Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
dos homens
http://www.aguas.cnpm.embrapa.br/vida/defesa2.htm 23 março 2006
Home
Na Natureza
O que é a água?
Regiões Hidrográficas Brasileiras
Hidrografia do Brasil
As Águas do Brasil
Campanha da Fraternidade
Introdução
Cursos
Palestras
Arquidiocese de Campinas
Diocese de Amparo
Pergunte ao pároco
Bibliografia do autor
Livros
Na Vida
O conhecimento desses autores brasileiros dos séculos XVIII e XIX deverá crescer
cada vez mais, assim como a valorização do papel da Coroa portuguesa, da
Universidade de Coimbra e do diálogo coletivo e democrático instaurado durante
quase dois séculos entre os mais diversos protagonistas, antes da independência e
na fase do Império brasileiro.
Recebido em Portugal por Melo e Castro e por Vandelli, conseguiu muitas honrarias
e galgou sucessivos cargos. Sua saúde começou a declinar com a invasão de
Portugal pelas tropas francesas do marechal Junot. O naturalista francês Geoffroy
Saint-Hilaire solicitou e Junot retirou de Portugal tudo que conviesse ao Museu de
Paris4. Os manuscritos de Rodrigues Ferreira, levados para Paris, foram devolvidos
em 1815. Entre as milhares de páginas escritas, dedicou duas memórias à defesa
do peixe boi e da tartaruga amazônica, denunciando os métodos predatórios
utilizados pelos ribeirinhos e índios, um verdadeiro massacre.
Monarquista, ele desejava fazer progredir o Brasil para o bem do Império lusitano.
Com 56 anos, em 1819, voltou ao Brasil. Ele não cogitava da independência do
país, três anos antes de 1822. Como Reino Unido de Portugal, ele buscava um
desenvolvimento autônomo para o Brasil, sem romper com a Coroa portuguesa. Ao
retornar à sua cidade natal e visitar o interior de São Paulo, deu-se conta da
realidade do Brasil e ficou chocado com a destruição irracional dos recursos
naturais. Contribuiu na fundação da Escola de Minas (e geologia) da atual Ouro
Preto. Seus escritos, de 1821 a 1823, manifestavam sua vontade de modernização
tecnológica e científica e traduziam propostas globais e integradas para mudar as
instituições e o país. Seu programa incluía a emancipação dos escravos, a
assimilação dos índios, a reforma agrária e o uso racional dos recursos naturais,
reduzindo a monocultura, o latifúndio e a destruição florestal. Descreveu
claramente a poluição das águas e a destruição dos rios pelas atividades de
mineração, propondo medidas para reduzir tais impactos e desperdícios,
aumentando a eficiência das lavras.
Art. 8.º Aos Administradores, feitores e serventes das florestas, incumbe impedir a
danificação das árvores, devendo prender e remeter á autoridade policial mais
vizinha para ser processada a pessoa que for encontrada em flagrante delito.
Art. 9.º Empregarão todo o zelo na conservação das estradas que atravessam ou
atravessarem as florestas; não admitindo dentro das últimas indivíduo algum que
não esteja competentemente autorizado com a necessária portaria de licença, quer
seja ou não para caçar, e inspecionando-as de modo que não sirvam de asilo a
malfeitores".
Em 1973, foi criada a Secretaria Especial do Meio Ambiente - SEMA, pelo Decreto
nº 73.030, que se propôs a discutir junto à opinião pública a questão ambiental e a
redução das atitudes predatórias. A SEMA não contava com nenhum poder policial
para atuar na defesa do meio ambiente e dedicou-se a defender dois grandes
objetivos: estar atenta à poluição, principalmente a industrial, mais visível, e
proteger a natureza.
A SEMA propôs o que seria de fato a primeira lei ambiental, no País, destinada à
proteção da natureza: a Lei nº 6.902, de 1981 – ano-chave em relação ao meio
ambiente brasileiro. Propôs a criação das seguintes unidades de conservação pelo
governo federal: parques nacionais, reservas biológicas, reservas ecológicas,
estações ecológicas, áreas de proteção ambiental e áreas de relevante interesse
ecológico. Nos estados e municípios, a preocupação centrou-se na proteção de
mananciais e cinturões verdes em zonas industriais.
No tocante ao meio ambiente, a atuação crescente da sociedade organizada, das
organizações não governamentais e determinadas personalidades históricas do
ambientalismo favoreceu o surgimento de uma nova consciência ambiental. Em
1983, a implementação do Plano Nacional de Conservação de Meio Ambiente, levou
à criação da Comissão Diretora para Planejamento para o Meio Ambiente, um
marco inicial para projetos de educação ambiental que incluíam a participação da
comunidade.
No campo legal, um passo decisivo foi dado com a aprovação da Lei 7.347, em
l985, chamada de "Lei dos Interesses Difusos". Ela permitiu que qualquer cidadão
pudesse acionar a responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: ao
meio ambiente; ao consumidor; a bens e direitos de valor artístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico; a qualquer outro interesse difuso ou coletivo.
1 Evaristo Eduardo de Miranda. A água na natureza e na vida dos homens. Idéias &
Letras. S. Paulo. 2004.
6 Foi governador civil da Guiana Francesa, ocupada por D. João VI entre 1810 e
1817. Analisou com profundidade o vínculo existente entre escravidão e
degradação ambiental no Brasil, apresentando o sentido estratégico das mudanças
necessárias para inserção social dos negros, para a unidade territorial e a
preservação dos recursos naturais, às vésperas da proclamação da Independência.
9 Antônio Gonçalves Dias. Dicionário de Língua Tupy. Lipsia. Rio de Janeiro. 1858.
17 Criado pela Lei nº 7.735, de 22 de fevereiro de 1989, o IBAMA foi formado pela
fusão de quatro entidades brasileiras que trabalhavam na área ambiental:
Secretaria do Meio Ambiente - SEMA; Superintendência da Borracha - SUDHEVEA;
Superintendência da Pesca – SUDEPE e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento
Florestal - IBDF.
Explorar o sítio era tão necessário a nós como todos os de Europa, antes de
povoarem uma terra, e aos romanos antes de tomarem posse das colônias.
Inquiriam bem a situação do lugar, se era palustre, arenoso, etc., a que ventos
estava exposto, se rodeado de montes e bosques, se irrigado por riachos e rios
aprazíveis; além disso a abundância de águas e fontes, a salubridade, claridade, e
mil outras cousas necessárias para fundar uma aldeia ou uma povoação.
Esta queda do rio, com seus recifes estreitos e ásperos, o Criador previdente da
natureza a fez só e unicamente, e ali a colocou para maior benefício de nossos
pobres indígenas.
Todos os Padres Missionários estão firmemente convencidos disso. É que até aqui
já vieram os espanhóis em seus navios, em sua insaciável cobiça de dinheiro.
Mas quando chegaram aqui, ouviram: Non plus ultra, nem mais um passo! "
Cientista baiano
Doutorou-se em 1779 na Universidade de Coimbra, na Faculdade de Filosofia
Natural
Seu mestre Vandelli o convidou para assistente do Museu de Ajuda, em
Lisboa
Primeiro naturalista brasileiro a viajar pela Amazônia, pesquisar e desenhar
seus rios, suas águas, realizando coletas e relatando suas observações de
forma sistemática
Equipe formada por um botânico, Agostinho José do Cabo, e dois artistas
desenhistas, Joaquim José Godina e José Joaquim Freire, excelentes
profissionais e companheiros
Produziu o primeiro conjunto de representações exaustivas dos rios
amazônicos
Um legado iconográfico impressionante e pouco divulgado sobre as águas
D. JOÃO VI (1808)
Foi governador civil da Guiana Francesa, ocupada por D. João VI entre 1810 e
1817
Analisou com profundidade o vínculo entre escravidão e degradação
ambiental no Brasil
Defendeu o sentido estratégico das mudanças necessárias para inserção
social dos negros, para a unidade territorial e a preservação dos recursos
naturais, às vésperas da proclamação da Independência
D. PEDRO II
"Art. 1.º Nos terrenos nacionais sitos na Tijuca e Paineiras, estabelecer-se-á uma
plantação regular de arvoredo do país.
Art. 2.º Esta plantação se fará especialmente nos claros das florestas existentes
nos ditos lugares pelo sistema de mudas, devendo-se estabelecer, nos pontos que
forem para isso escolhidos, sementeiras ou viveiros de novas plantas"
Direitos autorais:
Referência obrigatória quando da utilização deste material: