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HYDRAULICS AND FLUID MECHANICS

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HYDRAULIC MACHINES
CAPÍTULO 2. PRESSÃO DO FLUIDO E SUA MEDIÇÃO 36–92

2.1 Pressão do fluido em um ponto 36


2.2 Variação da pressão em um fluido 36
2.3 Equilíbrio de um fluido compressível - Equilíbrio atmosférico 40
2.4 Pressão, o mesmo em todas as direções - Lei de Pascal 47
2.5 Pressão atmosférica, absoluta, manométrica e de vácuo 48
2.6 Medição da pressão 49
2.7 Comentários gerais sobre conexões para manômetros e medidores 65
Sumário dos pontos principais 89
Problemas
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2.1 PRESSÃO DO FLUIDO EM UM PONTO

'Pressão' ou 'intensidade da pressão' pode ser definida como a força exercida em


uma unidade de área, ou seja, pela razão dF e dA. E se F representa a força total
uniformemente distribuída em uma área A, a pressão em qualquer ponto é p = (F / A)
No entanto, se a força não for distribuída uniformemente (ou força normal
resultante sobre um dos lados da superfície plana A), a expressão fornecerá apenas
o valor médio. Quando a pressão varia de ponto a ponto em uma área, a magnitude da
pressão em qualquer ponto pode ser obtida pela seguinte expressão:
p = dF / dA
Onde dF representa a força que atua em uma área infinitesimal dA. No SI, a pressão é
expressa em N / m2 (ou Pascal), onde 1 pascal = 1 Pa = 1 N/ m2 e, em unidades
gravitacionais métricas, é expresso em kg (f) / cm2 ou kg (f) / m2.
Um fluido é uma substância capaz de fluir. Como tal, quando uma certa massa
de fluido é mantida em equilíbrio estático, confinando-se dentro de limites sólidos,
exerce forças contra as superfícies dos limites. As forças exercidas sempre atuam na
direção normal da superfície em contato. Isso ocorre porque um fluido em repouso
não pode suportar a tensão de cisalhamento e, portanto, as forças não podem ter
componentes tangenciais.
A força normal exercida por um fluido por unidade de área da superfície é
chamada de pressão do fluido. No entanto, pode-se notar que, mesmo que uma
superfície imaginária seja assumida dentro de um corpo de fluido, a pressão e a força de
pressão do fluido na superfície imaginária são exatamente as mesmas que atuam em
qualquer superfície real. Isso está de acordo com a terceira lei do movimento de
Newton, a saber, ação e reação existem em pares.

2.2 VARIAÇÃO DA PRESSÃO EM UM FLUIDO

Considere um pequeno elemento fluido de tamanho δx × δy × δz em qualquer


ponto da massa estática de fluido, como mostrado na Fig. 2.1. Como o fluido está em
repouso, o elemento está em equilíbrio sob as várias forças que atuam nele. As
forças que atuam no elemento são as forças de pressão (força normal) em suas faces e o
peso próprio do elemento. Deixe p ser a intensidade da pressão no ponto médio O do
∂ p δx
elemento. Então a intensidade da pressão na face esquerda do elemento é p−[ ( ) ]
∂x 2
∂ p δx
[ ( ) ]
e a intensidade da pressão na face direita do elemento é p+
∂x 2
.

As forças de pressão correspondentes na face esquerda e na face direita do


∂ p δx ∂ p δx
[ ( ) ]
elemento são p−
∂x 2 [ ( ) ]
δy × δz e p+
∂x 2
δ y × δz respetivamente. Da mesma

forma, as intensidades de pressão e as forças de pressão correspondentes nas outras


faces do elemento podem ser obtidas como mostrado na Fig. 2.1. Além disso, se γ (w) é
o peso específico do fluido, então o peso do elemento que atua verticalmente para
baixo é (γδ x δy δz). Como o elemento está em equilíbrio sob essas forças, a soma
algébrica das forças que atuam sobre ele em qualquer direção deve ser zero. Assim,
considerando as forças que atuam no elemento ao longo dos eixos x, y e z são obtidas as
seguintes equações
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∑ Fx = 0
∂ p δx ∂ p δx
Ou ( ( ) )
p−
∂x 2 ( ( ) )
∙ δ y × δz− p +
∂x 2
∙ δy × δz ¿ 0

∂p
Ou =0 ... (2.1)
∂x

∑ Fy = 0

Figura 2.1 Elemento fluido com forças atuando sobre ele em uma massa estática de
fluido

∂ p δy ∂ p δy
Ou ( ( ) )
p−
∂y 2 ( ( ) )
∙ δ x × δz− p +
∂y 2
∙ δx × δz ¿ 0

∂p
Ou =0 ... (2.2)
∂y

∑ Fz = 0

∂ p δz ∂ p δz
Ou ( ( ) )
p−
∂z 2 ( ( ) )
∙δ x × δy − p +
∂z 2
∙ δx × δy ¿ 0

∂p
Ou =−γ ... (2.3)
∂z
As equações 2.1, 2.2 e 2.3 indicam que a intensidade da pressão p em qualquer
ponto de uma massa estática de fluido não varia nas direções x e y e varia apenas na
direção de z. Portanto, a derivada parcial na eq. 2.3 pode ser reduzido à derivada total
(ou exata) da seguinte maneira.
dp / dz = - γ = - ρg ... (2.4)
Na notação vetorial Eq. 2.4 pode ser expresso como
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- grad p = γ k = ρgk
Onde k é o vetor unitário paralelo ao eixo z.
O sinal de menos (-) na equação acima significa que a pressão diminui na
direção em qual z aumenta, ou seja, na direção ascendente.
A equação 2.4 é a equação diferencial básica que representa a variação da
pressão em um fluido em repouso, que vale para fluidos compressíveis e
incompressíveis. A equação 2.4 indica que dentro de um corpo de fluido em repouso a
pressão aumenta na direção descendente na taxa equivalente ao peso específico γ (w) do
líquido. Além disso, se dz = 0, então dp também é igual a zero; o que significa que a
pressão permanece constante sobre qualquer plano horizontal de um fluido. Integração
da Eq. 2.4 produz a pressão em qualquer ponto de um fluido em repouso, o qual é
discutido separadamente para fluidos incompressíveis, como líquidos com densidade
constante, e fluidos compressíveis, como gases com densidade variável.

Pressão em um ponto em um líquido

Um líquido pode ser considerado como fluido incompressível para o qual γ (w) é
constante e, portanto, a integração de
Eq. 2,4 dá
p = - γz + C ... (2.5)
no qual p é a pressão em qualquer ponto da elevação z na massa estática de líquido e C é
a constante de integração.
Os líquidos têm uma superfície livre na qual a pressão da atmosfera atua.
Assim, como mostrado na Fig. 2.2, para um ponto situado na superfície livre do líquido
z = (H + z 0) e se pa é a pressão atmosférica na superfície do líquido então a partir da Eq.
2.5 a constante de integração C = [pa + γ (H + z 0)]. Substituindo esse valor de C na Eq.
2.5, torna-se
P = - γ z + [ pa + γ (H + z 0)] ... (2.6)
Agora, se um ponto estiver na massa do líquido a uma profundidade vertical h abaixo da
superfície livre do líquido, como mostrado na Fig. 2.2 para este ponto z = (H + z 0- h) e
da Eq. 2.6
p = pa + γ h ... (2.7)
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Figura 2.2 Pressão em um ponto de um líquido

É evidente a partir da Eq. 2.7 que a pressão em qualquer ponto da massa estática
de líquido depende apenas da profundidade vertical do ponto abaixo da superfície livre
e do peso específico do líquido, e não depende da forma e do tamanho do recipiente
delimitador. Esse fato é ilustrado na Figura 2.3, na qual, embora as colunas de diferentes
formas estejam interconectados, de modo que o peso total

Figura 2.3 Recipientes interconectados de diferentes formas

do líquido em cada parte difere, mas as pressões nos pontos A, B, C e D deitado no


mesmo nível horizontal e na mesma profundidade vertical h abaixo da superfície livre
do líquido será o mesmo. Como a pressão atmosférica em um local é constante, em
qualquer ponto de uma massa estática de líquido, geralmente apenas a pressão em
excesso da pressão atmosférica é considerada; nesse caso, a Eq. 2.7 torna-se
p = γh ... (2.8)
Cabeça de pressão. A altura vertical da superfície livre acima de qualquer ponto
em um líquido em repouso é conhecida como cabeça de pressão. Da Eq. 2.8 a cabeça
de pressão pode ser expressa como
h = p /γ ... (2.9)
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Como a pressão em qualquer ponto de um líquido depende da altura da
superfície livre acima do ponto, é conveniente expressar uma pressão de fluido em
termos de cabeçote de pressão. A pressão é então expressa em termos de metros (ou
centímetros) de uma coluna líquida.
A equação 2.8 pode ser usada para obter uma relação entre as alturas das colunas
de líquidos diferentes que desenvolveriam a mesma pressão a qualquer momento.
Assim, se h1 e h2 são as alturas das colunas de líquidos de pesos específicos γ 1 e γ 2
necessário para desenvolver as mesmas pressões p a qualquer momento; depois da Eq.
2.8
p = γ 1h1 = γ 2 h2 ... (2.10)
E se S1 1 e S2 são as gravidades específicas dos dois líquidos e γ é o peso específico da
água então
Desde a γ 1 = S1 γ e γ 2 = S2 γ , Eq. 2.10 pode ser escrito como
S1 h1 = S2 h2 ... (2.10 a)
Além disso, se h1 1 e h2 são as profundidades de dois pontos abaixo da
superfície livre em uma massa estática de líquido de peso específico W e p1 1 e p2 são
as respectivas intensidades de pressão nesses pontos e depois na Eq. 2.8 a diferença de
pressão entre esses pontos é obtida como
(p1 - p2) = γ (h1 - h1)
Assim, pode-se afirmar que a diferença de pressão em dois pontos em uma massa
estática de líquido varia diretamente conforme a diferença de profundidade (ou
elevação) dos dois pontos.
Pressão em qualquer ponto de um fluido compressível. Para um fluido
compressível, uma vez que a densidade varia com a pressão, Eq. 2.4 só pode ser
integrado se a relação entre γ (w) e p é conhecido. Além disso, em um fluido
compressível, não havendo superfície livre, a integração da Eq. 2.4 fornece a variação
de pressão entre dois pontos situados em uma massa estática de fluido. Assim, se p1 e
p2 são as intensidades de pressão em dois pontos que estão em elevações z1 e z2 acima
de um dado assumido arbitrariamente, em seguida, integração da Eq. 2,4 produz

O lado esquerdo da expressão acima foi avaliado usando diferentes relações entre γ (w)
e p conforme indicado na Seção 2.3.

2.3 EQUILÍBRIO DE UM FLUIDO COMPRESSÍVEL - EQUILÍBRIO


ATMOSFÉRICO

A equação 2.4 expressa a condição de equilíbrio de qualquer fluido, que pode ser
escrita como
dp = - γ dz = - ρgdz ... (2.4)
Essa é uma relação geral que pode ser aplicada a fluidos incompressíveis e
compressíveis. No entanto, para um fluido compressível, a equação acima pode ser
integrada, para obter o valor da pressão em qualquer ponto do fluido, desde que se possa
assumir que a massa especifica ρ é constante ou é apenas uma função da pressão (ou
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elevação). A massa especifica ρ pode ser considerada constante se a variação na
elevação não for grande. Mas se a variação na elevação é grande, ρ não pode mais ser
considerado constante; nesse caso, a maneira pela qual ρ varia com a pressão p (ou
elevação) deve ser conhecido.
A variação da pressão e densidade de massa do ar na atmosfera com elevação é
um desses problemas encontrados na aeronáutica e na meteorologia. Da mesma forma,
na oceanografia também é preocupante o problema da variação de pressão e densidade
de massa com a profundidade, uma vez que em grande profundidade há um pequeno
aumento na densidade do fluido.
Para obter a variação da pressão com a elevação na atmosfera, algumas das
relações entre p e ρ que pode ser usado na Eq. 2.4 são como descrito abaixo.
(a) Estado isotérmico da atmosfera ou atmosfera isotérmica. Se for assumido
que a variação de p e ρ está de acordo com a condição isotérmica, ou seja, presume-se
que a temperatura da atmosfera tenha um valor constante (o que pode, no entanto, ser
verdadeiro apenas a uma distância vertical relativamente pequena), de acordo com a lei
de Boyle:
p p0
= ... (2.11)
ρ ρ0
Onde p0 e ρ0 são os valores da pressão e densidade do gás na condição inicial em algum
nível de referência, por exemplo, na superfície da Terra, z = 0.
Da Eq. 2.4
dp/ ρ = - gdz
Substituindo ρ da Eq. 2.11
dp p0
=−gdz
ρ ρ0
Como o valor de g diminui apenas 0,1% para um aumento de cerca de 300 m em
altitude, pode ser constante assumida. Assim, a integração da equação acima fornece
p0
- gz = log e p+C
ρ0

E se p1 é a pressão em altura z1, então


p0
- gz = log e p 1+C
ρ0
Eliminando assim C dessas equações
p0 p
(z - z1) =
ρ0 g ( )
log e 1
p
... (2.12)

A equação 2.12 expressa a relação entre altitude e pressão quando o ar é


isotérmico. A proporção (p0/ ρ0 g) representa a altura de uma coluna de fluido de peso
específico constante ( ρ0g). É chamado de altura equivalente de uma atmosfera
uniforme.
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Mais adiante em z = 0 como p = p0 a constante de integração
p0
C=- log e p 0
ρ0
p0 p
Por isso z=-
ρ0 g
log e ❑
( )
p0
... (2.13)

Para um gás perfeito a partir da equação de estado


p0
p0 = ρ0 RT0; ou = RT0
ρ0
Assim, substituindo os valores de (p0/ ρ0 ) na Eq. (2.13)
RT 0 p
z=-
g ( )
log e
p0

p −gz
=exp (
RT )
ou ... (2.14)
p0 0

Da Eq. 2.14 pode ser visto que quando (gz/RT0) é pequeno, essa expressão se aproxima
da expressão um fluido de densidade constante.
(b) Estado adiabático da atmosfera ou atmosfera adiabática (ou
isentrópica). É bem conhecido fato de que a temperatura na atmosfera diminui
rapidamente à medida que se vai a grandes altitudes. Assim, se for assumido que
nenhum calor é adicionado ou retirado de uma determinada coluna de ar, diz-se que essa
coluna está em condições adiabáticas.
Para um processo adiabático
p p0 1/k
p
k
= k ; ou ρ= p0
ρ ρ0 p 0
( ) ... (2.15)

no qual k é o expoente adiabático (ou índice adiabático) definido como a razão do calor
específico a pressão constante Cp ao calor específico em volume constante Cv
Substituindo esse valor na Eq. 2.4 obtém-se
1/ k
dp p 0
-gdz = ( )
ρ0 p
1/ k
1 p0
Ou -dz = ( )
ρ0 g p
dp

p p p1/ k

ρ (p ) (p )
0
Ou -dz = dp
0g 0 0

Como dito anteriormente g pode ser considerado constante e, portanto, integrando a


expressão acima, obtém-se
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1
p0 p 1− 1
( )
- z = ρ0 g p 0
k
d
( )
1−
1 +C
k

E se p = p0 quando z = z0 então constante de integração

Consequentemente

... (2.16)
do qual

Onde (z - z0) = ∆z
Substituindo o valor de (p/p0) na Eq. (2,15)

Novamente, para um gás perfeito a partir da equação de estado

Substituindo o valor de (p0/ρ0) na Eq. (2.17)

Se z é pequeno, com exceção dos dois primeiros termos da expressão binomial


do lado direito da Eq. 2.17 pode ser negligenciado e então

Isso corresponde ao relacionamento p + wz = constante (eq. 2.5) para fluido de


densidade constante. Assim, para pequenas diferenças de altura, digamos, inferiores a
cerca de 300 m na atmosfera, o fluido pode ser considerado de densidade constante sem
que seja introduzido um erro apreciável.
Dividindo ainda mais a Eq. 2,17 pela Eq. 2.18 obtém-se
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p
Como = RT a partir da eq. do Estado.
ρ

A equação 2.20 fornece a relação entre a temperatura absoluta T e altitude z.


Agora se T = T0 em z = z0 (ou ∆z = 0) então a partir da Eq. 2.20

Além disso, se (T0 - T) = ∆T para uma diferença de altitude ∆z então

R (∆T) = g (∆z)( k −1
k )
... (2.21)

Para o ar, R = 29,27 m-kg (f) / kg (m) ° C absoluto e k = 1,405, então para ∆z = 100 m,
a variação em temperatura ∆T pode ser obtido na Eq. 2,21 como

R (∆T) = (9,81 × 100 × 0,405) / 1,405


R = 29,27 m-kg (f) / kg (m) °C absoluto
= 29,27 × 9,81 m/ sec2 °C absoluto
∴ ∆T = (9,81 × 100 × 0,405) / (29,27 × 9,81 × 1,405) = 0,985 ° C.
Isso mostra que, em condições adiabáticas, a temperatura absoluta diminui cerca
de 0,985 °C para cada aumento de 100 m de altitude. No entanto, se a atmosfera é
estável, a queda de temperatura com altitude é geralmente um pouco menor do que o
calculado acima.
(c) Estado politrópico da atmosfera ou atmosfera politrópica. De uma
maneira mais generalizada, a variação da pressão atmosférica p com ρ pode ser
considerado de acordo com um processo politrópico; nesse caso, temos

Onde n é uma constante positiva.


Substituindo novamente esse valor na Eq. 2.4 e integrando como indicado
anteriormente, a seguinte expressão pode ser obtida

... (2.22)
Evidentemente Eq. 2.22 é mais geral, sendo aplicável a qualquer valor de n
exceto para o particular caso de n = 1,0; e a partir disso, eq. 2.19 pode ser obtido
considerando n = k. A equação 2.22 representa a variação da pressão com elevação, que
foi plotada na Fig. 2.4 para diferentes valores de n.
A variação real da pressão com elevação na atmosfera também é representada na
Figura 2.4, a partir de que pode ser visto que na atmosfera o valor real de n geralmente
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varia entre n = 1,2 (processo adiabático húmido) para n = 1,4 (processo adiabático
seco). Como mostre a Figura 2.4, o valor de n depende da taxa de lapso de temperatura
(∂ T /∂ z). Combinando a Eq. 2.22 com a equação de estado p = ρ RTe a equação (p / ρ n) =
constante, temos

... (2.23)

Figura 2.4 Variação da pressão com elevação na atmosfera

Diferenciando em relação a z, nós obtemos

... (2.24)
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Nos primeiros 11 000 m acima do solo, a temperatura na atmosfera diminui
uniformemente, isso é - (∂ T/∂ z) = λ = constante. O valor observado de λ nesta região
da atmosfera é de cerca de 6,56 ° C / 1000 m

De cerca de 11 000 ma 32 000 m, a temperatura na atmosfera permanece


constante a cerca de – 56.5 ° C, caso em que n = 1, isto é, condição isotérmica pode ser
assumida e então a Eq. 2.14 se aplica. Além dos 32 000 m, a temperatura sobe
novamente. Desde a n depende da taxa de lapso de temperatura λ, que varia com a
altitude, é óbvio que na atmosfera n varia com a altitude. Como tal, a suposição de um
valor constante de n pois todas as altitudes da atmosfera podem levar a resultados
errôneos.
(d) Atmosfera padrão. É bem sabido que as densidades e as temperaturas na
atmosfera variam continuamente. Eles mudam de um dia para o outro e de um lugar
para outro na terra. Além disso, a humidade também participa dessa variação, embora
tenha uma influência relativamente pequena na densidade ρ e, portanto, geralmente é
negligenciada em cálculos práticos.
Para fins aeronáuticos, particularmente para comparação do desempenho de
aeronaves em locais diferentes e em dias diferentes, as dificuldades que podem surgir de
variações nos ρ deve ser evitado. Portanto, um internacional padrão atmosfera foi
escolhido. A atmosfera padrão é definida por certos valores den, p0 0 e T0 0que fornece
um conjunto de dados razoavelmente representativo da atmosfera real. A atmosfera
padrão aprovada pela ICAO (Organização Internacional da Aviação Civil) baseia-se nos
seguintes valores ao nível do mar: po = 10 332 kg (f) / m2; t0 = 15 °C; w0 = 1,226 kg (f) /
m3; ρ 0 = 0,125 msl/m3; R = 29,27 m.kg (f) / kg (m) °C. Na atmosfera mais baixa ou
troposfera a temperatura do ar diminui linearmente com a altitude a uma taxa média de
λ = 6,56°C/1000 m, que continua até uma altitude de cerca de 11 000 m.
Por uma distância considerável acima dessa elevação, a temperatura do ar
permanece constante a cerca de –56,5°C. Essa região superior onde prevalece a
temperatura constante é geralmente chamada de estratosfera, que se estende de cerca de
11000 a 32000 m. No entanto, não há uma demarcação acentuada entre esses dois
estratos, mas a transição de um para o outro é bastante gradual.
Essa zona de transição é chamada de tropopausa. Como discutido anteriormente, na
troposfera a relação funcional entre p e ρ pode-se supor que seja politrópico com n =
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1,238 enquanto na estratosfera, devido à temperatura ser constante, a relação funcional
entre p e ρ é isotérmico.

2.4 A PRESSÃO É A MESMA EM TODAS AS DIRECÇÕES - A LEI DE


PASCAL

A pressão em qualquer ponto de um fluido em repouso tem a mesma magnitude


em todas as direções. Em outras palavras, quando uma certa pressão é aplicada em
qualquer ponto de um fluido em repouso, a pressão é igualmente transmitida em todas
as direções e em todos os outros pontos do fluido. Esse fato foi estabelecido por B.
Pascal, um matemático francês em 1653, e, portanto, é conhecido como Lei de Pascal.
Para provar essa afirmação, considere um elemento infinitesimal em forma de
cunha em repouso como um corpo livre. O elemento é escolhido arbitrariamente e
possui as dimensões mostradas na Fig. 2.5. Como em um fluido em repouso não pode
haver forças de cisalhamento, as únicas forças que atuam no corpo livre são a pressão
normal.

Figura 2.5 Diagrama de corpo livre de um elemento em forma de cunha de fluido

forças exercidas pelo fluido circundante nas superfícies planas e o peso do elemento.
Como o elemento está em equilíbrio, a soma dos componentes de força no elemento em
qualquer direção deve ser igual a zero. Assim, as equações de equilíbrio nas direções x e
z são respectivamente,

no qual px pz ps as pressões médias nas três faces e w é o peso específico do


fluido. Como δz=δs sin α e δx=δs cos α as equações acima simplificam para
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O terceiro termo da segunda equação é muito menor que os outros dois termos (já que
envolve um produto de três quantidades infinitesimais) e, portanto, pode ser
negligenciado. Agora, dividindo as equações δy δz e δx δy respectivamente e tomando o
limite, para que o elemento seja reduzido a um ponto, decorre das equações ps =p x = p z.
Como o ângulo α é escolhido arbitrariamente, essa equação prova que a pressão é a
mesma em todas as direções em um ponto de um fluido estático.
A lei de Pascal é utilizada na construção de máquinas como prensa hidráulica,
macaco hidráulico, elevador hidráulico, guindaste hidráulico, rebitador hidráulico etc.,
nas quais pela aplicação de forças relativamente pequenas são desenvolvidas forças
consideravelmente maiores.

2.5 PRESSÕES ATMOSFÉRICAS, ABSOLUTAS, DE GÁS E DE VÁCUO


O ar atmosférico exerce uma pressão normal sobre todas as superfícies com as quais
está em contato e é conhecido como pressão atmosférica. A pressão atmosférica varia
com a altitude e pode ser medido por meio de um barômetro. Como tal, também é
chamada de pressão barométrica. Ao nível do mar, em condições normais, os valores
equivalentes da pressão atmosférica são 10.1043 × 104 N / m 2 ou 1,03 kg (f) / cm 2; ou
10,3 m de água; ou 76 cm de mercúrio.
A pressão do fluido pode ser medida em relação a qualquer dado arbitrário. Os
dois dados mais comuns usados são (i) pressão zero absoluta e (ii) pressão atmosférica
local. Quando a pressão é medida acima do zero absoluto (ou vácuo completo), é
chamada depressão absoluta. Quando é medido acima ou abaixo da pressão atmosférica
como dado, é chamado pressão manométrica. Isso ocorre porque praticamente todos os
medidores de pressão leem zero quando abertos para a atmosfera e leem apenas a
diferença entre a pressão do fluido ao qual estão conectados e a pressão atmosférica.
Se a pressão de um fluido estiver abaixo da pressão atmosférica, ele será
designado como pressão de vácuo (ou pressão de sucção na pressão manométrica
negativa); e seu valor medido é a quantidade pela qual está abaixo do valor da pressão
atmosférica. Um medidor que mede a pressão do vácuo é conhecido como medidor de
vácuo.
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Figura 2.6 Relação entre pressão absoluta, manômetro e vácuo

Todos os valores da pressão absoluta são positivos, pois, no caso de fluidos, a menor
pressão absoluta que pode existir corresponde ao zero absoluto ou ao vácuo completo.
No entanto, as pressões de manômetro são positivas se estiverem acima da atmosfera e
negativas se forem pressões a vácuo.
A Figura 2.6 ilustra a relação entre pressões absolutas, manométricas e de vácuo.
A partir da discussão anterior, pode-se ver que as seguintes relações são válidas:
Pressão absoluta = Pressão atmosférica + Pressão manométrica ... (2.25)
Pressão absoluta = Pressão atmosférica - Pressão de vácuo ... (2.26).

2.6 MEDIÇÃO DE PRESSÃO

Os vários dispositivos adotados para medir a pressão do fluido podem ser amplamente
classificados nas duas seguintes cabeças:
(1) Manômetros
(2) Medidores mecânicos.
Manômetros. Manômetros são os dispositivos de medição de pressão baseados
no princípio de equilibrar a coluna de líquido (cuja pressão se encontra) pela mesma ou
outra coluna de líquido. Os manômetros podem ser classificados como
(a) Manômetros simples.
(b) Manômetros diferenciais.
Manômetros simples são aqueles que medem a pressão em um ponto de um
fluido contido em um tubo ou uma embarcação. Por outro lado, Manômetros
diferenciais medem a diferença de pressão entre dois pontos no fluido contido em um
tubo ou vaso.
(a) Manômetros simples. Em geral, um manômetro simples consiste em um
tubo de vidro com uma de suas extremidades conectadas ao ponto do manômetro onde a
pressão deve ser medida e a outra permanece aberta para a atmosfera. Alguns dos tipos
comuns de manômetros simples são os mencionados abaixo:
(i) Piezômetro.
(ii) Manômetro com tubo em U.
(iii) Manômetro de coluna única.
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(i) Piezômetro. Um piezômetro é a forma mais simples de manômetro que pode
ser usada para medir pressões moderadas de líquidos. Consiste em um tubo de vidro
(Fig. 2.7) inserido na parede de um tubo ou vaso, contendo um líquido cuja pressão
deve ser medida. O tubo se estende verticalmente para cima a uma altura que o líquido
possa subir livremente sem transbordar. A pressão em qualquer ponto do líquido é
indicada pela altura do líquido no tubo acima desse ponto, que pode ser lido na
escala anexada a ele. Assim, se w é o peso específico do líquido, então a pressão no
ponto m na Fig. 2.7 (a) é pm = whm. Em outras palavras, hm é a cabeça de pressão em m.
Os piezômetros medem apenas a pressão manométrica, uma vez que a superfície
do líquido no tubo está sujeita à pressão atmosférica.
A partir dos princípios anteriores de pressão em líquido homogêneo em repouso,
é óbvio que a localização do ponto de inserção de um piezômetro não faz diferença.
Portanto, como mostrado na Fig. 2.7 (a), piezômetros podem ser inseridos no topo, no
lado ou no fundo do recipiente, mas o líquido subirá para o mesmo nível nos três tubos.
As pressões negativas do manômetro (ou pressões inferiores à atmosférica)
podem ser medidas por meio do piezômetro mostrado na Fig. 2.7 (b). É evidente que, se
a pressão no recipiente for menor que a atmosférica, nenhuma coluna de líquido
aumentará no piezômetro comum. Mas se a parte superior do tubo estiver dobrada para
baixo e sua extremidade inferior mergulhada em um recipiente contendo água (ou outro
líquido adequado) [Fig. 2.7 (b)], a pressão atmosférica fará com que uma coluna do
líquido suba a uma altura h no tubo, a partir do qual a magnitude da pressão do líquido
no recipiente pode ser obtida.

Figura 2.7 Piezômetros


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Negligenciando o peso do ar capturado na parte do tubo, a pressão na superfície livre no
recipiente é a mesma que na superfície livre no tubo que é da Eq. 2.8 pode ser expresso
como p = -wh, onde w é o peso específico do líquido usado no recipiente. Inversamente
-h é a cabeça de pressão na superfície livre do recipiente.
Os piezômetros também são usados para medir as cabeças de pressão nos tubos
onde o líquido está em movimento. Esses tubos devem entrar no tubo em uma direção
perpendicular à direção do fluxo e a extremidade de conexão deve estar nivelada com a
superfície interna do tubo. Todas as rebarbas e rugosidade da superfície perto do furo
devem ser removidas, e é melhor arredondar levemente a borda do furo. Além disso, o
furo deve ser pequeno, de preferência não maior que 3 mm.
Para evitar que a ação capilar afete a altura da coluna de líquido em um
piezômetro, o tubo de vidro com diâmetro interno menor que 12 mm não deve ser
utilizado. Além disso, para um trabalho preciso em cabeças baixas, podem ser utilizados
tubos com um diâmetro interno de 25 mm.
(ii) Manômetro com tubo em U. Os piezômetros não podem ser usados quando
grandes pressões nos líquidos mais leves devem ser medidos, pois isso exigiria tubos
muito longos, que não podem ser manuseados convenientemente.
Além disso, as pressões de gás não podem ser medidas por meio de piezômetros, porque
o gás não forma superfície atmosférica livre. Essas limitações impostas ao uso de
piezômetros podem ser superadas pelo uso de manômetros com tubo em U. Um
manômetro de tubo em U consiste em um tubo de vidro dobrado em forma de U, uma
extremidade conectada ao ponto de medição e a outra extremidade aberta à atmosfera
(Fig. 2.8). O tubo contém um líquido de gravidade específica maior que o líquido do
qual a pressão deve ser medida.

Figura 2.8 Manômetro simples de tubo em U

Às vezes, mais de um líquido também pode ser usado no manômetro. Os líquidos


usados nos manômetros devem ser tais que não se misturem com os fluidos dos quais as
pressões devem ser medidas. Alguns dos líquidos usados com freqüência nos
manômetros são mercúrio, óleo, solução salina, bissulfato de carbono, tetracloreto de
carbono, bromofórmio e álcool. A água também pode ser usada como um líquido
manométrico quando as pressões de gases ou certos líquidos coloridos (que são
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imiscíveis com água) devem ser medidos. A escolha do líquido manométrico, no
entanto, depende da faixa de pressão a ser medida. Para faixa de baixa pressão, são
utilizados líquidos de menor gravidade específica e para faixa de alta pressão,
geralmente é utilizado mercúrio.
Quando um dos membros do manômetro do tubo em U é conectado ao ponto de
medição, o fluido do recipiente ou tubo A entrará no membro conectado do manômetro,
fazendo com que o líquido manométrico suba no membro aberto, como mostrado na
Fig. 2.8. Uma válvula de alívio de ar V geralmente é fornecido na parte superior do tubo
de conexão, o que permite a expulsão de todo o ar da porção A'B e seu lugar ocupado
pelo fluido em A. Isso é essencial porque até a presença de uma pequena bolha de ar na
porção A'B resultaria em uma medição de pressão imprecisa.
Para determinar a pressão em A, uma equação de medição pode ser escrita como
descrito abaixo. Embora quaisquer unidades de pressão ou cabeçote possam ser usadas
na equação do manômetro, é geralmente conveniente expressar todos os termos em
metros do fluido cuja pressão deve ser medida. O procedimento geral a seguir pode ser
adotado para obter a equação do medidor:
(1) Comece de qualquer A ou da superfície livre na extremidade aberta do
manômetro e escreva a pressão na unidade apropriada (por exemplo, metros de água ou
outro fluido ou N/m2 ou kg (f) / cm2 ou kg (f) / m2) Se a pressão é desconhecida (como
em A) pode ser expresso em termos de um símbolo apropriado. Por outro lado, a pressão
na superfície livre na extremidade aberta (que é igual à pressão atmosférica) pode ser
tomada como zero. Portanto, a equação formada em cada caso representará a pressão do
manômetro.
(2) À pressão encontrada acima, adicione a mudança de pressão (nas mesmas
unidades) que será causada ao passar de um nível para outro nível adjacente de contato
de líquidos de diferentes gravidades específicas. Use sinal positivo se o próximo nível
de contato for menor que o primeiro e negativo se for maior. As cabeças de pressão em
termos das alturas das colunas do mesmo líquido podem ser obtidas usando a Eq. 2.10
(a).
(3) Continue o processo como em (2) até que a outra extremidade do manômetro
seja alcançada e iguale a expressão à pressão naquele ponto, conhecido ou
desconhecido.
A expressão conterá apenas um a saber, desconhecido, a pressão em A, que pode assim
ser avaliado. Assim, para o arranjo do manômetro mostrado na Fig. 2.8 (a), a equação
do medidor pode ser escrita como mencionado abaixo.
Começando de A, se pA é a intensidade da pressão desconhecida em A, w é o peso
específico da água e S1 é a gravidade específica do líquido no recipiente, então a cabeça
de pressão em A = pA/wS1 (em termos de líquido em A). Como todos os pontos situados
no mesmo nível horizontal na mesma massa estática contínua de líquido têm a mesma
pressão.
Pressão em A = Pressão em A'.
De A' para B ' havendo aumento na elevação, a cabeça de pressão diminui, de
modo que a cabeça de pressão em
PA
B '= ( wS1 )
−z . Novamente da enunciação acima,
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Pressão em B '= Pressão em B = Pressão em C.
De C para D havendo aumento na elevação, a cabeça de pressão diminui. Se S2
representa a gravidade específica do líquido manométrico então da Eq. 2.10 (a) a cabeça
de pressão, em termos de líquido em A, equivalente à coluna CD (= y) do fluido
S2 PA S
manométrico = y ( )
S1
. Assim, a cabeça de pressão D =
( wS1 ( ))
−z− y 2 . Mas em D
S1
havendo pressão atmosférica, o cabeçote de pressão = 0, em termos da pressão
manométrica. Como tal, igualando as cabeças de pressão em D, a equação medição se
torna

PA y S2
−z− =0
wS 1 S1
PA yS
Ou =z + 2 ... (2.27)
wS1 S1

A equação 2.27 representa as cabeças de pressão em termos do líquido a UMA. No


entanto, se a pressão cabeças são expressas em termos de água, a seguinte equação é
obtida
PA
=z S1 + y S 2 ... (2.28)
w
Evidentemente Eq. 2.28 pode ser obtido diretamente na Eq. 2.27 multiplicando os dois
lados porS1, a gravidade específica do líquido em A.
Se A contém um gás, seu peso específico é bastante pequeno, a gravidade
específica S1 do gás (com relação à água) será tão pequeno que zS1 pode ser
negligenciado. Nesse caso, a cabeça de pressão do gás em A em termos de água é dada
por
pA /w = yS2 ... (2.29)
A Figura 2.8 (b) mostra outro arranjo para medir a pressão em A por meio de um tubo
em U manômetro. Seguindo o mesmo procedimento indicado acima, a equação de
medição para este também pode ser elaborada um acordo, que será em termos de líquido
em A Como,

... (2.30)
e em termos de água como

... (2.31)
Novamente se A contém gás, a gravidade específica S1 do gás (em relação à
água) sendo tão pequeno aquele h2S1 pode ser negligenciado. Nesse caso, a Eq. 2.31
torna-se

... (2.32)
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Um manômetro com tubo em U também pode ser usado para medir pressão
negativa ou a vácuo. Para a medição de pressão negativa pequena, pode ser usado um
manômetro de tubo em U sem qualquer líquido manométrico, como é mostrado na Fig.
2.9 (a). É evidente que, para a pressão em A sendo negativo (ou seja, menor que a
pressão atmosférica), a superfície do líquido no membro aberto do manômetro estará
abaixo A. A pressão em A pode ser determinado a partir da equação do medidor,
conforme obtido abaixo.
Em C a cabeça de pressão = 0, em termos de pressão manométrica. Além disso,
a pressão em C = pressão em B. De B para A', havendo aumento na elevação, a cabeça
de pressão diminui, de modo que a cabeça de pressão em A' = 0 - h (em termos de
líquido em A) Novamente, a pressão em A' = Pressão em A.
Agora se pA é a intensidade da pressão em A, w é o peso específico da água e S1 é
a gravidade específica do líquido em A, então a cabeça de pressão em A = pA/ wS1 (em
termos de líquido em A). Assim, em termos de líquido em A,

... (2.33)
e em termos de água

... (2.34)
Para medir pressões negativas de maior magnitude, é empregado um líquido
manométrico com maior gravidade específica, para o qual o arranjo como mostrado na
Fig. 2.9 (b) ou Fig. 2.9 (c) pode ser empregado.
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Figura 2.9 Medição da pressão negativa por manômetro simples de tubo em U

Se a gravidade específica do fluido em A é S1 (em relação à água) e a gravidade


específica do líquido manométrico é S2, a equação de medição para o arranjo da Fig. 2.9
(b) pode ser escrita em termos de líquido em A Como,

... (2.35)
e em termos de água como

... (2.36)
Da mesma forma, para o arranjo mostrado na Fig. 2.9 (c), a equação do medidor
pode ser escrita em termos de líquido em A Como,

... (2.37)
e em termos de água como

... (2.38)
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A disposição da Figura 2.9 (c) é geralmente preferida à da Figura 2.9 (b).
(iii) Manômetro de coluna única. Os manômetros do tubo em U descritos acima
geralmente requerem leituras dos níveis de fluido em dois ou mais pontos, uma vez que
uma mudança na pressão causa um aumento do líquido em um membro do manômetro e
uma queda no outro. No entanto, essa dificuldade pode ser superada com o uso de
manômetros de coluna única. Um manômetro de coluna única é uma forma modificada
de um manômetro de tubo em U, no qual um reservatório raso com uma grande área de
seção transversal (cerca de 100 vezes) em comparação com a área do tubo é introduzido
em um membro do manômetro, como mostrado na Fig. 2.10. Para qualquer variação na
pressão, a mudança no nível do líquido no reservatório será tão pequena que pode ser
negligenciada, e a pressão é indicada aproximadamente pela altura do líquido no outro
membro.
Como tal, apenas uma leitura no membro estreito do manômetro deve ser
realizada para todas as medições de pressão. O membro estreito do manômetro pode ser
vertical como na Fig. 2.10 (a) ou inclinado como na Fig. 2.10 (b). O tipo inclinado é útil
para a medição de pequenas pressões. Como explicado mais adiante, uma vez que não é
necessária nenhuma leitura para o nível de líquido no reservatório, ele não precisa ser
feito de material transparente.
Quando o manômetro não está conectado ao reservatório, a superfície do líquido
manométrico no reservatório permanecerá no nível 0-0 e, uma vez que está sujeito a
uma pressão devido a uma coluna de fluido de altura y e gravidade específica S1, a
superfície do líquido manométrico no tubo ficará em B, a uma altura h1 acima de 0 - 0,
tal que a partir da Eq. 2.10 (a)
yS1 = h1S2 ... (2.39)
Onde S2 é a gravidade específica do líquido manométrico. Isso é conhecido
como a posição normal do líquido manométrico. Ao ser conectado ao recipiente no
ponto de medição, o fluido de alta pressão entra no reservatório, devido ao qual haverá
uma queda na superfície do líquido manométrico no reservatório a uma distância ∆y e
um consequente aumento no tubo à distância h2, acima B. E se A e a são as áreas
transversais do reservatório e do tubo, respectivamente;
A (∆y) = ah2 ... (2.40)
Se pA é a intensidade da pressão em A e w é o peso específico da água, a partir de D é
obtida a seguinte equação de medição em termos de água

... (2.41)
Introduzindo as Eqs (2.39) e (2.40) na Equação (2.41), torna-se

... (2.42)
Ao tornar o reservatório suficientemente grande, a proporção ( Aa ) pode ser tão
pequena que ∆ y é insignificante e altura (h1 + h2) é uma medida da cabeça de pressão
no nível do contato C - C no reservatório. Nesse caso, a Eq. 2.42 reduz para

... (2.43)
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Figura 2.10 Manômetro de coluna única

de modo que apenas uma leitura da altura do nível de líquido no tubo estreito seja
necessária para obter a cabeça de pressão em A. No entanto, se ∆y é apreciável, pois os
termos entre parênteses no lado direito da Eq. 2,42 são constantes, a escala em que h2 é
lido pode ser tão graduado que corrija ∆y de modo que, novamente, é necessária apenas
uma leitura da altura do nível do líquido no tubo estreito, o que fornecerá diretamente a
cabeça de pressão em A.
Um manômetro de tubo único pode ser mais sensível, inclinando o tubo estreito,
como mostra a Fig. 2.10 (b). Com esta modificação, a distância movida pelo líquido no
tubo estreito deve ser comparativamente maior, mesmo para pequenas intensidades de
pressão em A. Como antes, quando o manômetro não está conectado ao recipiente, a
superfície do líquido manométrico no reservatório fica no nível 0-0 e a do tubo fica no
nível B, de tal modo que
... (2.44)
Devido ao fluido de alta pressão que entra no reservatório, a superfície do líquido
manométrico cai para o nível C - C à distância ∆y e vai percorrer uma distância BD
igual a h2 no tubo estreito. portanto
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... (2.45)
Novamente a partir de D a equação de medição, neste caso, torna-se

... (2.46)
Apresentando as Eqs 2.44 e 2.45 na Eq. 2,46 torna-se

... (2.47)
Novamente, se a proporção for insignificante, a Eq. 2,47 reduz para

... (2,48)
Manômetros de coluna única também podem ser empregados para medir as
pressões negativas do manômetro. Se a pressão em A no recipiente é negativa, a
superfície manométrica do líquido no reservatório será elevada a uma certa distância e,
consequentemente, haverá queda na superfície do líquido no tubo.
Novamente, adotando o mesmo procedimento, as equações do manômetro para a
medição da pressão negativa também podem ser obtidas.
(b) Manômetros diferenciais. Para medir a diferença de pressão entre dois
pontos em uma tubulação ou em dois tubos ou recipientes, é utilizado um manômetro
diferencial. Em geral, um manômetro diferencial consiste em um tubo de vidro dobrado,
cujas duas extremidades são conectadas a cada um dos dois pontos de medição entre os
quais é necessário medir a diferença de pressão. Alguns dos tipos comuns de
manômetros diferenciais são os mencionados abaixo:
(i) Manômetro de dois piezômetros.
(ii) Manômetro de tubo em U invertido.
(iii) Manômetro diferencial do tubo em U.
(iv) Micromanómetro.

(i) Manômetro de dois piezômetros. Como o nome sugere, este manômetro


consiste em dois piezômetros separados, inseridos nos dois pontos de medição entre os
quais é necessário medir a diferença de pressão. A diferença nos níveis do líquido
levantado nos dois tubos denotará a diferença de pressão entre os dois pontos.
Evidentemente, esse método é útil apenas se a pressão em cada um dos dois pontos for
pequena. Além disso, não pode ser usado para medir a diferença de pressão em gases,
para a qual os outros tipos de manômetros diferenciais descritos abaixo podem ser
empregados.

(ii) Manômetro de tubo em U invertido. Consiste em um tubo de vidro dobrado


em forma de U e mantido invertido, como mostra a Fig. 2.11. Assim, é como se dois
piezômetros descritos acima estivessem conectados no topo. Quando as duas
extremidades do manômetro são conectadas aos pontos entre os quais é necessário
medir a diferença de pressão, o líquido sob pressão entra nos dois membros do
manômetro, fazendo com que o ar dentro do manômetro seja comprimido. A presença
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do ar comprimido resulta na restrição das alturas das colunas de líquidos levantadas nos
dois membros do manômetro. Uma torneira de ar, como mostrado na Fig. 2.11, é
geralmente fornecida na parte superior do U-tube invertido, o que facilita a elevação das
colunas de líquido a um nível adequado em ambos os membros, expulsando uma porção
do ar comprimido.
Se pA e pB são as intensidades de pressão em pontos A e B entre os quais o tubo
em U invertido manômetro estiver conectado, correspondendo a essas intensidades de
pressão, o líquido subirá acima dos pontos A e B até C e D nos dois membros do
manômetro, como mostra a Fig. 2.11. Agora se w representa o peso específico da água e
S1 representa a gravidade específica do líquido em A ou B,

Figura 2.11 Manômetro diferencial invertido em tubo em U

pA
depois a partir de A, a cabeça de pressão em C em termos de água é igual a
w (− y S1 . )
Como os pontos C e C ' estão no mesmo nível horizontal e na mesma massa estática
contínua de fluido
Pressão em C = Pressão em C '
Entre os pontos C ' e D existe uma coluna de ar comprimido. Uma vez que o peso
específico do ar é insignificante em comparação com o líquido, o peso da coluna de ar
entre C ' e D podem ser negligenciados. Consequentemente,
Pressão em C ' = Pressão em D
De D para B havendo diminuição na elevação, a cabeça de pressão aumenta para que a
cabeça de pressão em B é igual à cabeça de pressão em D mais (y - h) S1. Assim, a
equação de calibre pode ser expressa como

... (2.49)
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Os manômetros com tubo em U invertido são adequados para a medição de
pequenas diferenças de pressão em líquidos. Às vezes, em vez de ar, a parte superior
deste manômetro é preenchida com um líquido manométrico mais leve que o líquido
para o qual a diferença de pressão deve ser medida e é imiscível com ele. Tal arranjo é
mostrado na Fig. 2.12. Conforme explicado mais adiante, o uso de líquido manométrico
neste manômetro resulta no aumento da sensibilidade do manômetro.
Novamente se pA e pB são as intensidades de pressão nos pontos A e B entre os quais o
manômetro U-tube invertido está conectado, correspondendo a essas intensidades de
pressão, o líquido subirá acima dos pontos A e B até C e D nos dois membros do
manômetro, como mostrado na Fig. 2.12. Agora se w representa o peso específico da
água e S1 e S2 são as gravidades específicas do líquido em A ou B e o líquido
manométrico (na parte superior do manômetro), respectivamente, começando

Figura. 2.12 Manômetro diferencial invertido de tubo em U com líquido manométrico


leve

pA
de A, a cabeça de pressão em C em termos de água é igual a
w (
− y S1 . )
Como os pontos C e C ' estão no mesmo nível horizontal e na mesma massa estática
contínua de líquido,
Pressão em C = Pressão em C '
De C ' para D havendo diminuição na elevação, a cabeça de pressão aumenta, de modo
que a pressão cabeça em D em termos de água é igual a

pA
[( w )
− y S1 + h S2 ]
Além de D para B há diminuição na elevação e, portanto, a equação do medidor se torna
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... (2.50)

É evidente a partir da Eq. 2.50 que, quando a gravidade específica do líquido


manométrico se aproxima da do líquido em A ou B (S1 - S2) aproxima valores zero e
grandes de h será obtido mesmo com pequenas diferenças de pressão, aumentando
assim a sensibilidade do manômetro. Outro arranjo para aumentar a sensibilidade desses
manômetros é a inclinação dos tubos de medição, de modo que uma diferença de
1
medição vertical h é transposto para uma leitura que é ampliada pelo , onde θ é o
sin θ
ângulo de inclinação com a horizontal.
(iii) Manômetro diferencial de tubo em U. Consiste em um tubo de vidro
dobrado em forma de U, cujas duas extremidades estão conectadas aos dois pontos de
medição entre os quais é necessário medir a diferença de pressão. A Figura 2.13 mostra
esse arranjo para medir a diferença de pressão entre dois pontos A e B. A parte inferior
do manômetro contém um líquido manométrico mais pesado que o líquido para o qual a
diferença de pressão deve ser medida e é imiscível com ele.

Figura 2.13 Manômetro diferencial de tubo em U


Quando os dois membros do manômetro estão conectados aos pontos de
medição A e B, correspondente à diferença nas intensidades de pressão pA e pB os
níveis de líquido manométrico nos dois membros do manômetro serão deslocados a
distância x como mostrado na Fig. 2.13. Medindo essa diferença nos níveis do líquido
manométrico, a diferença de pressão (pA- pB) pode ser calculado como indicado abaixo.
E se S1 e S2 são as gravidades específicas do líquido em A ou B e o líquido
manométrico, respetivamente, iniciando em A onde a pressão está pA, a cabeça de
pA
pressão em C em termos de água é igual para
w [ ]
+ ( y + x ) S 1 , no qual w é o peso
específico da água. Além disso, como os pontos C e C ' estão no mesmo nível e estão na
mesma massa estática contínua de líquido,
Pressão em C = Pressão em C '
Assim de C ' para D havendo um aumento na elevação, a cabeça de pressão diminui, de
modo que a cabeça de pressão em D em termos de água é igual a
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pA
[w ]
+ ( y + x ) S 1−xS2 . Da mesma forma de D para B há um aumento na elevação e,
portanto, a equação do medidor se torna

... (2.51)
Se, por exemplo, o líquido manométrico for mercúrio (S2 = 13,6) e o líquido em
A ou B é água (S1 = 1) então a diferença nas cabeças de pressão nos pontos A e B é 12,6
vezes a deflexão x do líquido manométrico nos dois membros do manômetro. Como tal,
o uso de mercúrio como manométrico O líquido no manômetro de tubo em U é
adequado para medir grandes diferenças de pressão. No entanto, para pequenas
diferenças de pressão, o mercúrio dificulta a medição precisa e, portanto, nesses casos, é
comum o uso de um líquido ligeiramente mais pesado que o líquido cuja diferença de
pressão deve ser medido.
Muitas vezes os pontos A e B entre os quais a diferença de pressão deve ser
medida não estão no mesmo nível, como mostra a Fig. 2.14. Também para esses casos,
adotando o mesmo procedimento, a seguinte equação do manômetro pode ser obtida
para calcular a diferença de pressão entre os pontos A e B.

... (2.52)
A equação 2.52 é, no entanto, uma equação geral, que pode ser modificada para
derivar as equações para diferentes condições. Assim, por exemplo, se houver o mesmo
líquido em A e B então desde S1 = Sy, Eq. 2,52 torna-se

... (2.53)
Além disso, se A e B estão no mesmo nível, então desde z = 0, Eq. 2.53 torna-se o
mesmo que a Eq. 2.51, o que é bastante óbvio.
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Figura 2.14 Manômetro diferencial de tubo em U entre dois pontos em níveis diferentes

(iv) Micromanómetros. Para a medição de diferenças de pressão muito pequenas


ou para medir diferenças de pressão com uma precisão muito alta, são utilizadas formas
especiais de manômetros chamados micromanômetros. Uma grande variedade de
micromanômetros foi desenvolvida, que amplia as leituras ou permite que as leituras
sejam observadas com maior precisão. Um tipo simples de micromanômetro consiste
em um tubo em U de vidro, fornecido com duas bacias transparentes de seções mais
largas na parte superior dos dois membros, conforme mostrado na Fig. 2.15. O
manômetro contém dois líquidos manométricos de diferentes gravidades específicas e
imiscíveis entre si e com o fluido para o qual a diferença de pressão deve ser medida.
Antes de o manômetro ser conectado aos pontos de pressão A e B, ambos os membros
são submetidos à mesma pressão.
Como tal, o líquido manométrico mais pesado de sp. gr.S1 ocupará o nível DD' e
o líquido manométrico mais leve de sp. gr.S2 ocupará o nível CC'. Quando o
manômetro está conectado aos pontos de pressão A e B onde as intensidades de pressão
são pA e pB respectivamente, de modo que pA> pB então o nível do líquido
manométrico mais leve cairá na bacia esquerda e aumentará na bacia direita na mesma
quantidade ∆y. Da mesma forma, o nível do líquido manométrico mais pesado cairá no
membro esquerdo para apontar E e subir no membro direito para apontar F . Se A e a
são as áreas de seção transversal da bacia e do tubo, respectivamente, então, como o
volume do líquido deslocado em cada bacia é igual ao volume do líquido deslocado em
cada membro do tubo, a seguinte expressão pode ser facilmente obtida

A ( ∆ y )=a ( 2x ) ... (2.54)

Além disso, se w é o peso específico da água, começando do ponto A a seguinte


equação de bitola em termos de coluna de água pode ser obtida,

Substituindo o valor de Δy da Eq. 2.54 e simplificando a equação acima, torna-se

... (2.55)
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Figura 2.15 Micromanómetro

As quantidades entre parênteses no lado direito da Eq. 2,55 são constantes para
um manômetro específico. Assim, medindo x e substituindo na Eq. 2.55 a diferença de
pressão entre dois pontos pode ser conhecida.
Se a área de seção transversal da bacia for grande em comparação com a área de seção
transversal da bacia do tubo, então a proporção a / A é muito pequeno e a Eq. 2,55 reduz
para
P A PB
− =x ( S 1−S 2 ) ... (2.56)
w w
Ao selecionar os dois líquidos manométricos, de modo que suas gravidades específicas
sejam quase iguais, então um valor mensurável de x pode ser alcançado mesmo com
uma diferença de pressão muito pequena entre os dois pontos. Em vários outros tipos de
micromanômetros, a diferença de pressão a ser medida é equilibrada pelo ligeiro
levantamento ou abaixamento (em um parafuso micrômetro) de um braço do
manômetro, pelo qual um menisco é trazido de volta à sua posição original. Os
micromanômetros desse tipo são os inventados por Chattock, Small e Krell, sensíveis a
diferenças de pressão inferiores a 0,0025 mm de água. No entanto, a desvantagem de
tais manômetros é que é necessário um tempo considerável para fazer uma leitura e,
portanto, eles são adequados apenas para pressões completamente constantes.
Medidores mecânicos. Medidores mecânicos são aqueles dispositivos de
medição de pressão, que incorporam um elemento elástico, que é desviado sob a ação da
pressão aplicada, e esse movimento ampliado mecanicamente, opera um ponteiro
movendo-se contra uma escala circunferencial graduada.
Geralmente esses medidores são usados para medir altas pressões e onde alta precisão
não é necessária. Alguns dos manômetros mecânicos comumente usados são os
mencionados abaixo:
(i) Manômetro de tubo Bourdon (ii) Manômetro de diafragma
(iii) Medidor de pressão de fole (iv) Manômetro de peso morto

(i) Manômetro de tubo Bourdon. É o tipo mais comum de manômetro que foi
inventado por E. Bourdon (1808-1884). O elemento responsivo à pressão neste
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manômetro é um tubo de aço ou bronze com seção transversal elíptica e curvado em
arco circular. O tubo está fechado na sua extremidade externa,

Figura 2.16 Manômetro de tubo Bourdon

e esse extremo do tubo está livre para se mover. A outra extremidade do tubo, através da
qual o fluido entra, é fixada rigidamente na estrutura, como mostra a Fig. 2.16. Quando
o medidor está conectado ao ponto de medição, o fluido sob pressão entra no tubo.
Devido ao aumento da pressão interna, a seção elíptica do tubo tende a se tornar
circular, fazendo com que o tubo endireite levemente. O pequeno movimento externo da
extremidade livre do tubo é transmitido, através de um link, quadrante e pinhão, para
um ponteiro que, movendo-se no sentido horário no mostrador circular graduado, indica
a intensidade da pressão do fluido.
O mostrador do manômetro é tão calibrado que lê zero quando a pressão dentro do tubo
é igual à pressão atmosférica local, usando tubos de rigidez apropriada, medidores para
uma ampla faixa de pressões podem ser feitos. Além disso, modificando adequadamente
as graduações do mostrador e ajustando o ponteiro, os medidores de vácuo do tubo
Bourdon também podem ser feitos. Quando um medidor de vácuo é conectado a um
vácuo parcial, o tubo tende a fechar, movendo o ponteiro no sentido anti-horário,
indicando a pressão negativa ou de vácuo. Os mostradores do medidor geralmente são
calibrados para ler newton por metro quadrado (N/m2) ou pascal (Pa) ou quilograma (f)
por centímetro quadrado [kg (f) / cm2] No entanto, outras unidades de pressão, como
metros de água ou centímetros de mercúrio, também são usadas com frequência.
(ii) Medidor de pressão do diafragma. O elemento responsivo à pressão neste
manômetro é um diafragma corrugado em aço elástico. A deformação elástica do
diafragma sob pressão é transmitida a um ponteiro por um arranjo semelhante ao do
manômetro de tubo de Bourdon (veja a Fig. 2.17). No entanto, esse manômetro é usado
para medir intensidades de pressão relativamente baixas. O barômetro aneroide opera
com um princípio semelhante.
iii) Medidor de pressão de fole. Neste manômetro, o elemento responsivo à
pressão é constituído por um tubo metálico fino com ondulações circunferenciais
profundas. Em resposta às mudanças de pressão, esse elemento elástico se expande ou
contrai, movendo o ponteiro em um mostrador circular graduado, como mostra a Fig.
2.18.
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Figura 2.17 Manômetro de diafragma Figura 2.18 Medidor de pressão de fole

(iv) Calibre de pressão de peso morto. Uma forma simples de um manômetro de


peso morto consiste em um êmbolo de diâmetro d que pode deslizar dentro de um
cilindro vertical, como mostra a Fig. 2.19. O fluido sob pressão, que entra no cilindro,
exerce uma força sobre o êmbolo, que é equilibrada pelos pesos carregados na parte
superior do êmbolo. Se o peso necessário para equilibrar o fluido sob pressão for w,
então a intensidade da pressão p do fluido pode ser determinado como,

O único erro que pode estar envolvido é devido à resistência ao atrito oferecida ao
movimento do êmbolo no cilindro. Mas esse erro pode ser evitado se o êmbolo for
cuidadosamente retificado, de modo a se ajustar à folga menos permitida no cilindro.
Além disso, toda a massa pode ser girada manualmente antes das leituras finais.
Os medidores de peso morto geralmente não são usados tanto para medir a
intensidade da pressão em um ponto específico, como para servir como padrão de
comparação. Portanto, como mostrado na Fig. 2.19, um manômetro que deve ser
verificado ou calibrado é definido em paralelo com o manômetro de peso morto. O óleo
sob pressão é bombeado para os manômetros, levantando o êmbolo e equilibrando-o
contra a pressão do óleo, carregando-o com pesos conhecidos. Sendo assim a
intensidade da pressão do óleo conhecida, o manômetro conectado pode ser testado
quanto à sua precisão ou pode ser calibrado.
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Figura 2.19 Manômetro de peso morto

Um medidor de peso morto que pode ser usado para medir a pressão em um
ponto com mais conveniência também é mostrado na Fig. 2.19. Nesse medidor, é
fornecida uma alavanca, como em algumas das máquinas de pesagem, para aumentar a
tração dos pesos. A carga necessária para equilibrar a força devido à pressão do fluido é
primeiro ajustada grosseiramente pela suspensão de pesos no final da viga principal.
Um peso menor do jockey é deslizado para dar um equilíbrio preciso. Em um tipo de
manômetro mais preciso, o movimento deslizante pode ser acionado automaticamente
por um motor elétrico.

2.7 COMENTÁRIOS GERAIS SOBRE CONEXÕES PARA MANOMETROS E


MEDIDORES

Os pontos a seguir devem ser mantidos em vista ao fazer conexões para os vários
dispositivos de medição:
(i) No ponto de medição, o furo deve ser perfurado normal à superfície e
nivelado com a superfície interna.
(ii) Os diâmetros dos furos nos pontos de medição devem ser de cerca de 3 mm a
6 mm.
(iii) Os furos não devem perturbar a superfície interna e nenhuma rebarba ou
irregularidade deve ser deixada.
(iv) Não deve haver bolsas de ar nos tubos de conexão, que devem ser
completamente preenchidos com o líquido. A presença de bolhas de ar pode ser
facilmente detetada se os tubos de conexão forem feitos de polietileno ou material
transparente semelhante.

EXEMPLOS ILUSTRATIVOS Pág 84

Exemplo 2.1 Intensidade de pressão expressa de 7,5 kg (f) / cm2 em todas as unidades
de pressão. Pegue o barômetro
lendo como 76 cm de mercúrio.
Solução
(A) Unidades de medição
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Exemplo 2.2 Encontre a profundidade de um ponto abaixo da superfície da água no
mar onde a intensidade da pressão é 1.006 MN / m2. Gravidade específica da água do
mar = 1,025.
Solução
A profundidade da água do mar acima do ponto é

Exemplo 2.3 Converter uma cabeça de pressão de 100 m de água em (uma) querosene
de gravidade específica 0,81, (b) Tetracloreto de carbono de gravidade específica 1.6.
Solução
Da Eq. 2.10 (a)
h1 1S1 1 = h2S2
Assim, por substituição = 62,5 m de tetracloreto de carbono

Exemplo 2.4 A perna esquerda de um manômetro de mercúrio com tubo em U é


conectada a uma água que transporta a tubulação, o nível de mercúrio na perna sendo
0,6 m abaixo do centro da tubulação e a perna direita é aberta à atmosfera. O nível de
mercúrio na perna direita é 0,45 m acima do da perna esquerda e o espaço acima do
mercúrio na perna direita contém benzeno (gravidade específica 0,88) a uma altura de
0,3 m. Encontre a pressão no tubo.
Solução
Na figura a seguir, o pressões em C e C ' são iguais. Calculando assim as cabeças de
pressão emC e C ' de ambos os lados e igualando o mesmo, temos

Exemplo 2.5 Conforme mostrado na figura anexa, o tubo M contém tetracloreto de


carbono de
gravidade 1,594 sob uma pressão de 1,05 kg (f) / cm2 e o tubo N contém óleo de
gravidade específica 0,8. Se a pressão no tubo N for 1,75 kg (f) / cm2 e o fluido
manométrico é mercúrio, encontre a diferença x entre os níveis de mercúrio.
Solução
Equacione as cabeças de pressão em Z e Z ' como mostrado na fig. Ex. 2.5

Cabeça de pressão em Z em termos de coluna de água

Da mesma forma, a cabeça de pressão Z ' em termos de coluna de água

Assim, igualando os dois, obtemos

Exemplo 2.6 A pressão entre dois pontos A e B em um tubo que transporta óleo de
gravidade específica 0,8 é medida por um tubo em U invertido. A coluna conectada ao
ponto B fica 1,6 m mais alta que a do ponto A. Um manômetro comercial conectado
diretamente ao tubo em A indica 1,125 kg (f) / cm2; determine sua leitura quando
conectado diretamente ao tubo em B.
Solução
A diferença de pressão entre os dois pontos UMA e B é igual a 1,6 m de óleo.

Exemplo 2.26 Figura Ex. 2.26 mostra um dispositivo usado para indicar o nível dentro
de um tanque de combustível. É na forma de um tubo em U com a travessia. O tubo em
U é parcialmente preenchido com um fluido manométrico de peso específico w2 mais
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pesado que o combustível cujo peso específico é w1 1. Quando o tubo em U e o tubo
indicador estão na vertical e o tanque está cheio de combustível, a leitura na balança é
a unidade.

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