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Setor Cultural Sgt MAX WOLFF FILHO

Obra: : A Coluna Prestes Autor do Livro: Jésus Barbosa de Souza

Autor da Resenha: Glenio Shervesnquy Cordeiro Edição: 1ª

Editora: Ática S.ª Vol e Nr de Pag: Vol. 01 – 198

Local: São Paulo, 1997 Acervo: S

Síntese e Apreciação
“Santo Ângelo, Rio Grande do Sul, 28 de outubro de 1924” Depois de invadir a casa do
comandante, de pistola em punho, o capitão Luiz Carlos Prestes deu início ao levante que originou
a Coluna Prestes, a mais longa mar-cha militar da história da humanidade. Esta revolução mostra
a história e o cotidiano de quase 1500 homens e mulheres que percorreram a pé e a cavalo quase
25.000 quilômetros do território brasileiro, nu-ma marcha que durou quase 2 anos e 7 meses, e
atravessou 13 estados do Brasil. Formada pela união das colunas Paulista e Riograndense, que
tinha um ódio comum ao governo de Artur Bernardes e o proposto de renovar a república, a
Coluna Prestes, conhecida assim popularmente, mas oficialmente com o nome de Coluna Mi-guel
Costa-Prestes. Sua tática de guerrilha era muito conhecida (recolhecida até mes-mo pelos
estrategistas do Pentágono como uma das mais prodigiosas façanhas milita-res da história de
guerrilhas), não andavam em menos de 800 homens, consumindo em torno de 100 mil cavalos em
sua jornada, não ficavam mais do que 48 horas em um mesmo lugar, o que dificultava Sua
localização, se movimentavam muito rápido. Passando por dois governos um em formação e outro
na sua extinção, Artur Bernardes (1922/1926) e Washington Luís (1926/1930) respectivamente.
Mataram por volta de 600 soldados e sofreram perda de 70 oficiais guerrilheiros, tentava atrair a
atenção do governo para que pudesse surgir outro foco revolucionário nos grandes centros,
começando a dificultar a desordem para depois eclodir o movimento maior, uma revolução
marxista, queriam, e assim foi decidido na reunião de 12 de abril de 1925, conscientizar a
população do interior, predominantemente a rural, do domínio explora tório do governo e
difundir suas idéias para ter apoio popular, uma coisa básica em movimentos revolucionários. Em
seus objetivos, porém teve que ter atitudes bruscas, como toda revolução, atitudes fortes que
prejudicaram o movimento diante dos olhos do povo. Aos poucos foram enfraquecendo a imagem
do movimento diante do povo, pois quando entravam em um vilarejo, roubavam cavalos,
alimentos, armas, aterrorizavam a população, lide-rada quase sempre pelo Tenente Cabanas, o
qual depois de adoecer em fevereiro de 1925 não seguiu mais com a coluna. Esse personagem foi
componente da Coluna Pau-lista que saqueava os mercados públicos de São Paulo. Sem nunca ter
perdido uma batalha, a Coluna Prestes, poucas vezes enfrentou grande efetivo do governo e em
geral, eram utilizadas táticas de despistamento para confundir as tropas legalistas. Não foram
registradas batalhas contra cangaceiros, ape-sar da Coluna ter passado pelo Nordeste em 1926 e
pelos cangaceiros de Lampião, que recebeu dinheiro, munição e mantimentos do governo para
enfrentar a Coluna, recebendo ainda, Lampião, do governo a patente de Capitão honorário das
forças le-gais (que coisa! Bem que ele dizia que sua luta era a luta pela sobrevivência). Depois de
terminado o movimento. Muitos de seus membros tentou concluir seus objetivos na América
Latina, como Bolívia e no Paraguai, tentando assim, derru-bar as oligarquias que dominavam a
América Latina e proliferava sua ditadura camu-flada para o seu povo.

Segunda-feira, 14 de setembro de 2015.

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