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REDAGRAM

INTRODUÇÃO

OBJETI TEMA:OS CAMINHOS DA SEGURANÇA


PÚBLICA NO BRASIL: ENTRE O FÁCIL E O
VO NECESSÁRIO

Teremos A ilha de Utopia, idealizada


como por Thomas Morus, retrata uma
principal civilização desprovida de violência
meta neste e, então, altamente segura. Todavia,
material, o
percebe-se a inexistência desse
desenvolvi
lugar no mundo real, pois a
mento da
segurança pública não é plenamente
construção
estrutural concreti zada e os índices de
de um texto violência aumentam
próprio exorbitantemente, sobretudo no
para uma Brasil. Esse cenário caóti co e
grande degradante é fruto da injusta
nota nos exclusão social e da intencional
vestibulare inoperância estatal. Logo, o urge a
s! indispensabilidade da união entre
legislador e civis para que a paz
pertença a uma realidade empírica,
MÉTOD não a um ideal nem a uma utopia.
OS
Trabalhare
mos com
produção de DESENVOLVIMENTO 1
uma
introdução, TEMA: OS CAMINHOS DA SEGURANÇA
um PÚBLICA NO BRASIL: ENTRE O FÁCIL E O
desenvolvim NECESSÁRIO
ento e uma
conclusão.
Utilizaremos . Antes de tudo, é digna
métodos de menção da bipartição socialmente
retomada ou imposta, a qual glorifica os ricos e
sem monstrualiza os pobres e, por
retomada

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para ] conseguinte, marginaliza e suga as
ilustrar as possíveis oportunidades que seriam
diferentes fornecidas a esses, enquanto aqueles
formas de desfrutam de todos os privilégios
escrita da proporcionados por essa separação
redação.
escatológica. É evidente, assim, que
Possibilitará
ao aluno a o abandono dos menos favorecidos
opção que retira bruscamente as chances de
mais o ascensão social legais, de modo a,
interessa quase sempre, obrigá-los a buscar
para a esse progresso por meios ilícitos –
produção de neste momento o Governo, ausente
sua escrita! até então, resolve intervir com o uso
da força e da violência. Nota-se,
portanto, a solidificação de medidas
para garantir a segurança somente
em alguns momentos e para com
alguns grupos, bem como constatam
os estudos de Stanley Cohen, quando
confirma a atuação governamental
apenas perante o crime.

DESENVOLVIMENTO 2
TEMA: OS CAMINHOS DA SEGURANÇA
PÚBLICA NO BRASIL: ENTRE O FÁCIL E O
NECESSÁRIO

Somada a essa ideia, ainda há a


negligência premeditada do Estado, uma
vez que é perceptível a elevação da
apreensão e do medo como mecanismo
de exercício de poder e controle sobre as
massas. Vale ressaltar a antidemocrática
mudança da máquina administrativa de
defensora da segurança para um entre
tantos outros agentes responsáveis pela
proliferação de ameaças. Esse ambiente
putrefado só prova que a crise na
Segurança Pública brasileira não é uma
falha, mas sim um projeto: consolidar o
despotismo estatal e subordinar a
população à aceitação de migalhas como

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respaldo – prática já impregnada devido
à falta de informação e desenvolvimento
do questionamento. Tal contexto,
pragmático e demagógico, concretiza as
pesquisas de Zygmunt Bauman acerca da
violência social, ao depositar sobre o
Estado o peso de influenciador direto do
crescimento da impetuosidade como
ferramenta de coercitividade.

CONCLUSÃO
TEMA: OS CAMINHOS DA SEGURANÇA
PÚBLICA NO BRASIL: ENTRE O FÁCIL E O
NECESSÁRIO

Logo, é urgente que o Congresso


Nacional, mediante o aumento do
percentual de investimentos,
proporcionado por uma alteração na Lei
de Diretrizes Orçamentárias, amplie o
setor educacional, por meio de palestras
ministradas por especialistas na área
(como mestres e doutores em Sociologia e
Segurança Pública), com vistas à
formação cidadã respaldada pelo saber e,
então, o desenvolvimento da razão
crítica, de forma a possibilitar a
compreensão dos artifícios usados pelos
representantes para exercer controle,
consequentemente, a não subordinação a
essa prática tirana.

ESTRATÉGIA PARA OTIMIZAR O TEMPO:

1. ESCREVA SUA INTRODUÇÃO NA


FOLHA DE RASCUNHO. APENAS
A INTRODUÇÃO.
2. ESCREVA AS DUAS TESES QUE
SERÃO TRABALHADAS EM UM
ESPAÇO SEPARADO.

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3. TRABALHE CADA TESE SOB O
SEGUINTE OLHAR:
A) QUEM PODE SER USADO
PARA CORROBORAR A
TESE?
B) QUAL A PROBLEMÁTICA
QUE ENVOLVE O TEMA
CUJA TESE SERÁ A
POSSÍVEL SOLUÇÃO.
C) O QUE PODE SER FEITO E
COMO PODE SER FEITO
PARA SE RESOLVER A
PROBLEMÁTICA?

ESTRUTURA DA INTRODUÇÃO
Dividida em três períodos:

 Repertório Sociocultural:
a) Aumenta o repertório sociocultural;
b) Estabelece conexão entre um juízo de valor e a sua argumentação;
c) Sociologia, Filosofia, Política, História, Músicas, Filmes, Documentários, Livros, Geografia;

Como introduzir o Repertório Sociocultural:

1. Em coadunação com;
2. Em conformidade com;
3. Sob a óptica de;
4. Sob a égide de;
5. Na visão;

Exemplo:
Tema: A CIDADANIA COMO GERADORA DE POLÍTICA PÚBLICAS NO BRASIL.

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“Em coadunação com a ideia de Capital Social, criada pelo sociólogo Robert Putnam, a participação
cidadã é diretamente ligada à resolução dos problemas sociais. Nesse contexto, é inegável a importância
do envolvimento popular nas decisões estatais, além dos momentos de eleição, para que haja criação de
novos direitos e validação dos preexistentes. Todavia, no Brasil, o exercício da cidadania é prejudicado,
sobretudo, pela falta de conhecimento acerca dos mecanismos para tal feito, assim como pela insatisfação e
escassa confiança na efetividade do Estado.”

 Retomada do Tema:
a) É a explicação do tema;
b) Precisa estabelecer uma conexão com a R.S (concordar ou negar);
c) Importante conter as palavras-chave do tema proposto.

 Teses:
a) Apresentam o que você irá tratar no decorrer aos desenvolvimentos;
b) Atrai a atenção do corretor;
c) Utilize apenas teses que você tem conhecimento e propriedade para argumentar.

TEMA: QUANDO SEREMOS CAPAZES DE RECONHECER, DE FATO, AS POPULAÇÕES


INDÍGENAS?

A colonização brasileira foi caracterizada como puramente exploratória. Os portugueses, para


isso, utilizaram inicialmente a mão de obra indígena e, após anos, trocaram-na sob justificativas que
serviram para estereotipar o autóctone e dificultar sua inserção na sociedade nacional. Nesse contexto,
retificar a visão histórica do silvícola no país, bem como aumentar a quantidade de órgãos que objetivem
inseri-lo no corpo cívico são pontos essenciais para a ratificação do Brasil como uma nação plural e
multifacetada.

TEMA: QUANDO SEREMOS CAPAZES DE RECONHECER, DE FATO, AS POPULAÇÕES


INDÍGENAS?

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ESTRUTURA DO DESENVOLVIMENTO 1
Dividida em dois períodos, três ou quatro:

 REPERTÓRIO SOCIOCULTURAL (diferente da primeira):


 Ligação entre a V.U e a abordagem da tese 1;
 Argumentação (apresentação da autoria e defesa da tese)

TEMA: QUANDO SEREMOS CAPAZES DE RECONHECER, DE FATO, AS POPULAÇÕES


INDÍGENAS?

“Em primeiro plano, é válido ressaltar que a historiografia clássica utilizou, por muito tempo,
a imagem de um índio preguiçoso e bucólico como justificativa para a mudança da mão de obra no
período colonial. A realidade dos grupos nativos contemporâneos, dessa forma, é resultado da
abordagem adotada pelos ocidentais, o que dificulta a aceitação do meio urbano no que tange à
integração do autóctone no âmbito civil e ao efetivo reconhecimento da diversidade étnica presente no
país”

TEMA: QUANDO SEREMOS CAPAZES DE RECONHECER, DE FATO, AS POPULAÇÕES


INDÍGENAS?

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 Lembrem-se SEMPRE de dois fatores fundamentais no seu desenvolvimento!


I. Cite as causas do problema!! Problematize o tema e fale sobre a importância da discussão
sobre a temática!
II. Argumente e defenda sua tese ao mostrar as consequências da problemática apresentada no
período anterior.

ESTRUTURA DA CONCLUSÃO
 Possui uma competência específica (C5 = 200 pontos);
 Estruturado em dois períodos (um para cada desenvolvimento);
 Cada período é dividido em quatro elementos essenciais ao detalhamento;
QUEM? O QUÊ? COMO? PARA QUÊ?
 Detalhar as propostas é essencial para a construção da nota máxima!

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1. QUEM?
- É o agente mobilizador da sua proposta.
- Podem ser:
A. Governo / Estado / poder público – dividido em poderes Legislativo, Judiciário e
Executivo;
B. Escola
C. Família
D. Sociedade
E. ONG’s (organizações não-governamentais);
F. Mídia

2. O QUÊ?
- É sua proposta propriamente dita;
- Precisa ser efetiva e mudar a realidade vigente;
- Detalhar os seguintes elementos essenciais:
Ação ou meio

3. COMO?
- É o meio efetivo da sua proposta;
- É muito importante – não deixe de utilizá-lo!
- Locuções conjuntivas possíveis:
A) Por meio de;
B) Mediante;
C) Por intermédio de;
D) Com;

4. PARA QUÊ?
- É o objetivo da sua proposta;
- Locuções conjuntivas possíveis:
A) Com o objetivo de;
B) Com o intuito de;
C) Com o propósito de;
D) A fim de;
E) Com o fito de;

5- DETALHAMENTO

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Você já ficou se perguntando por que nunca tira 200 na competência 5 mesmo colocando os
elementos “meio”, “ação”, “agente” e “propósito”? Os corretores penalizam bastante os alunos pela
falta de detalhamento na proposta de intervenção, erro que tem comprometido a nota de muita gente
e que pode ser o que te impede de conseguir o tão sonhado mil. Pensando nisso, elaboramos este
post, para que você aprenda como detalhar a proposta de intervenção e, consequentemente, consiga
uma boa nota na redação Enem!

Você já deve ter percebido que não adianta fazer um parágrafo conclusivo simplesmente
organizado, com os elementos já citados, se você não detalhar pelo menos um deles. O segredo é
esse, e nem todo mundo sabe disso. Mas calma, porque eu vou te dar algumas dicas de como
colocar esse detalhamento. Anota aí:
Na proposta a seguir, percebam que falta o detalhamento no elemento agente.
 “A Mídia poderá abordar a questão do surdo em sociedade, com o propósito de maior
conscientização social para o assunto.”
Para complementar esse agente, e especificar sua função, veja como detalhar:

 “A Mídia, grande difusora de informação e principal veículo formador de


opinião, poderá abordar a questão do surdo em sociedade, com o propósito de maior
conscientização social para o assunto.”
Agora vamos ver um exemplo com o elemento modo/meio:
 “A fim de manter a segurança nas grandes cidades, a prefeitura deverá investir,
portanto, na contratação de um maior grupo policial, por meio de concursos
públicos”.
Uma forma de detalhar o meio como tal proposta será implementada seria dizendo ao final: “cujos
editais poderão ser abertos mais vezes durante o ano.”
Já no elemento ação, observe a proposta:
 “Ademais, as Escolas poderiam disponibilizar materiais didáticos, a fim de aprimorar
o aprendizado dos alunos quanto ao assunto.”
O detalhamento dessa ação poderia ser:
 “Ademais, as Escolas poderão disponibilizar materiais didáticos, como apostilas e e-
books, a fim de aprimorar o aprendizado dos alunos quanto ao assunto.”
O último elemento é, muitas vezes, esquecido nas redações. Muitos vestibulandos nem
sequer sabem que ele é necessário. Estamos falando da “finalidade”, elemento que indica o
propósito da sua proposta.

Vejamos um exemplo:

::

 “As emissoras de televisão devem trazer em sua programação propagandas referentes


ao perigo da ingestão de bebidas alcóolicas enquanto se dirige, a fim de reduzir o
número de acidentes de carro e moto nas principais vias e rodovias brasileiras”.
O detalhamento, nessa intervenção, poderia aparecer da seguinte forma:

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 “Assim, será possível conscientizar efetivamente os motoristas.”
É importante lembrar que NÃO É NECESSÁRIO colocar o detalhamento em TODOS os
elementos. Um detalhamento já é suficiente, ok?

OBS: - Deve ser iniciado por uma conjunção de caráter conclusivo:


A) Logo;
B) Portanto;
C) Visto isso;
D) Nesse contexto;
E) Dessa forma;
- Também deve haver coesão entre o primeiro e o segundo período!
A) É importante, também,
B) É imprescindível, ainda,
C) Ademais
D) Outrossim
TEMA: QUANDO SEREMOS CAPAZES DE RECONHECER, DE FATO, AS POPULAÇÕES
INDÍGENAS?

Torna-se evidente, portanto, que, para alterar a herança colonial e sua visão estereotipada do
indígena nacional, o Ministério da Educação deve educar a população por meio da adição ao
currículo escolar de matérias e atividades ilustrativas acerca do papel do índio na construção da
cultura do país. É imprescindível, também, ao âmbito público, a função de elaborar novos órgãos e
artifícios que facilitem o trâmite burocrático para a regularização da condição de moradia dos autóctones e
promoção da inserção destes na sociedade, por intermédio do fortalecimento do FUNAI e da efetiva
ratificação dos direitos reservados aos nativos e aos cidadãos brasileiros presentes na Constituição
“Cidadã”.

TEMA: QUANDO SEREMOS CAPAZES DE RECONHECER, DE FATO, AS POPULAÇÕES


INDÍGENAS?

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