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1.

Anatomia:

Sistema esquelético
A osteologia dedica-se ao estudo dos ossos e articulação, ou seja do Sistema Esquelético. Este
sistema garante o suporte e os movimentos do corpo. Ao conjunto dos ossos dá-se o nome de
Esqueleto, o qual tem como funções:
Proteger os órgãos vitais das agressões do exterior.
Produzir células sanguíneas como os glóbulos vermelhos e a maior parte dos glóbulos brancos.
Servir de suporte aos diversos órgãos.
Permitir os movimentos.
Quanto à forma os ossos são classificados em:
Curtos (ex. ossos do carpo).
Compridos (ex. fémur).
Planos (ex. frontal).
Irregulares (ex. vértebras).
Quanto à divisão do esqueleto, é feita em seis partes: Crânio e face, coluna vertebral, tórax,
bacia ou cintura pélvica, membros superiores, membros Inferiores:

Crânio e face: A cabeça é composta por vinte e dois ossos, oito dos quais completamente
unidos formam o crânio, a qual contém o encéfalo. Os outros catorze ossos formam a Face,
também denominada Maciço Facial. No Crânio e Face o único osso móvel é o maxilar inferior
ou mandíbula.

Coluna vertebral: A coluna vertebral é constituída por ossos independentes, denominados


vértebras, ligados entre si permitindo obter uma coluna semiflexível e com curvaturas
formando uma estrutura extremamente forte. É dividida em várias partes:
Região Cervical, constituída por 7 vértebras, denominadas cervicais, que se seguem à base do
crânio.
Região Torácica ou Dorsal Formada pelas 12 vértebras, denominadas torácicas ou dorsais, a
seguir às cervicais.
Região Lombar Formada por 5 vértebras lombares situadas abaixo das vértebras dorsais.
Região Sacro - Coccígea Formada pela união do Sacro e do Cóccix. O Sacro é constituído por 5
vértebras fundidas entre si e fazem parte da parede posterior da cavidade pélvica. O Cóccix é
constitutivo por 4 vértebras, também fundidas entre si.
Tórax: O tórax é formado por doze pares de costelas, que se articulam com as doze vértebras
torácicas e o esterno. As costelas estão ligadas à coluna torácica, com a qual se articulam.
Devido à ação de vários músculos, as costelas podem executar movimentos de retorno que
permitem aumentar e diminuir a capacidade torácica, possibilitando o mecanismo da
ventilação.
Bacia ou cintura pélvica A Pélvis tem a forma de uma bacia óssea e liga a coluna lombar com
as vértebras inferiores da coluna, isto é, o Sacro e o Cóccix. É constituída por dois ossos largos
em forma de asas - Os Ilíacos - e em cada um deles encaixa o Fémur, isto é o osso da coxa,
formando a articulação da anca.
Membros superiores: Os membros superiores são constituídos, cada um, por trinta e dois
ossos, encontrando-se divididos em três partes essenciais, o braço (da raiz do membro à
articulação do cotovelo), o antebraço (do cotovelo à articulação do punho) e mão (a porção
mais distal do membro superior). Os ossos que o constituem são: a clavícula, a omoplata, o
úmero (forma o braço), o rádio e cúbito (os dois ossos que formam o antebraço), o carpo (os
oito ossos que formam o punho), o metacarpo (os cinco ossos da mão), as falanges (os catorze
ossos dos dedos).
Articulações:
O esqueleto é composto por vários ossos se mantêm unidos em diferentes partes das suas
superfícies por articulações. Se a articulação é imóvel, como acontece entre os ossos do crânio
e a maior parte dos ossos da face, as zonas de ligação dos ossos estão em íntimo contacto com
uma fina camada de tecido fibroso que os une de forma muito forte, formando uma soldadura
entre eles. Onde é necessário um ligeiro movimento combinado com grande força, as
superfícies articulares são cobertas por finas cartilagens fibrosas e elásticas como as
articulações entre os corpos vertebrais que permitem apenas movimentos de pequena
amplitude, estas articulações são denominadas de semi-móveis. Nas articulações móveis, os
ossos são revestidos pela Cápsula Articular formada por Membranas Sinoviais as quais
segregam um líquido que serve de lubrificante (Líquido Sinovial). Estas cápsulas permitem
movimentos de grande amplitude, característica que lhe está inerente. Estes movimentos só
são possíveis, graças ao trabalho conjunto entre as cápsulas e os músculos (os quais se unem
aos ossos através de tendões).

Sistema Muscular (resumo):


Os músculos são os órgãos geradores da força que permitem o movimento, conseguido à custa
da capacidade que as fibras musculares têm de se contrair e alongar. Esse deslizamento entre
as fibras musculares produz movimento. No entanto para que tal seja possível, os músculos
têm necessariamente que estar ligados aos ossos, ligação que se faz através de tecido fibroso
denominado tendão. Em resumo, é a atividade produzida pelos músculos, ligados aos ossos
pelos tendões, com ajuda das articulações que funcionam como dobradiças, que permite o
movimento. Posto este conceito de capacidade de movimento, existe um outro que é
necessário reter para que se perceba a verdadeira capacidade dos músculos, esse conceito é o
de tónus muscular. Por tónus muscular entende-se basicamente a rigidez muscular, ou seja a
capacidade que o músculo tem de adquirir determinada forma e posição. Sabendo isto é fácil
compreender como o corpo humano se mantém ereto, uma vez que a rigidez muscular
permite manter, mesmo sem esforço, uma determinada posição dos ossos e articulações.
Podemos então dizer que os músculos:
Mantêm e facilitam posições.
Permitem movimentos.
Produzem calor, pela sua contração que liberta energia sob a forma de calor.
O sistema muscular é formado pelo conjunto de músculos do nosso corpo. Existem cerca de
600 músculos no corpo humano; juntos, eles representam de 40 a 50 por cento do peso total
de uma pessoa. Os músculos são capazes de se contrair e de se relaxar, gerando movimentos
que nos permitem andar, correr, saltar, nadar, escrever, impulsionar o alimento ao longo do
tubo digestivo, promover a circulação do sangue no organismo, urinar, defecar, piscar os
olhos, rir, respirar... E essa é uma das principais propriedades dos músculos: a capacidade de
se contrair; a contração; é ela que torna possíveis os movimentos.
No caso dos músculos estriados esqueléticos, os ossos atuam como alavancas e permitem a
efetivação do movimento. Às vezes, o movimento é possível graças ao trabalho antagónico de
dois músculos. Por exemplo: quando dobramos um braço, o bíceps braquial se contrai, diminui
no comprimento e aumenta na espessura. Ao mesmo tempo, o tricep braquial relaxa. Ao
esticar o braço, a situação inverte-se: o bícep braquial relaxa, voltando ao tamanho normal, e o
tricep braquial se contrai.
A nossa capacidade de locomoção depende da ação conjunta de ossos, articulações e
músculo, sob a regulação do sistema nervoso.

Tipos de músculos
No corpo humano, existem músculos grandes, como os da coxa, e músculos pequenos, como
certos músculos da face. Eles podem ser arredondados (os orbiculares dos olhos, por
exemplo); planos (os do crânio, entre outros); ou fusiformes (como os do braço).
Mas, de maneira geral, podemos reconhecer três tipos de músculo no corpo humano:
Músculo não estriado (músculo liso);
Músculo estriado esquelético; Músculo estriado cardíaco
Os músculos não estriados têm contração lenta e involuntária, isto é, os movimentos por eles
gerados ocorrem independentemente da nossa vontade. Esses músculos são responsáveis, por
exemplo, pela ereção dos pelos na pele (“arrepio”) e pelos movimentos de órgãos como o
esófago, o estômago, o intestino, as veias e as artérias, ou seja, músculos associados aos
movimentos peristálticos e ao fluxo de sangue no organismo.
Os músculos estriados esqueléticos fixam-se aos ossos geralmente por meio de cordões
fibrosos, chamados tendões. Possuem contração vigorosa e voluntária, isto é, seus
movimentos obedecem a nossa vontade. Exemplos: os músculos das pernas, dos pés, dos
braços e das mãos. O músculo estriado cardíaco é o miocárdio, o músculo do coração, que
promove os batimentos cardíacos. Sua contração é vigorosa e involuntária.

Anexo 1 – Principais músculos do corpo humano:


Anexo 2 – Músculos utilizados em algumas posturas de yoga:

Posturas Músculos utilizados na Músculos em comum nas


postura posturas

Utkatasana Extensor dos dedos; Tríceps; Isquiotibiais


Deltoide; Infra-espinal;
Redondo menor; Eretor da Quadriceps
coluna; serrátil anterior; Reto Tibeal anterior
do abdómen, Quadriceps;
Isquiotibiais; Soleo; Tibeal Soleo
anterior
Deltóide
Uttanasana Isquiotibiais, piriforme,
Psoas maior
Extensores da coluna, bíceps
femural, Adutor magno, Piriforme
Gastrocnemio, Quadriceps,
tibial anterior, grácil, glúteo Abdutor magno
máximo, soleo, diafragma,
Glúteo máximo
psoas maior
Redondo menor
Utthita Hasta Deltoide, pronator redondo,
Padangusthasana extensor radial do carpo, Glúteo médio
palmar longo, flexor radial
ulnar, psoas maior, Quadrado lombar
isquiotibiais, ilíaco, reto-
Serrátil anterior
femural, vasto médio, vasto
lateral, quadrado lombar, Reto femural
piriforme, gémeos superior,
Obturador interno, gémeos Vasto lateral
inferior, flexor longo dos Vasto médio
dedos, flexor longo do halux,
tibeal posterior, abdutor Grácil
magno, grácil, glúteo
máximo, glúteo médio Peitoral menor

Peitoral maior
Garudasana Trapézio, infra-espinal,
redondo menor, redondo Extensores da coluna
maior, latíssimo do dorso,
Glúteo médio, Abdutor Latíssimo do dorso
magno, quadrado lombar,
Gastrocnémio
serrátil anterior
Ilíaco
Virabhadrasana I Deltoide, peitoral maior,
peitoral menor, reto do
abdómen, serrátil anterior,
psoas maior, reto femural,
vasto lateral, vasto médio,
glúteo máximo, sartório,
quadríceps, grácil,
isquiotibiais, semitendíneo

Virabhadrasana II Esternocleidomastóideo,
nervos do plexo, glúteo
médio, Tensor da fáscia lata,
reto femural, vasto lateral,
articulação subtalar, vasto
médio, ligamentos da
articulação do quadril,
quadríceps, escalenos,
peitoral menor

Janu Sirsasana Extensores da coluna,


latíssimo do dorso,
gastrocnémio, Isquiotibiais

Eka Pada Rajapotasana Triceps, peitoral maior,


oblíquos externos, reto do
abdómen, Psoas maior, ilíaco,
quadríceps, Tensor da fáscia
lata, serrátil anterior, glúteo
máximo

Sarvangasana intertransversarii,
nterspinalis, rotatores,
multifidi, spinalis,
semispinalis, splenius capitis
and cervicis, longissimus, and
iliocostalis, psoas minor,
obliques, rectus abdominis,
and transversus. No pescoço:
rectus capitis posterior major
and minor, obliquus capitis
superior and inferior.

Dwui Pada Pitham Quadríceps, Tibeal anterior,


Isquiotibiais, Deltóides.

Sirsasana
Sistema Nervoso
O sistema nervoso representa uma rede de comunicações do organismo, formada por um
conjunto de órgãos do corpo humano que possuem a função de captar as mensagens,
estímulos do ambiente, "interpretá-los" e "arquivá-los". Consequentemente, ele elabora
respostas, as quais podem ser dadas na forma de movimentos, sensações ou constatações.
O Sistema Nervoso está dividido em duas partes fundamentais: sistema nervoso
central e sistema nervoso periférico

Sistema Nervoso Central


O sistema nervoso central é constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal, ambos
envolvidos e protegidos por três membranas denominadas meninges.
Encéfalo
O encéfalo, que pesa aproximadamente 1,5 kg, está localizado na caixa craniana e
apresenta três órgãos principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico;

Cérebro
É o órgão mais importante do sistema nervoso. Considerado o órgão mais volumoso, pois
ocupa a maior parte do encéfalo, o cérebro está dividido em duas partes simétricas:
o hemisfério direito e o hemisfério esquerdo.
Assim, a camada mais externa do cérebro e cheia de reentrâncias, chama-se córtex cerebral, o
responsável pelo pensamento, visão, audição, tato, paladar, fala, escrita, etc.
Além disso, é sede dos atos conscientes e inconscientes, da memória, do raciocínio, da
inteligência e da imaginação, e controla ainda, os movimentos voluntários do corpo.

Cerebelo
Está situado na parte posterior e abaixo do cérebro, o cerebelo coordena os movimentos
precisos do corpo, além de manter o equilíbrio. Além disso, regula o tónus muscular, ou seja,
regula o grau de contração dos músculos em repouso.

Tronco Encefálico
Localizado na parte inferior do encéfalo, o tronco encefálico conduz os impulsos nervosos do
cérebro para a medula espinhal e vice-versa.
Além disso, produz os estímulos nervosos que controlam as atividades vitais como os
movimentos respiratórios, os batimentos cardíacos e os reflexos, como a tosse, o espirro e a
deglutição.

Medula Espinhal
A medula espinhal é um cordão de tecido nervoso situado dentro da coluna vertebral. Na
parte superior está conectada ao tronco encefálico. Sua função é conduzir os impulsos
nervosos do restante do corpo para o cérebro e coordenar os atos involuntários (reflexos).
Sistema Nervoso Periférico
O sistema nervoso periférico é formado por nervos que se originam no encéfalo e na medula
espinhal. Sua função é conectar o sistema nervoso central ao resto do corpo. Importante
destacar que existem dois tipos de nervos: os cranianos e os raquidianos.
Nervos Cranianos: distribuem-se em 12 pares que saem do encéfalo, e sua função é transmitir
mensagens sensoriais ou motoras, especialmente para as áreas da cabeça e do pescoço.
Nervos Raquidianos: são 31 pares de nervos que saem da medula espinhal. São formados de
neurónios sensoriais, que recebem estímulos do ambiente; e neurónios motores que levam
impulsos do sistema nervoso central para os músculos ou para as glândulas.
De acordo com a sua atuação, o sistema nervoso periférico pode ser dividido em: sistema
nervoso somático e sistema nervoso autónomo.
Sistema Nervoso Somático: regula as ações voluntárias, ou seja, que estão sob o controle da
nossa vontade bem como regula a musculatura esquelética de todo o corpo.
Sistema Nervoso Autónomo: atua de modo integrado com o sistema nervoso central e
apresenta duas subdivisões: o sistema nervoso simpático, que estimula o funcionamento dos
órgãos, e o sistema nervoso parassimpático que inibe o seu funcionamento.
De maneira geral, estes dois sistemas têm funções contrárias. Enquanto o sistema nervoso
simpático dilata a pupila e aumenta a frequência cardíaca, o parassimpático, por sua vez,
contrai a pupila e diminui os batimentos cardíacos.
Conclusivamente, a função do sistema nervoso autónomo é regular as funções orgânicas, para
que as condições internas do organismo se mantenham constantes.

Anexo - Nervos que compõem o sistema nervoso

Sistema cardiovascular
O sistema cardiovascular ou sistema circulatório humano é responsável pela circulação do
sangue, de modo a transportar os nutrientes e o oxigénio por todo o corpo. O Sistema
Cardiovascular é formado pelos vasos sanguíneos e o coração.

Vasos Sanguíneos
Os vasos sanguíneos constituem uma ampla rede de tubos por onde circula o sangue,
distribuídos por todo o corpo. Existem três tipos de vasos sanguíneos: as artérias, as veias e
os vasos capilares.

Artérias
As artérias são vasos do sistema cardiovascular, por onde passa o sangue que sai do coração,
sendo transportado para as outras partes do corpo. A musculatura das artérias é espessa,
formada de tecido muscular bastante elástico. Permite, dessa maneira, que as paredes se
contraiam e relaxem a cada batimento cardíaco.
As artérias se ramificam pelo corpo e vão se tornando mais finas, constituindo as arteríolas,
que por sua vez se ramificam ainda mais formando os capilares.

Veias
As veias são vasos do sistema cardiovascular que transportam o sangue das diversas partes do
corpo de volta para o coração. Sua parede é mais fina que a das artérias e, portanto, o
transporte do sangue é mais lento. Assim, a pressão do sangue no interior das veias é baixa, o
que dificulta o seu retorno ao coração. A existência de válvulas nesses vasos, faz com que o
sangue se desloque sempre em direção ao coração.
Importante destacar que a maior parte das veias (jugular, safena, cerebral e diversas outras)
transporta o sangue venoso, ou seja, rico em dióxido de carbono. As veias pulmonares
transportam o sangue arterial, oxigenado, dos pulmões para o coração.

Vasos Capilares
Os vasos capilares são ramificações microscópicas de artérias e veias, que integram o sistema
cardiovascular, formando uma rede de comunicação entre as artérias e as veias.
Suas paredes são constituídas por uma camada finíssima de células, que permite a troca de
substâncias (nutrientes, oxigénio, dióxido de carbono) do sangue para as células e vice-versa.

Coração
O coração é um órgão do sistema cardiovascular que se localiza na caixa torácica, entre os
pulmões. Possui a função de bombear o sangue através dos vasos sanguíneos para todo o
corpo. É oco e musculoso, envolvido por uma membrana denominada pericárdio, e
internamente as cavidades cardíacas são revestidas pela membrana chamada endocárdio.
Suas paredes são constituídas por um músculo, o miocárdio, sendo o responsável pelas
contrações do coração.
O miocárdio apresenta internamente quatro cavidades: duas superiores denominadas átrios
(direito e esquerdo) e duas inferiores denominadas ventrículos (direito e esquerdo). Os
ventrículos possuem paredes mais grossas que os átrios.
O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito e o mesmo acontece do lado esquerdo.
No entanto, não há comunicação entre os dois átrios, nem entre os dois ventrículos.
Para impedir o refluxo do sangue dos ventrículos para os átrios existem válvulas. Entre o átrio
direito e o ventrículo direito é a válvula tricúspide, já entre o átrio esquerdo e o ventrículo
esquerdo é a mitral ou bicúspide.
O coração possui dois tipos de movimentos: a sístole e a diástole. A sístole é o movimento de
contração em que o sangue é bombeado para o corpo. A diástole é o movimento de
relaxamento, quando o coração se enche de sangue.

Composição do coração
Mecanismo da circulação
O aparelho circulatório mantém o sangue em movimento através das contrações do coração
que bombeiam o sangue nele contido para as circulações Sistémica e Pulmonar, também
denominadas de Grande e Pequena Circulação, respetivamente. Quando o coração se relaxa,
o sangue retorna às cavidades cardíacas, entrando pelas aurículas. O mecanismo de contração
é possível graças a um impulso elétrico que permite a contração do miocárdio. Esse impulso é
produzido no próprio coração (daí dizer-se que este músculo é automático), não sendo
necessário um impulso elétrico gerado no cérebro. Esta atividade elétrica tem origem nas
células do sistema de condução e provoca a despolarização das células musculares cardíacas –
células do miocárdio. Cada ciclo cardíaco inicia-se com um impulso elétrico do nodo sinusal,
localizado na parede da aurícula direita, junto à desembocadura da veia cava superior. Este
impulso é propagado através das células musculares de ambas as aurículas provocando a sua
despolarização e logo a sua contração. Após a ativação auricular, o impulso elétrico vai passar
aos ventrículos, depois de parar brevemente numa estrutura localizada na transição auriculo-
ventricular – o nodo auriculo-ventricular. Aqui, o impulso é retardado durante um curto
espaço de tempo, permitindo que as aurículas se possam esvaziar completamente antes da
contração ventricular. Após a passagem por este segundo nodo, o impulso chega ao feixe de
His que, por sua vez, se divide em dois ramos, esquerdo e direito, levando o impulso a todas as
partes dos ventrículos, originando a sua despolarização e uma contração forte e eficaz de
forma a empurrar o sangue para o exterior do coração.

 Circulação sistémica ou grande circulação


Da aurícula esquerda o sangue passa ao ventrículo esquerdo, através de uma válvula
unidirecional, a válvula mitral. As paredes musculares - Miocárdio - que envolvem o ventrículo
vão seguidamente exercer a força necessária para bombear o sangue retido no ventrículo a fim
de este ser enviado para fora do coração pela Artéria Aorta, que entretanto abre um sistema
de válvulas para deixar sair o sangue do coração. A Artéria Aorta irá distribuir o sangue arterial,
rico em oxigénio, a todas as partes do corpo e por isso ao longo do seu trajeto vai subdividir-se
em vários ramos, uns vão para a cabeça, pescoço e membros superiores, depois vai
atravessando o tórax e o abdómen. Ao chegar à raiz dos membros inferiores divide-se em
vários ramos para os vários órgãos ramificando-se depois nas duas artérias ilíacas de onde
parte a irrigação para os membros inferiores. O sangue da região abdominal, torácica e dos
membros inferiores retorna ao coração pela Veia Cava inferior. O sangue da região da cabeça e
membros superiores converge para a Veia Cava superior. Estas duas veias cavas conduzem o
sangue até à aurícula direita recebendo assim todo o sangue proveniente da grande circulação
ou circulação sistémica. Uma vez recebido o sangue na aurícula direita este vai passar para o
ventrículo direito através de uma válvula unidireccional – a válvula tricúspide - tendo aqui
inicio a circulação pulmonar que permitirá ao sangue libertar-se dos gases tóxicos e de novo
receber oxigénio.

 Circulação pulmonar ou pequena circulação


É também a contração do miocárdio (músculo cardíaco) das paredes do coração que obriga o
sangue a sair do ventrículo direito pela Artéria Pulmonar e a dirigir-se para os pulmões. A
Artéria Pulmonar divide-se em dois ramos que conduzem o sangue para cada pulmão - Artéria
Pulmonar Direita e Artéria Pulmonar Esquerda. Nos pulmões efetuam-se as trocas gasosas de
oxigénio do ar e dióxido de carbono proveniente do sangue, ao nível dos vasos que envolvem
os alvéolos e que constituem a rede de capilares peri-alveolares. O dióxido de carbono que se
encontra concentrado no sangue passa então para as vias aéreas sendo expelido na fase
expiratória. O oxigénio proveniente da atmosfera atravessa então as paredes dos vasos, sendo
captado pela hemoglobina, resultando uma maior concentração de oxigénio no sangue –
sangue oxigenado. O sangue oxigenado regressa à Aurícula Esquerda através das Veias
Pulmonares, terminando aqui a circulação pulmonar.

Sistema Respiratório

O sistema respiratório fornece oxigénio e remove dióxido de carbono do organismo,


beneficiando as células no metabolismo, atuando em conjunto com o sistema circulatório. É
formado pelo nariz, cavidade do nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões.

Nariz e cavidade do nariz


As duas cavidades por onde o ar entra no sistema respiratório são as fossas nasais, separadas
por uma cartilagem chamada cartilagem do septo, formando o septo nasal. Os pelos no
interior do nariz retêm as partículas que entram junto com o ar. É composto de células ciliadas
e produtoras de muco. O teto da cavidade nasal possui células com função olfativa. Nesta
região, a mucosa é bem irrigada e aquece o ar inalado.

Faringe
A faringe pertence tanto ao sistema respiratório como ao sistema digestivo. Através das
coanas esta ligada à cavidade do nariz e através das fauces, com a boca. Liga-se com o ouvido
médio pelas tubas auditivas. Liga-se também com a laringe e com o esófago. Antes de ir para a
laringe, o ar inspirado pelo nariz passa pela faringe.
Laringe
A laringe é um tubo cartilaginoso de forma irregular que conecta a faringe com a traqueia.
Situa-se na parte superior do pescoço. A laringe possui uma estrutura cartilaginosa que
chama epiglote, que trabalha para desviar das vias respiratórias para o esófago os alimentos
deglutidos. Caso não ocorra este desvio, o alimento é expelido com uma tosse violenta.
Na laringe encontramos as cordas vocais, que são pregas horizontais na parede da laringe.
Entre as cordas vocais há uma abertura chamada glote e é por ela que o ar entra na laringe,
provocando uma vibração nas cordas vocais e produzindo som. Na face anterior do pescoço
forma-se a proeminência laríngea, chamada de maçã de Adão, que é mais visível nos homens
que nas mulheres.

Traqueia
A traqueia é um tubo de aproximadamente 12 cm de comprimento e 2,5 de diâmetro e suas
paredes são reforçadas por uma série de anéis de cartilagem que impedem que as paredes se
colapsem. A traqueia bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios. O epitélio é
formado por células ciliadas e células secretoras. Estes cílios servem para remover as partículas
e micro-organismos que entram com o ar inalado. O muco produzido pelas células secretoras
serve como uma barreira também.

Pulmão
Os brônquios penetram no pulmão através do hilo. Esses brônquios ramificam-se várias vezes,
originando os bronquíolos, que penetram no lóbulo pulmonar e ramificam-se, formando os
bronquíolos terminais, que originam os bronquíolos respiratórios, que terminam nos alvéolos
pulmonares.
Os pulmões possuem consistência esponjosa, que está relacionada com a quantidade de sacos
alveolares. O formato do pulmão lembra um cone e é revestido por uma membrana
dupla serosa chamada pleura. Os dois pulmões são separados pelo mediastino, local onde está
o coração, o esófago, timo, artérias, veias e parte da traqueia.
O diafragma é um músculo situado abaixo do pulmão, e é onde ele se apoia. Separa o tórax do
abdómen e está relacionado com os movimentos da respiração.

Mecanismo da ventilação
A ventilação é um ato automático mas no qual podemos exercer um controle voluntário. Um
adulto saudável ventila 12 a 20 vezes por minuto em repouso, mas a frequência pode
aumentar pelo exercício, trabalho físico, emoções ou outras causas. A quantidade de ar que
entra e sai dos pulmões, durante cada ventilação, varia, tal como a frequência de ventilação
com o repouso e o trabalho. Em repouso, o adulto inspira 500 cm3 de ar enquanto que em
inspiração forçada pode atingir 1.000 cm3 de ar. A ventilação constitui-se de dois tempos
distintos: A inspiração, em que se processa uma expansão do tórax com diminuição da
pressão dentro desta cavidade e durante a qual o ar penetra nos pulmões. A expiração, na
qual a cavidade torácica diminui de volume, aumenta a pressão interior e o ar que está nos
pulmões é levado a sair para o exterior.
Durante a inspiração o volume e a capacidade da cavidade torácica são aumentados. A
expansão faz-se por estes mecanismos: A contração do diafragma aumenta o diâmetro
vertical do tórax, uma vez que comprime o conteúdo abdominal. Quando os músculos
intercostais se contraem, as costelas inferiores elevam-se e sofrem uma rotação para o
exterior isso aumenta o diâmetro do tórax, quer no plano anteroposterior, quer no plano
transverso. O aumento de volume da cavidade torácica cria uma pressão intratorácica
negativa, ou seja inferior à pressão atmosférica o que obriga o ar a entrar. A contração
muscular durante a inspiração tem de vencer a resistência do movimento do tecido pulmonar,
da caixa torácica e a resistência nas vias aéreas. Os músculos escalenos e os
esternocleidomastoideus são os músculos acessórios da ventilação, só sendo solicitados para
se executar uma ventilação vigorosa. A expiração é habitualmente um processo passivo devido
ao recuo elástico dos pulmões e da caixa torácica, mas, em caso de ventilação vigorosa, a
expiração é assistida pela contração ativa dos músculos abdominais.

Sistema digestivo
Os órgãos do aparelho digestivo desempenham como função vital, a preparação dos alimentos
para serem absorvidos e usados pelas células do corpo humano. A maior parte dos alimentos,
quando ingeridos, estão numa forma que não podem atingir diretamente as células, nem
podiam ser usados pelas mesmas, mesmo que as atingissem. Devem ser modificados na
composição química e no estado físico. O processo de alteração da composição química e física
dos alimentos, de maneira que possam ser absorvidos e utilizados pelas células do corpo, é
conhecido como digestão e constitui a função do aparelho digestivo. O intestino grosso, uma
das partes do aparelho digestivo, funciona, também, como órgão de eliminação, removendo
do corpo os resíduos resultantes do processo digestivo.

As enzimas digestivas
O nosso corpo produz vários tipos de enzimas digestivas. Cada tipo de enzima é capaz de
digerir somente determinada espécie de molécula presente nos alimentos. Assim,
as amilases ação as enzimas que atuam somente sobre o amido; as proteases agem sobre as
proteínas; as lípases sobre os lipídios, e assim por diante.
Há substâncias que nenhuma enzima humana é capaz de digerir. Uma delas é a celulose, que
participa da formação da parede das células vegetais. Como a celulose é uma molécula grande
demais para ser absorvida e não é digerida, ela é eliminada com as fezes.

Tubo digestivo
O tubo digestório é composto pelos seguintes órgãos: boca, faringe, esófago, estômago,
intestino delgado e intestino grosso:

Boca
A boca é a primeira estrutura do sistema digestivo. Experimente abrir a sua boca. A abertura
que se forma entre o lábio superior e o inferior se chama fenda bucal. Ela serve de
comunicação do tubo digestivo com o meio externo; é por ela que entram os alimentos. O
“céu da boca” é também chamado de véu palatino ou palato duro. Mais para o fundo está a
“campainha” ou úvula palatina.
O arco dental superior e o arco dental inferior são as estruturas em forma de arco em que os
dentes estão dispostos e fixos.
O assoalho da boca é ocupado pela língua. Ela contribui para a mistura dos alimentos com a
saliva, mantém o alimento junto aos dentes, empurra o alimento para a faringe, limpa os
dentes e é o órgão importante da fala. A língua apresenta ainda as papilas linguais, estruturas
responsáveis pela gustação.
Anexas à boca estão três pares de glândulas salivares, que são órgãos produtores de saliva.
A saliva contém uma enzima do tipo amilase, chamada ptialina, que age sobre o amido e o
transforma em maltose, uma variedade de açúcar formada pela união de duas moléculas de
glicose.

Dentes
Os dentes cortam, prendem e trituram os alimentos. Em um ser humano adulto, existem 32
dentes, dezasseis em cada arco dental, assim distribuídos:
Quatro incisivos – localizados na frente, dois do lado esquerdo e dois do lado direito -, que
cortam os alimentos;
Dois caninos – também chamados de “presas”, um de cada lado -, que perfuram os alimentos;
Quatro pré-molares – dois de cada lado -, que trituram os alimentos;
Seis molares – três de cada lado -, que também trituram os alimentos; destes, o terceiro ou
último molar (o dente do siso) pode nunca vir a nascer.

Deglutição
Após a mastigação e a salivação, forma-se o que chamamos de bolo alimentar, que é
deglutido. Após o ato de engolir, o bolo alimentar passa pela faringe e chega ao esófago.

Faringe
A faringe é um órgão cavitário alongado em forma de funil, situado logo a pós a boca. Ela se
comunica com a boca, com as cavidades nasais, com a laringe e com o esófago. Quando o
alimento chega à faringe, os músculos de sua parede se contraem e empurram o alimento para
o esófago.
Quando o alimento chega à faringe, os músculos de sua parede se contraem e empurram o
alimento para o esófago. Na região entre a boca e a faringe encontram-se as tonsilas palatinas
(amídalas) direita e esquerda. São órgãos de defesa do corpo.

Esófago
O esófago é um órgão em forma de tubo, com paredes flexíveis e que mede aproximadamente
25 centímetros de comprimento. Em sua parede superior, ele se comunica com a faringe; em
sua parte inferior, comunica-se com o estômago. Por meio de movimentos peristálticos, o
esófago empurra o alimento para o estômago.

Movimentos peristálticos
A deglutição é um movimento voluntário, isto é, executamos conscientemente o ato de
engolir. A partir daí, os movimentos peristálticos conduzem o bolo alimentar pelo tubo
digestório. Esses movimentos são involuntários, isto é, independem da nossa vontade. São
contrações dos músculos situados no esôfago, no estômago e nos intestinos, onde são mais
intensos. Além de empurrar o alimento ao longo do tubo digestório, promovem a sua mistura.
Os movimentos peristálticos participam da digestão mecânica, fazendo com que o bolo
alimentar seja empurrado do esôfago para o estômago. Uma válvula, a cárdia, regula essa
passagem do alimento.
Válva: diminutivo de válvula, é uma estrutura mecânica e biológica que possibilita regular ou
interromper a passagem de uma substância de um local para outro. Um bom exemplo é o
esfíncter, válvula que regula a passagem das fezes pelo ânus.

Digestão no estômago
No estômago, os movimentos peristálticos misturam o bolo alimentar ao suco gástrico,
produzido pelas glândulas da mucosa. Esse suco contém ácido clorídrico, que mantém a acidez
estomacal, dando condição favorável ao trabalho das enzimas do estômago.
A pepsina, a principal enzima do estômago, atua na transformação das proteínas,
intensificando a digestão química, que continuará no intestino. O suco alimentar resultante da
digestão gástrica é denominada quimo; por isso, a digestão gástrica é também denominada
quimificação. Através de outra válvula – o piloro -, é regulada a passagem do quimo para o
intestino.

Digestão no intestino delgado


No intestino delgado, ocorre a maior parte da digestão dos nutrientes, bem como a sua
absorção, ou seja, a assimilação das substâncias nutritivas.
No duodeno, são lançadas as secreções do fígado e do pâncreas. Nessa primeira porção do
intestino delgado, é realizada principalmente, a digestão química – com a ação conjunta da
bile, do suco pancreático e do suco entérico ou intestinal atuando sobre o quimo.
Na digestão química, há a ação dessas secreções:
Bile – secreção do fígado armazena na vesícula biliar. Ela é lançada no duodeno através de um
canal e não contém enzimas digestivas; mas os sais biliares separam as gorduras em partículas
microscópicas, funcionando de modo semelhante a um detergente. Isso facilita a ação das
enzimas pancreáticas sobre os lipídios.
Suco pancreático – É produzido pelo pâncreas. Possui várias enzimas que atuam n digestão das
proteínas, dos carboidratos e dos lipídios.
Suco entérico – é produzido pela mucosa intestinal. Possui enzimas que atuam na
transformação, entre outras substâncias, das proteínas e dos carboidratos.Ao término do
processo digestório no intestino delgado, o conjunto de substâncias resultantes forma um
líquido viscoso de cor branca denominado quilo.
A digestão continua no jejuno e no íleo.

Intestino grosso
Após a digestão no intestino delgado, o que resta do quilo chega ao intestino grosso. Este
absorve a água e os sais minerais ainda presentes nos resíduos alimentares, levando-os, então,
para a circulação sanguínea.
Algumas bactérias intestinais fermentam e assim decompõem resíduos de alimentos e
produzem vitaminas (a vitamina K e algumas vitaminas do complexo B), que são aproveitadas
pelo organismo. Nessas atividades, as bactérias produzem gases – parte deles é absorvida
pelas paredes intestinais e outra é eliminada pelo ânus.
O material que não foi digerido, as fibras, por exemplo, forma as fezes que são acumuladas no
reto e, posteriormente, empurradas por movimentos musculares ou peristálticos para fora do
ânus. É quando sentimos vontade de defecar, ou seja, eliminar as fezes.
Concluídas todas as etapas da digestão, os nutrientes que chegam à circulação sanguínea são
distribuídos a todas as células, e assim são utilizados pelo organismo.

Fígado
O fígado sendo um órgão vital é a maior glândula do corpo humano. Está localizado no
quadrante superior direito do abdómen e é constituído por quatro porções ou lobos, sendo
maior o lobo direito. Uma das suas funções é segregar a bílis que, lançada no duodeno, vai
participar no processo digestivo. O fígado contribui, ainda, para a manutenção de níveis
normais de açúcar e proteínas no sangue.
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Vesícula biliar: Está localizada na face inferior do lobo direito do fígado e serve de reservatório
de bílis.

Pâncreas
O pâncreas, encontra-se atrás do estômago, dispondo-se transversalmente, desde o arco
duodenal, até ao baço. É atravessado por um canal que se abre no duodeno, onde é lançado o
suco pancreático que intervém no processo digestivo Outras células do pâncreas segregam
insulina para o sangue. Esta hormona é necessária para a manutenção de quantidades normais
de açúcar no sangue.

Sistema Urinário

O Sistema Urinário tem por função formar e excretar a urina do corpo. Mantém o nível de
água corporal, regula a composição química do meio interno e elimina substâncias nocivas ao
organismo, filtrando e purificando o sangue. É composto por dois rins e pelas vias urinárias,
formada por dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra.

Os Rins situam-se por detrás dos órgãos abdominais, de cada lado da coluna vertebral. O rim
esquerdo é, habitualmente, um pouco mais volumoso que o direito e encontra-se em posição
ligeiramente superior. A circulação do sangue, através dos rins, permite filtrar água e outras
substâncias dissolvidas. Contudo, devido a certas perturbações renais e cardíacas, os rins
podem não ser suficientemente eficazes ou não conseguir eliminar a quantidade normal e
habitual de urina que é de 1,5 a 2 litros/dia. A urina é levada pelos rins até à bexiga pelos
ureteres, dois tubos de músculo liso de pequeno calibre. A Bexiga é um órgão musculado, liso,
localizado profundamente na bacia. A sua elasticidade permite-lhe reter grandes quantidades
de urina e depois ser capaz de se contrair para expulsar a mesma. Na maior parte dos
indivíduos, desencadeia-se a vontade de urinar, após a existência de 200 ml de urina dentro da
bexiga. A bexiga elimina a urina através da Uretra, que é o ponto mais baixo do aparelho
urinário e o órgão que permite a saída da urina para o exterior.

Anexo: Aparelho Urinário

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