Você está na página 1de 51

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE

SÃO PAULO

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

7º SEMESTRE

Gabriele Correia De Melo

Kelly Mika Matos

Marcos Jose Ribeiro Machado

Victor Augusto Watanabe

TÍTULO HEHE
São Paulo

2018
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE

SÃO PAULO

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

7º SEMESTRE

Gabriele Correia De Melo 1565702

Kelly Mika Matos 1460706

Marcos Jose Ribeiro Machado 1663674

Victor Augusto Watanabe 156062X

Título hehe

Trabalho apresentado ao Instituto


Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de São Paulo para a
disciplina de Estruturas de Concreto 2
do curso de Engenharia Civil.

Orientadores:
Profº Me. Eduardo Assad Naccache

São Paulo

2018

1
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...............................................................................................2

1.1 OBJETIVO...............................................................................................4

2 DIMENSIONAMENTO...................................................................................5

3 MEMORIAL DESCRITIVO...........................................................................21

3.1 LASTRO................................................................................................21

3.3 TRILHO.................................................................................................22

3.2 DORMENTES........................................................................................22

4 CONCLUSÃO..............................................................................................24

REFERÊNCIAS..................................................................................................25
1 INTRODUÇÃO
PARTE 1 – ENUNCIADO

1. Calcular x II e I II das seções.


2. Calcular os momentos de fissuração ( M r ).
3. Verificar a abertura de fissuras para CAAII ( W k ≤ 0,3 mm). Detalhar o
alojamento da barras, considerando c=2,5 cm e ∅ t =8 mm.
4. Calcular as flechas imediatas com inércia equivalente.

Seções:

a) b)

As’ = 20 cm² As’ = 10 cm²

As = 30 cm² As = 13 cm²

c) d)

As = 13 cm² As = 13 cm²
SEÇÃO A

 ALOJAMENTO

Foi determinado o número de barras para suprir a área de aço estabelecida da


seção, com base na tabela abaixo.

Tabela 1 - Área das barras de aço de diâmetros comerciais

bitola [mm] área [cm²]


5 0,2
6,3 0,315
8 0,5
10 0,8
12,5 1,25
16 2
20 3,15
25 5
32 8

Dessa forma, para a seção A foi escolhido:

As ’=20 c m 2 → 4 ∅ 25=20 cm ²

As=30 c m2 → 6 ∅ 25=30 cm ²

A disposição construtiva deve seguir os seguintes critérios:

2 cm
 Espaçamento vertical: av ≥
{ ∅ l=2,5 cm
1,2∗∅ agregado =1,2∗1,9=2,28 cm

Portanto a v ≥ 2,5 cm

2cm
 Espaçamento horizontal: a h ≥
{ ∅ l=2,5 cm
0,5∗∅agregado =0,5∗1,9=1,25 cm

Portanto a h ≥ 2,5 cm

Assim, o alojamento das barras na seção é o seguinte:


Figura 1 - Alojamento das barras seção A

▪ CÁLCULO DO x II E I II

−a2 + √ a22−4∗a1∗a3
x II =
2∗a1

Sendo, para seção retangular:

a 1=bw

a 2=2∗∝e ( A s ' + A s )

a 3=−2∗∝e ( A's∗d ' + A s∗d )

Es 210
∝e = = =8,82
Ec 23,8

E o Momento de Inércia no Estádio II:

bw∗x II 3 2 ' ' 2


I II = +∝e∗A s∗( d−x II ) +∝e∗A s∗(d −x II )
3
Para a seção A, temos que: a 1=20

a 2=2∗8,82∗( 20+30 ) → a2=882,35

a 3=−2∗8,82∗( 10∗4,55+10∗9,55+15∗60,45+15∗65,45 ) →

a 3=−35800,38

−882,35+ √ 882,352−4∗20∗(−35800,38 )
x II =
2∗20
x II =25,66 cm

20∗25,663
I II = +8,82 ¿
3
2 2
10 ( 9,55−25,66 ) + 10 ( 4,55−25,66 ) ¿

I II =544 596,37 cm4

▪ MOMENTO DE FISSURAÇÃO

∝∗fct∗I c
M r=
yt

Onde: ∝=1,5(seção quadrada)

fct=0,21∗fck 2/ 3=1,795 MPa

b∗h3 20∗703 4
I c= = =571 666,67 cm
12 12

h 70
y t = = =35 cm
2 2

Portanto:

1,5∗0,1795∗571666,67
M r=
35

M r=4397,75 kNcm
▪ ABERTURA DE FISSURAS

 Área crítica

Figura 2 - Área crítica seção A

∅l 2,5
c 1=cob+∅ t + =2,5+0,8+ =4,55 cm
2 2

∅ l av 2,5 2,95
a= + = + =2,725 cm
2 2 2 2

b=a h+ ∅l =2,95+2,5=5,45 cm

∅l av 2,5 2,5
d= + = + =2,5 cm
2 2 2 2

Como (a+ c 1)>b , área crítica será a 1:

Acr 1=( a+c 1 )∗(d +7,5∗∅)

Acr 1=( 2,725+ 4,55 )∗( 2,5+7,5∗2,5 ) → A cr 1=154,59 cm ²

As 5
ρcr = = → ρcr =0,03234
Acr 1 154,59

 Momento da Combinação Frequente


M CF =M g +ψ 1∗M q
( 40+0,6∗22,5 )∗8²
M CF = =428 kNm → M CF =42800 kNcm
8
 Deformação do concreto

σ c M CF∗x II
ε c= =
E c Ec∗I II

42800∗25,66
ε c= → ε c =0,85 ‰
2380∗544 596,37

 Tensões no aço
d i−x II
σ si =Es∗ ( x II )
∗ε c

σ s 1=
210000∗ ( 60,45−25,66
25,66 )∗0,85 → σ =242,01 MPa
s1
1000

σ s 2=
210000∗ ( 65,45−25,66
25,66 )∗0,85 → σ =276,79 MPa
s2
1000

 Abertura de Fissuras

∅i

{
∗σ
12,5∗η1 si
∗3∗σ si
E si
W k≤ f ctm
∅i
∗σ
12,5∗η1 si 4
∗( + 45)
Esi ρcr

2
3
f ctm=0,3∗f ck =2,56 MPa

η1=2,25

Então, para a primeira linha de armadura, temos:


25

{
∗242,01
12,5∗2,25
∗3∗242,01
210000
=0,29 mm
W k1 ≤ 2,56
25
∗242,01
12,5∗2,25 4
210000

0,03234 ( )
+ 45 =0,17 mm

W k1=0,17 mm

Para a segunda linha de armadura, temos:

25

{
∗276,79
12,5∗2,25
∗3∗276,79
210000
=0,38 mm
W k2 ≤ 2,56
25
∗276,79
12,5∗2,25 4
210000

0,03234 ( )
+ 45 =0,20 mm

W k2 =0,20 mm

Para CAAII, a exigência é W k ≤ 0,3 mm.

W k2 =0,20 mm<0,3 mm → ok !

▪ FLECHA IMEDIATA COM INÉRCIA EQUIVALENTE

 Momento da combinação quase permanente


M CQP =M g +ψ 2∗M q
( 40+0,4∗22,5 )∗8²
M CQP = =392 kNm → M CQP =39 200 kNcm
8

 Inércia equivalente

3
M Mr
Ma [ ( )]
I eq= r ∗I c + 1−
Ma
∗I II ≤ I c

M a=M CQP
3
4 397,75 4 397,75
I eq=
39 200 [ (
∗571666,67 + 1−
39 200 ) ]∗544 596,3=607 961,26 ≤571 666,67
I eq=571 666,67 cm4

 Flecha imediata

5∗q∗l 4
f o=
384∗Ec∗I eq

5∗ ( 0,4+0,4∗0,225 )∗800 4
f o=
384∗2 380∗571666,67

f o=1,92 cm
SEÇÃO B

 ALOJAMENTO

Foi determinado o número de barras para suprir a área de aço estabelecida da


seção, com base na tabela abaixo.

Tabela 2 - Área das barras de aço de diâmetros comerciais

bitola [mm] área [cm²]


5 0,2
6,3 0,315
8 0,5
10 0,8
12,5 1,25
16 2
20 3,15
25 5
32 8

Dessa forma, para a seção B foi escolhido:

As ’=10 c m 2 → 2 ∅ 25=10 cm²

As=13 c m2 → 3 ∅ 25=15 cm²

A disposição construtiva deve seguir os seguintes critérios:

2 cm
 Espaçamento vertical: av ≥
{ ∅l=2,5 cm
1,2∗∅ ag regado=1,2∗1,9=2,28 cm

Portanto a v ≥ 2,5 cm

2cm
 Espaçamento horizontal: a h ≥
{ ∅ l=2,5 cm
0,5∗∅agregado =0,5∗1,9=1,25 cm

Portanto a h ≥ 2,5 cm

Assim, o alojamento das barras na seção é o seguinte:


Figura 3 - Alojamento das barras seção B

▪ CÁLCULO DO x II E I II

−a2 + √ a22−4∗a1∗a3
x II =
2∗a1

Sendo, para seção retangular:

a 1=bw

a 2=2∗∝e ( A s ' + A s )

a 3=−2∗∝e ( A's∗d ' + A s∗d )

Es 210
∝e = = =8,82
Ec 23,8

E o Momento de Inércia no Estádio II:

bw∗x II 3 2 ' ' 2


I II = +∝e∗A s∗( d−x II ) +∝e∗A s∗(d −x II )
3
Para a seção B, temos que: a 1=20

a 2=2∗8,82∗( 10+15 ) → a2=441,00

a 3=−2∗8,82∗( 10∗4,55+1 5∗65,45 ) →

a 3=−18120,69

−441+ √ 4412−4∗20∗(−18 120,69 )


x II =
2∗20
x II =21 , 03 cm

20∗2 1,033 2 2
I II = +8,82 [15 ( 65,45−21 , 03 ) +10 ( 4,55−2 1,03 ) ]
3

I II =347005,20 cm 4

▪ MOMENTO DE FISSURAÇÃO

∝∗fct∗I c
M r=
yt

Onde: ∝=1,5(seção quadrada)

fct=0,21∗fck 2/ 3=1,795 MPa

b∗h3 20∗703 4
I c= = =571 666,67 cm
12 12

h 70
y t = = =35 cm
2 2

Portanto:

1,5∗0,1795∗571666,67
M r=
35

M r=4397,75 kNcm
▪ ABERTURA DE FISSURAS

 Área crítica

Figura 4 - Área crítica seção B

∅l 2,5
c 1=cob+∅ t + =2,5+0,8+ =4,55 cm
2 2

∅ l av 2,5 2,95
a= + = + =2,725 cm
2 2 2 2

b=a h+ ∅l =2,95+2,5=5,45 cm

Como (a+ c 1)>b , área crítica será a 1:

Acr 1=( a+c 1 )∗(c 1+ 7,5∗∅)

Acr 1=( 2,725+ 4,55 )∗( 4 , 55+ 18 ,75 ) → A cr 1 =169,51 cm ²

As 5
ρcr = = → ρcr =0,0 295
Acr 1 1 69,51

 Momento da Combinação Frequente


M CF =M g +ψ 1∗M q
( 25+0,6∗22 )∗6 ²
M CF = =171,9 kNm → M CF =17190 kNcm
8
 Deformação do concreto

σ c M CF∗x II
ε c= =
E c Ec∗I II

17190∗2 1,03
ε c= → ε c =0,438 ‰
2380∗347005,2

 Tensões no aço
d i−x II
σ si =Es∗ ( x II )∗ε c

σ s=
210000∗ ( 6 5 , 45−2
2 1,03
1,03
)∗0 , 438 → σ =194,28 MPa
s
1000

 Abertura de Fissuras

∅i

{
∗σ
12,5∗η1 si
∗3∗σ si
E si
W k≤ f ctm
∅i
∗σ
12,5∗η1 si 4
∗( + 45)
Esi ρcr

2
f ctm=0,3∗f ck 3 =2,56 MPa

η1=2,25

Então, para a linha de armadura, temos:


25

{
∗194,28
12,5∗2,25
∗3∗194,28
210000
=0,1 9 mm
W k≤ 2,56
25
∗194,28
12,5∗2,25 4
210000

0,0 295 (
+ 45 =0,1 5 mm)
W k =0,1 5 mm

Para CAAII, a exigência é W k ≤ 0,3 mm.

W k =0,15 mm<0,3 mm → ok !

▪ FLECHA IMEDIATA COM INÉRCIA EQUIVALENTE

 Momento da combinação quase permanente


M CQP =M g +ψ 2∗M q
( 25+ 0,4∗22 )∗6 ²
M CQP = =152,10 kNm → M CQP =15210 kNcm
8

 Inércia equivalente

3
Mr Mr
I eq=
Ma
∗I c + 1−
[ ( )]
Ma
∗I II ≤ I c

M a=M CQP

3
4 397,75 4 397,75
I eq=
15210
∗571666,67 + 1−
15210[ ( ) ]∗347005,20=352435,61≤ 571666,67
I eq=352435,61cm 4

 Flecha imediata

5∗q∗l 4
f o=
384∗Ec∗I eq

5∗ ( 0 ,25+ 0,4∗0,22 )∗6 00 4


f o=
384∗2 380∗352435,61
f o=0,680 cm
SEÇÃO C

 ALOJAMENTO

Foi determinado o número de barras para suprir a área de aço estabelecida da


seção, com base na tabela abaixo.

Tabela 3 - Área das barras de aço de diâmetros comerciais

bitola [mm] área [cm²]


5 0,2
6,3 0,315
8 0,5
10 0,8
12,5 1,25
16 2
20 3,15
25 5
32 8

Dessa forma, para a seção C foi escolhido:

As=13 c m 2 → 3 ∅ 25=15 cm²

A disposição construtiva deve seguir os seguintes critérios:

2 cm
 Espaçamento vertical: av ≥
{ ∅ l=2,5 cm
1,2∗∅ agregado =1,2∗1,9=2,28 cm

Portanto a v ≥ 2,5 cm

2cm
 Espaçamento horizontal: a h ≥
{ ∅ l=2,5 cm
0,5∗∅agregado =0,5∗1,9=1,25 cm

Portanto a h ≥ 2,5 cm

Assim, o alojamento das barras na seção é o seguinte:


Figura 5 - Alojamento das barras seção C

▪ CÁLCULO DO x II E I II

−a2 + √ a22−4∗a1∗a3
x II =
2∗a1

Sendo, para seção retangular:

a 1=bw

a 2=2∗∝e ( A s )

a 3=−2∗∝e ( A s∗d )

Es 210
∝e = = =8,82
Ec 23,8

E o Momento de Inércia no Estádio II:

bw∗x II 3 2
I II = +∝e∗A s∗( d−x II )
3
Para a seção C, temos que: a 1=20

a 2=2∗8,82∗( 15 ) →a 2=264,60

a 3=−2∗8,82∗( 15∗65,45 ) →

a 3=−17318,07

−264,60+ √ 264,602−4∗20∗(−1 7318,07 )


x II =
2∗20
x II =23 , 55 cm

20∗2 3,553 2
I II = + 8,82[15 ( 65,45−23,55 ) ]=¿
3

I II =319339,80 cm 4

▪ MOMENTO DE FISSURAÇÃO

∝∗fct∗I c
M r=
yt

Onde: ∝=1,5(seção quadrada)

fct=0,21∗fck 2/ 3=1,795 MPa

b∗h3 20∗703 4
I c= = =571 666,67 cm
12 12

h 70
y t = = =35 cm
2 2

Portanto:

1,5∗0,1795∗571666,67
M r=
35

M r=4397,75 kNcm
▪ ABERTURA DE FISSURAS

 Área crítica

Figura 6 - Área crítica seção C

∅l 2,5
c 1=cob+∅ t + =2,5+0,8+ =4,55 cm
2 2

∅ l av 2,5 2,95
a= + = + =2,725 cm
2 2 2 2

b=a h+ ∅l =2,95+2,5=5,45 cm

Como (a+ c 1)>b , área crítica será a 1:

Acr 1=( a+c 1 )∗(c 1+ 7,5∗∅)

Acr 1=( 2,725+ 4,55 )∗( 4,55+18,75 ) → Acr 1=169,51 cm²

As 5
ρcr = = → ρcr =0,0295
Acr 1 169,51

 Momento da Combinação Frequente


M CF =M g +ψ 1∗M q
( 25+0,6∗22 )∗6²
M CF = =171,9 kNm→ M CF =17190 kNcm
8
 Armadura Simples

M sd
σ s=
x II
(
A s . d−
3 )
17190 kN
σ s= =19,896 2 → σ s=198,96 MPa
23,55 cm
(
15 . 65,45−
3 )

 Abertura de Fissuras

∅i

{
∗σ
12,5∗η1 si
∗3∗σ si
E si
W k≤ f ctm
∅i
∗σ
12,5∗η1 si 4
∗( + 45)
Esi ρcr

2
f ctm=0,3∗f ck 3 =2,56 MPa

η1=2,25

Então, para a linha de armadura, temos:

25
∗19 8,96

{
12,5∗2,25
∗3∗19 8,96
210000
=0,19 mm
W k≤ 2,56
25
∗19 8,96
12,5∗2,25 4
210000

0,0295 ( )
+ 45 =0,15 mm

W k =0,15 mm
Para CAAII, a exigência é W k ≤ 0,3 mm.

W k =0,15 mm<0,3 mm → ok !

▪ FLECHA IMEDIATA COM INÉRCIA EQUIVALENTE

 Momento da combinação quase permanente


M CQP =M g +ψ 2∗M q
( 25+ 0,4∗22 )∗6²
M CQP = =152,10 kNm → M CQP=15210 kNcm
8

 Inércia equivalente

3
M Mr
I eq= r ∗I c + 1−
Ma [ ( )]
Ma
∗I II ≤ I c

M a=M CQP

3
4 397,75 4 397,75
I eq=
15210
∗571666,67 + 1− [ (
15210 ) ]∗3 19339,80=3 25438,92 ≤571 666,67
I eq=325438,92 cm4

 Flecha imediata

5∗q∗l 4
f o=
384∗Ec∗I eq

5∗ ( 0,25+0,4∗0,22 )∗6004
f o=
384∗2 380∗3 25438,92

f o=0 , 736 cm
SEÇÃO D

 ALOJAMENTO

Foi determinado o número de barras para suprir a área de aço estabelecida da


seção, com base na tabela abaixo.

Tabela 4 - Área das barras de aço de diâmetros comerciais

bitola [mm] área [cm²]


5 0,2
6,3 0,315
8 0,5
10 0,8
12,5 1,25
16 2
20 3,15
25 5
32 8

Dessa forma, para a seção C foi escolhido:

As=13 c m 2 → 3 ∅ 25=15 cm²

A disposição construtiva deve seguir os seguintes critérios:

2 cm
 Espaçamento vertical: av ≥
{ ∅ l=2,5 cm
1,2∗∅ agregado =1,2∗1,9=2,28 cm

Portanto a v ≥ 2,5 cm

2cm
 Espaçamento horizontal: a h ≥
{ ∅ l=2,5 cm
0,5∗∅agregado =0,5∗1,9=1,25 cm

Portanto a h ≥ 2,5 cm  Será adotado a h=2,95 cm

Assim, o alojamento das barras na seção é o seguinte:


Figura 7 - Alojamento das barras seção D

▪ CÁLCULO DO x II E I II

−a2 + √ a22−4∗a1∗a3
x II =
2∗a1
 Sendo, para seção T verifica – se inicialmente se x II < hf , se verificar essa
relação segue – se o procedimento adotado para os casos
anteriormente, senão adotar hipótese II.

a 1=bw

a 2=2∗∝e ( A s )

a 3=−2∗∝e ( A s∗d )

Es 210
∝e = = =8,82
Ec 23,8

E o Momento de Inércia no Estádio II:


bw∗x II 3 2
I II = +∝e∗A s∗( d−x II )
3

Para a seção D, temos que:

a 1=20

a 2=2∗8,82∗( 15 ) →a 2=264,60

a 3=−2∗8,82∗( 15∗65,45 ) →

a 3=−17318,07

−264,60+ √ 264,602−4∗65∗(−17318,07 )
x II =
2∗65
x II =14,41 cm

Como temos x II > hf =12 cm, o caso deve ser feito pela hipótese II:

 Sendo, x II > hf =12 cm, deve ser feito todo o procedimento considerando a
hipótese II. Com isso:

Para a seção D, considerando a hipótese II temos que:

a 1=20

a 2=2∗8,82∗( 65−15 ) → a2=1344,60

a 3=−( 122 )∗( 65−20 ) −2∗8,82∗( 15∗65,45 ) →

a 3=−23798,07

−1344,60+ √1344 ,60 2−4∗20∗(−23798 , 07 )


x II =
2∗20
x II =14 , 55 cm
3
65∗14 ,553 ( 65−20 )∗( 14,55−12 )
I II = − +8,82[15 ( 65,45−14 ,55 )2 ]=¿
3 3

I II =409254,66 cm4

▪ MOMENTO DE FISSURAÇÃO

∝∗fct∗I c
M r=
yt

Onde: ∝=1 , 2(seção T )

fct=0,21∗fck 2/ 3=1,795 MPa

2 2
( 65−20 )∗ 12 +20∗ 70
( ) ( )
2 2
y CG = =26,93 cm
( 65−20 )∗12+20∗70

(65−20 )∗123 20∗70 3 12 2 12 2


I c=
12
+
12 (
+ ( 65−20 )∗12∗ 26,93−
2 ) (
+ ( 20∗70 )∗ 26,93−
2 ) =905876,57 cm 4

Portanto:

1,2∗0,1795∗905876,57
M r=
43,07

M r=4530,43 kNcm
▪ ABERTURA DE FISSURAS

 Área crítica

Figura 8 - Área crítica seção D

∅l 2,5
c 1=cob+∅ t + =2,5+0,8+ =4,55 cm
2 2

∅ l av 2,5 2,95
a= + = + =2,725 cm
2 2 2 2

b=a h+ ∅l =2,95+2,5=5,45 cm

Como (a+ c 1)>b , área crítica será a 1:

Acr 1=( a+c 1 )∗(c 1+ 7,5∗∅)

Acr 1=( 2,725+ 4,55 )∗( 4,55+18,75 ) → Acr 1=169,51 cm²

As 5
ρcr = = → ρcr =0,0295
Acr 1 169,51

 Momento da Combinação Frequente


M CF =M g +ψ 1∗M q
( 20+0,6∗18 )∗7 ²
M CF = =1 88,65 kNm → M CF =1 8865 kNcm
8
 Deformação do concreto

σ c M CF∗x II
ε c= =
E c Ec∗I II

1 8865∗14,55
ε c= → ε c =0 , 2818 ‰
2380∗409254,66

 Tensões no aço
d i−x II
σ si =Es∗ ( x II )∗ε c

σ s=
210000∗ ( 65,45−14,55
14,55 )∗0 , 2818 → σ =207,02 MPa
s
1000

 Abertura de Fissuras

∅i

{
∗σ
12,5∗η1 si
∗3∗σ si
E si
W k≤ f ctm
∅i
∗σ
12,5∗η1 si 4
∗( + 45)
Esi ρcr

2
f ctm=0,3∗f ck 3 =2,56 MPa

η1=2,25

Então, para a linha de armadura, temos:


25

{
∗207,02
12,5∗2,25
∗3∗207,02
210000
=0 , 21 mm
W k≤ 2,56
25
∗207,02
12,5∗2,25 4
210000

0,0295 (
+ 45 =0,15 mm )
W k =0,15 mm

Para CAAII, a exigência é W k ≤ 0,3 mm.

W k =0,15 mm<0,3 mm → ok !

▪ FLECHA IMEDIATA COM INÉRCIA EQUIVALENTE

 Momento da combinação quase permanente


M CQP =M g +ψ 2∗M q
( 20+ 0,4∗18 )∗6²
M CQP = =1 22,4 0 kNm → M CQP =12240 kNcm
8

 Inércia equivalente

3
Mr Mr
I eq=
Ma
∗I c + 1−
[ ( )]
Ma
∗I II ≤ I c

M a=M CQP

3
4 530,43 4530,43
I eq=
12240
∗905876,5 7+ 1− [ (
1 224 0 ) ]∗409254,66=434437,22≤ 905876,57
I eq=434437,22 cm 4

 Flecha imediata

5∗q∗l 4
f o=
384∗Ec∗I eq

5∗ ( 0,20+ 0,4∗0 , 18 )∗600 4


f o=
384∗2380∗434437,22
f o=0 , 444 cm
PARTE 2 – ENUNCIADO

1. Desenhar o diagrama adimensional para flexão normal composta na


direção de maior inércia, da seção retangular com a seguinte distribuição
de armação:

Figura 9 – Distribuição da Armação

E para as taxas de armação: ω=0,0 /0,3 /0,6/0,9.

2. Dimensionar a armação dos seguintes pilares, utilizando o diagrama


desenvolvido:

Dados:

 Pilar “a”

Msx,k = 280 kN.m

Nsk = 1500 kN

fck = 40 MPa
 Pilar “b”

Msx,k = 110 kN.m

Nsk = 420 kN

fck = 40 MPa

 Seção escolhida para calcular o ábaco:

Figura 10 – Distribuição da Armação – Pilar “b”

Tabela 4 – Dados Iniciais – Pilar “b”

Dados Iniciais

h (cm) = 40,00

bw (cm) = 25,00

AC (cm²) = 1000,00

fyd (kN/cm²) = 43,48

fcd (kN/cm²) = 2,86

s= 10,67

E (Mpa) = 21,00
dsi (cm)
ds1 = 4,00
ds2 = 14,67
ds3 = 25,33
ds4 = 36,00

 Taxas de Armação

A s . f yd
w=
Ac . f cd

ꙍ (%) As (cm²)

0,00 0,00

0,30 19,71

0,60 39,43

0,90 59,14

 Esforços Resistentes


N rd =∫ σ cd . dA ¿
Ac

O cálculo do Mrdx em relação ao CG da seção é:


M rdx =∫ σ cd . y . dA ¿
Ac

Sendo:
σ sid =E . ε ≤ f yd

σ cd =0,85 .0,80 . x . b w

h
y= −0,4 x
2

h
y si = −d si
2

 D1

ε s 1=ε s 2=ε s 3=ε s 4 =10 % ₀

ε c =0
D1
ꙍ (%)
As x εc εsi σsi calc σsi adot Nrd (kN) Mrdx (kN*cm)
(cm²) (cm) (%ₒ) (%ₒ)
0,00 0,00 0,00 0,00
0,30 19,71 -857,14 0,00
40,00 0,00 10,00 210,00 43,48
0,60 39,43 -1714,29 0,00
0,90 59,14 -2571,43 0,00

 Limite entre D1 e D2:

ε s 4 =10 % ₀

ε c =0

Por semelhança de triângulo será obtido: ε s1 , εs2 , εs3. Sendo assim:

ε s 4 . d si
ε si =
ds 4
Limite entre D1 e D2
σs2,
σs3 e
ꙍ As x εc εs1 εs2 εs3 εs4 σs1 σs2 σs3 σs4
σs4 Nrd (kN)
Mrdx
(%) (cm²) (cm) (%ₒ) (%ₒ) (%ₒ) (%ₒ) (%ₒ) calc calc calc calc (kN*cm)
adotad
o
0,00 0,00 0,00 0,00
19,7
0,30 -757,86 1588,57
1 40,0 10,0 23,3 85,5 147,7 210,0
39,4 0,00 1,11 4,07 7,04 43,48
0,60 0 0 3 6 8 0 -1515,71 3177,14
3
59,1
0,90 -2273,57 4765,71
4

 Limite entre D2 e D3:

ε s 4 =10 % ₀

ε c =3,5 % ₀
x=0,259 . d s 4

Para o cálculo de εsi deve ser considerado:

- Acima da linha neutra

ε c .( x−d si )
ε si =
x

- Abaixo da linha neutra

ε s 4 .( d si −x)
ε si =
d s 4 −x

Limite entre D2 e D3
σs3 e
As x εc s1 εs2 εs3 ε
(cm² (cm (%ₒ (%ₒ (%ₒ (%ₒ εs4
ꙍ σs1 σs2 σs3 σs4 σs4 Nrd Mrdx
(%) (%ₒ) calc calc calc calc adotad (kN) (kN*cm)
) ) ) ) ) ) o
0,00 0,00 452,88 7368,54
19,7
0,30 23,86 14143,94
1 3,5 2,0 2,0 6,0 10,0 41,9 42,0 126,0 210,0
39,4 9,32 0 0 0 0 0 7 6 3 0
43,48
0,60 -405,15 20919,33
3
59,1
0,90 -834,17 27694,73
4
 Limite entre D3 e D4:

ε s 4 =2,07 % ₀

ε c =3,5 % ₀

x=0,628 . d s 4

Para o cálculo de εsi deve ser considerado:

- Acima da linha neutra


ε c .( x−d si )
ε si =
x

- Abaixo da linha neutra

ε s 4 .( d si −x)
ε si =
d s 4 −x

Limite entre D3 e D4
ꙍ As x εc εs1 εs2 εs3 εs4 σs1 σs2 σs3 σs4 σs1
(%ₒ (%ₒ (%ₒ (%ₒ Nrd (kN) Mrdx (kN*cm)
(%) (cm²) (cm) (%ₒ) calc calc calc calc adot
) ) ) )
0,00 0,00 1098,10 12031,69
19,7
0,30 1181,79 19799,36
1 60,5 25,8 43,4
39,4 22,61 3,50 2,88 1,23 0,42 2,07 8,85 43,47
0,60 0 2 8 1265,47 27567,02
3
59,1
0,90 1349,16 35334,68
4

 Limite entre D4 e D5:

ε c =3,5 % ₀

x=h
ε c .(h−d si )
ε si =
h

Limite entre D4 e D5
σs1 e
ꙍ As x εc εs1 εs2 ε(%ₒ
s3
εs4 σs1 σs2 σs3 σs4 σs2 Nrd Mrdx
(%) (cm²) (cm) (%ₒ) (%ₒ) (%ₒ) (%ₒ) calc calc calc calc adotad (kN) (kN*cm)
) o
0,00 0,00 1942,86 1942,86
19,7
0,30 2540,48 5226,29
1 40,0 66,1 46,5 26,9
39,4 3,50 3,15 2,22 1,28 0,35 7,35 43,48
0,60 0 5 5 5 3138,10 8509,71
3
59,1
0,90 3735,72 11793,14
4

 Final da D5:

ε c =2,0 % ₀

ε si =2,0 % ₀
x=h

σ cd =0,85 . x .b w

Final do D5
ꙍ (%) As (cm²) x (cm) εc (%ₒ) εsi (%ₒ) σsi Nrd (kN) Mrdx (kN*cm)
0,00 0,00 0,00 0,00
0,30 19,71 3256,57 0,00
40,00 2,00 2,00 42,00
0,60 39,43 4084,57 0,00
0,90 59,14 4912,57 0,00

 Ábaco Adimensional

N sd M sdx
ϑ= e μx =
Ac . f cd Ac . h . f cd

ꙍ (%) Nrd (kN) Mrdx (kN*cm) μ ν


0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
452,88 7368,54 0,06 0,16
0,00
1098,10 12031,69 0,11 0,38
1942,86 1942,86 0,02 0,68
0,00 0,00 0,00 0,00
-857,14 0,00 0,00 -0,30
-757,86 1588,57 0,01 -0,27
23,86 14143,94 0,12 0,01
0,30
1181,79 19799,36 0,17 0,41
2540,48 5226,29 0,05 0,89
3256,57 0,00 0,00 1,14
-1714,29 0,00 0,00 -0,60
-1515,71 3177,14 0,03 -0,53
-405,15 20919,33 0,18 -0,14
0,60
1265,47 27567,02 0,24 0,44
3138,10 8509,71 0,07 1,10
4084,57 0,00 0,00 1,43
-2571,43 0,00 0,00 -0,90
0,90 -2273,57 4765,71 0,04 -0,80
-834,17 27694,73 0,24 -0,29
1349,16 35334,68 0,31 0,47
3735,72 11793,14 0,10 1,31
4912,57 0,00 0,00 1,72
2.00

1.50

1.00

0.50

w = 0,00
ν

w = 0,30
w = 0,60
0.00 w = 0,90
0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30 0.35

-0.50

-1.00

-1.50

μ
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS

Você também pode gostar