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· Formação de CO2
C O2 CO2
+
12 Kg produz 44 Kg
1 Kg produz 3,67 Kg
Logo,
· Formação de H2O
½ O2 H20
H2 +
2 Kg produz 18 Kg
1 Kg produz 9 Kg
Logo,
· Formação de SO2
S O2 SO2
+
32 Kg produz 64 Kg
1 Kg produz 32 Kg
Logo,
O Nitrogênio não participa da reação, logo, a quantidade presente nos gases de exaustão
não irá se alterar em relação a quantidade inicial que entra para a combustão. Para
calcularmos a sua quantidade basta saber a quantidade estequiométrica de ar que entra
para a combustão e aplicar o percentual em massa de N2 na composição do ar (77%).
o
N2 entra = N2 sai = m ar . 0,77 (Kg N2)
Obs.:
Para obter o número de moles (n) estequiométrico dos produtos de combustão (gases
secos), basta utilizar a fórmula:
n=
Logo, teremos:
nº moles estequiom N2 -n N2 =m N2 / 28
Logo:
α=
o
Excesso de ar em Kg = (mar + m ar . x) - (m ar + mo ar . x)
m ar = quantidade total de ar incluindo o excesso
mo ar = quantidade estequiométrica de ar
Obs.:
% EA =
- Avaliação da Combustão
1) Teores de CO2 e O2
Para obtermos uma alta eficiência da combustão será muito importante minimizar as
perdas de calor. Um dos meios de se controlar a combustão é através da análise dos gases
da chaminé, utilizando-se aparelhos medidores dos percentuais de CO2 e O2 denominados
Bacharach, Fyrite, Brigon, Orsat, etc.
Para termos poucas perdas de calor, o teor de CO2 deve ser alto. Mas nem sempre um teor
de CO2 alto significa bom rendimento, portanto o ideal para conclusões mais efetivas é a
análise do percentual de outro gás, embora a medição de apenas um já ser indicativo da
qualidade da queima, principalmente se aliarmos a isto outras características como a cor
da fumaça da chaminé e da chama. Após a obtenção dos valores medidos devemos
compará-los com os considerados ideais e proceder as conclusões.
2) Fuligem
Uma fuligem excessiva pode ter como causas: falta de ar, temperatura e pressão
inadequadas do óleo, pressão inadequada do fluido atomizante e bico do queimador sujo.
A fim de obtermos informação sobre a forma pela qual a transferência de calor se processa
no interior de um equipamento térmico, medimos a temperatura dos gases na chaminé
com um termômetro situado em sua base.
podendo indicar que as superfícies de troca estão sujas ou se está trabalhando com
excesso de ar.
Entretanto, para queima de óleo combustível e carvão (que contém enxofre em sua
composição) a temperatura de saída dos gases não deve ser inferior ao ponto de orvalho
do enxofre para evitar danos com corrosão (essa temperatura não deve ser inferior a
200ºC).
- Rendimento da combustão
Onde:
∆T = tcomb (temp. combustível na entrada fornalha) – tamb (temp. ambiente) PCS = poder
calorífico superior do combustível – Kcal/kg
Onde:
Considera-se perdas térmicas nos gases da chaminé secos (O2, N2, CO2 e SO2) e úmidos
(H2O) e mais as perdas por irradiação e combustível não queimado.
Onde:
mgás = massa do gás em Kg que sai pela chaminé (O2, N2, CO2 ou SO2)
Q = mágua form . Cp1 . ∆T1 + mágua formL + mágua form . Cp2 . ∆T2
Onde:
∆T1 = tchaminé (temp. gases na chaminé) – tcomb (temp. combustível na entrada fornalha)