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ÍNDICE

INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 1

1. Utilizar um método adequado de amostragem de materiais (solos, rochas, depósitos moveis,


vegetais, aguas de superfícies ou aguas subterrâneas). ................................................................... 2

1.1. Amostragem de solos ....................................................................................................... 2

1.1.1. Coleta das amostras de solo ...................................................................................... 2

1.2. Amostragem das rochas ................................................................................................... 3

1.3. Amostragem de vegetais .................................................................................................. 3

1.4. Amostragem da água ........................................................................................................ 3

1.4.1. Recomendações para colecta de amostras de água ................................................... 4

1.4.2. Colectores ................................................................................................................. 4

1.4.2.1. Coletores de água superficial ............................................................................. 4

1.4.2.2. Colectores de água subterrânea ......................................................................... 5

2. Compreender o conceito de contaminação natural ou artificial. ............................................. 6

2.1. Conceito de contaminação ............................................................................................... 6

2.2. Contaminação natural ....................................................................................................... 6

CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 7

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................ 8
INTRODUÇÃO
A amostragem é o processo de se selecionar e remover uma pequena, representativa e suficiente
parte de um todo, a partir da qual será feita a análise. O objetivo da amostragem é coletar um
volume de água, de solo, de sedimento ou planta suficiente para as análises a serem realizadas.

O solo é o sustentáculo da vida e todos os organismos terrestres dele dependem direta ou


indiretamente. É um corpo natural que demora para nascer, não se reproduz e “morre” com
facilidade. Para dar a necessária importância ao solo e protegê-lo, é fundamental conhecer a
maneira como se forma e quais os elementos da natureza que participam na sua formação.

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1. Utilizar um método adequado de amostragem de materiais (solos, rochas, depósitos
moveis, vegetais, aguas de superfícies ou aguas subterrâneas).
1.1.Amostragem de solos
1.1.1. Coleta das amostras de solo
Deve-se remover a vegetação e outros detritos da superfície do solo a ser amostrado e a seguir
coletar amostras compostas, para determinar a concentração média da molécula de interesse. O
solo deve ser retirado do trado com auxílio de uma espátula de aço inox descartando-se a porção
externa da amostra para evitar contaminação das paredes do furo feito pelo trado.

Uma amostra composta é formada por pelo menos 3 amostras simples. A homogeneização para
obter a amostra composta pode ser feita em sacos plásticos ou em bandejas. Na certeza de
contaminação recente a amostragem pode ser feita próxima à superfície (0-20cm e 20-40cm).

A amostra composta deve ser pelo menos de 500g para ser enviada ao laboratório (ALLOWAY,
1995).

Em solos com pedregosidade aparente ou pouco profundos, sugerese que a coleta restrinja-se à
camada de 0 – 20cm. A ferramenta de amostragem deve ser o trado com módulos de
alongamento, pois é comum se fazer tradagens até 8m de profundidade.

Figura 1: Extractor de solução de solo

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1.2.Amostragem das rochas
O material de origem influencia, até certo ponto, muitas das propriedades do solo, sendo sua maior
influência nas regiões mais secas e frias e nos estádios iniciais do desenvolvimento do solo. Nas
regiões mais úmidas, com o decorrer do tempo, outros fatores obscurecem a influência da rocha
de origem (BIGARELLA et al., 1996.).

1.3.Amostragem de vegetais
Conforme a espécie vegetal cultivada, tanto a distribuição do sistema radicular como o grau de
sombreamento do solo, entre outros fatores, podem variar com a posição da amostra em relação à
base das plantas. Para padronização, a posição da amostra em relação às plantas nas linhas e
entrelinhas pode ser um fator importante a considerar na determinação dos pontos de amostragem,
como foi adotado por Oliveira et al. (2000). Tomadas as medidas de padronização, a decisão
quanto ao número de subamostras cabe inteiramente ao pesquisador, que levará em conta o
máximo de informações que tiver sobre a área e sobre o método que utilizará para determinação
daquela variável. O importante é que a amostra em que se fará a análise seja homogênea.

A cada ponto de amostragem, a vegetação, a cobertura vegetal morta e o material grosseiro da


superfície do terreno devem ser removidos com a enxada, tomando-se o devido cuidado para não
remover uma camada muito espessa da superfície do solo. A camada superficial (1 a 5 cm) deve
ser coletada manualmente, com o auxílio de um anel também de aço inoxidável, com diâmetro de
5 cm e a altura de acordo com a profundidade a ser coletada.

1.4.Amostragem da água
Amostradores da água é usada para coletar amostras da solução do solo. Os amostradores são
instalados nas profundidades desejadas e ali deixados, quando não houver problemas de roubos ou
depredação dos mesmos, para serem utilizados nas amostragens periódicas.

Estes amostradores consistem basicamente em uma cápsula ou copo de cerâmica porosa e em um


tubo ou garrafa de coleta. Uma bomba de vácuo é usada para criar vácuo no amostrador, que extrai
a água da matriz do solo por meio de uma cápsula porosa.

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1.4.1. Recomendações para colecta de amostras de água
• Antes da utilização, certifica-se de que todos os equipamentos e materiais estejam
devidamente limpos e com a qualidade assegurada;
• As amostras colectadas não devem incluir partículas ou materiais estranhos colectados
acidentalmente;
• As determinações de campo utilizando-se os medidores portáteis ou multiparâmetros
devem ser feitas tomando-se alíquotas separadas das que serão enviadas ao laboratório,
sendo que os equipamentos devem estar devidamente calibrados com as respectivas
soluções padrões;
• Imediatamente após a colecta, as amostras deverão ser identificadas e acondicionadas em
caixas térmicas, com bolsas térmicas gel (não utilizar gelo), até a chegada ao laboratório;
• Utilizar frascos para amostragem limpos e livres de contaminantes;
• A escolha dos fracos e do volume a ser colectado deve ser feita de acordo com o conjunto
de determinações a serem realizadas na amostra colectada.

1.4.2. Colectores
A colecta de amostras de água é uma das etapas mais importantes no monitoramento da qualidade
de um corpo hídrico. A confiabilidade dos resultados e sua interpretação adequada dependem da
sua correcta execução.

1.4.2.1.Coletores de água superficial


Colectas de amostras de água em rio, lagos, reservatórios ou córregos, geralmente, utilizam
colectores denominados garrafas de Van Dorn, confecionadas em tubos em PVC, lacrados nas
extremidades por tampas de borracha fortes e flexíveis. As amostras são colectadas interrompendo
o fluxo livre de água em seu interior através do fechamento das aberturas das extremidades. A
capacidade de armazenamento do amostrador pode variar de 1l a 30l (MUDROCH;
MACKNIGHT, 1994). O suporte de fixação dos cabos de descida permite que a garrafa seja usada
na posição vertical ou horizontal. As amostras podem ser colectadas em qualquer profundidade e
utilizadas para análises químicas e biológicas.

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Figura 2: Esquema de uma garrafa de Van Dorn

Quando a colecta de amostras é feita directamente de um corpo hídrico, são recomendados os


seguintes procedimentos:

• Evitar a colecta de amostras em áreas estragnadas ou em locais próximos às margens;


• Remover a tampa do frasco, segurá-lo oela base, mergulhar rapidamente com a boca para
baixo, de 15cm a 30cm abaixo da superfície da água, para evitar a introdução de
contaminantes superficiais;
• Direcionar o frasco de modo que a boca fique em sentido contrario à correnteza;
• Se o corpo de água for estático, deverá ser criada uma corrente superficial, através da
movimentação do frasco na direção horizontal (sempre para frente);
• Inclinar o frasco lentamente para cima, a fim de permitir a saída de ar e seu subsequente
enchimento;
• Fechar o frasco e acondiciona-lo sob refrigeração.

1.4.2.2.Colectores de água subterrânea


Em poços subterrâneos de monitoramento (piezômetros), os colectores utilizados para o
purgeamento e a amostragem da água são tubos plásticos denominados bailers. Os bailers podem
ser descartáveis (confecionados em policarbonato ou aço inoxidável) e apresentam variedade de
diâmetros e comprimentos. Para evitar agitação e oxigenação da amostra e da água dentro do poço,

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assim como o aumento de turbidez, os movimentos de introdução e retirada do bailer dentro do
poço devem ser lentos.

2. Compreender o conceito de contaminação natural ou artificial.


2.1.Conceito de contaminação
Introdução em um determinado meio ou local de elementos nocivos à saúde humana, das plantas
e dos animais, tais como organismos patógenos, substâncias tóxicas ou radioativas.

2.2.Contaminação natural
A água que se infiltra no solo ou escorre na sua superfície contém vários tipos de materiais,
substâncias e íons dissolvidos. Mesmo a água da chuva não é pura no momento que chega ao solo.
Os poluentes podem ser de origem natural ou produzidos pelo homem, o qual acelera a poluição
ambiental. Atividades industriais e agrícolas são importantes contribuintes para reduzir a qualidade
dos solos e das águas.

O solo e a água podem ser contaminados pela disposição inadequada de diversos tipos de resíduos
no meio ambiente: lixo urbano, lodo de esgoto, resíduos industriais, resíduos de mineração, etc. A
crescente demanda por comida, água e energia nos impulsiona a entender melhor a dinâmica dos
poluentes no solo, o que possibilita reduzir os riscos de contaminação dos corpos d'água. Padrões
de qualidade e a definição dos níveis em que um composto químico é considerado poluente variam
com o uso destinado para a água. Por exemplo, padrões para água de consumo humano são muito
mais rígidos e restritivos do que padrões para água utilizada na irrigação de culturas agrícolas.

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CONCLUSÃO
Findo o trabalho chegou-se a concluir que para uma boa escolha de método adequado de
amostragem de materiais é preciso conhecer qual é a informação analítica desejada, ou mesmo
deve-se definir um problema analítico. Feito segue-se com o processo de amostragem, tratamento
da amostra, calibração, medida analítica, avaliação de resultados, e por último ação. Outro factor
importante é que a qualidade e as condições da amostra ou material recebido para análise são de
suma importância, e se as amostras forem coletadas de maneira inapropriada: os resultados do
laboratório não terão validade.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Costa, J.B (1991). Caracterização e constituição do solo. Lisboa: Fundação Caloustre Gulbenkian.
527p.

Moniz, A.C (1975). Elementos de pedologia. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos. 460p.

Mudroch, El; Macknight, S.D (1994). Handbook of techniques for aquatic sediments sampling.
2nd. ed. Boca Raton: Lewis Publishers. 236 p.

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