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*TATUAGEM PASSO Á PASSO

1 - Limpeza de bancadas, macas e cuidados (BIOSEGURANÇA)

A Biossegurança completa de um estúdio de tatuagem inclui a limpeza e desinfecção do


estúdio. Bancadas, macas e superfícies do estúdio, devem ser devidamente limpas e
desinfetadas com bactericidas e esterilizantes químicos.
Os médicos recomendam aos tatuadores a vacinação contra Hepatite B.

2 - Solda, esterilização, limpeza de agulhas e biqueira

O tatuador agrupa as agulhas por meio de solda, a quantidade de agulhas varia de


acordo com a tatuagem, são utilizadas no mínimo três agulhas agrupadas. A forma
como as agulhas são soldadas e a espessura também varia. Estas agulhas são presas na
ponta de uma haste, também por meio de solda.
Esta haste com agulha, assim como as biqueiras ou ponteiras são devidamente limpas e
embaladas em envelopes próprios para estufas ou autoclaves, onde são depositados.
Depois de fechada e ligada a estufa ou autoclave, marca-se o tempo de esterilização que
varia de acordo com o equipamento.

3 - Montagem da bancada ou mesa de procedimentos

Após a mesa ou bancada estarem devidamente desinfetada, é colocado sobre a


superfície da bancada um plástico transparente de PVC, que, é descartado após o
término da tatuagem. Na mesa ou bancada também são colocadas várias folhas de
papel-toalha, usadas pelo tatuador para retirar o excesso de tinta durante a tatuagem.
Os borrifadores são embalados, deixando apenas um pequeno furo para saída de água.
Evita-se assim a contaminação destes materiais que também são deixados sobre a
bancada durante o processo da tatuagem. As pontas do Clip-cord (fios conectados a
máquina de tatuar) também são embaladas, evitando a contaminação durante a troca de
máquinas.
Na mesa ou bancada você encontrará ainda: Lâminas de barbear descartáveis, agulhas
descartáveis devidamente embaladas, biqueiras ou ponteiras já esterilizadas, tintas,
máquinas, porta batoques e batoques, vaselina e papel toalha.
4 - Passando o negativo para a pele

Antes de tudo, o tatuador deve desinfetar as mãos com água e sabão, além da assepsia
com álcool 70%, antes e depois da tatuagem, tomando bastante cuidado com as unhas.
Com as mãos devidamente desinfetadas o tatuador utiliza álcool 70% para limpeza da
região a ser tatuada. Caso haja a necessidade, o tatuador raspa a região a ser tatuada com
um barbeador descartável.
Usando papel vegetal com estêncil ou lápis copia, o tatuador faz e transfere o
“negativo” para a pele do cliente com o auxílio do Stick Transfer. Ou o tatuador
desenha a tatuagem diretamente na pele. O cliente deve evitar se mexer neste momento,
e não deve tocar no desenho, para evitar a desfiguração do desenho. Vale lembrar que
no caso de tatuagens Free Hand (à mão livre) o tatuador não usa “negativos”,
desenhando os contornos diretamente na pele.
Após decalcado, iremos retirar o excesso do stencil fazendo uma leve pressão com a
mão firme e fixa com o papel toalha sobre o desenho.

5 - Procedimentos padrões para início da tatuagem

Novamente, o tatuador deve desinfetar as mãos com água e sabão, além da assepsia com
álcool 70%, antes e depois da tatuagem, tomando bastante cuidado com as unhas. Com
as mãos devidamente desinfetadas o tatuador irá colocar as luvas de látex descartáveis e
máscara cirúrgica, óculos de proteção também são aconselháveis, para segurança do
tatuador.
O tatuador monta a máquina de tatuar, abrindo a embalagem das agulhas descartáveis e
colocando-as na máquina de tatuar na presença do cliente.
Depois de colocadas as agulhas na máquina, o tatuador coloca a biqueira ou ponteira;
para cada quantidade de agulhas utilizadas na tatuagem existe uma biqueira ou ponteira
respectiva. O formato desta biqueira varia também de acordo com as posições em que as
agulhas foram soldadas.
O tatuador deposita nos batoques as tintas a serem utilizadas na tatuagem, ficando cada
cor em um batoque. Estes batoques (pequenos recipientes) serão descartados ao termino
da tatuagem, juntamente com a tinta restante.
A vaselina é separada em uma pequena porção, suficiente para o uso de um cliente.
6 - Tatuando

Quando tudo estiver pronto, o tatuador irá inicialmente traçar a tatuagem, utilizando o
“negativo” como parâmetro, caso não seja uma tatuagem Free Hand.
Neste momento quem estiver sendo tatuado, deve permanecer imóvel.
Para introduzir a tinta na pele, o tatuador leva a agulha até a tinta, aciona a máquina,
molhando assim as agulhas, logo após o tatuador aproxima a máquina à pele e aciona a
máquina, tatuando o cliente.
Depois de traçado o tatuador irá sombrear a tatuagem, esta sombra logo após o término
da tatuagem terá um aspecto escuro, após terminada a cicatrização, a tendência é a
sombra clarear um pouco.
Começaremos sempre da cor mais escura para a mais clara.
O primeiro passo é fazer o contorno, geralmente realizado com a tinta preta, teremos o
cuidado de faze-lo de modo que as outras partes desenhadas em stancil não saiam da
pele para não nos perdermos no seu formato.

Depois de terminar o traçado do desenho, iremos começar a colori-lo, é importante que


você trabalhe sempre com o desenho ao seu lado para consultar as cores e efeitos.
Realizaremos as sombras.

Logo após a pintura das cores escuras, iremos gradativamente realizando a pintura das
cores mais clara, sempre do mais escuro para o mais calro,pois assim a tatuagem fica
mais limpa e nítida, auxiliando o tatuador ter um visibilidade melhor e evitando de
borra-la.

Logo após a pintura das cores escuras, iremos gradativamente realizando a pintura das
cores mais clara, sempre do mais escuro para o mais claro, pois assim a tatuagem fica
mais limpa e nítida, auxiliando o tatuador ter um visibilidade melhor e evitando de
borra-la.
Feito esse procedimento , iremos finalizando a tatuagem com os últimos detalhes

A tatuagem está pronta, mas o processo ainda não terminou.

7 - Começam os cuidados

Após o termino da tatuagem, o tatuador irá retirar o excesso de tinta. Com a região
limpa, é hora de fazer a bandagem, evitando assim, a exposição do local tatuado à
sujeira e evitando também algum tipo dano causado por esbarrões. A bandagem deve
ser feita com filme de PVC, e o tatuado deve retirá-lo de acordo com o tempo indicado
pelo tatuador. Cabe ao tatuado agora, conversar com o tatuador e seguir a risca os
cuidados indicados por ele.
8 - Descartando Material após tatuagem

Terminado o processo, o tatuador ou responsável, deve descartar os materiais e fazer a


desinfecção da bancada ou mesa de procedimentos.

Materiais obrigatoriamente descartáveis:

- Agulhas: Devem ser desintegradas ou depositadas em um recipiente rígido e lacrado


(deascarpack), para serem tratados como coleta especial pela limpeza urbana do
município, evitando assim acidentes durante a coleta de lixo.

- Lâminas de barbear: Usadas quando necessário para raspar a pele na área da


tatuagem.

- Luvas de látex: Utilizadas pelo tatuador, evitando a contaminação do tatuador e do


cliente.

- Batoques: Recipientes onde são armazenadas as tintas durante o processo da


tatuagem, devem ser descartados juntamente com o restante das tintas nos batoques.

- Máscaras cirúrgicas: Utilizadas pelo tatuador a fim de evitar qualquer contaminação


via oral.
- Embalagem para revestimento de borrifadores e Clip-cord: Serve para evitar a
contaminação destes materiais.

- Filme PVC para bancada: Usado para evitar a contaminação da bancada deve ser
descartado a cada cliente.

CUIDADOS COM A TATUAGEM

*Antes da tatuagem

- Escolha um tatuador de confiança, preocupado com a higiene e com a qualidade do


trabalho.
-Faça uma visita ao estúdio e conferira as condições de higiene.
- Analise os trabalhos realizados pelo tatuador escolhido.
- Escolha um tatuador que domine o estilo de tatuagem que você pretende fazer.
- Conversar com o tatuador é muito importante, não guarde dúvidas e peça sugestões.
- No caso de cicatrizes e manchas consulte seu dermatologista antes de se tatuar.
- Cuidado com Tatuagens que simbolizam bandas, times, nome de namorado(a), crença
etc... (pois existe o risco de você se arrepender).
- Separe um bom tempo para pesquisar o seu desenho, caso você já não tenha definido,
internet e revistas especializadas são boas fontes de pesquisas.
- Não escolha um tatuador pelo preço de suas tatuagens.
*Durante a tatuagem

- Mantenha-se calmo(a), o nervosismo pode causar desmaios.


- Evite se mexer, movimentos bruscos atrapalham o trabalho do tatuador.
- Caso tenha necessidade de se movimentar, espirrar, se coçar avise o tatuador antes.
- Drogas em hipótese alguma, além de não aliviar a dor, pode vir a prejudicar o trabalho
do tatuador.
- Evite excesso de companhia, o tatuador precisa de um ambiente tranqüilo, o ideal é a
presença de um acompanhante no máximo.
- Seja paciente, quanto maior e mais elaborada a tatuagem mais tempo será exigido.

*Durante a cicatrização

- Lave a tatuagem com água e sabonete neutro ou anti-séptico.


- Com as mãos e a tatuagem devidamente limpas, utilizar a pomada cicatrizante
indicada por seu tatuador, evitando excessos. (Pomada Bepantol).
- Evite sol diretamente sobre a área tatuada.
- Não se banhe em mar ou piscina, nada que deixe a tatuagem imersa, pois isto faz com
que as cascas se soltem antes do processo de cicatrização ter terminado, podendo causar
falhas na tatuagem.
- Não freqüente sauna.
- Nunca coçar ou arrancar as cascas (caso se forme).
- Não esfregue a toalha ao banhar-se.
- Use roupas leves, evitando atritos com a tatuagem, pois as fibras da roupa podem
grudar na casquinha que se forma.
- Qualquer eventual retoque só pode ser feito depois de encerrado o período de
cicatrização, em caso de dúvidas, entre em contato com seu tatuador.
- Não aceite conselhos de pessoas leigas no assunto.

*Após a cicatrização

- Use bloqueador solar sempre que expor a tatuagem ao sol. (Maior filtro possível).
- Use sempre um hidratante para a pele no local da tatuagem.
- Tome cuidado com arranhões e cortes no local da tatuagem.

* Em tatuagens muito coloridas e extensas, pode-se fazer o uso do plástico pvc. Ele não
deixa a casca dura se formar e ajuda ter uma cicatirzação mais rápida. Aplicar uma fina
camada de pomada Bepantol, e cobrir a tatuagem com o plástico pvc. Trocar o pla´stico
3 vezes ao dia: lavar a tatuagem, secar, passar a pomada e cobriri com o plástico.
Tattoo de caveiras passa-a-passo
Passa-a-passo de tatuagem, onze imagens de caveiras preto e cinza tatuadas no braço.

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Psicodinâmica das cores em comunicação

Por Amana Rodrigues

Os efeitos decorativos e estéticos das combinações de cores são obtidos através de uma
série de diferentes agrupamentos harmônicos. As cores, assim como as notas musicais,
necessitam de uma ordenação para se tornarem agradáveis.
Na natureza, não existem cores feias. Qualquer cor é bela, desde que seja
apropriadamente ajustada em relação às outras, isto é, que se enquadre dentro da
harmonia do conjunto.
As cores fazem parte da vida do Homem porque são vibrações do cosmo que penetram
em seu cérebro, para continuar vibrando e impressionando sua psique, para dar um som
e um colorido ao pensamento e as coisas em que o rodeiam: enfim, para dar sabor a
vida, ao ambiente. É uma dádiva que lhe oferece a natureza na sua existência terrena

Por tanto, eis o que os cientistas estabelecem a respeito dos significado psicológico
das cores:
SENSAÇÕES ACROMÁTICAS

BRANCO

Associação material: batismo, casamento, cisne, lírio, primeira comunhão, neve, nuvens em tempo claro, areia clara.

Associação afetiva: ordem, simplicidade, limpeza, bem, pensamento, juventude, otimismo, piedade, paz, pureza, inicencia, dignidade, afirmação, modéstia, deleite,
despertar, infância, alma, harmonia, estabilidade, divindade.

A palavra branco nos vem do Germânico blank (brilhante). Simboliza a luz, e nunca é considerada cor, pois de fato não é. Se para os ocidentais simboliza a vida é o bem,
para os orientais é a morte, o fim o nada. Representa também, para nos, ocidentais, o vestíbulo do fim, isto é o medo ou representa um espaço (entre linhas).

PRETO

Associação material: sujeira, sombra, enterro, noite, carvão, fumaça, condolência, morto, fim, coisas escondidas.

Associação afetiva: mal, miséria, pessimismo, sordidez, tristeza, frigidez, desgraça, dor, temor, negação, melancolia, opressão, angustia, renúncia, intriga.

Deriva do Latim niger (escuro, preto, negro). Nos utilizamos o vocábulo "preto", cuja etimologia é controvertida. É expressivo e angustiante ao mesmo tempo. É alegre
quando combinado com certas cores. Às vezes tem conotação de natureza, seriedade.

CINZA

Associação material: pó, chuva, ratos, neblina, máquinas, mar sob tempestades.

Associação afetiva: tédio, tristeza, decadência, velhice, desanimo, seriedade, sabedoria, passado, finura, pena, aborrecimento, carência vital.

Do Latim Cinicia (cinza) ou do Germânico Gris (Gris, cinza); nos atualizamos o termo de origem latina. Simboliza a posição intermédia entre a luz e a sombra. Não interfere
junto as cores em geral.

VERMELHO

Associação material: rubi, cereja, guerra, lugar, sinal de parada, perigo, vida, sol, fogo, chama, sangue, combate, lábios, mulher, feridas, rochas vermelhas, conquista,
masculinidade.

Associação afetiva: dinamismo, força, baixeza, energia, revolta, movimento, barbarismo, coragem, furor, esplendor, intensidade, paixão, vulgaridade, poderio, vigor, glória,
calor, violência, dureza, excitação, ira, interdição, emoção, ação, agressividade, alegria, comunicativa, extroversão.
Vermelho nos vem do Latim Verminuculus [ verme, inseto ( a cochinilha ) ]. Desta se extrai uma substancia escarlate, o carmim, e chamamos a cor de carmesim [ do
Árabe: qirmezi ( vermelho bem vivo ou escarlate) ]. Simboliza uma cor de aproximação, de encontro.

LARANJA ( Corresponde ao vermelho moderado )

Associação material: outono, laranja, fogo, por do sol, luz, chama, calor, festa, aurora, raio solares, robustez.

Associação afetiva: força, luminosidade, dureza, euforia, energia, alegria, advertência, tentação, prazer, senso de humor.

Laranja origina-se da persa narang, através do Árabe naranja.


Simboliza o flamejar do fogo.

AMARELO

Associação material: flores grandes, terra argilosa, palha, luz, topázio, verão, limão, chinês, calor de luz solar.

Associação afetiva: iluminação, conforto, alerta, gozo, ciúme, orgulho, esperança, idealismo, egoísmo, inveja, ódio, adolescência, espontaneidade, variabilidade, euforia,
originalidade, expectativa.

Amarelo deriva do Latim amaryllis. Simboliza a cor da luz irradiante em todas as direções.

VERDE

Associação material: umidade, frescor, diafaneidade, primavera, bosque, águas claras, folhagem, tapete de jogos, mar, verão, planície, natureza.

Associação afetiva: adolescência, bem-estar, paz, saúde, abundância, tranqüilidade, segurança, natureza, equilíbrio, esperança, serenidade, juventude, suavidade, crença,
firmeza, coragem, desejo, descanso, liberdade, tolerância, ciúme.

Verde vem do Latim viridis. Simboliza a faixa harmoniosa que se interpõe entre o céu e o sol. Cor reservada e de paz repousante.
Cor que favorece o desencadeamento de paixões.

VERDE AZULADO

Associação afetiva: persistência, arrogância, obstinação, amor próprio, elasticidade da vontade.

AZUL

Associação material: montanhas longínquas, frio, mar, céu, gelo, feminilidade, águas tranqüilas.

Associação afetiva: Espaço, viagem, verdade, sentido, afeto, intelectualidade, paz, advertência, precaução, serenidade, infinito, meditação, confiança, amizade, amor,
fidelidade, sentimento profundo.

Azul tem origem no Árabe e no Persa lázúrd,por lazaward ( azul ). É a cor do céu sem nuvens. Dá a sensação do movimento para o infinito.

ROXO

Associação material: noite, janela, igreja, aurora, sonho, mar, profundo.

Associação afetiva: fantasia, mistério, profundidade, eletricidade, dignidade, justiça, egoísmo, grandeza, misticismo, espiritualidade, delicadeza, calma.

Roxo nos vem do Latim russeus (vermelho carregado). Cor que possui um forte poder microbicida.

MARROM

Associação material: terra, águas lamacentas, outono, doença, sensualidade, desconforto.

Associação afetiva: pesar, melancolia, resistência, vigor.


Marrom do Francês marron ( castanho ).

PÚRPURA

Associação material: vidência, agressão, furto, miséria.

Associação afetiva: engano, calma, dignidade, autocontrole. estima, valor.

Púrpura deriva do Latim purpura . Simboliza dignidade real, cardinalícia.

VIOLETA

Associação afetiva: engano, miséria, calma, dignidade, autocontrole, violência, furto, agressão.

Violeta é diminutivo de provençal antigo viula (viola). Essa cor possui bom poder sonífero.

VERMELHO-ALARANJADO

Associação material: ofensa, agressão, competição, operacionalidade, locomoção.

Associação afetiva: desejo, excitabilidade, dominação, sensualidade.

Fonte: Psicodinâmica das cores em comunicação.


Modesto Farina
Editora Edgar Blucher

* Escrita japonesa

A escrita japonesa é composta por quatro tipos de caracteres. Hiragana, Katakana,


Romaji e Kanji.

A primeira é o Hiragana, ela é usada para escrever apenas palavras e nomes de origem
japonesa.

O silabário de Hiragana é composto por 46 sílabas básicas, 25 sílabas complementares e


33 sílabas compostas.

A segunda escrita é o Katakana, criado após a segunda guerra mundial, período em que
o Japão passou por várias transformações radicais inclusive a entrada de estrangeiros em
maior número, havendo a necessidade de se criar um silabário novo pra expressar todas
as palavras e nomes de origem estrangeira. O katakana também é composto por 46
sílabas básicas, 25 sílabas complementares e 33 sílabas compostas, igual ao Hiragana.
Nomes de pessoas que não possuem descendência japonesa ou então, nomes que não
sejam de origem japonesa, mesmo em descendentes cujo sobrenome é japonês, devem
ser escritos somente com Katakana.

Exemplo: Carem Faria Matsumoto - seria escrito com Hiragana ou Kanji, apenas o
sobrenome japonês (Matsumoto), o restante, que não tem origem japonesa, deve ser
escrito apenas em Katakana.
A terceira escrita, é a escrita romana, o Romaji. No caso, a que se usa na maioria dos
países do mundo. É usada para transcrever os sons e a escrita semelhante aos silabários
japoneses, para a leitura e compreensão geral de pessoas que não usem os silabários
hiragana e katakana, na escrita e na leitura.

A quarta escrita é o Kanji. Os kanjis são ideogramas, não letras ou sílabas. Eles têm
origem remota na China em 1400 a.C., mas supõe-se que tenha adquirido a forma atual
nos fins da dinastia Han, datada no século 2 a.C. ao século 3 d.C. Foi introduzido no
Japão através de longas relações religiosas, culturais e comerciais, de modo que,
pronúncias de várias épocas e regiões se transmitiram através dos tempos, resultando
daí, o fato de haver kanjis com mais de uma leitura em japonês e a possibilidade de
empregar vários kanjis para um só sentido ou significado.
Apesar do kanji vir da China, é bom ressaltar que a pronúncia chinesa não é a mesma
que a japonesa, por mais que o ideograma (kanji), seja igualmente desenhado. A língua
japonesa é uma das línguas mais ricas em palavras com duplo sentido e palavras com
pronúncia muito semelhante, mas de sentidos bem distintos. O número de Kanjis
ultrapassa a casa dos 20 mil, e a cada ano são criados novos ideogramas para designar
palavras que vem surgindo com a interferência de outras culturas e também, a própria
necessidade na cultura japonesa e chinesa. Cada kanji tem sua forma correta de escrita,
os traços que o compõem, são feitos de forma correta tendo sentido certo para
começarem e terminarem. A pressão do lápis ou pincel também varia de acordo com o
traço a ser feito no ideograma, dando diferenciação na espessura do traço e no seu
término e começo. É com certeza uma bela e vasta forma de expressão que deve ser
conservada e respeitada pela sua singularidade através de muitos séculos.

Transcrição de nomes e palavras estrangeiras para escrita japonesa

Na transcrição de nomes de origem estrangeira, algumas letras e sílabas tem escrita e


pronuncia diferentes no Japão. As vogais não são lidas como no português, a e i o u, a
ordem correta em japonês é ´´a i u e o``. Veja abaixo algumas das regras para se
transcrever nomes e palavras de origem estrangeira que tenham estas diferenciações,
usando o silabário japonês correspondente a palavras estrangeiras, o katakana.

O ´´si`` não tem pronúncia para os japoneses, para substituir esta sílaba, se coloca o
´´shi``. O ´´S`` nunca terá som de ´´Z``, apenas de ´´S`` surdo, ainda que venha entre
vogais.

O ´´ti``, para o japonês, mesmo tendo o mesmo som da pronuncia em português, se


escreve ´´chi``. O ´´tu`` não existe para o japonês, ao invés disso, ele é escrito e
pronunciado como ´´tsu``.

O correspondente para as sílabas ´´ca, que, qui, co e cu`` em japonês, seria ´´ ka, ke, ki,
ko e ku``. Exemplo: O nome Caco, em japonês transcrito, ficaria kako, conservando seu
som normal em português.

Para nomes que tenham as sílabas ´´ la, le, li, lo e lu ``, usa-se ´´ ra, re, ri, ro e ru ``.
Para nomes que tenham as silabas ´´fa, fe, fi e fo``, usa-se o ´´FU mais a vogal a, o FU
mais a vogal e, o FU mais a vogal i, o FU mais a vogal o``. A vogal vem sempre ao lado
do ´´FU``, mas em menor tamanho, como se fosse letra minúscula.

O ´´R`` sempre terá o som apenas de ´´R`` mudo, nunca de ´´RR``, como na palavra
´´carro``, em português. Exemplo: Renata deve ser escrito da mesma forma em japonês,
mesmo tendo som de dois erres na primeira sílaba, a pronúncia passa a ser muda.

Nomes e palavras que tenham a letra ´´m`` muda no final, sempre serão escritas com
´´n`` em japonês, pois a letra ene (n) não tem o mesmo som para o japonês, ela é lida
como na fonética, sozinha. Exemplos: Carem, transcrito para japonês ficaria Karen.
Carmem, transcrito para japonês ficaria Karumen. Cauam ficaria Kauan.

A pronúncia mais próxima de dois erres seria a do H, sendo ´´ha, he, hi e ho``. O ´´HU``
para o japonês é lido como FU na maioria das palavras. Mas lembre-se, você só deverá
usar silabário do H, em nomes q tenham estas sílabas, como Haiza, por exemplo.
Porque a passagem de nomes e palavras estrangeiras para a escrita japonesa, segue
geralmente pela pronúncia, e não pela escrita fiel de tal palavra. Palavras e nomes que
tiverem som de dois erres, devem ser escritas com as sílabas de R no japonês, ´´ra, re, ri,
ro e ru``, tendo assim seu som, sempre, de R mudo.

Veja agora o quadro de sílabas Katakana e Hiragana, e suas representações em Romaji


logo abaixo.
Comece de cima para baixo e do lado esquerdo para o direito.

Silabário Básico Katakana.

No silabário dos compostos, também existem as sílabas ´´rya, ryu e ryo``. Para escrevê-
las é só colocar a sílaba normal RI acompanhada de ´´ya, yu e yo`` do lado em tamanho
menor.
Isso serve tanto para Hiragana como para Katakana.
Sílabas Complementares

Silabário Básico de Hiragana


Compostos
Silabário de complementares

Exemplos de Kanjis e sua forma certa de escrita.


Os números indicam por qual traços e por que lado começar.

Gei Hana Fuku


Talento – Dom Flor - Florescência Boa Sorte - Afortunado – Bênção
Arts - Accomplishments a Flower - Blossom Good Luck - Fortune - Blessing

Samurai Soo Inochi


Guerreiro Japonês Ideía Pensamento Vida
a Japanese Warrior Thought Life
Yume Watakushi
a Dream Private (not public)
Sonho Eu

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