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Caderno do Aluno: orientações para o curso

matização é o elemento-chave na transição entre prática e teoria. Os


processos de investigação, de planejamento e de prática pedagógica,
estruturados por essas atividades, funcionam como organizadores
práticos, construindo relações entre as bases conceituais e as habilida-
des individuais e coletivas necessárias à sua atuação.

O aluno deve mostrar aquisição dos conhecimentos e habilidades


em cada um dos módulos. Observada a legislação vigente, o seu
desempenho será avaliado mediante um conjunto de atividades
encaminhadas à tutoria.

Os alunos serão avaliados individualmente, de modo processual,


de acordo com a evolução de cada UA e por exercícios e uma ativi-
dade de avaliação ao final de cada unidade.

Em cada unidade de aprendizagem há um exercício final de ava-


liação. O conceito mínimo para aprovação é C; o D representa
reprovação. O aluno deverá refazer a tarefa quando solicitado pelo
tutor, considerando o prazo máximo para finalização da Unidade
de Aprendizagem de acordo com o cronograma, podendo haver
melhora em seu conceito. Ao final do curso o aluno apresentará
o Projeto de Conclusão do Curso (PCC), que deverá ser orientado
pelo tutor responsável e realizará uma prova escrita presencial.

Normas para o Projeto de Conclusão


do Curso – PCC
Informações gerais

O Curso de Gestão em Saúde, em nível de especialização, tem como


exigência a elaboração de um Projeto de Conclusão de Curso (PCC) e
espera-se que seja um projeto de intervenção, cujas orientações estão na
Unidade de Aprendizagem: “Metodologia da Pesquisa Aplicada à Ges-
tão em Saúde”. Ele equivale a uma monografia de conclusão de curso de
especialização, com algumas adaptações para a modalidade a distância.

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Gestão em Saúde

O objetivo deste documento é acrescentar às informações já des-


critas no nosso material didático (UA) um maior detalhamento,
visando facilitar a elaboração do seu projeto final. Essas informa-
ções relacionam-se principalmente à formatação do projeto e não
ao conteúdo. Este será desenvolvido na Unidade de Aprendizagem
“Metodologia da Pesquisa aplicada à Gestão em Saúde”

Tal projeto é assumido como um espaço estratégico em nosso curso,


pois com base nele são especialmente materializáveis os chamados
“objetivos de ação” (objetivos de fazer acontecer em relação a uma
dada realidade), aqueles que são alcançados na medida em que haja
iniciativas gerenciais específicas e particularmente concebidas.

Não falamos simplesmente de um trabalho acadêmico, mas, sim,


de um trabalho que busca articular conhecimentos, métodos, téc-
nicas e ação. Portanto, temos aqui o primeiro grande desafio: o de
articular objetivos acadêmicos e objetivos que envolvem uma ação
concreta na sua realidade de trabalho.

Esse projeto deverá valorizar no interior de sua instituição a neces-


sidade de uma mudança gerencial e organizacional, fornecendo
alguns subsídios para o início/continuidade de um longo processo
de transformação de cada realidade organizacional.

Por isso, não deverá ser solitário para cada aluno. Estamos propon-
do o envolvimento de outros membros da sua organização, colegas
do curso, quando houver, mas, sobretudo, técnicos, profissionais
e chefias relacionados direta ou indiretamente com a área proble-
mática a ser trabalhada. Deverá ser, portanto, um trabalho institu-
cional e coletivo. Não esqueçamos que a capacidade de mobilizar e
envolver pessoas para objetivos da direção deve ser uma habilidade
profissional de todo gerente.

Como primeira observação, adiantamos que deverão começar a dis-


cutir seus trabalhos com os respectivos tutores e, consequentemente,
desenvolver a Unidade de Aprendizagem “Metodologia de Pesquisa

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Aplicada à Gestão em Saúde – PCC”, após ter concluído a Unidade de


Aprendizagem “Gerencia de Operações e Serviços de Saúde”.

Você poderá realizar o projeto em grupo de no máximo três pessoas,


colegas de curso da sua turma, desde que o tema seja o mesmo,
mas as conclusões sejam individualizadas. Seu tutor o orientará
sobre isso.

O envio do projeto de conclusão do curso será feito pelo site e,


além disso, será realizada a apresentação presencial do mesmo a
uma banca de professores organizada pela coordenação do curso.
Somente após a aprovação da banca o aluno será titulado.

A nossa equipe tem a certeza de que será para todos um grande


aprendizado!

Partes integrantes do trabalho

O número de páginas deve ser de aproximadamente 30 (a partir


da introdução), dependendo da dimensão do tema ou problema
escolhido.

O estilo de redação deverá ser atraente, observando-se o uso cor-


reto da língua portuguesa.

Elementos pré-textuais
1. Folha de rosto – deve conter o nome da instituição, título,
autor, orientador (tutor) e data. Não se coloca número da página,
mas esta é contada.
2. Folha de dedicatória (opcional) – recomenda-se que a dedicatória
seja breve e situada na metade inferior direita da página.

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Gestão em Saúde

3. Folha de epígrafe (opcional) – citação ou sentença, geralmente


de conteúdo poético ou filosófico, que expresse o pensamento do
autor, seus ideais ou motivações. Deve ser localizada na metade
inferior direita da página.
4. Lista de abreviaturas e siglas.
5. Sumário.
6. Resumo.

OBS: a paginação dos elementos pré-textuais deve ser em algarismos


romanos e a partir da folha de dedicatória (inicia-se pelo n. II). A par-
tir da introdução reinicia-se a paginação com algarismos arábicos.

Corpo

A estrutura geral do projeto e sua sequência dependerão, em par-


te, da natureza da questão e do método de pesquisa mais adequa-
do à mesma, conforme visto na UA. Apesar disso, alguns tópicos
são essenciais.

1. Introdução

2. Objetivos geral e específicos: preferencialmente, resolver um dado


problema, previamente selecionado em concordância com o tutor

3. Marco teórico conceitual: breve explicação teórica sobre o tema

4. Metodologia: descrição das etapas

5. Resultados e discussão

6. Considerações finais: remete-se à introdução e diz o que foi


pretendido, o que foi alcançado e em que grau. Faça um balanço,
explicitando as dificuldades e os avanços. Analise mais uma vez a
realidade do problema que foi selecionado. Identifique os benefí-
cios já alcançados ou que ainda o devem ser. Lembre-se de que você

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não precisa apresentar um trabalho contendo já a solução atingi-


da, mas que se encontra ao menos em um processo de mudança.
Comente o envolvimento das pessoas, o impacto na sua organiza-
ção e o seu crescimento profissional com a elaboração do projeto (e
também com o curso).

Elementos pós-textuais

1.Referências

2.Anexos

Referências

As referências devem ser numeradas de forma consecutiva de acor-


do com a ordem em que forem sendo citadas no texto. Devem ser
identificadas por números arábicos sobrescritos (ex.: diretrizes 2).
As referências citadas somente em tabelas e figuras devem ser
numeradas a partir do número da última referência citada no texto.
As referências citadas deverão ser listadas ao final do artigo, em
ordem numérica, seguindo as normas de instrução para autores dos
Cadernos de Saúde Pública (www.ensp.fiocruz.br/csp).

Citações literais devem ser colocadas entre aspas e com o número


da página da revista ou livro de onde foi retirada.

As citações literais são elementos (partes, frases, parágrafos etc.)


retirados dos documentos pesquisados durante a leitura e que se
revelam úteis para sustentar o que se afirma pelo autor no decorrer
do seu raciocínio. Ex.: Tendo como diretrizes 2 (p. 16) “acolhimen-
to, responsabilização, gestão participativa, vínculo, clínica amplia-
da, cadastro, capacitação e controle social”. É permitida a omissão
de palavras na citação literal quando seu sentido não é alterado. Tal
omissão é indicada por reticências entre parênteses (...).

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Gestão em Saúde

Todas as referências devem ser apresentadas de modo correto


e completo. A veracidade das informações contidas na lista de
referências é de sua responsabilidade.
Exemplos de referências.
1. Artigos de periódicos (revistas)
•• Artigo padrão até 6 autores:

Barbosa FS, Pinto R, Souza OA. (autores) Control of


schistosomiasis mansoni in a small north east Brazilian
community (título do artigo). Trans R Soc Trop Med Hyg
(nome da revista).1971 (ano); 65 (número): 206-13 (pági-
nas do artigo)
•• Mais de 6 autores:

DeJong RJ, Morgan JA, Paraense WL, Pointier JP, Ama-


rista M, Ayeh-Kumi PF, et al. Evolutionary relationships
and biogeography of Biomphalaria (Gastropoda: Planor-
bidae) with implications regarding its role as host of the
human bloodf luke, Schistosoma mansoni. Mol Biol Evol
2001; 18:2225-39.

2. Livros e outras monografias


•• Indivíduo como autor

Barata RB. Malária e seu controle. São Paulo: Editora


Hucitec; 1998.
•• Editor ou organizador como autor

Duarte LFD, Leal OF, organizadores. Doença, sofrimen-


to, perturbação: perspectivas etnográficas. Rio de Janeiro:
Editora Fiocruz; 1998.

Denzin NK, Lincoln YS, editors. Handbook of qualitative


research. Thousand Oaks: Sage Publications; 194.
•• Capítulo de livro

Coelho PMZ. Resistência e suscetibilidade à infecção por


Schistosoma mansoni em caramujos do gênero Biompha-

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laria. In: Barbosa FS, organizador. Tópicos em malacologia


médica. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 1995. p. 208-18.
•• Dissertação e tese

Escobar AL. Malária no sudoeste da Amazônia: uma meta-


análise [Dissertação de Mestrado]. Rio de Janeiro: Escola
Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; 1994.

3. Outros trabalhos publicados


•• Artigo de jornal

Novas técnicas de reprodução assistida possibilitam a


maternidade após os 40 anos. Jornal do Brasil 2004; 31 jan.
•• Documentos legais

Decreto no. 1.205. Aprova a estrutura regimental do Minis-


tério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal, e dá outras
providências. Diário Oficial da União 1995; 2 ago.

4. Material eletrônico
•• CD-ROM

La salud como derecho ciudadano [CD-ROM]. Memoria del


VI Congreso Latinoamericano de Ciencias Sociales y Salud.
Lima: Universidad Peruana Cayetano Heredia; 2001.
•• Internet

Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.


Estatísticas da saúde: assistência médico-sanitária. http://
www.ibge.gov.br (acessado em 05/Fev/2004).

5. Regras para apresentação de ilustrações (tabelas, gráficos,


figuras, quadros etc.)

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Gestão em Saúde

As tabelas servem para racionalizar e uniformizar a apresenta-


ção de dados e análise de informações estatísticas. Não delimitar
(fechar), por traços verticais, os extremos da tabela à direita e à
esquerda. Se fechar, torna-se um quadro.

O título precede as ilustrações. A fonte e as notas situam-se ao pé


das mesmas, em letra menor.

Exemplo:

Tabela 1 – Proporção (%) de óbitos por causas mal definidas, Brasil


e Regiões, 1991-1999
REGIÃO 1991 1999
Brasil 18,2 15,1
Norte 28,6 24,3
Nordeste 41,2 30,3
Sudeste 9,3 10,1
Sul 10,6 7,0
Centro-Oeste 12,6 10,1
Fonte: Ministério da Saúde (FUNASA/CENEPI/SIM).

Quadro 1 – Proporção (%) de óbitos por causas mal definidas,


Brasil e Regiões, 1991-1999
REGIÃO 1991 1999
Brasil 18,2 15,09
Norte 28,6 24,35
Nordeste 41,2 30,33
Sudeste 9,3 10,12
Sul 10,6 7,06
Centro-Oeste 12,6 10,09
Fonte: Ministério da Saúde (FUNASA/CENEPI/SIM).

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