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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE P-15 R11 PÁGINA: 87

CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS ELÉTRICOS Prof. Gênova

PRÁTICA 15

COMANDO AUTOMÁTICO PARA PARTIDAS E PARADAS PROGRESSIVAS DE MIT ATRAVÉS DE


CHAVE ESTÁTICA MICROPROCESSADA DO TIPO SOFT START / SOFT-STOP

1. OBJETIVOS
Conhecer os dispositivos de partida eletrônica ou chaves estáticas de partida do tipo soft-
starters, na instalação e ajustes de parametrização aplicada na partida e parada suave de motores de
indução 3φ.

2. COMENTÁRIOS TEÓRICOS
As tradicionais chaves de partida eletromecânicas, do tipo Y-∆, compensadora, série-paralela e
outras, podem ser substituídas pela geração de chaves de partida de estado sólido, denominadas de
soft-starter, com características de serem microprocessadas (Fig. 2.1)
O princípio peculiar de funcionamento da chave de estado sólido
é explicado pelo controle do ajuste do ângulo de disparo de um
par de tiristores em ligação antiparalela, instalados em cada
fase de alimentação do estator (Fig. 2.2). Dessa forma
consegue-se uma redução do valor eficaz da tensão aplicada
aos bornes do motor, possibilitando partidas e paradas suaves.
As chaves são disponibilizadas com vários valores de ajuste da
tensão de pedestal para partida, rampa de aceleração
progressiva e suave até o motor alcançar a plena tensão.
Função semelhante é disponibilizada para paradas, com degrau
de tensão na desaceleração e rampa de desaceleração até o
motor atingir 25% da tensão nominal quando é desligado.

Fig.2.1
R S T e1 e4
5 6

3 4 Motor
3~

1 2

96
A1 A2
95
K1 Controle geral
do soft start
Fig. 2.2

Além das funções básicas citadas as chaves eletrônicas tipo soft-starter disponíveis no mercado, são
fornecidas com várias outras opções de funções de controle, como o ajuste do tempo de aceleração e
desaceleração, ajuste de limitação de corrente, pulso de tensão na partida para cargas cuja inércia é
elevada, dentre outras, que serão apresentados posteriormente.
Os aspectos que diferenciam o soft-starter dos dispositivos eletromecânicos são apresentados a seguir:
- A tensão pode ser regulada de forma contínua, entre um valor inicial pré-estabelecido como pedestal
de tensão (25%, 40%, 55%, 75%) até atingir 100% da tensão de linha, proporcionando uma rampa de
aceleração suave ao motor;
- A tensão e a corrente nos terminais do motor, apesar de reduzidos durante o processo de partida,
passam a apresentar um conteúdo harmônico.
- O conteúdo de harmônicas produzidas pela fonte chaveada de controle dos tiristores, sempre acarreta
algum tipo de impacto sobre os motores de indução e sobre a rede de alimentação, podendo influenciar
negativamente na qualidade de energia fornecida.
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O tiristor é um dispositivo a estado sólido contendo 3 terminais que pode conduzir corrente do terminal
ânodo para o terminal cátodo, após ter sido aplicado um sinal de tensão no terminal do gatilho. O pulso
no gatilho é controlado pelo ângulo elétrico de disparo α, que por convenção é medido a partir do ângulo
correspondente ao início da curva na forma de onda senoidal, correspondente a tensão de linha, cujo
valor avança na direção de deslocamento da onda de CA em função do tempo.
Desta forma utiliza-se o sistema de controle de um microprocessador, que controla de forma bem
definida, os tempos de disparo do gatilho de cada tiristor, passando para o sentido de condução ou de
corte, no sentido de bloqueio, sendo que no sentido de condução o sistema injeta nos terminais do motor
pulsos de tensão que vão evoluindo de valor com o avanço da curva senoidal no tempo, até atingir o
valor da tensão plena de alimentação da carga.
A tensão resultante aplicada ao motor tem a forma distorcida devido ao chaveamento dos tiristores, de
modo que as perdas do motor tendem a ser mais alta do que o normal.
Como vantagem do uso do soft-starter, verifica-se que:
- Diminui os esforços mecânicos (trancos) sobre a carga e o motor, evitando danos a estes
equipamentos; Diminui o impacto da partida do motor sobre a rede elétrica (partidas suaves); Permite
que um grande número de funções de controle sejam implementadas; Permite paradas suaves; Permite
comando estático através de controlador programável.
Como desvantagens do uso do soft starter, podemos citar:
- Custo inicial mais elevado do que os sistemas convencionais; Exige mão de obra especializada em
eletrônica de potência para testes e manutenção; Devido o chaveamento dos tiristores produz conteúdo
harmônico para o sistema e aumenta as perdas do motor;
Alguns fabricantes utilizam 2 pares de tiristores em conexão anti-paralelo em apenas 2 fases,
permanecendo uma fase conectada diretamente entre a entrada e a saída da chave, mesmo assim a
regulagem de tensão é proporcionada aos 3 terminais de alimentação do motor.
Para a escolha do uso da chave soft-starter:
A indústria, o comércio e as aplicações prediais de um modo geral vem passando por constantes
mudanças em suas instalações. A competitividade impulsiona estes setores, principalmente o industrial
e comercial, a passar por processos de modernização, levando-os a aquisição de equipamentos mais
modernos e sofisticados para o acionamento de máquinas, como é o caso do soft-starter, do inversor de
freqüência e outros. O avanço tecnológico da eletrônica de potência vem propiciando o surgimento de
equipamentos destinados a modernizar as técnicas convencionais de acionamento de motores de
indução trifásico. A escolha adequada do equipamento para acionar o motor é um fator que deve ser
muito bem analisado, pois um investimento mais caro do que o esperado e de forma desnecessária,
pode levar a aquisição de um produto que disponha de funções que nunca serão utilizadas naquela
aplicação particular. Citamos o exemplo de um sistema de partida convencional (chave Y-∆) que vai ser
modernizado devido a necessidade de melhorar o sistema de partida, para reduzir a queda de tensão
provocada na rede e aliviar o carregamento do transformador de distribuição. As alternativas
apresentadas são a de adotar o uso da chave soft-starter ou do inversor de freqüência. Como o requisito
é de melhorar o sistema de partida, sem necessidade de controle de velocidade variável, a indicação é o
uso do soft-starter, que além de fornecer diversos ajustes para a tensão de pedestal, possibilita rampa
de aceleração e desaceleração, pulso de tensão na partida para carga com inércia elevada, dentre
outras, o que torna a solução certamente a mais adequada e econômica.
Para o dimensionamento do soft-starter é considerado basicamente:
- A corrente que este deverá controlar, que é uma característica da corrente de partida do MIT;
- A duração da fase de partida, ou seja, uma característica vinculada a curva característica da carga
mecânica e a inércia total do sistema mecânico.
Neste item serão comentadas as diversas funções agregadas aos soft-starter disponíveis no mercado:
- Função soft-starter: O tempo de aceleração do motor pode ser controlado;
- Função de limitação de corrente: Função básica encontrada em quase todos os controladores;
- Função partida de bombas hidráulicas: Minimiza o golpe de ariete em sistemas hidráulicos;
- Função soft-stop: Permite que o tempo de desaceleração do motor possa ser controlado. Isto é feito
reduzindo gradativamente a tensão do motor ao invés de um desligamento repentino;
- Função energy-saver: O controle de tensão pode atuar de forma a tentar melhorar o fator de potência,
em condições de baixa carga mecânica. Quando esta função esta ativa, o controlador observa o fator de
potência do motor. Lentamente o controlador reduz a tensão aplicada ao motor observando o fator de
potência para verificar se este aumenta. O processo continua até que o fator de potência se estabilize.
De certa forma o que se faz é reduzir as perdas de magnetização do motor, pois o nível de fluxo diminui
quando se reduz a tensão;
- Função kick-star: A tensão aplicada ao motor aumenta rapidamente durante os instantes iniciais da
partida, com a finalidade de produzir um conjugado elevado, suficiente para vencer os atritos do sistema
mecânico. Após este período inicial, o controle de tensão volta a seguir a curva convencional de
crescimento.
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- Função braking: O disparo dos tiristores pode ser feira de forma assimétrica, aplicando ao MIT uma
tensão trifásica desequilibrada. Este desequilíbrio de tensão pode ser interpretado como se
estivéssemos aplicando ao motor uma componente de sequência negativa ou de sequência zero
(corrente de falta). O resultado dessa técnica de disparo é fazer com que o MIT atue como freio elétrico.
- Função slow-speed: O disparo dos tiristores pode ser feito usando técnicas do tipo de controle de
freqüência e de controle de fase. O resultado é que a tensão vista pelo motor passa a ter uma
freqüência que é submúltipla da freqüência da rede, passando a girar com velocidade reduzida;
- Outras das funções de proteção e comando do motor, tais como: falta de fase, relé térmico e detecção
de sobrecarga mecânica, contato auxiliar para by-pass da eletrônica de potência, podem ser
incorporadas ao soft-starter.

3. MATERIAL EMPREGADO
02 Contator para 220Vca, 01 Relé bimetálico, 01 Fusível diazed de 4 A – completo, 03 Fusível NH de 16
A – completo, 01 Botoeira NF, 01 Botoeira NA/NF, 01 Sinaleiro vermelho para 220Vca, 01 Chave Soft-
starter microprocessada, para 380Vca, 01 MIT com tensões de placa 380/660Vca.

4. ALERTA DE RISCOS E PERIGOS


A montagem e os acionamentos que você vai trabalhar durante a prática de laboratório, envolvem
partes condutoras de circuitos elétricos que não estarão protegidas contra contatos acidentais e
choques elétricos. Você vai manusear circuitos com tensões de fase e de linha de 220V e 380V,
respectivamente. Ao fazer a montagem sempre trabalhe com os disjuntores de alimentação do quadro
desligados. O trabalho em equipe é de fundamental importância para a sua segurança e de seus
companheiros. Antes de energizar o circuito chame o instrutor para conferir e checar as ligações.

5. PROCEDIMENTO DA PRÁTICA
5.1- Montagem da chave Soft-starter SSW-01 da WEG: Faça a montagem do circuito da Fig. 5.1:

R ~ 220/380V – 60Hz
S
T
N

e1 e21
A2 bo
K1

A1 Fig. 5.1
e4 95 b1
96

b2

L1 L 2 L3
1 2 3 4 5 6 7 8

RL2 RL1

CHAVE SOFT STARTER SSW-01 - WEG

U V W

MIT
~3φ
φ

Ligação dos bornes de controle: (1,2,3,4,5,6,7,8)


Partida por rampa de aceleração: b1 (5-6)
Parada por supressão de tensão (degrau de tensão): bo
Parada por rampa de desaceleração: b2 (3-4)
Contato relé interno final de rampa de aceleração (ligar by-pass): RL1 (7-8)
Contato relé interno estado operando (retenção contator de linha): RL2 (5-6)
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Limitação de corrente:
• Um potenciômetro ajusta a corrente máxima que a chave permitira fluir pelo motor.
As tabelas indicando os ajustes da chave SSW-01, está disponível na porta do quadro didático:

Chave Dip-Switch 1:
• Ajuste da rampa de aceleração: chaves 1.1, 1.2 e 1.3 (de 0,5 a 60seg.).
• Ajuste da rampa de desaceleração: chaves: 1.4, 1.5, 1.6 (de 1 a 120seg.).
• Ajuste do pedestal de tensão para partida: chave 1.7 e 1.8 (25%, 40%, 55% e 75%)

Chave Dip-Switch 2:
• Ajusta o tempo de rampa de aceleração e desaceleração X 4: chave 2.1 ajustada para cima
associada as chaves 1.1, 1.2 e 1.3 (aceleração) e 1.4, 1.5 e 1.6 (desaceleração);
• Ajusta a conservação da rampa de limitação de corrente X 4: chave 2.2 ajustada para cima;
• Ajusta o degrau de tensão na desaceleração: chaves 2.3 e 2.4 (80%, 70%, 60% e 50%);
• Ajusta o pulso de tensão na partida: chave 2.5 (para cima=habilitado) e (para baixo=desabilitado);
• Ajusta o nível do pulso na partida: chave 2.6 (para baixo=90%, para cima=70%);
• Ajusta o tempo do pulso de tensão na partida: chave 2.7 e 2.8 (de 0,25 a 2seg.)
Sinalização por LEDs:
O soft starter SSW-01 utiliza 5 LEDs para sinalizar os estágios e a operação da chave:
LED 1 = Permanece aceso durante o tempo de rampa de aceleração. Se o LED piscar indica seqüência
de fases de entrada invertida. Nesse caso deverá ser feita a permuta de 2 pares de fases de entrada.
LED 2 = Acende indicando que a chave está ligada.
LED 3 = Acende indicando que a chave recebeu um comando de partida e nenhuma falha foi detectada
pela autodiagnóse do soft-starter.
LED 4 = Acende quando a corrente de linha está no nível de limitação de corrente da chave.
LED 5 = Acende quando o motor estiver a plena tensão.
Regime de partidas:
A chave SSW-01 é especificada para suportar 10 partidas por hora, espaçadas uniformemente.

5.2. Montagem da chave Soft-starter LH4-N2 da Telemecanique:


A montagem da prática empregando o soft-starter da Telemecanique deve seguir o esquema da Fig.
5.2, que corresponde ao esquema do catálogo do fabricante.
~ 380V – 60 Hz
R
S
T
~ 220V
N e21 e1
A1
1 3 5
K1
2 4 6

95 A2
e4 e4
96
b1 L1 L2 L3
04
01 b3
LH4-N2
b22 02
b22
A1 05 T1 T2 T3 03
T1
K1

A2
b22 = Botão conjugado que deve
ser acionado simultaneamente
M1 para que o controle do softstarter
FIG. 5.2 3~ entenda o comando de partir por
rampa de aceleração.
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Instruções para acionamento da chave:


• Acionamento por rampa de aceleração: pressione b22 (botão duplo NA);
• Parada por degrau de tensão: pressione b1 (botão NF);
• Parada por rampa de desaceleração: pressione b3 (botão NF)

Ajustes e parametrização do soft starter:


O soft-starter modelo LH4-N2 da Telemecanique, possui os ajustes de rampa de aceleração, conjugado
de partida (pedestal de tensão) e rampa de desaceleração através de 3 (três) potenciômetros
instalados na parte frontal da chave e protegidos com uma tampa que pode ser lacrada para evitar risco
de desregulagem.

Regime de partidas:
A chave LH4-N2 é projetada para 360s de partidas e de paradas por hora, regularmente espaçadas, ou
15 partidas de 24s, ou 360 partidas de 1s, ou 180 partidas e desacelerações de 1s.
A seguir são apresentados os ajustes destes parâmetros:

Ajuste do Potenciômetro 1 Potenciômetro 2 Potenciômetro 3


potenciômetro Rampa de Conjugado de Tensão de Pedestal Rampa de
aceleração partida desaceleração
Posição Tempo de % Cp % Un Tempo de
aceleração (seg.) desaceleração (seg.)
Sem aceleração - - - 0
A 1 30% 55% 1
B 2 43% 65% 2
C 3 55% 75% 3
D 4 68% 82% 4
E 5 80% 90% 5

Potenciômetro 1 (de cima): Ajuste da rampa de aceleração com regulagem de 1 a 5seg.


Potenciômetro 2 (do meio): Ajuste do conjugado de partida ou tensão de pedestal com regulagem de 0,3
a 0,8 de Cp ou variação de pedestal de 55 a 90% da Un.
Potenciômetro 3 (de baixo): Ajuste da rampa de desaceleração com regulagem de 0 a 5 seg.
Para aplicar o ajuste basta girar o potenciômetro para a faixa adequada (A, B, C, D, E)

• Sinalização por LEDs:


O soft-starter LH4-NE utiliza 2 (dois) LEDs para sinalização visual do estado da chave:
- LED verde: Aceso indica que a chave está energizada;
- LED amarelo: Aceso indica que o motor já está em plena velocidade (plena tensão)

6. VERIFIQUE OS SEUS CONHECIMENTOS

6.1- Explique o que é soft-starter;

6.2- Que tipo de ligação é feita com os tiristores?

6.3- Quais as vantagens da utilização da chave de partida soft-starter?

6.4- Quais as desvantagens do soft-starter?

6.5- Qual a função do microprocessador no soft-starter?

6.6- O que deve ser levado em consideração para o dimensionamento do soft-starter?

6.7- No circuito integrado para acionamento do soft-starter, qual o contato de selo do circuito?

6.8- Explique como escolher o pedestal de tensão inicial adequado para partida satisfatória do MIT.

6.9- Explique como é feita a rampa de desaceleração do motor no soft-starter.

6.10- O que limita o número de partidas por hora no soft-starter e qual a especificação do regime de
partida do SSW-01 e do LH4-N2?
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6.11- Faça o diagrama integrado para acionamento de um MIT através da chave soft-starter da
telemecaniqe, modelo LH4-N2, com reversão no sentido de marcha sem desaceleração.
DICAS:
• Utilize 2 contatores (K1 e K2) como no circuito convencional para reversão;
• Utilize 1 botão NF para parada por degrau de tensão e 2 botões NA (b2 e b3) para partida por
rampa de aceleração horária e anti-horária.
• Faça um jumper curtocircuitando os bornes 01 e 03 do LH4-N2;

6.12- Indique qual o tipo de ligação das bobinas e dimensione a chave softstarter adequada para uma
aplicação dos seguintes motores:
• Rede trifásica de 380V
• MIT de 10 CV, 380/660V;
• MIT de 20 CV, 220/380V
• MIT de 50CV, 380/660V.

TABELA PARA ESCOLHA DO SOFT STARTER


Catálogo LH4-N - Telemecanique – GROUPE SCHNEIDER

Partidas progressivas de 1,1 a 11 kW


Potências normalizadas dos motores 50/60 Hz
Trifásicos Monofásico Corrente Referencia
230V 230V 400V 400V 400V 230V Nominal Fabricante
kW hp kW hp hp kW A
1,1 1,5 3 3 4 0,75 6 LH4-N106

2,2 3 5,5 5 7,5 1,5 12 LH4-N112

5,5 7,5 11 10 15 3 22 LH4-N125

Partidas-paradas progressivas de 1,1 a 11 kW


Potências normalizadas dos motores 50/60 Hz
Trifásicos Corrente Referencia
230V 230V 400V 400V 400V Nominal Fabricante
kW hp kW hp hp A
1,1 1,5 3 3 4 6 LH4-N206

2,2 3 5,5 5 7,5 12 LH4-N212

5,5 7,5 11 10 15 22 LH4-N225

Partidas-paradas progressivas de 15 a 75 kW
Potências normalizadas dos motores 50/60 Hz
Trifásicos Corrente Referencia
230V 400V 460V 575V 690V Nominal Fabricante
kW hp kW hp hp hp kW A
- - 15 15 - - - 32 LH4-N230
7,5 10 15 15 20 30 30 32 LH4-N230
- - 22 25 - - - 44 LH4-N244
11 15 22 25 30 40 37 44 LH4-N244
- - 37 40 - - - 72 LH4-N272
15 25 37 40 50 60 55 72 LH4-N272
- - 45 50 - - - 85 LH4-N285
22 30 45 50 60 75 75 85 LH4-N285

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