilitar a comercialização, atualmente o con-
trole da qualidade sobre a produção do produto deste
O indicador avalia a possibilidade de a fabricação pelas abelhas até o seu envase, torna-se
comercialização de cada produto de acordo com o cada vez mais imprescindível. Esse indicador serve
mercado específico e a aptidão de cada região. para avaliar o investimento realizado pelo produtor
em padronização e qualidade, mostra a sua intenção
c) Consumo interno (Kg/ano) em se profissionalizar.

O consumo de mel no país é em torno de 60g/ Indicadores de Impacto/Efeito


ano, em países europeus essa média chega a 1,5kg/
ano, ou seja, o Brasil possui um grande potencial a) Perda de Enxames (R$)
como possível consumidor deste produto, que se-
gundo pesquisas é consumido na maioria das vezes Um dos grandes problemas atuais neste setor é a
apenas como medicamento, sendo essa a função des- perda de enxames, acarretando em perda de produ-
te indicador, mensurar o potencial de consumo de ção. Esse indicador analisa diretamente o nível de in-
uma dada região, estimando esse valor em percentual vestimento que o produtor insere em seu apiário, tan-
anual. to em tempo, manejo e controle de qualidade.

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b) Tipos de embalagens (nº) determinados produtos, podendo acarretar em escas-


sez de outros, influenciando diretamente na produti-
A maneira como o produto se apresenta para o con- vidade do sistema.
sumidor final, pode ser fundamental para um melhor
escoamento do produto. Esse indicador avalia a forma c) Qualidade da produção (R$)
mais fácil de comercialização de acordo com as neces-
sidades do consumidor. O controle de qualidade deve existir em todas as
etapas da produção, porém atualmente, o embargo
c) Organização (nº de cooperativas e associações) europeu ao mel brasileiro demonstra que, infelizmen-
te no nosso país ainda precisamos melhorar muito
A organização deste setor facilita a obtenção de re- nesse quesito. Esse indicador mostra quanto se estar
cursos financeiros e melhores condições de investido nesse quesito, devido a real necessidade de
comercialização dos produtos. Este indicador serve atender aos padrões de comercialização externos e in-
para analisar como a organização pode facilitar, qual o ternos.
nível desta neste setor e como ele atua diretamente na
produção.
4. Conclusões

Indicadores de Respostas 1. A identificação destes indicadores possibilitou


uma melhor avaliação da sustentabilidade do
a) Financiamento (R$) agroecossistema apícola, contribuindo para o
crescimento e organização deste setor.
O nível de investimento de setores privados e pú-
blicos no desenvolvimento desse agronegócio e com 2. Os indicadores possibilitam a analise sistêmica
que intensidade e condições estes chegam aos apicul- do universo apícola, possibilitando a identifi-
tores de acordo com a sua tipificação, ou seja, se é cação de aspectos que podem influenciar nega-
pequeno, médio ou grande produtor, avaliando ainda tivamente o setor, diversificando as alternativas
a real aplicação destes recursos pelos apicultores. Pos- de possíveis soluções.
sibilitando o crescimento deste agronegócio.
3. A apicultura como agroecossistema, pode atuar
b) Preços no mercado (R$) dentro dos parâmetros do desenvolvimento sus-
tentável, já que está diretamente relacionada com
A flutuação dos preços, alcançada pelos produtos as questões ambientais, podendo contribuir para
apícolas sofre influência direta do mercado, a melhoria da qualidade de vida dos produto-
atravessadores, da demanda do produto e do controle res, sendo os indicadores chaves fundamentais
de qualidade, influenciando no interesse de produzir para essas análises.

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