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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO | NÚCLEO DE PRÁTICAS | PORTFÓLIO

BRASILEIRO SE DESTACA CRIANDO TECNOLOGIA DE INCLUSÃO


Por Rodrigo Baltazar da Silveira de Freitas – RU: 1877843
Polo – São Gabriel
Data 28/08/2017

Fonte: RIBEIRO, Marisa. Comunicação Alternativa: o uso do LIVOX para ampliação da


comunicação das pessoas com deficiências. Disponível em:
<http://aeeufc2013marisaribeiro.blogspot.com.br/2013/09/comunicacao-alternativa-o-
uso-do-livox.html> Acesso em 24/08/2017.

A motivação de um pai para se comunicar com a filha, fez com que, um analista de sistemas criasse
um aplicativo para dispositivos móveis que já foi premiado pela ONU em 2015. Ele é um exemplo de
alguém que se engajou para criar soluções que tragam facilidade vida de pessoas com deficiência.

Carlos Pereira, 36 anos, pernambucano, pai de uma menina com paralisia cerebral, após quatro
anos de trabalho árduo, desenvolveu um aplicativo que através do toque, permite que pessoas com
dificuldade de comunicação possam selecionar imagens, textos e vídeos para expressar-se com as
pessoas ao seu redor.

Devido às características de operação dos tablets, por não possuir um sistema complexo como de
um computador, trazendo uma interface mais enxuta, facilita o uso por pessoas que possuam
deficiências. O custo e a disponibilidade de mercado também foram relevantes na escolha desse
tipo de plataforma.

“A gente quer que cada vez mais pessoas com deficiência possam viver uma vida mais
significativa. O Livox (liberdade em voz alta) dá uma voz para essas pessoas, permite que
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eles aprendam a ler, a escrever e, por meio disso, possam viver uma vida melhor. Essa é a
nossa maior satisfação”, comenta Carlos.

O aplicativo concorreu em 2015 na premiação da ONU em Abu Dhabi, o Livox recebeu o


primeiro lugar dentre as tecnologias que mais impactam a vida das pessoas. Algum tempo
depois uma nova premiação do Google garantiu um investimento de cerca de 2,2 milhões
para investir em aprimoramentos no aplicativo.

O Livox também chegou às escolas, em Pernambuco uma escola pública de periferia, que já
era referência em inclusão de jovens com deficiência, tendo em 2014, 86 alunos com algum
tipo de deficiência implementou o uso do aplicativo nas salas de aula. O aplicativo
rapidamente se expandiu para 5.000 usuários através da rede pública de ensino. O software
contém um catálogo de 20 mil imagens, que podem ser utilizadas em conjunto com textos e
também permite o acesso a atividades culturais, como filmes, desenhos e músicas. Os
usuários também conseguem aprender a ler, adquirir vocabulário e estudar matemática.

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