Você está na página 1de 40

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE

SÃO PAULO

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

7º SEMESTRE

Gabriele Correia De Melo


Kelly Mika Matos
Marcos Jose Ribeiro Machado
Victor Augusto Watanabe

VERIFICAÇÃO DE VIGAS NO ESTÁDIO II E


DIMENSIONAMENTO DE PILARES DE CONCRETO ARMADO

São Paulo
2018
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
SÃO PAULO
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
7º SEMESTRE

Gabriele Correia De Melo 1565702


Kelly Mika Matos 1460706
Marcos Jose Ribeiro Machado 1663674
Victor Augusto Watanabe 156062X

VERIFICAÇÃO DE VIGAS NO ESTÁDIO II E


DIMENSIONAMENTO DE PILARES DE CONCRETO ARMADO

Trabalho apresentado ao
Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia de São Paulo para a
disciplina de Estruturas de Concreto 2
do curso de Engenharia Civil.

rientador:
Prof. Me. Eduardo Assad Naccache

São Paulo
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................. 3
2. PARTE 1 .......................................................................................... 4
2.1. ENUNCIADO .......................................................................................4
2.2. SEÇÃO A .............................................................................................5
ALOJAMENTO .......................................................................... 5
CÁLCULO DO 𝑥𝐼𝐼 E 𝐼𝐼𝐼 ............................................................. 6
MOMENTO DE FISSURAÇÃO ................................................. 7
ABERTURA DE FISSURAS ...................................................... 8
FLECHA IMEDIATA COM INÉRCIA EQUIVALENTE ............. 10
2.3. SEÇÃO B ........................................................................................... 10
ALOJAMENTO ........................................................................ 10
CÁLCULO DO 𝑥𝐼𝐼 E 𝐼𝐼𝐼 ........................................................... 11
MOMENTO DE FISSURAÇÃO ............................................... 12
ABERTURA DE FISSURAS .................................................... 12
FLECHA IMEDIATA COM INÉRCIA EQUIVALENTE ............. 14
2.4. SEÇÃO C ........................................................................................... 14
ALOJAMENTO ........................................................................ 14
CÁLCULO DO 𝑥𝐼𝐼 E 𝐼𝐼𝐼 ........................................................... 15
MOMENTO DE FISSURAÇÃO ............................................... 15
ABERTURA DE FISSURAS .................................................... 15
FLECHA IMEDIATA COM INÉRCIA EQUIVALENTE ............. 17
2.5. SEÇÃO D ........................................................................................... 17
ALOJAMENTO ........................................................................ 17
CÁLCULO DO 𝑥𝐼𝐼 E 𝐼𝐼𝐼 ........................................................... 18
MOMENTO DE FISSURAÇÃO ............................................... 20
ABERTURA DE FISSURAS .................................................... 20
FLECHA IMEDIATA COM INÉRCIA EQUIVALENTE ............. 22
3. PARTE 2 ........................................................................................ 23
3.1. ENUNCIADO ..................................................................................... 23
3.2. RESOLUÇÃO .................................................................................... 24
ESCOLHA DA SEÇÃO ............................................................ 24
TAXAS DE ARMAÇÃO ........................................................... 25
ESFORÇOS RESISTENTES .................................................. 25
DOMÍNIOS DE DEFORMAÇÃO .............................................. 26
ÁBACO ADIMENSIONAL ........................................................ 31
CALCULO DAS ARMADURAS ............................................... 33
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS........................................... 35
4 CONCLUSÃO ................................................................................ 38
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 39
1. INTRODUÇÃO

Com o desenvolvimento dos materiais de construção, a tendência para as


estruturas de concreto é que se tenha pilares cada vez mais esbeltos. Conforme
Scadelai (2004), com o aumento da esbeltez faz-se necessário o estudo dos
momentos de 2ª ordem. Ocorre um acréscimo dos esforços solicitantes e dos
deslocamentos, aumentando o risco de instabilidade e colapso da estrutura.

Quando se faz o uso de um pilar esbelto, é necessário levar em conta sua


complexidade, por haver um comportamento não-linear. “A não-linearidade
física, decorrente das equações constitutivas não-lineares do concreto e do aço,
e a não-linearidade geométrica, caracterizada pela substancial alteração sofrida
pelas solicitações em função dos deslocamentos transversais do eixo do pilar,
impõem a necessidade de uma análise detalhada desse elemento estrutural.”
(SCADELAI, 2004)

Esse trabalho é dividido em duas partes, a primeira tem como objetivo a


verificação e o detalhamento de 4 seções de vigas no estádio II, enquanto a
segunda parte consiste no dimensionamento da armadura de dois pilares com
uso do diagrama adimensional para flexão normal composta.

A importância de atividades de dimensionamento como esta é notada pela


necessidade de que o engenheiro civil tenha compreensão do dimensionamento
de estruturas simples de concreto armada. E esta atividade possibilita o exercício
do conteúdo apresentado em aula contribuindo no desenvolvimento do
engenheiro civil.

3
2. PARTE 1

2.1. ENUNCIADO

1. Calcular 𝑥𝐼𝐼 e 𝐼𝐼𝐼 das seções.


2. Calcular os momentos de fissuração (𝑀𝑟 ).
3. Verificar a abertura de fissuras para CAAII (𝑊𝑘 ≤ 0,3 𝑚𝑚). Detalhar o
alojamento da barras, considerando 𝑐 = 2,5 𝑐𝑚 e ∅𝑡 = 8𝑚𝑚.
4. Calcular as flechas imediatas com inércia equivalente.

Seções:

a) b)

As’ = 20 cm² As’ = 10 cm²

As = 30 cm² As = 13 cm²

c) d)

As = 13 cm² As = 13 cm²

4
2.2. SEÇÃO A

➢ ALOJAMENTO

Foi determinado o número de barras para suprir a área de aço


estabelecida da seção, com base na tabela abaixo.

Tabela 1 - Área das barras de aço de diâmetros comerciais

bitola [mm] área [cm²]


5 0,2
6,3 0,315
8 0,5
10 0,8
12,5 1,25
16 2
20 3,15
25 5
32 8

Dessa forma, para a seção A foi escolhido:

𝐴𝑠’ = 20 𝑐𝑚2 → 𝟒∅𝟐𝟓 = 20 𝑐𝑚²

𝐴𝑠 = 30 𝑐𝑚2 → 𝟔∅𝟐𝟓 = 30𝑐𝑚²

A disposição construtiva deve seguir os seguintes critérios:

2 𝑐𝑚
• Espaçamento vertical: 𝑎𝑣 ≥ { ∅𝑙 = 2,5 𝑐𝑚
1,2 ∗ ∅𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔𝑎𝑑𝑜 = 1,2 ∗ 1,9 = 2,28 𝑐𝑚

Portanto 𝑎𝑣 ≥ 2,5𝑐𝑚

2 𝑐𝑚
• Espaçamento horizontal: 𝑎ℎ ≥ { ∅ 𝑙 = 2,5 𝑐𝑚
0,5 ∗ ∅𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔𝑎𝑑𝑜 = 0,5 ∗ 1,9 = 1,25 𝑐𝑚

Portanto 𝑎ℎ ≥ 2,5𝑐𝑚

Assim, o alojamento das barras na seção é o seguinte:

5
Figura 1 - Alojamento das barras seção A

➢ CÁLCULO DO 𝑥𝐼𝐼 E 𝐼𝐼𝐼

Para seção retangular, 𝑥𝐼𝐼 é dado pela seguinte expressão:


𝑎1 = 𝑏𝑤
−𝑎2 + √𝑎2 2 − 4 ∗ 𝑎1 ∗ 𝑎3
𝑥𝐼𝐼 = { 𝑎2 = 2 ∗∝𝑒 (𝐴𝑠 ′ + 𝐴𝑠 )
2 ∗ 𝑎1
𝑎3 = −2 ∗∝𝑒 (𝐴′𝑠 ∗ 𝑑 ′ + 𝐴𝑠 ∗ 𝑑)

𝐸𝑠 210
∝𝑒 = = = 8,82
𝐸𝑐 23,8

E o Momento de Inércia no Estádio II:

𝑏𝑤 ∗ 𝑥𝐼𝐼 3
𝐼𝐼𝐼 = +∝𝑒 ∗ 𝐴𝑠 ∗ (𝑑 − 𝑥𝐼𝐼 )2 +∝𝑒 ∗ 𝐴′𝑠 ∗ (𝑑 ′ − 𝑥𝐼𝐼 )2
3

Para a seção A, temos que: 𝒂𝟏 = 𝟐𝟎

𝑎2 = 2 ∗ 8,82 ∗ (20 + 30) → 𝒂𝟐 = 𝟖𝟖𝟐, 𝟑𝟓

𝑎3 = −2 ∗ 8,82 ∗ (10 ∗ 4,55 + 10 ∗ 9,55 + 15 ∗ 60,45 + 15 ∗ 65,45) → 𝒂𝟑 = −𝟑𝟓𝟖𝟎𝟎, 𝟑𝟖

6
−882,35 + √882,352 − 4 ∗ 20 ∗ (−35800,38)
𝑥𝐼𝐼 = → 𝒙𝑰𝑰 = 𝟐𝟓, 𝟔𝟔 𝒄𝒎
2 ∗ 20

20 ∗ 25,663
𝐼𝐼𝐼 = + 8,82[15(65,45 − 25,66)2 + 15(60,45 − 25,66)2 +
3

10(9,55 − 25,66)2 + 10(4,55 − 25,66)2 ] → 𝑰𝑰𝑰 = 𝟓𝟒𝟒 𝟓𝟗𝟔, 𝟑𝟕 𝒄𝒎𝟒

➢ MOMENTO DE FISSURAÇÃO

∝∗ 𝑓𝑐𝑡 ∗ 𝐼𝑐
𝑀𝑟 =
𝑦𝑡

Onde: ∝ = 1,5 (𝑠𝑒çã𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑎)

𝑓𝑐𝑡 = 0,21 ∗ 𝑓𝑐𝑘 2/3 = 1,795 𝑀𝑃𝑎

𝑏 ∗ ℎ3 20 ∗ 703
𝐼𝑐 = = = 571 666,67 𝑐𝑚4
12 12

ℎ 70
𝑦𝑡 = = = 35 𝑐𝑚
2 2

Portanto:

1,5 ∗ 0,1795 ∗ 571666,67


𝑀𝑟 = → 𝑴𝒓 = 𝟒 𝟑𝟗𝟕, 𝟕𝟓 𝒌𝑵𝒄𝒎
35

7
➢ ABERTURA DE FISSURAS

• Área crítica

Figura 2 - Área crítica seção A

∅𝑙 2,5
𝑐1 = 𝑐𝑜𝑏 + ∅𝑡 + = 2,5 + 0,8 + = 4,55 𝑐𝑚
2 2

∅𝑙 𝑎𝑣 2,5 2,95
𝑎= + = + = 2,725 𝑐𝑚
2 2 2 2

𝑏 = 𝑎ℎ + ∅𝑙 = 2,95 + 2,5 = 5,45 𝑐𝑚

∅𝑙 𝑎𝑣 2,5 2,5
𝑑= + = + = 2,5 𝑐𝑚
2 2 2 2

Como (𝑎 + 𝑐1 ) > 𝑏, área crítica será a 1:

𝐴𝑐𝑟1 = (𝑎 + 𝑐1 ) ∗ (𝑑 + 7,5 ∗ ∅) = (2,725 + 4,55) ∗ (2,5 + 7,5 ∗ 2,5) → 𝑨𝒄𝒓𝟏 = 𝟏𝟓𝟒, 𝟓𝟗 𝒄𝒎²

𝐴𝑠 5
𝜌𝑐𝑟 = = → 𝝆𝒄𝒓 = 𝟎, 𝟎𝟑𝟐𝟑𝟒
𝐴𝑐𝑟1 154,59

• Momento da Combinação Frequente


𝑀𝐶𝐹 = 𝑀𝑔 + 𝜓1 ∗ 𝑀𝑞
(40 + 0,6 ∗ 22,5) ∗ 8²
𝑀𝐶𝐹 = = 428 𝑘𝑁𝑚 → 𝑴𝑪𝑭 = 𝟒𝟐𝟖𝟎𝟎 𝒌𝑵𝒄𝒎
8
• Deformação do concreto

8
𝜎𝑐 𝑀𝐶𝐹 ∗ 𝑥𝐼𝐼
𝜀𝑐 = =
𝐸𝑐 𝐸𝑐 ∗ 𝐼𝐼𝐼

42800 ∗ 25,66
𝜀𝑐 = → 𝜺𝒄 = 𝟎, 𝟖𝟓 ‰
2380 ∗ 544 596,37

• Tensões no aço
𝑑𝑖 − 𝑥𝐼𝐼
𝜎𝑠𝑖 = 𝐸𝑠 ∗ ( ) ∗ 𝜀𝑐
𝑥𝐼𝐼

60,45 − 25,66 0,85


𝜎𝑠1 = 210000 ∗ ( )∗ → 𝝈𝒔𝟏 = 𝟐𝟒𝟐, 𝟎𝟏 𝑴𝑷𝒂
25,66 1000

65,45 − 25,66 0,85


𝜎𝑠2 = 210000 ∗ ( )∗ → 𝝈𝒔𝟐 = 𝟐𝟕𝟔, 𝟕𝟗 𝑴𝑷𝒂
25,66 1000

• Abertura de Fissuras

∅𝑖 𝜎𝑠𝑖 3 ∗ 𝜎𝑠𝑖
∗ ∗
12,5 ∗ 𝜂1 𝐸𝑠𝑖 𝑓𝑐𝑡𝑚
𝑊𝑘 ≤
∅𝑖 𝜎𝑠𝑖 4
∗ ∗( + 45)
{12,5 ∗ 𝜂1 𝐸𝑠𝑖 𝜌𝑐𝑟
2
𝑓𝑐𝑡𝑚 = 0,3 ∗ 𝑓𝑐𝑘 3 = 2,56 𝑀𝑃𝑎

𝜂1 = 2,25

Então, para a primeira linha de armadura, temos:

25 242,01 3 ∗ 242,01
∗ ∗ = 0,29 𝑚𝑚
12,5 ∗ 2,25 210000 2,56
𝑊𝑘1 ≤
25 242,01 4
∗ ∗( + 45) = 0,17 𝑚𝑚
{12,5 ∗ 2,25 210000 0,03234

𝑾𝒌𝟏 = 𝟎, 𝟏𝟕 𝒎𝒎

Para a segunda linha de armadura, temos:

25 276,79 3 ∗ 276,79
∗ ∗ = 0,38 𝑚𝑚
12,5 ∗ 2,25 210000 2,56
𝑊𝑘2 ≤
25 276,79 4
∗ ∗( + 45) = 0,20 𝑚𝑚
{12,5 ∗ 2,25 210000 0,03234

9
𝑾𝒌𝟐 = 𝟎, 𝟐𝟎 𝒎𝒎

Para CAAII, a exigência é 𝑊𝑘 ≤ 0,3𝑚𝑚.

𝑾𝒌𝟐 = 𝟎, 𝟐𝟎 𝒎𝒎 < 𝟎, 𝟑𝒎𝒎 → 𝒐𝒌!

➢ FLECHA IMEDIATA COM INÉRCIA EQUIVALENTE

• Momento da combinação quase permanente


𝑀𝐶𝑄𝑃 = 𝑀𝑔 + 𝜓2 ∗ 𝑀𝑞
(40 + 0,4 ∗ 22,5) ∗ 8²
𝑀𝐶𝑄𝑃 = = 392 𝑘𝑁𝑚 → 𝑴𝑪𝑸𝑷 = 𝟑𝟗 𝟐𝟎𝟎 𝒌𝑵𝒄𝒎
8

• Inércia equivalente

𝑀𝑟 𝑀𝑟 3
𝐼𝑒𝑞 = ∗ 𝐼 + [1 − ( ) ] ∗ 𝐼𝐼𝐼 ≤ 𝐼𝑐
𝑀𝑎 𝑐 𝑀𝑎

𝑀𝑎 = 𝑀𝐶𝑄𝑃

4 397,75 4 397,75 3
𝐼𝑒𝑞 = ∗ 571 666,67 + [1 − ( ) ] ∗ 544 596,3 = 607 961,26 ≤ 571 666,67
39 200 39 200

𝑰𝒆𝒒 = 𝟓𝟕𝟏 𝟔𝟔𝟔, 𝟔𝟕 𝒄𝒎𝟒

• Flecha imediata

5 ∗ 𝑞 ∗ 𝑙4
𝑓𝑜 =
384 ∗ 𝐸𝑐 ∗ 𝐼𝑒𝑞

5 ∗ (0,4 + 0,4 ∗ 0,225) ∗ 8004


𝑓𝑜 = → 𝒇𝒐 = 𝟏, 𝟗𝟐 𝒄𝒎
384 ∗ 2 380 ∗ 571 666,67

2.3. SEÇÃO B

➢ ALOJAMENTO

Foi determinado o número de barras para suprir a área de aço


estabelecida da seção, com base na tabela 1.

Dessa forma, para a seção B foi escolhido:

10
𝐴𝑠’ = 10 𝑐𝑚2 → 𝟐∅𝟐𝟓 = 10 𝑐𝑚²

𝐴𝑠 = 13 𝑐𝑚2 → 𝟑∅𝟐𝟓 = 15𝑐𝑚²

E baseado nos critérios de espaçamento citados no item A, foi


estabelecido que:

𝑎𝑣 ≥ 2,5𝑐𝑚 e 𝑎ℎ ≥ 2,5𝑐𝑚

Assim, o alojamento das barras na seção é o seguinte:

Figura 3 - Alojamento das barras seção B

➢ CÁLCULO DO 𝑥𝐼𝐼 E 𝐼𝐼𝐼

Para a seção B, temos que: 𝒂𝟏 = 𝟐𝟎

𝑎2 = 2 ∗ 8,82 ∗ (10 + 15) → 𝒂𝟐 = 𝟒𝟒𝟏, 𝟎𝟎

𝑎3 = −2 ∗ 8,82 ∗ (10 ∗ 4,55 + 15 ∗ 65,45) → 𝒂𝟑 = − 𝟏𝟖𝟏𝟐𝟎, 𝟔𝟗

−441 + √4412 − 4 ∗ 20 ∗ (−18120,69)


𝑥𝐼𝐼 = → 𝒙𝑰𝑰 = 𝟐𝟏, 𝟎𝟑 𝒄𝒎
2 ∗ 20

20 ∗ 21,033
𝐼𝐼𝐼 = + 8,82[15(65,45 − 21,03)2 + 10(4,55 − 21,03)2 ] → 𝐼𝐼𝐼 = 347 005,20 𝑐𝑚4
3

11
➢ MOMENTO DE FISSURAÇÃO

Como a seção possui a mesma geometria que a seção A, o momento de


fissuração é o mesmo:

𝑴𝒓 = 𝟒𝟑𝟗𝟕, 𝟕𝟓 𝒌𝑵𝒄𝒎

➢ ABERTURA DE FISSURAS

• Área crítica

Figura 4 - Área crítica seção B

∅𝑙 2,5
𝑐1 = 𝑐𝑜𝑏 + ∅𝑡 + = 2,5 + 0,8 + = 4,55 𝑐𝑚
2 2

∅𝑙 𝑎𝑣 2,5 2,95
𝑎= + = + = 2,725 𝑐𝑚
2 2 2 2

𝑏 = 𝑎ℎ + ∅𝑙 = 2,95 + 2,5 = 5,45 𝑐𝑚

Como (𝑎 + 𝑐1 ) > 𝑏, área crítica será a 1:

𝐴𝑐𝑟1 = (𝑎 + 𝑐1 ) ∗ (𝑐1 + 7,5 ∗ ∅)

𝐴𝑐𝑟1 = (2,725 + 4,55) ∗ (4,55 + 18,75) → 𝑨𝒄𝒓𝟏 = 𝟏𝟔𝟗, 𝟓𝟏 𝒄𝒎²

𝐴𝑠 5
𝜌𝑐𝑟 = = → 𝝆𝒄𝒓 = 𝟎, 𝟎𝟐𝟗𝟓
𝐴𝑐𝑟1 169,51

12
• Momento da Combinação Frequente
𝑀𝐶𝐹 = 𝑀𝑔 + 𝜓1 ∗ 𝑀𝑞
(25 + 0,6 ∗ 22) ∗ 6²
𝑀𝐶𝐹 = = 171,9 𝑘𝑁𝑚 → 𝑴𝑪𝑭 = 𝟏𝟕𝟏𝟗𝟎 𝒌𝑵𝒄𝒎
8

• Deformação do concreto

𝜎𝑐 𝑀𝐶𝐹 ∗ 𝑥𝐼𝐼
𝜀𝑐 = =
𝐸𝑐 𝐸𝑐 ∗ 𝐼𝐼𝐼

17190 ∗ 21,03
𝜀𝑐 = → 𝜺𝒄 = 𝟎, 𝟒𝟑𝟖 ‰
2380 ∗ 347005,2

• Tensões no aço
𝑑𝑖 − 𝑥𝐼𝐼
𝜎𝑠𝑖 = 𝐸𝑠 ∗ ( ) ∗ 𝜀𝑐
𝑥𝐼𝐼

65,45 − 21,03 0,438


𝜎𝑠 = 210000 ∗ ( )∗ → 𝝈𝒔 = 𝟏𝟗𝟒, 𝟐𝟖 𝑴𝑷𝒂
21,03 1000

• Abertura de Fissuras

∅𝑖 𝜎𝑠𝑖 3 ∗ 𝜎𝑠𝑖
∗ ∗
12,5 ∗ 𝜂1 𝐸𝑠𝑖 𝑓𝑐𝑡𝑚
𝑊𝑘 ≤
∅𝑖 𝜎𝑠𝑖 4
∗ ∗( + 45)
{12,5 ∗ 𝜂1 𝐸𝑠𝑖 𝜌𝑐𝑟
2
𝑓𝑐𝑡𝑚 = 0,3 ∗ 𝑓𝑐𝑘 3 = 2,56 𝑀𝑃𝑎

𝜂1 = 2,25

Então, para a linha de armadura, temos:

25 194,28 3 ∗ 194,28
∗ ∗ = 0,19 𝑚𝑚
12,5 ∗ 2,25 210000 2,56
𝑊𝑘 ≤
25 194,28 4
∗ ∗( + 45) = 0,15 𝑚𝑚
{12,5 ∗ 2,25 210000 0,0295

𝑾𝒌 = 𝟎, 𝟏𝟓 𝒎𝒎

Para CAAII, a exigência é 𝑊𝑘 ≤ 0,3𝑚𝑚.

13
𝑾𝒌 = 𝟎, 𝟏𝟓 𝒎𝒎 < 𝟎, 𝟑𝒎𝒎 → 𝒐𝒌!

➢ FLECHA IMEDIATA COM INÉRCIA EQUIVALENTE

• Momento da combinação quase permanente


𝑀𝐶𝑄𝑃 = 𝑀𝑔 + 𝜓2 ∗ 𝑀𝑞
(25 + 0,4 ∗ 22) ∗ 6²
𝑀𝐶𝑄𝑃 = = 152,10 𝑘𝑁𝑚 → 𝑴𝑪𝑸𝑷 = 𝟏𝟓𝟐𝟏𝟎 𝒌𝑵𝒄𝒎
8

• Inércia equivalente

𝑀𝑟 𝑀𝑟 3
𝐼𝑒𝑞 = ∗ 𝐼𝑐 + [1 − ( ) ] ∗ 𝐼𝐼𝐼 ≤ 𝐼𝑐
𝑀𝑎 𝑀𝑎

𝑀𝑎 = 𝑀𝐶𝑄𝑃

4 397,75 4 397,75 3
𝐼𝑒𝑞 = ∗ 571 666,67 + [1 − ( ) ] ∗ 347005,20 = 352435,61 ≤ 571 666,67
15210 15210

𝑰𝒆𝒒 = 𝟑𝟓𝟐 𝟒𝟑𝟓, 𝟔𝟏 𝒄𝒎𝟒

• Flecha imediata

5 ∗ 𝑞 ∗ 𝑙4 5 ∗ (0,25 + 0,4 ∗ 0,22) ∗ 6004


𝑓𝑜 = = → 𝒇𝒐 = 𝟎, 𝟔𝟖𝟎 𝒄𝒎
384 ∗ 𝐸𝑐 ∗ 𝐼𝑒𝑞 384 ∗ 2 380 ∗ 352435,61

2.4. SEÇÃO C

➢ ALOJAMENTO

Foi determinado o número de barras para suprir a área de aço


estabelecida da seção, com base na tabela 1.

Dessa forma, para a seção C foi escolhido:

𝐴𝑠 = 13 𝑐𝑚2 → 𝟑∅𝟐𝟓 = 15𝑐𝑚²

E baseado nos critérios de espaçamento citados no item A, foi


estabelecido que:

14
𝑎𝑣 ≥ 2,5𝑐𝑚 e 𝑎ℎ ≥ 2,5𝑐𝑚

Assim, o alojamento das barras na seção é o seguinte:

Figura 5 - Alojamento das barras seção C

➢ CÁLCULO DO 𝑥𝐼𝐼 E 𝐼𝐼𝐼

Para a seção C, temos que: 𝒂𝟏 = 𝟐𝟎

𝑎2 = 2 ∗ 8,82 ∗ (15) → 𝒂𝟐 = 𝟐𝟔𝟒, 𝟔𝟎

𝑎3 = −2 ∗ 8,82 ∗ (15 ∗ 65,45) →

𝒂𝟑 = − 𝟏𝟕𝟑𝟏𝟖, 𝟎𝟕

−264,60 + √264,602 − 4 ∗ 20 ∗ (−17318,07)


𝑥𝐼𝐼 = → 𝒙𝑰𝑰 = 𝟐𝟑, 𝟓𝟓 𝒄𝒎
2 ∗ 20

20 ∗ 23,553
𝐼𝐼𝐼 = + 8,82[15(65,45 − 23,55)2 ] → 𝑰𝑰𝑰 = 𝟑𝟏𝟗 𝟑𝟑𝟗, 𝟖𝟐 𝒄𝒎𝟒
3

➢ MOMENTO DE FISSURAÇÃO

1,5 ∗ 0,1795 ∗ 571666,67


𝑀𝑟 = → 𝑴𝒓 = 𝟒 𝟑𝟗𝟕, 𝟕𝟓 𝒌𝑵𝒄𝒎
35

➢ ABERTURA DE FISSURAS

• Área crítica
15
Área crítica é igual a da seção B, assim:

𝐴𝑐𝑟1 = (2,725 + 4,55) ∗ (4,55 + 18,75) → 𝑨𝒄𝒓𝟏 = 𝟏𝟔𝟗, 𝟓𝟏 𝒄𝒎²

𝐴𝑠 5
𝜌𝑐𝑟 = = → 𝝆𝒄𝒓 = 𝟎, 𝟎𝟐𝟗𝟓
𝐴𝑐𝑟1 169,51

• Momento da Combinação Frequente


𝑀𝐶𝐹 = 𝑀𝑔 + 𝜓1 ∗ 𝑀𝑞
(25 + 0,6 ∗ 22) ∗ 6²
𝑀𝐶𝐹 = = 171,9 𝑘𝑁𝑚 → 𝑴𝑪𝑭 = 𝟏𝟕𝟏𝟗𝟎 𝒌𝑵𝒄𝒎
8

• Armadura Simples
𝑀𝑠𝑑
𝜎𝑠 = 𝑥𝐼𝐼
𝐴𝑠 . (𝑑 − )
3

17190
𝜎𝑠 = = 19,896 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2 → 𝝈𝒔 = 𝟏𝟗𝟖, 𝟗𝟔 𝑴𝑷𝒂
23,55
15 . (65,45 − 3 )

• Abertura de Fissuras

∅𝑖 𝜎𝑠𝑖 3 ∗ 𝜎𝑠𝑖
∗ ∗
12,5 ∗ 𝜂1 𝐸𝑠𝑖 𝑓𝑐𝑡𝑚
𝑊𝑘 ≤
∅𝑖 𝜎𝑠𝑖 4
∗ ∗( + 45)
{12,5 ∗ 𝜂1 𝐸𝑠𝑖 𝜌𝑐𝑟
2
𝑓𝑐𝑡𝑚 = 0,3 ∗ 𝑓𝑐𝑘 3 = 2,56 𝑀𝑃𝑎

𝜂1 = 2,25

Então, para a linha de armadura, temos:

25 198,96 3 ∗ 198,96
∗ ∗ = 0,19 𝑚𝑚
12,5 ∗ 2,25 210000 2,56
𝑊𝑘 ≤
25 198,96 4
∗ ∗( + 45) = 0,15 𝑚𝑚
{12,5 ∗ 2,25 210000 0,0295

𝑾𝒌 = 𝟎, 𝟏𝟓 𝒎𝒎

Para CAAII, a exigência é 𝑊𝑘 ≤ 0,3𝑚𝑚.

16
𝑾𝒌 = 𝟎, 𝟏𝟓 𝒎𝒎 < 𝟎, 𝟑𝒎𝒎 → 𝒐𝒌!

➢ FLECHA IMEDIATA COM INÉRCIA EQUIVALENTE

• Momento da combinação quase permanente


𝑀𝐶𝑄𝑃 = 𝑀𝑔 + 𝜓2 ∗ 𝑀𝑞
(25 + 0,4 ∗ 22) ∗ 6²
𝑀𝐶𝑄𝑃 = = 152,10 𝑘𝑁𝑚 → 𝑴𝑪𝑸𝑷 = 𝟏𝟓𝟐𝟏𝟎 𝒌𝑵𝒄𝒎
8

• Inércia equivalente

𝑀𝑟 𝑀𝑟 3
𝐼𝑒𝑞 = ∗ 𝐼𝑐 + [1 − ( ) ] ∗ 𝐼𝐼𝐼 ≤ 𝐼𝑐
𝑀𝑎 𝑀𝑎

𝑀𝑎 = 𝑀𝐶𝑄𝑃

4 397,75 4 397,75 3
𝐼𝑒𝑞 = ∗ 571 666,67 + [1 − ( ) ] ∗ 319339,80 = 325438,92 ≤ 571 666,67
15210 15210

𝑰𝒆𝒒 = 𝟑𝟐𝟓𝟒𝟑𝟖, 𝟗𝟐 𝒄𝒎𝟒

• Flecha imediata

5 ∗ 𝑞 ∗ 𝑙4 5 ∗ (0,25 + 0,4 ∗ 0,22) ∗ 6004


𝑓𝑜 = = → 𝒇𝒐 = 𝟎, 𝟕𝟑𝟔 𝒄𝒎
384 ∗ 𝐸𝑐 ∗ 𝐼𝑒𝑞 384 ∗ 2 380 ∗ 325438,92

2.5. SEÇÃO D

➢ ALOJAMENTO

Foi determinado o número de barras para suprir a área de aço


estabelecida da seção, com base na tabela 1.

Dessa forma, para a seção C foi escolhido:

𝐴𝑠 = 13 𝑐𝑚2 → 𝟑∅𝟐𝟓 = 15𝑐𝑚²

A disposição construtiva deve seguir os seguintes critérios:

17
E baseado nos critérios de espaçamento citados no item A, foi
estabelecido que:

𝑎𝑣 ≥ 2,5𝑐𝑚 e 𝑎ℎ ≥ 2,5𝑐𝑚

Assim, o alojamento das barras na seção é o seguinte:

Figura 6 - Alojamento das barras seção D

➢ CÁLCULO DO 𝑥𝐼𝐼 E 𝐼𝐼𝐼

−𝑎2 + √𝑎2 2 − 4 ∗ 𝑎1 ∗ 𝑎3
𝑥𝐼𝐼 =
2 ∗ 𝑎1
✓ Sendo, para seção T verifica – se inicialmente se 𝑥𝐼𝐼 < ℎ𝑓 , se verificar
essa relação segue – se o procedimento adotado para os casos
anteriormente, senão adotar hipótese II.

𝑎1 = 𝑏𝑤

𝑎2 = 2 ∗∝𝑒 (𝐴𝑠 )

18
𝑎3 = −2 ∗∝𝑒 (𝐴𝑠 ∗ 𝑑)

𝐸𝑠 210
∝𝑒 = = = 8,82
𝐸𝑐 23,8

E o Momento de Inércia no Estádio II:

𝑏𝑤 ∗ 𝑥𝐼𝐼 3
𝐼𝐼𝐼 = +∝𝑒 ∗ 𝐴𝑠 ∗ (𝑑 − 𝑥𝐼𝐼 )2
3

Para a seção D, temos que:

𝒂𝟏 = 𝟐𝟎

𝑎2 = 2 ∗ 8,82 ∗ (15) → 𝒂𝟐 = 𝟐𝟔𝟒, 𝟔𝟎

𝑎3 = −2 ∗ 8,82 ∗ (15 ∗ 65,45) → 𝒂𝟑 = − 𝟏𝟕𝟑𝟏𝟖, 𝟎𝟕

−264,60 + √264,602 − 4 ∗ 65 ∗ (−17318,07)


𝑥𝐼𝐼 = → 𝒙𝑰𝑰 = 𝟏𝟒, 𝟒𝟏 𝒄𝒎
2 ∗ 65

Como temos 𝑥𝐼𝐼 > ℎ𝑓 = 12 𝑐𝑚, o caso deve ser feito pela hipótese II:

✓ Sendo, 𝑥𝐼𝐼 > ℎ𝑓 = 12 𝑐𝑚, deve ser feito todo o procedimento


considerando a hipótese II. Com isso:

Para a seção D, considerando a hipótese II temos que:

𝒂𝟏 = 𝟐𝟎

𝑎2 = 2 ∗ 8,82 ∗ (65 − 15) → 𝒂𝟐 = 𝟏𝟑𝟒𝟒, 𝟔𝟎

𝑎3 = −(122 ) ∗ (65 − 20) − 2 ∗ 8,82 ∗ (15 ∗ 65,45) → 𝒂𝟑 = − 𝟐𝟑𝟕𝟗𝟖, 𝟎𝟕

−1344,60 + √1344, 602 − 4 ∗ 20 ∗ (−23798,07)


𝑥𝐼𝐼 = → 𝒙𝑰𝑰 = 𝟏𝟒, 𝟓𝟓 𝒄𝒎
2 ∗ 20

65 ∗ 14,553 (65 − 20) ∗ (14,55 − 12)3


𝐼𝐼𝐼 = − + 8,82[15(65,45 − 14,55)2 ]
3 3

𝑰𝑰𝑰 = 𝟒𝟎𝟗𝟐𝟓𝟒, 𝟔𝟔 𝒄𝒎𝟒

19
➢ MOMENTO DE FISSURAÇÃO

∝∗ 𝑓𝑐𝑡 ∗ 𝐼𝑐
𝑀𝑟 =
𝑦𝑡

Onde: ∝ = 1,2 (𝑠𝑒çã𝑜 𝑇)

𝑓𝑐𝑡 = 0,21 ∗ 𝑓𝑐𝑘 2/3 = 1,795 𝑀𝑃𝑎

122 702
(65 − 20) ∗ ( ) + 20 ∗ (
2 2 )
𝑦𝐶𝐺 = = 26,93 𝑐𝑚
(65 − 20) ∗ 12 + 20 ∗ 70

(65 − 20) ∗ 123 20 ∗ 703 12 2


𝐼𝑐 = + + (65 − 20) ∗ 12 ∗ (26,93 − ) + (20 ∗ 70)
12 12 2
12 2
∗ (26,93 − ) = 905876,57 𝑐𝑚4
2

Portanto:

1,2 ∗ 0,1795 ∗ 905876,57


𝑀𝑟 = → 𝑴𝒓 = 𝟒𝟓𝟑𝟎, 𝟒𝟑 𝒌𝑵𝒄𝒎
43,07

➢ ABERTURA DE FISSURAS

• Área crítica

Área crítica é igual da seção B e C, ou seja:

𝐴𝑐𝑟1 = (2,725 + 4,55) ∗ (4,55 + 18,75) → 𝑨𝒄𝒓𝟏 = 𝟏𝟔𝟗, 𝟓𝟏 𝒄𝒎²

𝐴𝑠 5
𝜌𝑐𝑟 = = → 𝝆𝒄𝒓 = 𝟎, 𝟎𝟐𝟗𝟓
𝐴𝑐𝑟1 169,51

• Momento da Combinação Frequente


𝑀𝐶𝐹 = 𝑀𝑔 + 𝜓1 ∗ 𝑀𝑞

20
(20 + 0,6 ∗ 18) ∗ 7²
𝑀𝐶𝐹 = = 188,65 𝑘𝑁𝑚 → 𝑴𝑪𝑭 = 𝟏𝟖𝟖𝟔𝟓 𝒌𝑵𝒄𝒎
8
• Deformação do concreto

𝜎𝑐 𝑀𝐶𝐹 ∗ 𝑥𝐼𝐼
𝜀𝑐 = =
𝐸𝑐 𝐸𝑐 ∗ 𝐼𝐼𝐼

18865 ∗ 14,55
𝜀𝑐 = → 𝜺𝒄 = 𝟎, 𝟐𝟖𝟏𝟖 ‰
2380 ∗ 409254,66

• Tensões no aço
𝑑𝑖 − 𝑥𝐼𝐼
𝜎𝑠𝑖 = 𝐸𝑠 ∗ ( ) ∗ 𝜀𝑐
𝑥𝐼𝐼

65,45 − 14,55 0,2818


𝜎𝑠 = 210000 ∗ ( )∗ → 𝝈𝒔 = 𝟐𝟎𝟕, 𝟎𝟐 𝑴𝑷𝒂
14,55 1000

• Abertura de Fissuras

∅𝑖 𝜎𝑠𝑖 3 ∗ 𝜎𝑠𝑖
∗ ∗
12,5 ∗ 𝜂1 𝐸𝑠𝑖 𝑓𝑐𝑡𝑚
𝑊𝑘 ≤
∅𝑖 𝜎𝑠𝑖 4
∗ ∗( + 45)
{12,5 ∗ 𝜂1 𝐸𝑠𝑖 𝜌𝑐𝑟
2
𝑓𝑐𝑡𝑚 = 0,3 ∗ 𝑓𝑐𝑘 3 = 2,56 𝑀𝑃𝑎

𝜂1 = 2,25

Então, para a linha de armadura, temos:

25 207,02 3 ∗ 207,02
∗ ∗ = 0,21 𝑚𝑚
12,5 ∗ 2,25 210000 2,56
𝑊𝑘 ≤
25 207,02 4
∗ ∗( + 45) = 0,15 𝑚𝑚
{12,5 ∗ 2,25 210000 0,0295

𝑾𝒌 = 𝟎, 𝟏𝟓 𝒎𝒎

Para CAAII, a exigência é 𝑊𝑘 ≤ 0,3𝑚𝑚.

𝑾𝒌 = 𝟎, 𝟏𝟓 𝒎𝒎 < 𝟎, 𝟑𝒎𝒎 → 𝒐𝒌!

21
➢ FLECHA IMEDIATA COM INÉRCIA EQUIVALENTE

• Momento da combinação quase permanente


𝑀𝐶𝑄𝑃 = 𝑀𝑔 + 𝜓2 ∗ 𝑀𝑞
(20 + 0,4 ∗ 18) ∗ 6²
𝑀𝐶𝑄𝑃 = = 122,40 𝑘𝑁𝑚 → 𝑴𝑪𝑸𝑷 = 𝟏𝟐𝟐𝟒𝟎 𝒌𝑵𝒄𝒎
8

• Inércia equivalente

𝑀𝑟 𝑀𝑟 3
𝐼𝑒𝑞 = ∗ 𝐼𝑐 + [1 − ( ) ] ∗ 𝐼𝐼𝐼 ≤ 𝐼𝑐
𝑀𝑎 𝑀𝑎

𝑀𝑎 = 𝑀𝐶𝑄𝑃

4 530,43 4530,43 3
𝐼𝑒𝑞 = ∗ 905876,57 + [1 − ( ) ] ∗ 409254,66 = 434437,22 ≤ 905876,57
12240 12240

𝑰𝒆𝒒 = 𝟒𝟑𝟒𝟒𝟑𝟕, 𝟐𝟐𝒄𝒎𝟒

• Flecha imediata

5 ∗ 𝑞 ∗ 𝑙4
𝑓𝑜 =
384 ∗ 𝐸𝑐 ∗ 𝐼𝑒𝑞

5 ∗ (0,20 + 0,4 ∗ 0,18) ∗ 6004


𝑓𝑜 = → 𝒇𝒐 = 𝟎, 𝟒𝟒𝟒 𝒄𝒎
384 ∗ 2 380 ∗ 434437,22

22
3. PARTE 2

3.1. ENUNCIADO

1. Desenhar o diagrama adimensional para flexão normal composta na


direção de maior inércia, da seção retangular com a seguinte distribuição
de armação:

Figura 7 - Distribuição da armadura

E para as taxas de armação: 𝜔 = 0,0 / 0,3 / 0,6 / 0,9.

2. Dimensionar a armação dos seguintes pilares, utilizando o diagrama


desenvolvido:

Dados:

✓ Pilar “a”

Msx,k = 280 kN.m

Nsk = 1500 kN

fck = 40 MPa

✓ Pilar “b”

Msx,k = 110 kN.m

Nsk = 420 kN

fck = 40 MPa

23
3.2. RESOLUÇÃO

➢ ESCOLHA DA SEÇÃO

Figura 8 - Distribuição da Armação

Arbitrariamente foi escolhida a seção b para os cálculos de Normais


resistentes e Momentos resistentes nos domínios de deformação.

Tabela 2 - Dados iniciais - pilar b

Dados Iniciais

h (cm) = 40,00

bw (cm) = 25,00

AC (cm²) = 1000,00

fyd (kN/cm²) = 43,48

fcd (kN/cm²) = 2,86

s= 10,67

E (Mpa) = 21,00

Tabela 3 – Dsi para cada linha da armadura

dsi (cm)
ds1 = 4,00
ds2 = 14,67
ds3 = 25,33
ds4 = 36,00

24
➢ TAXAS DE ARMAÇÃO
𝐴𝑠 . 𝑓𝑦𝑑
𝑤=
𝐴𝑐 . 𝑓𝑐𝑑

Tabela 4 - Área de aço para cada taxa de armadura

ꙍ (%) As (cm²)

0,00 0,00

0,30 19,71

0,60 39,43

0,90 59,14

➢ ESFORÇOS RESISTENTES
𝑛

𝑁𝑟𝑑 = ∫ 𝜎𝑐𝑑 . 𝑑𝐴 + ∑ 𝐴𝑠𝑖 . 𝜎𝑠𝑖𝑑
𝐴𝑐 𝑖=1

O cálculo do Mrdx em relação ao CG da seção é:


𝑛

𝑀𝑟𝑑𝑥 = ∫ 𝜎𝑐𝑑 . 𝑦 . 𝑑𝐴 + ∑ 𝐴𝑠𝑖 . 𝜎𝑠𝑖𝑑 . 𝑦𝑠𝑖
𝐴𝑐 𝑖=1

Sendo:

𝜎𝑠𝑖𝑑 = 𝐸 . 𝜀 ≤ 𝑓𝑦𝑑

𝜎𝑐𝑑 = 0,85 . 0,80 . 𝑥 . 𝑏𝑤 ∗ 𝑓𝑐𝑑


𝑦= − 0,4 𝑥
2


𝑦𝑠𝑖 = − 𝑑𝑠𝑖
2

25
➢ DOMÍNIOS DE DEFORMAÇÃO

✓ D1

Figura 9 - Domínio de deformação 1

𝜀𝑠1 = 𝜀𝑠2 = 𝜀𝑠3 = 𝜀𝑠4 = 10 %₀

𝜀𝑐 = 0

Tabela 5 - Domínio de deformação 1

D1

x (cm) Ꜫc Ꜫsi σsi calc σsi adot Nrd (kN) Mrdx (kN*cm)

0,00 0,00
-857,14 0,00
40,00 0,00 10,00 210,00 43,48
-1714,29 0,00
-2571,43 0,00

26
✓ Limite entre D1 e D2:

Figura 10 - Domínio de deformação D1 e D2

𝜀𝑠4 = 10 %₀

𝜀𝑐 = 0

Por semelhança de triângulo será obtido: εs1 , εs2 , εs3. Sendo assim:

𝜀𝑠4 . 𝑑𝑠𝑖
𝜀𝑠𝑖 =
𝑑𝑠4

Tabela 6 - Domínio de deformação D1 e D2

Limite entre D1 e D2
σs1 σs2 σs3 σs2, σs3 e
x (cm) Ꜫc Ꜫs1 Ꜫs2 Ꜫs3 Ꜫs4 σs4 calc Nrd (kN) Mrdx (kN*cm)
calc calc calc σs4 adot
0,00 0,00
-757,86 1588,57
40,00 0,00 1,11 4,07 7,04 10,00 23,33 85,56 147,78 210,00 43,48
-1515,71 3177,14
-2273,57 4765,71

27
✓ Limite entre D2 e D3:

Figura 11 - Domínio de deformação D2 e D3

𝜀𝑠4 = 10 %₀

𝜀𝑐 = 3,5 %₀

𝑥 = 0,259 . 𝑑𝑠4

Para o cálculo de εsi deve ser considerado:

- Acima da linha neutra

𝜀𝑐 . ( 𝑥 − 𝑑𝑠𝑖 )
𝜀𝑠𝑖 =
𝑥

- Abaixo da linha neutra

𝜀𝑠4 . ( 𝑑𝑠𝑖 − 𝑥 )
𝜀𝑠𝑖 =
𝑑𝑠4 − 𝑥

28
Tabela 7 - Domínio de deformação D2 e D3

Limite entre D2 e D3
σs1 σs2 σs3 σs4 σs3 e σs4
x (cm) Ꜫc Ꜫs1 Ꜫs2 Ꜫs3 Ꜫs4 Nrd (kN) Mrdx (kN*cm)
calc calc calc calc adot
452,88 7368,54
23,86 14143,94
9,32 3,50 2,00 2,00 6,00 10,00 41,97 42,06 126,03 210,00 43,48
-405,15 20919,33
-834,17 27694,73

✓ Limite entre D3 e D4:

Figura 12 - Domínio de deformação D3 e D4

𝜀𝑠4 = 2,07 %₀

𝜀𝑐 = 3,5 %₀

𝑥 = 0,628 . 𝑑𝑠4

Para o cálculo de εsi deve ser considerado:

- Acima da linha neutra

𝜀𝑐 . ( 𝑥 − 𝑑𝑠𝑖 )
𝜀𝑠𝑖 =
𝑥

- Abaixo da linha neutra

𝜀𝑠4 . ( 𝑑𝑠𝑖 − 𝑥 )
𝜀𝑠𝑖 =
𝑑𝑠4 − 𝑥

29
Tabela 8 - Domínio de deformação D3 e D4

Limite entre D3 e D4
σs1 σs2 σs3 σs4 σs1
x (cm) Ꜫc Ꜫs1 Ꜫs2 Ꜫs3 Ꜫs4 Nrd (kN) Mrdx (kN*cm)
calc calc calc calc adot
1098,10 12031,69
1181,79 19799,36
22,61 3,50 2,88 1,23 0,42 2,07 60,50 25,82 8,85 43,47 43,48
1265,47 27567,02
1349,16 35334,68

✓ Limite entre D4 e D5:

Figura 13 - Domínio de deformação D4 e D5

𝜀𝑐 = 3,5 %₀

𝑥=ℎ

𝜀𝑐 . ( ℎ − 𝑑𝑠𝑖 )
𝜀𝑠𝑖 =

Tabela 9 - Domínio de deformação D4 e D5

Limite entre D4 e D5
σs2 σs3 σs4 σs1 e σs2
x (cm) Ꜫc Ꜫs1 Ꜫs2 Ꜫs3 Ꜫs4 σs1 calc Nrd (kN) Mrdx (kN*cm)
calc calc calc adot
1942,86 7771,43
2540,48 11054,86
40,00 3,50 3,15 2,22 1,28 0,35 66,15 46,55 26,95 7,35 43,48
3138,10 14338,29
3735,72 17621,71

✓ Final da D5:

30
Figura 14 - Domínio de deformação final D5

𝜀𝑐 = 2,0 %₀

𝜀𝑠𝑖 = 2,0 %₀

𝑥=ℎ

𝜎𝑐𝑑 = 0,85 . 𝑥 . 𝑏𝑤

Tabela 10 - Domínio de deformação Final D5

Final do D5
x (cm) Ꜫc Ꜫsi σsi
Nrd (kN) Mrdx (kN*cm)
2428,57 0,00
3256,57 0,00
40,00 2,00 2,00 42,00
4084,57 0,00
4912,57 0,00

➢ ÁBACO ADIMENSIONAL
𝑁𝑠𝑑 𝑀𝑠𝑑𝑥
𝜗= 𝑒 𝜇𝑥 =
𝐴𝑐 . 𝑓𝑐𝑑 𝐴𝑐 . ℎ . 𝑓𝑐𝑑

31
Tabela 11 – Cálculo dos momentos e normais adimensionais resistentes

ꙍ (%) Nrd (kN) Mrdx (kN*cm) μ ν


0,00 0,00 0,000 0,000
0,00 0,00 0,000 0,000
452,88 7368,54 0,064 0,159
0,00
1098,10 12031,69 0,105 0,384
1942,86 7771,43 0,068 0,680
2428,57 0,00 0,000 0,850
-857,14 0,00 0,000 -0,300
-757,86 1588,57 0,014 -0,265
23,86 14143,94 0,124 0,008
0,30
1181,79 19799,36 0,173 0,414
2540,48 11054,86 0,097 0,889
3256,57 0,00 0,000 1,140
-1714,29 0,00 0,000 -0,600
-1515,71 3177,14 0,028 -0,531
-405,15 20919,33 0,183 -0,142
0,60
1265,47 27567,02 0,241 0,443
3138,10 14338,29 0,125 1,098
4084,57 0,00 0,000 1,430
-2571,43 0,00 0,000 -0,900
-2273,57 4765,71 0,042 -0,796
-834,17 27694,73 0,242 -0,292
0,90
1349,16 35334,68 0,309 0,472
3735,72 17621,71 0,154 1,308
4912,57 0,00 0,000 1,719

32
2,000

ν
1,500

1,000

0,500

0,000 μ
-0,050 0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350

-0,500

-1,000

-1,500

w = 0,00 w = 0,30 w = 0,60 w = 0,90

Figura 15 - Ábaco adimensional

➢ CALCULO DAS ARMADURAS


𝑁𝑑
𝜗=
𝐴𝑐 ∗ 𝑓𝑐𝑑

𝑀𝑑, 𝑡𝑜𝑡
𝜇=
ℎ ∗ 𝐴𝑐 ∗ 𝑓𝑐𝑑

Tabela 12 - Cálculo dos momentos e normais adimensionais solicitantes

Msk,x [kNm] Nsk [kN] Msd,x [kNcm] Nsd [kN] μ ν


seção a 280 1500 39200 2100 0,1474 0,5526
seção b 110 420 15400 588 0,1348 0,2058

33
(0,1474;0,5526)

(0,1348;0,2058)

Figura 16 - Ábaco com seções plotadas

Ambas as seções requerem uma taxa de armadura de ω=0,3.

𝜔 ∗ 𝐴𝑐 ∗ 𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑠 =
𝑓𝑦𝑑

• Seção a:

𝐴𝑠 = 26,22 𝑐𝑚2

𝐴𝑠
𝐴𝑠𝑖 = = 3,28 𝑐𝑚² 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎
8

A partir da tabela de diâmetros comerciais (Tabela 1), é escolhido o


diâmetro da barra.

8∅25 → 40 𝑐𝑚²

34
• Seção b:

𝐴𝑠 = 19,71 𝑐𝑚2

𝐴𝑠
𝐴𝑠𝑖 = = 2,46 𝑐𝑚² 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎
8

A partir da tabela de diâmetros comerciais (Tabela 1), é escolhido o


diâmetro da barra.

8∅20 → 25,2 𝑐𝑚²

➢ DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS

Barras longitudinais:

≥ 10 𝑚𝑚
∅𝑙 = { 1
≤ ∗ 𝑏𝑤
8

Estribo:

≥ 5 𝑚𝑚
∅𝑡 = { 1
≤ ∗ ∅𝑙
4

Espaçamento entre estribos:

20 𝑐𝑚
𝑏𝑤
𝑆𝑡 ≤ { 24 ∗ ∅𝑙 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐶𝐴25
12 ∗ ∅𝑙 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐶𝐴50

Espaçamento:

2 𝑐𝑚
𝑎≥{ ∅𝑙
1,2 ∗ ∅𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔

Armação longitudinal máxima e mínima:

𝑁𝑑
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = 0,15 ∗ ≥ 0,004 ∗ 𝐴𝑐
𝑓𝑦𝑑

𝐴𝑠,𝑚𝑎𝑥 = 0,08 ∗ 𝐴𝑐

35
• Seção a

Figura 17 - Detalhamento da armadura seção A (medidas em cm)

≥ 10 𝑚𝑚 → 𝒐𝒌
∅𝒍 = 𝟐𝟓 𝒎𝒎 → ∅𝑙 = { 1
≤ ∗ 𝑏𝑤 = 23,8 𝑚𝑚
8

≥ 5 𝑚𝑚 → 𝒐𝒌
∅𝒕 = 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎 → ∅𝑡 = { 1
≥ ∗ ∅𝑙 = 4𝑚𝑚 → 𝒐𝒌
4

20 𝑐𝑚
𝑆𝑡 ≤ { 𝑏𝑤 = 19 𝑐𝑚 → 𝑺𝒕 = 𝟏𝟗 𝒄𝒎
12 ∗ ∅𝑙 = 19,2 𝑐𝑚

2 𝑐𝑚
𝑎≥{ ∅𝑙 = 2,5 𝑐𝑚 → 𝒂 = 𝟓, 𝟕𝟒 𝒄𝒎 → 𝒐𝒌
1,2 ∗ ∅𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 = 2,28 𝑐𝑚

𝑁𝑑
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = 0,15 ∗ = 7,24 ≥ 0,004 ∗ 𝐴𝑐 = 5,32 → 𝑨𝒔,𝒎𝒊𝒏 = 𝟕, 𝟐𝟒 𝒄𝒎²
𝑓𝑦𝑑

𝐴𝑠,𝑚𝑎𝑥 = 0,08 ∗ 𝐴𝑐 = 106,4 𝑐𝑚2 → 𝑨𝒔,𝒎𝒂𝒙 = 𝟏𝟎𝟔, 𝟒 𝒄𝒎²

𝑨𝒔,𝒎𝒊𝒏 < 𝑨𝒔 = 𝟒𝟎 𝒄𝒎² < 𝑨𝒔,𝒎𝒂𝒙 → 𝒐𝒌

36
• Seção b:

Figura 18 - Detalhamento da armadura seção B (medidas em cm)

≥ 10 𝑚𝑚 → 𝒐𝒌
∅𝒍 = 𝟐𝟎 𝒎𝒎 → ∅𝑙 = { 1
≤ ∗ 𝑏𝑤 = 31,25 𝑚𝑚 → 𝒐𝒌
8

≥ 5 𝑚𝑚 → 𝒐𝒌
∅𝒕 = 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎 → ∅𝑡 = { 1
≥ ∗ ∅𝑙 = 3,125 𝑚𝑚 → 𝒐𝒌
4

20 𝑐𝑚
𝑆𝑡 ≤ { 𝑏𝑤 = 25 𝑐𝑚 → 𝑺𝒕 = 𝟏𝟓 𝒄𝒎
12 ∗ ∅𝑙 = 15 𝑐𝑚

2 𝑐𝑚
𝑎≥{ ∅𝑙 = 1,25 𝑐𝑚 → 𝒂 = 𝟖, 𝟔𝟕 𝒄𝒎 → 𝒐𝒌
1,2 ∗ ∅𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 = 2,28 𝑐𝑚

𝑁𝑑
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = 0,15 ∗ = 2,03 ≥ 0,004 ∗ 𝐴𝑐 = 4 → 𝑨𝒔,𝒎𝒊𝒏 = 𝟒 𝒄𝒎²
𝑓𝑦𝑑

𝐴𝑠,𝑚𝑎𝑥 = 0,08 ∗ 𝐴𝑐 → 𝑨𝒔,𝒎𝒂𝒙 = 𝟖𝟎 𝒄𝒎²

𝑨𝒔,𝒎𝒊𝒏 < 𝑨𝒔 = 𝟐𝟓, 𝟐 𝒄𝒎² < 𝑨𝒔,𝒎𝒂𝒙 → 𝒐𝒌

37
4 CONCLUSÃO
Na parte 1 do trabalho, foi verificado flecha e abertura de fissura para vigas no
Estádio II, assimilando assim como a seção reage nesse Estádio, e a maneira
de verifica-la, sempre em conformidade com os parâmetros estabelecidos por
norma.

Na parte 2, foi calculado o ábaco adimensional de uma seção retangular de um


pilar com determinada disposição de armadura, e a partir dele foi verificado os
esforços solicitantes de duas seções. Dessa forma, através desse trabalho é
possível entender a importância de estudar como são feitos os ábacos
adimensionais, e a sua versatilidade de aplicação no dimensionamento de
pilares de concreto armado.

38
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de


estruturas de concreto — Procedimento. Rio de Janeiro: Moderna, 2014.

BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. PILARES DE CONCRETO


ARMADO: Notas de Aula. 2017. 104 f. - Curso de Engenharia Civil, Universidade
Estadual Paulista, Bauru, 2017.

SCADELAI, Murilo Alessandro. DIMENSIONAMENTO DE PILARES DE


ACORDO COM A NBR 6118:2003. 2004. 136 f. Dissertação (Mestrado) - Curso
de Mestrado em Engenharia de Estruturas, Universidade de SÃo Paulo, São
Carlos, 2004.

39

Você também pode gostar