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GAG-117: CAFEICULTURA

Produção de sementes e de mudas do


cafeeiro.

PROFESSORES:
ANTÔNIO NAZARENO GUIMARÃES MENDES
RUBENS JOSÉ GUIMARÃES
VIRGÍLIO ANASTÁCIO DA SILVA

2018 / 1
Importância do tema:

• Cultura perene (+ de 20 anos): escolha acertada da cultivar e plantio de mudas


de boa qualidade asseguram maior potencial da lavoura para obtenção de altas
produtividades.

• Boa qualidade das mudas: garantia que as plantas expressarão seu potencial
genético.

• Dinâmica dos programas de melhoramento genético: modernização da


cafeicultura impõe minimização de riscos e necessidade de diversificação, com
plantio de mudas de diferentes cultivares.

• Novos plantios: tendência a lavouras mais adensadas e maior consumo de


mudas (5.000 a 10.000 por hectare).

• Legislação vigente (MAPA e IMA-MG): assegura comercialização de mudas


sadias e de qualidade.
Foto: EPAMIG

Foto: Enivaldo Pereira – Pioi (2015)


PRODUÇÃO DE SEMENTES DE CAFEEIRO
Produção de sementes
Exigências:

• Obtenção de sementes certificadas S1 em instituições governamentais (EPAMIG,


Fundação PROCAFÉ, IAC, IAPAR e INCAPER).

• Registro no MAPA (ver legislação - RENASEM: Lei Nº 10.711 de 05 de Agosto de


2003).

• Registro nos órgãos estaduais (ver legislação - IMA em MG: Portaria nº 865, de 29
de agosto de 2007).

• Cultivares registradas (RNC-MAPA: 132 de C. arabica e 17 de C. canephora).

• Área sem mistura de cultivares / isolamento.

• Comercialização de sementes S2.

• RT – Responsável Técnico – Engenheiro Agrônomo.

• Germinação >70% / teste válido por 3 meses / TPG ou tetrazólio.


Foto: EPAMIG
Campo de produção de sementes de Topázio MG-1190 em Patrocínio-MG
EPAMIG
Site:
http://www.agricultura.gov.br/guia-de-servicos/registro-nacional-de-cultivares-rnc
Clicar em:
Pesquisa de Cultivares Registradas no RNC
Cuidados na colheita:
• Colheita manual.

• Colher somente o terço médio da planta.

• Colher frutos na porção mediana dos ramos plagiotrópicos.

• Colher somente frutos no estádio “cereja” de plantas sadias.

• Nunca colher frutos com sintomas de Broca, Ácaro da Leprose,


Cercosporiose, Bactérias ou Mancha de Phoma.

• Não colher (ou despolpar) frutos verdes, chochos, “passas”, secos ou café
colhido no chão.

• Não colher plantas com características diferentes da cultivar instalada.


Não colher:

X
X
X

X X
X
Não despolpar:

X
X

Fotos: Enivaldo Pereira – Pioi (2015)


Aspecto ideal dos frutos:

 
Aspecto ideal dos frutos:

 X 
Fotos: EPAMIG
Fotos: EPAMIG
Colheita seletiva de frutos maduros para produção de sementes
Colheita seletiva de frutos maduros para produção de sementes
Colheita seletiva de frutos maduros para produção de sementes
Coffea arabica Coffea canephora
Despolpador de café
Despolpamento em água corrente
Degomagem / retirada da mucilagem (12-24 horas)
Secagem ao sol 2-3 h e depois à sombra
Secagem à sombra
até grau de umidade de 18-20%
Abanação e catação manual
Em 2017:

R$ 25,00-30,00 / kg

4.000-6.000 sementes / kg
~ 2.000-3.000 mudas / kg
Semente de cafeeiro:

Endosperma

Embrião

Embrião

As sementes são intermediárias ou recalcitrantes e quando desidratadas abaixo de um


determinado grau de umidade sofrem danos fisiológicos: máximo 6 meses de armazenamento.
Germinação da semente do cafeeiro (ilustração em câmara de crescimento) *

* : em condições de campo, com semeadura em viveiro nos meses de maio a julho, a germinação
ocorre em aproximadamente 60 dias
Fases da germinação da semente do cafeeiro:

Fonte: Santinato e Silva, 2001


PRODUÇÃO DE MUDAS DE CAFEEIRO
Histórico sobre a evolução de sistemas de produção de
mudas na cafeicultura brasileira:

• Semeadura direta de café em coco: covas abertas após a derrubada de


matas e cobertura das mudas com “arapucas” de gravetos.

P
A
• Catação de mudas oriundas de sementes germinadas nas lavouras.
S
S • Mudas de “toco”: arranquio com torrões diretamente na lavoura.
A
D
O • Mudas de “balainho” ou “jacazinho”.

• Mudas em “torrão paulista” e laminados de pinho.

P
R • Mudas em sacolas plásticas (saquinhos de polietileno).
E
S • Mudas em tubetes e TNT (polipropileno).
E
N
T • Clonagem: estaquia e embriogênese somática.
E
Viveiro: alguns cuidados na escolha do local

• Nunca em áreas onde já foi cultivado café.


• Fácil acesso.
• Disponibilidade de água de boa qualidade.
• Topografia favorável, com pequena declividade.
• Local bem drenado, com boa insolação e arejamento.
• Terreno sem acúmulo de ar frio e não sujeito à geada.
• Área isenta de plantas daninhas de difícil controle (tiririca, grama seda...).
• Proteção contra enxurradas.
• Faixa livre de vegetação (> 5 m).
Fotos: Enivaldo Pereira – Pioi (2015)
Construção do viveiro:

Sustentação:
• Esteios/moirões de 2,5 m de comprimento e 16 cm de diâmetro .
• Usar eucalipto, bambu gigante, pré-moldados de concreto ou cano com
cimento.

Apoio e cobertura:
• Arame liso galvanizado.
• Bambu rachado, capim Napier, folha de babaçu ou sombrite 30 a 50% de
sombra.

Proteção lateral:
• Cerca de bambu, sombrite, lona, pano de colheita de café ou saco de juta.
Foto: Enivaldo Pereira – Pioi (2015)
Foto: Rubens José Guimarães (1995)
Viveiro do Setor de Cafeicultura - DAG / ESAL-UFLA (1995)
Construção do viveiro:

• Canteiros com 1,00-1,20 m de largura e comprimento máximo de 30 m.


• Canteiros no sentido da declividade (escoamento de água).
• Corredores de 0,40-0,60 m + corredor central largo (pelo menos 3 m).
• Proteção lateral dos canteiros (ripa ou bambu rachado).
• Distância entre esteios internos: 2 canteiros e 2 corredores (2,80-3,60 m).
• Altura: 2,00-2,20 m (ou cobertura baixa – pouco usada: 1 m)
• Saquinhos 10-11x20x0,006 cm = 200-260 mudas / m2 de canteiro
= 120-150 mudas / m2 de viveiro
• Área total do viveiro = 1,6 a 2,0 vezes a área útil
• Tubetes 14x3,7 cm = 450 mudas / m2
Cobertura do viveiro:

• Capim Napier, folha de Babaçu, bambu rachado


• Mais usada: sombrite 30-50% de sombra

Cobertura dos canteiros:

• Capim gordura ou meloso, braquiária ou sacaria de aniagem usada


• Lona preta: opcional - cuidado com elevação da temperatura
Fonte: Matiello et al., 2005
Fonte: Matiello et al., 2005
Preparo do substrato “padrão”
Para 1 m3 de mistura:

• 700 litros de terra peneirada de subsolo (área de pasto, distante de lavouras)


• 300 litros de Esterco de Curral peneirado ou Composto Orgânico
• 5 kg de Superfosfato Simples (pó)
• ½ a 1 kg de Cloreto de Potássio (pó)

Opcional (comum na Região do Cerrado Mineiro):

• 1 kg de Yoorin Master + ½ kg de calcário dolomítico

Rendimento:

1 m3 = 1400 -1700 saquinhos para mudas de 6 meses (10 x 20 cm)


Peneiramento da terra

Foto: Rubens José Guimarães (1995)


Mistura bem feita, homogênea
Foto: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)
Fotos: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)
Modificações no substrato padrão:

• Se não dispuser de Esterco de Curral usar 80 litros de Esterco de Galinha


ou 10-15 litros de Torta de Mamona por m3 de substrato

• Solo com mais de 60% de argila: misturar 10-20% de areia grossa

• Solo com menos de 20% de argila: utilizar 40% de Esterco de Curral (400
litros / m3)

• Evitar adição de calcário e de micronutrientes na mistura: risco de “pecar


pelo excesso”... elevação do pH e deficiência ou toxidez de micronutrientes
Tratamento do substrato:

150 cm3 / m3 por 24 a 48 horas


Solarização
(pequeno volume de substrato)
Tratamento de sementes:

Fungicida Monceren: preventivo para o controle de Rhizoctoniose,

Usar 2 gramas do produto comercial por quilo de sementes úmidas.


Recipientes:

Saquinhos plásticos de polietileno

• 9-12 cm de largura e 18-22 cm de comprimento para mudas de 6 meses

• 12-14 cm de largura e 25-28 cm de comprimento para mudas de ano

• Deve ter de 30 a 36 furos


Saquinhos para mudas de café

10-11 x 20 cm

X
Enchimento de saquinhos:

 Uma pessoa enche até 8.000 saquinhos por dia (R$ 30,00/milheiro)
 Um metro cúbico: 1400-1700 saquinhos de ½ ano
Fotos: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)
Fotos: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)
Semeadura:

• Semeadura direta
• Fazer repicagem somente no caso de falhas (pouco frequentes)
• Coloca-se 2 sementes por recipiente
• No máximo a 1,0 cm de profundidade
• 1,0 kg de sementes: em média ~ 2.500 saquinhos
• Irrigação em abundância antes da semeadura
• Época: de abril/maio a julho/agosto

 Uma pessoa semeia até 30.000 saquinhos por dia (R$ 10,00/milheiro)
Semeadura direta

Chuço

Colocar 2 sementes / saquinho


Foto: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)
Cuidados após a semeadura:

• Cobertura: peneirar a própria terra do substrato (ou areia lavada)


• Passar levemente o rodo para retirar o excesso de substrato sobre os
saquinhos
• Irrigar (abundantemente)
• Usar herbicida em pré-emergência no máximo 3 dias após a semeadura (Goal
ou Galigan: 100 mL/20 L)
• Aplicar herbicida (pré) nos vãos de circulação (300 mL/20 L). Se necessário,
também herbicida pós-emergente
• Nunca usar herbicida em sementes pré-germinadas de café
• Cobrir os canteiros com palha seca
Antes
Semeadura:

Durante
Após

Fotos: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)


Foto: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)
Cobertura dos canteiros com palha
Fotos: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)
Fotos: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)
Semeadura indireta
Semeadura indireta
Semeadura indireta
Semeadura indireta

X
Repicagem de “palitos de fósforo” ou “orelhas de onça”

Chucho

Cuidado
Fases da germinação da semente do cafeeiro:

Fonte: Santinato e Silva, 2001

Em média, são necessários 60 dias para a germinação


“Palitos de fósforo” e “orelhas de onça” resultantes de semeadura direta
Cuidados no manejo do viveiro:

• Irrigação
• Controle de pragas
• Prevenção de doenças
• Nutrição mineral
• Controle de plantas daninhas
• Desbastes
• Aclimatação
• Comercialização
Cuidados na irrigação:

Sucesso do viveiro: evitar estresse das mudas por deficiência ou por excesso de
água

Deficiência pode causar a morte das sementes e das mudas

Excesso pode provocar doenças, musgos e crescimento lento das mudas

Manejo da irrigação: diário, de acordo com a necessidade


Fotos: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)
Foto: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)
Tombamento (Rhizoctonia solani)

Foto: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)


Fotos: Matiello, 2015
Mancha aureolada
Pseudomonas seryngae pv. garcae
Adubação foliar: pode não ser necessária

• Eventualmente, a partir do 1° par de folhas definitivas, pode-se aplicar junto


às pulverizações para controle de pragas e de doenças: Grex-Café, Dacafé,
Platin, Viça-Café, BasCafé ou Satis, na dose de 50% da recomendação para
cafeeiros adultos - cuidado / evitar excesso

• Alternativamente, pode-se aplicar adubos nitrogenados em regas, após o 2º


par de folhas definitivas.

• Alerta: em viveiros de mudas de cafeiro os sintomas de toxidez de nutrientes


são mais comuns que os sintomas de sua deficiência!!!
Foto: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)
Foto: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)
Plantas daninhas: manter o viveiro no limpo

• Herbicidas em pré-emergência
• Capinas manuais sempre que necessário
• Plantas daninhas de difícil controle: Tiririca, Grama Seda, Capim Pé-de-
galinha, Buva
• Herbicidas em viveiro (pós): Verdict ou Select para controle exclusivo de
gramíneas
Desbastes:
• Semeadura de 2 sementes por saquinho: germinação de 70-90%

Foto: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)


Foto: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)
No 1° par de folhas definitivas desbastar uma das mudas, retirando a
mais fraca, doente, defeituosa ou com anormalidade, ou que esteja na
lateral do recipiente
Aclimatação das mudas

Cobertura Norte-Sul
Aclimatação a partir do 3º par de folhas definitivas
Aclimatação das mudas

Fotos: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)


Eliminação gradual da cobertura (1 hora a mais de pleno sol a cada dia)
Cuidado: chuvas de granizo, tempestades, escaldadura, etc
Aclimatação das mudas

Cuidado: chuva de granizo – porta de entrada para patógenos


Aclimatação das mudas

Etapa final: mudas a pleno sol


Muda com 3-4 pares de folhas
Preço: R$ 0,45 em 2016
Muda ½ ano: 3 a 7 pares de folhas
Saquinhos de 10 x 20 cm

“Mudão” de 1 ano: até 13 pares de folhas


Ideal para replantio tardio
Saquinhos de 14 x 25 cm

Alerta:
Mudas “passadas”: utilização de poda
(entre 3º e 4º par de folhas) + reposição
de nutrientes – podem ser usadas na
propriedade (plantio e replantio).
Viveiro sem cobertura
(pouco comum : vários riscos)
Transporte e comercialização
• Caixas com 40 mudas (3-4 pares de folhas) ou lastro (evitar)
• Selecionar plantas sadias
• Cobrir as caixas com sombrite (sol e vento)
• Caminhão pequeno: 10.000 mudas
• Caminhão trucado: 16.000 mudas
• Carreta: 32.000 mudas

Documentos:
• Nota fiscal
• PTV (permissão de trânsito de vegetais)
• CFO (certificado fitossanitário de origem)
Retirada das mudas em caixas para plantio
Foto: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)
Foto: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)
Retirada das mudas a granel (lastro, sem caixas) para plantio - evitar
PRODUÇÃO DE MUDAS DE CAFEEIRO
EM TUBETES
Produção de mudas em tubetes
Semeadura indireta: para tubetes e enxertia

Estádio ideal para semeio indireto (Matiello, Silva e Dallora, 1998)


Substrato para tubetes

Mistura em betoneira - substratos alternativos:


450 gramas de osmocote 15-10-10 + micros em 55 litros de substrato plantmax (Melo, 1999)
70% de casca de arroz carbonizada e 30% de plantmax + adubo (Vallone, 2003)
Umedecimento do substrato antes
do enchimento dos tubetes (6 litros
de água por 55 litros de substrato
Enchimento dos tubetes

Mesa vibratória
Bandejas para manejo dos tubetes
Carbonização da Casca de Arroz
Casca de Arroz carbonizada
Substrato alternativo para tubetes e TNT

Misturar em betoneira:

• 1 fardo fibra de coco (35 kg)


• 20 L de água
• 1 kg basacote mini 6M (16+6+16)
• 1 L ribumim (adubo orgânico líquido)
• 200 g silicato de Ca e Mg

Quantidade suficiente para 1.200 tubetes de 180 mL

Fonte: Viveiro comercial Enivaldo Pereira – Pioi (2015)


Fotos: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)
Tubete e TNT
Tendência atual:
Sombrite: 50% (Paiva, 2001)
Fotos: PROCAFÉ
Facilidade no plantio.
1. TNT

2. Tubete
1 2 3 4

Fotos: Enivaldo Pereira – Pioi (2014)


3. Enxertado

4. Saquinho
Mudas em Tubetes e TNT:

Vantagens:

• Maior rendimento no plantio


• Menores problemas com pião torto
• Melhores condições de trabalho
• Preservam o sistema radicular
• Preservam o meio ambiente
• Demandam menos mão-de-obra
• Redução do risco de nematoides
• Menor infestação por plantas daninhas
• Reutilização do recipiente (no caso do tubete)
• Menor custo no transporte
Mudas em Tubetes e TNT:
Mudas em Tubetes e TNT:

Desvantagens:

• Alto investimento inicial


• Maior área útil de viveiro
• Maior demanda de irrigação
• Maior risco de pegamento no campo (requer irrigação ou
plantio em época chuvosa)
• Exige mão-de-obra especializada
PRODUÇÃO DE MUDAS DE CAFEEIRO
ARÁBICA ENXERTADAS EM
ROBUSTA APOATÃ
Produção de mudas enxertadas

• Objetivo: formação de lavouras em áreas infestadas com Meloidogyne


incognita e M. paranaensis

• Principal método: garfagem no estádio de palito de fósforo até o 1° par de


folhas definitivas

• Usa-se como porta-enxerto o cafeeiro Apoatã IAC 2258 (Coffea


canephora) e como enxerto a cultivar comercial de interesse

• Após a enxertia as mudas devem ser mantidas em estufas, com ambiente


quente e úmido por 30 dias
A técnica de enxertia
Material adaptado
Apoatã (IAC-2258) e cultivar comercial de Coffea
arabica L.
Fenda (cultivar porta enxerto: Apoatã)
Cunha (cultivar “copa”: C. arabica)
Parafilme
Sequência
Repicagem
PRODUÇÃO DE MUDAS DE CAFEEIRO
- PROPAGAÇÃO VEGETATIVA -
Outras tecnologias (potencial futuro)

Cultura de meristemas
Microestaquia

Cultura de embriões

Cultura de anteras
Embriogênese somática
Híbridos F1: resultados promissores no IAPAR

• 30% a 40% mais produtivos que linhas puras


• Resistência múltipla a ferrugem, bicho-mineiro, nematoides, bactérias e
fatores abióticos
• Rápida obtenção

Linha
Pura

Híbrido
F1
Fotos: IAPAR
Fonte: Embrapa-Café / PROCAFÉ
Fotos: Embrapa-Café / PROCAFÉ
Obtenção de muda clonal de Coffea arabica
Estaquia em Coffea arabica
Fotos: PROCAFÉ
Muda obtida por propagação vegetativa de Coffea arabica
Fotos: INCAPER
Estaquia em Coffea canephora
Mudas clonais de Conilon em tubetes
Fotos: INCAPER
Distribuição de mudas e plantio
Próxima aula:

Genética e melhoramento do
cafeeiro.

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