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ÍNDICE

1 OBJETIVO 02

2 FUNDAMENTOS LEGAIS 02

3 RELAÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS 02

4 DO SPDA (Pára-raios) 02

5 PARAMETROS DO SISTEMA 03

6 ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS 03

6.1. SISTEMA DO SPDA 03


6.2. CRITERIO DE MEDIÇÃO 04
6.3. RELATÓRIO FINAL 04
6.4. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL

7 CONSIDERAÇÕES GERAIS 05

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MEMORIAL DESCRITIVO DE SPDA

Cliente: CERVEJARIA MALTA LTDA


Rua Benedito Spinardi, n. 1.187
Assis/SP

Local: CERVEJARIA MALTA LTDA


Rua Benedito Spinardi, n. 1.187
Assis/SP

1. OBJETIVO

O presente memorial destina-se a descrever os serviços para execução do sistema de


SPDA (captores e aterramento) da obra existente de utilização de Cervejaria Malta, utilizada
com finalidade de indústria de refrigerantes e cerveja, serviços esses que deverão ser
executados em conformidade com as normas da A.B.N.T. e demais eventualmente
pertinentes.

2. FUNDAMENTOS LEGAIS

As normas estabelecem as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança


pessoal bem como segurança patrimonial.

O projeto básico de instalações de SPDA foi elaborado tendo em vista as normas da


A.B.N.T e outras conforme segue:

• NBR-5410 – Instalações Elétricas em Baixa Tensão.


• NBR-5419 – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas

3. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS ELABORADOS

SPDA – 01/01 PROJETO DE SPDA

4. DO SPDA (Pára-raios)

Pela NBR 5419 se estabelece as condições mínimas exigíveis para garantir a


segurança pessoal e patrimonial em qualquer tipo de estabelecimento comercial, industrial com
relação a descargas atmosféricas.

A decisão de proteger uma estrutura contra raios pode ser uma exigência legal (no
Brasil, são os códigos de obras municipais), uma precaução do proprietário para evitar
prejuízos ou ainda uma exigência das companhias de seguro. As normas devem fornecer
subsídios para os legisladores, proprietários e agentes de seguros decidirem quanto à
necessidade de proteção de uma estrutura. Se o código de obras de uma dada localidade não
especificar quais estruturas devam ser obrigatoriamente protegidas, deverá ser empregado o
método adotado na NBR 5419.

Nada em termos práticos pode ser feito para se impedir a "queda" de uma descarga em
determinada região. A implantação e manutenção de sistemas de proteção (pára-raios) é
normatizada internacionalmente pela IEC (International Eletrotecnical Comission) e em cada
país por entidades próprias como a ABNT (Brasil), NFPA (Estados Unidos) e BSI (Inglaterra).
Somente instalações elaboradas com base em disposições destas normas podem assegurar

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uma instalação dita eficiente e confiável. Entretanto, esta eficiência nunca atingirá os 100 %
estando, mesmo estas instalações, sujeitas à falhas de proteção.

5. PARAMETROS DO SISTEMA

A avaliação foi feita conforme determina a norma NBR 5419, ou seja, considerando a
aplicação da parte 2 da ABNT NBR 5419: 2015 (Gerenciamento de risco) e a memória de
cálculo de acordo com as fórmulas explicitas da NBR 5419.

Dados da construção:
Áreas de Construção: 8.744,27m²
Cobertura: Telhas metálica, ondulada e de cerâmica.
Estrutura de telhado: madeira e aço.

PARÂMETROS ADOTADOS P/ ANÁLISE – ref. NBR 5410

EXISTENTE
Classificação da estrutura Comum
Nível de proteção III
Sistema adotado Franklin/Gaiola
de Faraday
Espaçamento médio dos condutores de descida não naturais 15 m
Posicionamento dos captores Franklin diversas
Malha de cobertura Máxima
15x15m
Posicionamento de captores (terminal aéreo) Mxáx. 6,0m
N° de descidas A cada 15m
Espaçamento entre isoladores 2,00m
Espaçamento entre hastes no piso Não aplicado

6. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS

As especificações dos serviços, descritas abaixo, contemplarão as informações do


projeto.

6.1. SISTEMA DO SPDA

O sistema de captação adotado será o tipo Franklin na ponta de um poste de ferro


galvanizado de 6,0m ou 3,0 de altura. Os captores serão constituídos com várias pontas
aguçadas em aço galvanizado, de forma a impedir sua oxidação.

As descidas serão feitas através das próprias ferragens da construção ou elementos


metálicos e cabos de cobre nu 50mm².

As ligações entre condutores, na malha enterrada deverá ser feita através de solda
exotérmica, admitindo-se conectores apropriados conforme indicado no projeto. Admite-se
como melhor opção o uso de terminal de compressão tipo SACG, ref, fabricante Intelli ou
similar.

O eletrodo de aterramento será composto de hastes de aterramento e cordoalha de


cobre #50mm2, devendo as hastes ser colocadas a uma distância máxima de 15 metros. As
hastes de aterramento deverão ser de aço, com revestimento de cobre eletrolítico com
0,25mm de espessura, comprimento de 2400mm, e 16mm de diâmetro. Deverão ser em
número mínimo e locais definidos no projeto, devendo ser cravadas tantas quanto necessárias
para conseguir resistência de terra, conforme características do solo.
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O condutor enterrado em anel deverá estar a uma profundidade de 50cm e bitola
50mm² (cobre nu).

As ligações dos condutores às hastes de aterramento e de condutor com condutor na


malha de piso deverá ser feita através de solda exotérmica, admitindo-se conectores
apropriados conforme indicado no projeto. Admite-se como melhor opção o uso de terminal de
compressão tipo SACG, ref, fabricante Intelli ou similar.

Todos os elementos metálicos não pertencentes ao sistema de SPDA deverão ser


interligados a este (ex. antenas externas, postes metálicos, cercas, tanques, etc.).

As telhas metálicas foram adotadas como captores naturais.


Nas instalações aéreas, na cobertura, serão feitas com conectores, e estes
devem proporcionar uma firme conexão

Havendo outros conjuntos de aterramento, todos deverão estar interligados à malha de


aterramento do sistema de pára-raios e devidamente equipotencializados em uma barra de
BEP.

Os condutores de proteção e aterramento dos quadros poderão ser em cordoalhas de


cobre nu, sempre embutidos no eletroduto do circuito correspondente. Os condutores de
proteção internos, partindo dos quadros de distribuição, deverão ser revestidos, na cor verde.

Algumas hastes deverão ter o topo abrigado em caixas de alvenaria e tampa de


concreto de forma a permitir inspeção e medição da resistência de terra. (ver projeto).

Para descida, são adotados cordoalha de cobre nu, estruturas metálicas da construção
(pilares) e barras chatas de alumínio. Ver no projeto os locais a serem aplicados, bem como o
tipo de material.

Não serão permitidas, em qualquer hipótese, emendas no cabo de descida. As


conexões somente serão permitidas se forem feitas com conectores apropriados, garantindo
perfeita condutibilidade do sistema.

6.2. CRITERIO DE MEDIÇÃO:

Na medição de resistência de aterramento deverá ser aplicado o método recomendado


pela NBR 5419, pode ser realizada pelo método de queda de potencial usando o medidor da
resistência de aterramento, voltímetro/amperímetro ou outro equivalente (terrometro). Não é
admissível a utilização de multímetro.

6.3. RELATÓRIO FINAL:

Deverá ser elaborado relatório técnico ao final dos serviços, atestando as condições
das instalações, bem como apresentando os valores de aterramentos medidos.

6.4. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS:

Especificações e sugestões de fabricantes:

• Captor tipo terminal aéreo em aço galvanizado com base de fixação h=30cm conforme
indicado no projeto (TERMOTÉCNICA, AMERION, GAMATEC ou equivalente do mesmo
padrão de qualidade);

• Suporte guia para cabo tipo curto, (5cm), em aço galvanizado, com base de
sustentação horizontal (TERMOTÉCNICA, AMERION, GAMATEC ou equivalente do mesmo
padrão de qualidade);
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• Conector tipo parafuso fendido, adequado ao cabo (BURDY, MAGNET, INTELLI ou
equivalente de mesmo padrão de qualidade);

• Barra Chata de Alumínio de 70mm² x 3000mm, para ser utilizado na malha captação
(TEMORTÉCNICA ou equivalente do mesmo padrão de qualidade);

• Cabo de cobre nu nº 16 mm², para ser utilizado nas descidas (SIL, ITAIPU, POWER,
INTELLI ou equivalente do mesmo padrão de qualidade);

• Cabo de cobre nu nº 50 mm², para ser utilizado no subsistema de aterramento


(PIRELLI, ITAIPU, POWER, INTELLI ou equivalente do mesmo padrão de qualidade);

• Haste de cobre tipo Copperweld, Ø16mmx3000mm, 254 micras. (BURDY, MAGNET,


INTELLI).

7. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Todos os trabalhos deverão ser executados conforme projeto. Toda e qualquer


alteração que se faça necessária, deverá ser feita consulta ao projetista.

Assis, 09 de dezembro de 2020.

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