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Uma peça essencial

para o seu futuro


RSS – RESÍDUOS DE SERVIÇO
DE SAÚDE
RSS
Resíduos de Serviço de Saúde

Legislações para o Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde;

- RDC – 222 - Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços


de Saúde e dá outras providências.

- RESOLUÇÃO CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005 - Dispõe sobre o tratamento e a


disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.

- São Paulo.

Portaria CVS - 21, de 10/09/2008 - A Diretoria Técnica do Centro de Vigilância Sanitária,


da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo,
- considerando a importância de se estabelecer critérios técnicos de segurança para o
gerenciamento de resíduos perigosos de medicamentos em serviços de saúde, tendo em
vista a saúde dos trabalhadores, dos usuários dos serviços de saúde e da população em
geral;

Órgão: Ministério da Saúde / Agência Nacional de Vigilância Sanitária Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos
Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências.
RSS
Resíduos de Serviço de Saúde

Definição gerador de RSS

Aplica aos geradores de resíduos de serviços de saúde RSS cujas


atividades envolvam qualquer etapa do gerenciamento dos RSS, sejam
eles públicos e privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles
que exercem ações de ensino e pesquisa.

Órgão: Ministério da Saúde / Agência Nacional de Vigilância Sanitária Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos
Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências.
RSS
Gerador Resíduos de Serviço de Saúde

Serviço de Assistência a Home Care Laboratório de Análises Necrotérios


Saúde. Clinicas

Funerária c/ Tanatopraxia Drogarias ou Farmácias Medicina Legal Farmácia de Manipulação


ou Somatoconservação
RSS
Gerador Resíduos de Serviço de Saúde

Ensino e Pesquisa Clinica Centro de Controle de Distribuidor Farmacêutico e APH


em Saúde Zoonoses importador Diagnóstico in
vitro

Acupuntura Serviço de Tatuagem Serviço de piercing Salões de beleza e


estética.
RSS
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

Dever Dispor.

O gerenciamento dos RSS deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, dos
recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos

Todo serviço gerador deve dispor de um Plano de Gerenciamento de RSS (PGRSS), observando as
regulamentações federais, estaduais, municipais ou do Distrito Federal.

Para obtenção da licença sanitária, caso o serviço gere exclusivamente resíduos do Grupo D, o PGRSS
pode ser substituído por uma notificação desta condição ao órgão de vigilância sanitária competente,
seguindo as orientações locais.

Caso o serviço gerador possua instalação radiativa, adicionalmente, deve atender às regulamentações
específicas da CNEN.
RSS
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

O Gerador Deve.

Dispor de todos os procedimentos operacionais, quanto: quanto à geração, à segregação, ao


acondicionamento, à identificação, à coleta, ao armazenamento, ao transporte, ao tratamento e à
disposição final ambientalmente adequada;

Estar em conformidade com as ações de proteção à saúde pública, do trabalhador e do meio ambiente;

Estar em conformidade com a regulamentação sanitária e ambiental, bem como com as normas de coleta
e transporte dos serviços locais de limpeza urbana;

Estar em conformidade com as rotinas e processos de higienização e limpeza vigentes no serviço gerador
de RSS

Descrever as ações a serem adotadas em situações de emergência e acidentes decorrentes do


gerenciamento dos RSS
RSS
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

O Gerador Deve.

Dispor de todos os procedimentos operacionais, quanto: quanto:

1. Segregação,

2. Acondicionamento,

3. Identificação,

4. Coleta I e Coleta II.

5. Armazenamento,

6. Transporte,

7. Tratamento e à disposição final ambientalmente adequada;


RSS
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a comunidade): agentes biológicos conhecidos por não
causarem doenças no homem ou nos animais adultos sadios;

Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): inclui os agentes
biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na
comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas
terapêuticas e profiláticas eficazes;

Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos
que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou
animais, potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas de tratamento ou de
prevenção. Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar
de pessoa a pessoa;

Classe de risco 4 (elevado risco individual e elevado risco para a comunidade): classificação do Ministério
da Saúde que inclui agentes biológicos que representam grande ameaça para o ser humano e para os
animais, implicando grande risco a quem os manipula, com grande poder de transmissibilidade de um
indivíduo a outro, não existindo medidas preventivas e de tratamento para esses agentes;
RSS
Resíduos de Serviço de Saúde
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
SUB GRUPO A 1
GRUPO A - BIOLÓGICO

- Culturas e os estoques de microrganismos


- Fabricação de produtos biológicos,
- Hemoderivados; -
- Manipulação genética devem
Resíduos com a possível presença de
agentes biológicos que, por suas
características, podem apresentar risco
de infecção

CLASSE DE RISCO 1 e 2 CLASSE DE RISCO 3 e 4


- Tratamento Fora - Tratamento Intra
- da Unidade Geradora Unidade
RSS
Resíduos de Serviço de Saúde
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

CLASSE DE RISCO 3 e 4

- Tratamento Intra Unidade.

- nível III de inativação microbiana: processo físico ou outros processos para a redução ou
eliminação da carga microbiana, tendo como resultado a inativação de bactérias vegetativas,
fungos, vírus lipofílicos e hidrofílicos, parasitas e micobactérias com redução igual ou maior
que 6Log10, e inativação de esporos do B. stearothermophilus ou de esporos do B. subtilis
com redução igual ou maior que 4Log10;
RSS
Resíduos de Serviço de Saúde
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
SUB - GRUPO A 2
GRUPO A - BIOLÓGICO

- Carcaças e peças anatômicas de animais,


Submetidos a inoculação de microrganismos
de relevância epidemiológica
Resíduos com a possível presença de
agentes biológicos que, por suas
características, podem apresentar risco
de infecção

CLASSE DE RISCO 1 e 2 CLASSE DE RISCO 3 e 4


- Tratamento Fora - Tratamento Intra
- da Unidade Geradora Unidade
RSS
Resíduos de Serviço de Saúde
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
SUB GRUPO A 3
GRUPO A - BIOLÓGICO
- Peças anatômicas (membros) do ser
humano; produto de fecundação sem
sinais vitais, com peso menor que 500
gramas ou estatura menor que 25
centímetros ou idade gestacional menor
que 20 semanas, que não tenham valor
científico ou legal e não tenha havido
requisição pelo paciente ou seus
Resíduos com a possível presença de familiares.
agentes biológicos que, por suas
características, podem apresentar risco
de infecção

- Os RSS do Subgrupo A3 devem ser


destinados para sepultamento,
cremação, incineração ou outra
destinação licenciada pelo órgão
ambiental competente.
RSS
Resíduos de Serviço de Saúde
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
SUB GRUPO A 4
GRUPO A - BIOLÓGICO
- linhas arteriais, endovenosas e dialisadores
- Filtros de ar e gases aspirados
- Membrana filtrante de equipamento
médico-hospitalar
- Bolsas transfusionais vazias ou com
volume residual pós-transfusão
- Cadáveres, carcaças, peças anatômicas,
vísceras e outros resíduos provenientes de
animais não submetidos a processos de
experimentação com inoculação de
Resíduos com a possível presença de microrganismos.
agentes biológicos que, por suas
características, podem apresentar risco
de infecção
CLASSE DE RISCO 1 e 2

- Tratamento Fora da Unidade Geradora


RSS
Resíduos de Serviço de Saúde
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
SUB GRUPO A 5
GRUPO A - BIOLÓGICO

- Príons.
- Creutz Feldt Jakob
- Doença da Vaca Louca
Resíduos com a possível presença de - Encefalopatia Espongiformes
agentes biológicos que, por suas
características, podem apresentar risco
de infecção

RSS do Subgrupo A5 devem ser encaminhados para


tratamento por incineração.
RSS
Resíduos de Serviço de Saúde
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
GRUPO B
GRUPO B - QUÍMICO

- Produtos Farmacêuticos.
- Saneantes;
- Reveladores de Imagem
- Automatizadores de Análises Clínicas
- RPM – Resíduos Perigoso Medicamentoso
Resíduos contendo produtos químicos que
apresentam periculosidade à saúde pública ou ao
meio ambiente, dependendo de suas características
de inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade, Aterro CLASSE 1 e 2 -
mutagenicidade e quantidade. Incineração

- Tratamento Fora da Unidade Geradora


RSS
Resíduos de Serviço de Saúde
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
GRUPO C
GRUPO C - RADIOATIVO

- IODO – IPEN – 131 Radiodiagnóstico e Terapia


na Medicina Nuclear.
- DEX -500 – TEC – Uso exclusivo injetável em
radiodiagnóstico (Pertecnetato de sódio),
Tecnécio;
instalação radiativa: unidade ou serviço no qual se
produzam, processam, manuseiam, utilizam, transportam
ou armazenam fontes de radiação, excetuando-se as
Instalações Nucleares definidas em norma da Comissão
Nacional de Energia Nuclear (CNEN) Manejo e Decaimento Realizado por
Especialista em Física Nuclear

Grupos – A ou B ou D ou AE ou BE
RSS
Resíduos de Serviço de Saúde
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
GRUPO D
GRUPO D - RESÍDUO COMUM
- Vestimentas e EPI´s sem contaminação de material
químico, radiológico ou biológico;

- Restos alimentares de refeitórios e restos alimentares


de pacientes que não estejam em isolamento

- Os restos e sobras de alimentos só podem ser


utilizados como ração animal, se forem submetidos a
processo que garanta a inocuidade do composto, com
a concordância do órgão competente do Ministério da
Agricultura e de Vigilância Sanitária

- Os resíduos de flores, podas de árvores, jardinagem,


Quando não encaminhados para reutilização, - Compostagem forrações de animais de biotérios que
recuperação, reciclagem, compostagem, logística não tenham risco biológico associado
reversa ou aproveitamento energético, devem ser
classificados como rejeitos. - Os efluentes líquidos podem ser lançados em rede
coletora de esgotos.

- O lançamento de rejeitos líquidos em rede coletora de


esgotos, conectada à estação de tratamento, deve
atender às normas ambientais e às diretrizes do
serviço de saneamento.
RSS
Resíduos de Serviço de Saúde
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
GRUPO E – PERFURO CORTANTE

SUB GRUPO AE SUB GRUPO BE SUB GRUPO CE

Grupo E
Os materiais perfurocortantes devem ser descartados em
recipientes identificados, rígidos, providos com tampa,
resistentes à punctura, ruptura e vazamento.
Os recipientes de acondicionamento dos RSS do Grupo E
devem ser substituídos de acordo com a demanda ou quando
o nível de preenchimento atingir 3/4 (três quartos) da
capacidade ou de acordo com as instruções do fabricante,
sendo proibidos seu esvaziamento manual e seu - Seringas;
reaproveitamento. - Agulhas de sutura e acupuntura;
- Bisturis;
- Pinça para Biópsia
- Pipetas
- Ponta das micro pipetas
RSS
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
Mapear Pontos de Geração de Resíduos.
RSS
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
Definir fluxo de coleta de resíduos para cada Grupo de resíduos, para não cruzar com fluxo da pacientes,
alimentação, medicação, visitas e roupa limpa.
RSS
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
Definir horários de Coleta para não cruzar com procedimentos, horário das refeições, visitas, áreas
limpas, uso do elevador, troca de plantões .
RSS
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
Realizar a pesagem dos resíduos - Realizar a pesagem dos resíduos para definir: abrigos intermediários,
quantidade e volume de container, frequência de coleta, orçamento com coleta e destinação e definir
metas de redução de resíduo gerado.
RSS
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
Fluxograma de RSS

https://ars.els-cdn.com/content/image/1-s2.0-S1809227616306099-gr1.jpg.
RSS
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

Cuidados

- Fechamento pela Equipe de


Enfermagem

- Montagem do coletor pela


equipe de enfermagem

- Sempre manipular pelas


duas alças

- Não apoiar sobre superfícies


úmidas

- Não armazenar dentro de


container

- Na presença de perfuro
cortante transfixando a caixa,
parar o processo e acionar o Coletor de Perfuro Cortante
cliente.

https://ars.els-cdn.com/content/image/1-s2.0-S1809227616306099-gr1.jpg.
RSS
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

Cuidados

- Fechamento com dois nós.

- Sempre manipular pelos


nós;

- Não empurrar o resíduos


dentro do cesto; 2/3
- Utilizar luvas na coleta e
óculos;

- Na presença de perfuro
cortante parar o processo e
acionar o cliente.

Saco para Resíduos Infectante


RSS
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
Coleta I

Usar luvas de látex e óculos

Segurar saco de resíduos pelas


pontas e dar nó duplo

Não tocar as maçanetas com


as mãos enluvadas

Não arrastar os sacos de


resíduos pelo piso

Respeitar a capacidade de 2/3


do recipiente
RSS
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
Coleta II

Higienizar diariamente

Realizar a desinfecção sempre


quando ocorrer o
derramamento

Não tocar as maçanetas com


as mãos enluvadas

Não empurrar as portas com o


carro container
Após a coleta desinfetar as
Não acionar o elevador com a paredes do elevador
mãos enluvadas

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