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Indice

1. Introdução......................................................................................................................2

1.1. Objectivos...........................................................................................................................3

2. Obrigações Especiais dos Empresários Comerciais...............................................................4

3. Noção de firma.......................................................................................................................4

3.1. Conceito subjectivo e objectivo da Firma...........................................................................4

3.2. Caso moçambicano.............................................................................................................5

4. Composição e Constituição da Firma....................................................................................6

5. Tipos de Firmas das Sociedades Comerciais.........................................................................6

6. Regime da Firma....................................................................................................................7

7. Tutela das Firmas...................................................................................................................9

8. Transmissão da firma.............................................................................................................9

8.1. Alteração da Firma............................................................................................................10

9. Caducidade, Renúncia, anulação da Firma e legitimidade ou competência para o efeito...10

10. Conclusão...........................................................................................................................11

11. Referência bibliográfica.....................................................................................................12

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1. Introdução
A evolução das sociedades comercias conheceu uma importante progressão no último século
e
numa trajectória de se simplificar mais ao ponto dessa facilidade acarretar problemas maiores
de futuro, assumiu uma importância no campo comercial e nesta sequência surgiu outro ramo
do Direito dedicado aos bens imateriais, designadamente o Direito da Propriedade Industrial.
A Firma.
Este trabalho estuda acerca das Obrigações Especiais dos Empresários Comerciais.
O trabalho busca delimitar os procedimentos da constituição da firma, desde a efectivação
passando por eventos que propiciaram sua caducidade, renuncia e anulação da mesma.
No que tange ao método que indica os meios técnicos de investigação, o trabalho empregou
revisões literárias para a sua elaboração para estudar obrigações especiais dos Empresários
Comerciais. A pesquisa se perfez também na consulta de alguns arquivos da internet.
É de sublinhar que de nenhum modo, a amplitude de toda matéria de obrigações especiais
dos Empresários Comerciais podia caber neste trabalho, por isso, não deseja que se apegue
unicamente a este trabalho por acreditar que quanto mais fontes tiver, melhor poderá
compreender de forma acabada os conteúdos que cá iremos trazer.
O grupo agradece ainda as vossas contribuições, sugestões, criticas, que de uma e de outra
forma, estarão nos ajudando ou contribuindo no melhoramento nas nossas próximas
pesquisas.

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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
 Debruçar criticamente em torno das Obrigações Especiais dos Empresários Comerciais.

1.2. Específicos
 Definir firma em duas concepções;
 Conhecer a composição e constituição da firma;
 Elucidar de forma sucinta os tipos, regime e tutela das firmas;
 Examinar as causas da caducidade e competência para declarar a caducidade, renuncia e
anulação da firma.

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2. Obrigações Especiais dos Empresários Comerciais
Nos termos do art. 16 do C. Comercial, os empresários estão sujeitos às três seguintes
obrigações: adoptar uma firma, escriturar em ordem uniforme as operações ligadas ao
exercício da sua empresa, fazer inscrever na entidade competente os actos sujeitos ao registo
comercial e prestar contas. A inobservância de cada uma dessas obrigações não exclui o
empresário do regime juridico-comercial, mas importa consequências diversas, que visam
mais a estimular o cumprimento dessas obrigações que, propriamente, punir o empresário
pelo descumprimento. Isso não significa que tais consequências sejam desprovidas de caráter
sancionador. Pelo contrário, elas importam, até, em alguns casos, prática de crime. A
inobservância da obrigação de promover sua inscrição no órgão de empresas, antes de iniciar
suas atividades, tem por consequência a irregularidade do exercício da actividade
empresarial, ou seja, a ilegitimidade activa para o pedido de falência e de recuperação
judicial, a ineficácia probatória dos livros e a responsabilidade ilimitada dos sócios pelas
obrigações da sociedade.

Existe apenas uma categoria de empresários que se encontra dispensada de todo ou em parte
das obrigações anteriormente referidos: é a dos pequenos empresários ou empresários de
pequeno porte (art. 17 do C. Comercial).

3. Noção de firma
A firma ou razão comercial é o nome comercial dos empresários comerciais, o sinal que os
individualiza, os Identifica ou exercem o comércio.

3.1. Conceito subjectivo e objectivo da Firma


Segundo o Professor Abreu Coutinho (2006, pág. 144) firma assenta em dois conceitos,
nomeadamente objectivo e subjectivo.
 Conceito objectivo: a firma é um sinal distintivo do estabelecimento comercial. Daí
decorrem como corolários a possibilidade de tal designação ser composta livremente e
ser transmitida com o estabelecimento independentemente de acordo expresso.

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Por outro lado, o empresário só poderá (e deverá) utilizar, na sua actividade comercial, o
respectivo nome civil, que, como por direito de personalidade será insusceptível de
transmissão com o estabelecimento.

 Conceito subjectivo : a firma é um sinal distintivo do comerciante, o nome que ele


usa no exercício da sua empresa. Daí que, em relação ao comerciante individual, nesta
concepção a firma deva ser formada a partir do seu nome civil e, em princípio,
intransmissível. Todavia na generalidade dos sistemas jurídicos que adoptem este
conceito permite por motivos pragmáticos conservação da clientela pelo adquirente do
estabelecimento. O nome identifica a pessoa na sua individualidade civil e o
pseudónimo distingue na sua individualidade artística ou moral, a firma identifica o
comerciante na sua individualidade económica.

A admissão da alienabilidade da firma em conjunto com o estabelecimento não é por


completo inconciliável com o referido conceito subjectivo. Repare-se, antes de mais, em que
a firma é o sinal distintivo do comerciante enquanto titular de certa empresa não respeitando
tanto à pessoa física do comerciante sendo vista sobretudo como identificadora de um sujeito
que é o expoente ou o titular de uma dada organização. Assim a função essencial da firma, a
identificação de comerciante, dará lugar à firma como sinal distintivo da organização
comercial. No final deste processo de despersonalização já não importará que a firma
coincida ou não com o nome do
empresário actual.

3.2. Caso moçambicano


Moçambique acolhe o conceito subjectivo de firma que de resto era já o que estatuía o art. 18
do Código Comercial “todo o comerciante será (...) designado no exercício da sua empresa
sob um nome comercial, que constitui a sua firma, e com ele deve assinar os documentos
àquele respectivos”.

Nos termos do art. 21 do C. Comercial, a firma deve ser redigida em língua oficial, ou
mediante a juncao da tradução oficial quando se trata da adopcao de firmas em outras línguas,

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sendo permitido a utilização de palavras que não pertencem a língua oficial nos termos do art.
22 do C. Comercial.

4. Composição e Constituição da Firma


A firma pode ser composta conforme os casos por um ou vários nomes de pessoas completos
ou abreviados, por uma expressão alusiva ao comércio exercido na empresa (art. 26 do C.
Comercial). Em todo o caso a firma terá de consistir sempre num sinal nominativo e nunca
emblemático, sempre uma expressão verbal com exclusão de qualquer elemento figurativo.
O artigo acima referenciado faz limitações quanto aos dizeres, elementos e expressões que
podem constar das firmas e das denominações. Importa frisar que as firmas não podem ser
ofensivas da moral publica ou dos bons costumes ou mesmo desrespeitar símbolos nacionais,
personalidades, épocas ou instituições cujo nome ou o significado seja de salvaguardar por
razoes históricas e científicas (art. 22 do C. Comercial).

5. Tipos de Firmas das Sociedades Comerciais


a) Firma do Pequeno Empresário: além das regras de composição da firma emanadas
no art. 26 do C. Comercial, é obrigatório o aditamento da expressão "Pequeno
Empresário" ou abreviadamente "PE".
b) Firma dos Comerciantes em nome individual: pode ser composta pelo seu nome,
completo ou conter aditamento "Empresário individual" ou abreviadamente"EL" art.
28 do C. Comercial.
c) Firma das Sociedades em nome colectivo: a firma deve ser composta pelo nome
(completo ou abreviado) ou firma de todos os sócios, ou pelo nome (completo ou
abreviado) ou firma de um deles, com o aditamento abreviado "SNC" ou qualquer
outro que indique a existência de outros sócios (art. 29 do C. Comercial). De salientar
que aquele que não sendo socio consentir que o seu nome ou firma figure na firma de
sociedade em nome colectivo responde solidariamente com os sócios pelas obrigações
sociais (nr. 2 do artigo acima supracitado).
d) Firma das Sociedades em Comandita: em regra e por força da lei deverá conter o
aditamento “Sociedade em Comandita” ou abreviadamente “SC" ou mesmo
“Sociedade em Comandita por Acções” ou abreviadamente, "SCA“( art. 30 do C.

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Comercial). Vale lembrar também que aquele que não sendo socio comanditado,
consentir que o seu nome ou firma figure na firma de sociedade em comandita
responde solidariamente com os sócios comanditados pelas obrigações sociais (nr. 2
do artigo acima supracitado).
e) Firma das Sociedades de capital e industria: deve conter, o aditamento "Sociedade
de Capital e Industrial", ou, abreviadamente, "SCI"- art. 31 do C. Comercial.
f) Firma das Sociedades por Quotas: Podem adoptar uma firma nome ou uma firma
denominação ou um firma mista, nos mesmos termos das Sociedades Anónimas, devendo
conter sempre a palavra “limitada” ou a abreviatura “Lda”(art. 32 do C. Comercial).
Em caso de sociedades Unipessoais por quotas a firma deve incluir a expressão “sociedade
Unipessoal Limitada” ou da respectiva abreviatura, ( art. 33 do C. Comercial).
g) Firma das Sociedades Anónimas: poderá ser firma nome se incluir o nome ou firma
de ou mais sócios ou uma firma denominação se a par da menção do objecto social,
incluir uma expressão de fantasia ou uma firma mista se incluir o nome ou firma de
um ou mais sócios e indicação do objecto social, art. 34 do C. Comercial. A firma das
Sociedades Anónimas deverá conter as palavras Sociedade Anónima ou a sigla "SA".
Quando se trate de pessoas colectivas que não sejam sociedades e nem agrupamentos
de interesse económico, deve conter um aditamento identificativo do tipo de pessoa
colectiva de que se trata (art. 35 do C. Comercial).

6. Regime da Firma
a) Princípio da Verdade
Da interpretação que se pode retirar do art. 19 do C. Comercial, a firma deverá corresponder
à situação real a que respeita não podendo conter elementos susceptíveis de a falsear ou de
provocar confusão, quer quanto à identidade do empresário (tratando-se de comerciante em
nome individua) quer quanto à identidade dos sócios (tratando-se de uma empresa colectiva),
quer ainda quanto à natureza da sociedade e à índole ou ao âmbito do próprio
estabelecimento.

b) Princípio da Novidade
Versa o nr.1 do art. 20 que “As firmas devem ser distintas e não susceptíveis de confusão ou
erro com as registadas ou licenciadas. Deste princípio não resulta que não deva haver
elementos comuns entre a nova firma e a anterior para que aquela se revista de novidade. E

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parece-nos que o facto de duas firmas conterem elementos comuns não prejudicará, à partida,
que terceiros identifiquem os comerciantes com quem pretendam entrar em relações
negociais. A única coisa a impor é que estes elementos comuns não sejam os prevalentes, isto
é, os mais adequados a perdurar na memória do público, a impressionar. O que aqui se exige
é que analisada cada uma globalmente não sejam confundíveis.

Defende-se que este princípio impõe que a firma de cada comerciante seja distinta da dos
outros comerciantes assegurando assim a respectiva função individualizadora que consiste em
distinguir o comerciante no exercício do seu comércio dos demais comerciantes. As firmas
completamente distintas são, pois, aquelas que não são idênticas nem por tal forma
semelhantes que possam induzir em confusão ou erro sobre a realidade que visam
individualizar.
Por isso haverá possibilidade de confusão sempre que um sinal possa ser tomado por outro ou
na possibilidade de o público criar uma ideia de que existe relação entre essas realidades.

Na análise da confundibilidade da firma temos de ter em conta vários devemos examinar, não
só, a semelhança gráfica, mas também a fonética. Verdadeiramente, a semelhança fonética,
nestes sinais distintivos, tem maior relevo do que a gráfica porque na memória do público
perdurará principalmente esse tipo de semelhança e também devemos olhar para a
comparação feita pelo consumidor, como comparação sucessiva. Ele raramente terá
oportunidade de comparar os sinais ao mesmo tempo, ele apenas poderá confrontar as firmas
com as que tem na sua memória para verificar a similitude e por fim , devemos ter em conta a
denominação ou firma oficiosa sem se esquecer de se focar na força distintiva do primeiro
sinal, nomeadamente, na sua originalidade e na sua notoriedade. O nosso legislador
Comercial, estabeleceu no art. 23 do C. Comercial, a obrigatoriedade de as firmas registadas
fora do país para a sua admissibilidade entre nós, carecem de registo em Moçambique, para
evitar a indução em confusão.

7. Tutela das Firmas


O art. 25 do C. Comercial, estatui que o uso ilegal da firma concede aos interessados, o
direito de exigir a cessação do uso da firma, o direito a uma indemnização pelos danos
emergentes e a interpor acção criminal quando houver lugar a ela.

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As acções judiciais de que se deve lançar mão deverão ser as acções judiciais de declaração
de nulidade, anulação ou revogação, no termos da lei do processo, e correm o risco de
declaração de perda do direito ao uso da firma.
A tutela das firmas pode ser exercida de duas formas. Numa primeira abordagem temos de
considerar a tutela preventiva e na segunda forma consideraremos a tutela repressiva.
No tocante à tutela preventiva temos os certificados de admissibilidade de firmas e
denominações, emitidos pelas entidades legais. É esta entidade responsável pelos requisitos
de validade de firmas.
Quanto à tutela repressiva os particulares dispõem de meios de proteção contra o Estado.
Num primeiro momento dispõe do mecanismo do recurso hierárquico dos despachos que
admitem ou indefiram o pedido de registo de firmas e eventualmente de outros actos pode
interpor-se recurso hierárquico para o Director Geral dos Registos e do Notariado. Num
segundo momento cabe ainda das decisões do Director Geral dos Registos e doNotariado
recurso para o tribunal do recorrente.
Quando alguém use de firma não registada não tem direito ao uso exclusivo da mesma, mas
se daí resultarem ou advierem prejuízos para si ou sua actividade ou obter para si ou terceiro
benefício ilegítimo o titular de firma não registada.

8. Transmissão da firma
A firma como sinal distintivo do estabelecimento, é susceptivel de transmissão. Nos termos
do art. 36 do C. Comercial, o adquirente de uma empresa comercial pode continuar a geri-la
sob a mesma firma, para quando tal seja autorizado. Esta autorização compete ao alienante,
tratando-se de transmissão por morte, sem que o de cujus tenha disposto por escrito, a
autorização é dada pelos herdeiros respeitando a maioria independentemente de esta
transmissão tiver sido a favor de terceiros ou de algum ou alguns herdeiros. A lei protege
também os interesses dos clientes no sentido de que não se pode admitir uma mudança
radical das condições que fizeram manter, exigir a confiança do antigo proprietário e
igualmente, procura-se proteger os fornecedores. Se por um lado não é possível transmitir
apenas a firma sem o respectivo estabelecimento, por outro lado, o adquirente assume as
obrigações que recaiam sobre o alienante. A transmissão da firma não se presume, resulta do
acordo entre as partes.

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8.1. Alteração da Firma
A firma pode ser alterada observando determinadas circunstâncias. A saída ou falecimento do
sócio cujo o nome figure na firma do empresário comercial nome colectivo, não determina
necessariamente a sua alteração, excepto se as partes tiverem acordado a quando o acto da
constituição da sociedade, deixando aquele de ser responsável pelas obrigações sociais a
partir do registo e publicação do acto nos termos do nr. 2 do art. 37 em conjugação com o nr.
4 do art. 36 ambos do C. Comercial.

9. Caducidade, Renúncia, anulação da Firma e legitimidade ou competência para o


efeito
De referir que a firma é constituída para durar de forma indeterminada. Porem a lei comercial
estabelece no seu art. 38 a 41 o regime de anulação, caducidade e renúncia da firma. A firma
caduca nos termos do nr. 1 do artigo 39 do C. Comercial.
Ainda no nr. 2 do mesmo artigo, impõe-se ao empresário comercial o dever de provar a
continuidade do exercício do comércio em cada trimestre do ano na entidade competente para
o registo, sob pena de ver a firma caducada e sem a possibilidade de invocar a mesma.
O titular da firma pode renuncia-la através de declaração expressa por meio de escrita,
assinada e reconhecida presencialmente a entidade competente para o registo. A renúncia
carece do registo e publicação nos termos do nr. 3 do art. 41 do C. Comercial.
A anulação da firma é procede quando na respectiva composição se tenha violado direitos de
terceiros, e o acto deve ser feita em acção judicial intentada pelo interessado no prazo de
quatro anos a contar da data da publicação (art. 38 do C. Comercial).

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10. Conclusão
Em face de tudo quanto foi exposto e no gozo das nossas capacidades psicomotoras, impõe-
se aduzir algumas conclusões sobre o tema abordado partindo do principio que a firma como
todos os sinais distintivos assumem um papel fundamental na economia global de mercado.
Por isso o regime legal desta matéria reveste um carácter de utilidade pública, sendo ele de
uma maneira ou de outra constituído por vários preceitos imperativo. O legislador, desde há
muito, fala que a firma constituída por nomes ou firmas devem ser completamente distintas
das que já se acharem registadas.
Relevante se faz compreender que o regime da firma para não haver risco de confusão
plausível teremos de juntar à igualdade ou semelhança de sinais a igualdade ou semelhança
de produtos marcados. Desta feita, as firmas logram de uma tutela igual, neste ponto, às
marcas e, assim, teremos que ter em conta o objecto da empresa explorada pela sociedade.
No fundo o princípio da novidade e da verdade visam proteger também todos os terceiros que
possam vir a ter relações negociais com a empresa. Este primeiro é também conhecido como
o princípio do exclusivismo, isto porque ele atribui ao titular de qualquer firma registada um
direito absoluto ou de exclusão tendo o titular um direito de uso exclusivo sobre a firma em
determinado âmbito geográfico. A transmissão da firma pode ser entre vivos quer mortis
causa, e pode ainda ser anulada, caducar ou ainda ser renunciada passado por escrito aos
órgãos competentes por iniciativa dos titulares ou herdeiros.

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11. Referência bibliográfica
 CUTINHO de Abreu, Jorge Manuel, Curso de Direito Comercial vol. 1, Almedina,
Coimbra, 2006;
 JUNIOR, Manuel Guilherme, Manual de Direito Comrcial Mocambicano. Vol. 1,
Maputo, 2013;
 MENEZES Cordeiro, António, Manual de Direito Comercial, vol. 1, Almedina,
Coimbra, 2007.

Legislação
Decreto - Lei nr. 2/2005 de 27 de Dezembro- que aprova o Código Comercial -
Moçambicano.

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