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ASTRONOMIA DE CAMPO
POR
OUTUBRO/2013
2
SUMÁRIO
1 INTROCUÇÃO . . . . . . . . 1
1.1 Generalidades . . . . . . . . . 1
2 COORDENADAS ASTRONÔMICAS . . . . 2
3.5.1 Generalidades . . . . . . . . 26
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA . . . . . . . 37
3
1 INTRODUÇÃO
1.1 Generalidades
2 COORDENADAS ASTRONÔMICAS
Definição: “Quantidade que definem a posição de um ponto sobre o
Geóide com relação aos planos do equador e de um meridiano celeste
determinado”. São obtidas através da Astronomia de Campo e são elas a
latitude (φ) e a longitude (λ).
Paralelo de S
Latitude Astronômica (φ). É o ângulo formado pela vertical do
observador e sua projeção sobre o plano do equador, tem variação de 0 o
a 90o, sendo positiva no Hemisfério Norte e negativa no Hemisfério
Sul. É a latitude que resulta diretamente das observações astronômicas
sem corrigir do desvio da vertical. Pode ser considerada como a altura
do pólo elevado.
Polo P
Meridiano Origem
(Greenwich)
S Meridiano de S
G
Equador
0º 00’ 00”
AM
AA
LM
LA
SOL
z ( ) . . . . . . . . 3.1
z . . . . . . . . 3.2
onde:
φ - latitude do lugar;
= o + MG . . . . . . . . . 3.3
MG = Hl + F . . . . . . . . . . 3.4
Onde:
Operações de Campo
- Determinação do pz instrumental;
. Cálculo do pz instrumental
(CE CD)
pz 180o . . . . . . 3.5
2
P(mmbar )
R" 16,27" tg z' . . . . . . 3.6
T oK
o
K 273,16 o C . . . . . . 3.7
9
. Cálculo da paralaxe
p = po sen z’ . . . . . . . 3.8
Z = Z’ SD
z z ' p R SD pz . . . . 3.9
. Cálculo da latitude
z . . . . . . . 3.11
Exemplo
Dados:
Observação ao Sol
Hl = 12h 32min
Pi = 968mmbar
Ti = 29oC
Pf = 961mmbar
Tf = 31oC
po = 8,67”
SD = 15’ 47,48”
Cálculos:
Cálculo de pz
pzi = -11,85”
pzf = -5,90”
pzm= -8,9”
Tm = (29oC + 31oC) / 2
Tm = 30oC
Pm = 964,5 mbar
R” = 40,52”
11
Cálculo da paralaxe
p = 5,34”
= (16o48’43”-17º04’58,1”) / 24h
= -40,62 “/h
= 16º54’26,98”
Cálculo da latitude
= 16º54’26,98 – 38º19’37,76”
= -21º25’10,77”
12
= S – SG = V – VG = M - MG . . . . . . . 3.12
Onde,
= M - MG . . . . . . . . . . 3.13
MG = Hl + F . . . . . . . . 3.14
Seqüência de cálculo
- Cálculo da longitude.
Exemplo
pz instrumental 6”
Cálculos
-correção da distância zenital
. refração astronômica
R” = 12,68”
p = 2,19”
. pz = 6”
-interpolação da declinação
M=V–
M = 11h 04min 25,64s - [16min 24,3s + (10h 35min 02s + 3h) (-0,05s/h)]
- cálculo da longitude
SUL MIRA
0º 00’ 00” AM
AA
LM
LA
SOL
ou
Z
180-A
90-
z
H Q
Pn Sol
90-
Figura 39 – Triângulo de posição
Operações de campo
Seqüência de cálculos
SD
L SOL L'SOL . . . . . . . . 3.20
senz
z z' p R SD pz . . . . . . . . 3.21
. interpolação da declinação
vv
. . . . . . . . . 3.24
n(n 1)
20
Exemplo
Local F = 3h
o = 30,9”/h
SD = 15’ 49,7”
po = 8,794”
pz = -4,08”
HZ = 186o36’ 22”
T = 120C
- calculos
p = 6,59”
R” = 59,67”
.interpolação da declinação
.azimute do Sol
.cálculo de LSOL e LM
AM = ASOL + LM – LA
Z EN
ES PN
ZS ZN
Q’
S N
HS HN
PS
N
Figura 06 – Determinação da latitude por Sterneck
Na figura tem-se:
EN – Estrela ao norte do zênite;
ES – Estrela ao sul do zênite;
Z – Zênite;
N – Nadir;
PS – Polo sul;
PN – Polo norte;
QQ’ – Equador celeste;
-- Latitude do ponto;
zS – Distância zenital da estrela ao sul do zênite;
zN – Distância zenital da estrela ao norte do zênite;
S – Declinação da estrela ao sul do zênite; e
N – Declinação da estrela ao norte do zênite.
Observando a figura, tem-se:
= S + zS .
= N – zN
Somando as expressões acima, tem-se:
23
S N z zN
S . . . . . . 3.25
2 2
Considerando as condições reais de observações, deve-se considerar,
na distância zenital, a influência da refração astronômica e a influência do
ponto zenital do instrumento (pz). Tem-se então:
z S z S' p z RS 3.26
. . . . . . . .
z N z N' p z R N 3.27
Onde:
z’S – Leitura da distância zenital da estrela ao sul do zênite;
z’N – Leitura da distância zenital da estrela ao norte do zênite;
pz – Ponto zenital do instrumento;
(13.8)
RS – Refração astronômica da estrela ao sul do zênite; e
RN – Refração astronômica da estrela ao norte do zênite.
Substituindo as equações 12 na equação 11, tem-se:
S N z'S zN' RS RN
. . . . . . 3.28
2 2 2
S > o – 45o
e
N < o + 45o
Operações de campo
Estando o instrumento (teodolito) instalado e nivelado sobre o ponto, faz-
se a orientação do mesmo, ou seja, o eixo de colimação do teodolito paralelo
ao meridiano local. Para que possam ser alcançados resultados de precisão, a
orientação do instrumento pode ter um erro máximo de 3’ (três minutos de
arco).
Em um relógio auxiliar, aqui denominado de relógio piloto, no instante da
hora legal do início das observações, registra-se a correspondente hora sideral.
No início e no término das observações de cada grupo de estrelas, fazer as
leituras de pressão e temperatura. Aproximadamente 3 minutos antes da hora
sideral (prevista para observação da primeira estrela), a estrela deve
“adentrar” no campo ótico da luneta. Acompanha-se a estrela, de maneira que
a mesma fique sobre o retículo médio horizontal, no instante em que a estrela
“cruzar” o retículo vertical, anota-se a distancia zenital. Repete este
procedimento para cada estrela a ser observada. Note: na equação 13 não há
a necessidade do conhecimento do pz instrumental, pois ao efetuarmos a
25
Cálculo
- Inicialmente, faz-se a interpolação da declinação de todas as estrelas
observadas;
- Cálculo da refração astronômica das estrelas (para cada estrela);
- Cálculo da latitude para cada par de estrelas;
- Cálculo da média aritmética das latitudes e erro médio quadrático da média
para cada grupo de estrelas observadas; e
- Cálculo da média aritmética e erro médio quadrático dos grupos de estrelas.
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3.5.1 Generalidade
Longitude astronômica de um lugar é o ângulo entre o plano do
meridiano astronômico médio de Greenwichi, medido sobre o plano do
equador. Sua determinação está fundamentada na equação:
λ = HL - HG
E = HL – T
E´ = HG – T
λ = E – E´
Z
180 - A
90- z
H Q
PN E
= S – SG . . . . . . . . 3.30
sen
cos z
sen . . . . . . . . 3.31
tg
cos H . . . . . . . . . 3.32
tg
Operações de Campo
Seqüência de cálculos
g – Cálculo da lontitude; e
MIRA
SUL
0º 00’ 00”
AM
AA
LM
LA
ASTRO
ou
30
Z
180-A
90-
z
H Q
Pn Astro
90-
S=+H
S1 = + 2 Hl1
S2 = + 10 Hl2 Hl1 < horário da observação < Hl2
32
Seqüência de cálculos
CE CD
. cálculo do pz instrumental: p z 180o ;
2
Pmbar
. cálculo da refração astronômica R" 16,27 tg z'
To
K
. zenital corrigida z = z’ + R + pz
vv
. cálculo do erro médio quadrático da média m
n(n 1)
33
Z
180-A
90- z
H Q
PN E
90 -
tg
cos H . . . . . . . . 3.34
tg
sen
cos z . . . . . . . 3.35
sen
cos
senA . . . . . . . 3.36
cos
seqüência de cálculo
a – Interpolação da declinação da estrela observada para o horário das
observação;
b – Cálculo do azimute da estrela (fórmula 8.32);
c – Cálculo do azimute da mira ( fórmula 12.6);
d – Cálculo da média do azimute da mira; e
e – Cálculo do erro médio quadrático da média.
35
seqüência de cálculo
a – interpolação da declinação e ascensão reta da estrela observada;
b – cálculo do ângulo horário e azimute da estrela no instante da observação
S S o ( Hl F ) 1,002737909
S H H S
senH
tgA
sen cos H cos tg
36
A M A A LM L A
d – cálculo do erro médio quadrático da média
vv
m
n (n 1)
37
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA