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LÍNGUA PORTUGUESA

PROFESSOR JEAN AQUINO

Fixação pela prática de resolução de questões

Texto para as cinco primeiras questões

A vaidade é uma marca ostensiva do povo zoé, que ( I ), desde a primeira


dentição, usa como adorno de identidade o ebber’pot: cravo de madeira, que ( II ) é
pendurado no lábio inferior, previamente perfurado. Para os zoés, uma das mais
preciosas inovações dos kihari (os não índios) é o espelho. O utensílio, introduzido pela
Funai, ajuda as mulheres a embelezarem o corpo com a tintura vermelha de urucum e
a conservarem as tiaras de penugem branca de urubu-rei que ( III ) usam.
Além de vaidosa, a sociedade zoé é poligâmica e poliândrica. As mulheres se
casam com vários homens. Geralmente, uma mulher tem de quatro a cinco maridos ao
longo de sua vida e convive com dois ou três ao mesmo tempo.
Os zoés formam uma sociedade de 270 indivíduos que ( IV ) vivem em 12 aldeias,
de forma itinerante, na Terra Indígena Zoé, em uma área de 6,4 mil km2 de floresta, no
noroeste do Pará, às margens do rio Cuminapanema.

(Adaptado de Planeta/abr./2016, p.29.)

1. Professor Jean Aquino (adaptada)


As informações expressas no texto asseguram a seguinte inferência:

A. a vaidade é um atributo inato do povo zoé e se manifesta mais intensamente


entre as mulheres.
B. o espelho tornou-se utensílio imprescindível para a manutenção do valor
prevalente na sociedade zoé: a vaidade.
C. na sociedade zoé, a mulher que se casa com cinco homens tem direito de
escolher três deles para conviver com ela ao longo da vida.
D. por ser itinerante, a mulher zoé convive cotidianamente com parte dos
homens com quem se casou.
E. o tamanho e a localização da Terra Indígena Zoé são fatores relevantes para
a manutenção da tradição cultural desse povo.

2. Professor Jean Aquino (adaptada)

A vaidade é uma marca ostensiva do povo zoé, que, desde a primeira


dentição, usa como adorno de identidade o ebber’pot: cravo de madeira, que é
pendurado no lábio inferior, previamente perfurado.
O trecho sublinhado tem valor circunstancial de:
A. Tempo
B. Causa
C. Concessão
D. Condição
E. Proporção

3. Professor Jean Aquino


O texto se enquadra, predominantemente, na tipologia denominada

A. Dissertação expositiva
B. Texto injuntivo
C. Narração
D. Descrição
E. Dissertação argumentativa

4. Professor Jean Aquino


Os pronomes relativos são uma classe gramatical cuja função é retomar termos
anteriores. Dos quês em destaque no texto, pertence(m) à classe gramatical dos
pronomes relativos e, por essa razão, retomam um termo anterior, o(s) de
número:

A. I apenas
B. I e III apenas
C. I, II e III apenas
D. III apenas
E. I, II, III e IV

5. Professor Jean Aquino


São definidos como termos anafóricos, coesivos ou vicários os termos que se
referem a algo já mencionado no texto. Cumprem importante função textual por
evitarem viciosas repetições vocabulares. Dos termos sublinhados no texto, qual
cumpre essa função?

A. utensílio
B. mulheres
C. corpo
D. poligâmica
E. aldeias
6. Professor Jean Aquino
Segundo os princípios da concordância verbal, assinale a opção que preencheria
corretamente as lacunas dos períodos abaixo:

I. O comportamento das crianças durante a pandemia _____ a


impossibilidade de voltarem às escolas
II. _____ não apenas aos homens mas também às mulheres a busca por
relações mais justas.
III. É sabido que essas relações espúrias já acontecem _____ muitos anos.

A. atesta – cabe – faz


B. atesta – cabe – fazem
C. atestam – cabem – fazem
D. atestam – cabem – faz
E. atesta – cabem – faz

7. Professor Jean Aquino


Assinale a opção que preencheria corretamente as lacunas de acordo com os
princípios ortográficos vigentes:

I. _____ não te calas?


II. Não conheço o caminho _____ pretendes seguir.
III. Há de fato para isso um _____?

A. Por que – por que – porquê


B. Porque – por que – porquê
C. Por que – por que – por quê
D. Por que – porque – porquê
E. Porque – porque – porquê

8. Professor Jean Aquino


“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heroico o brado
retumbante...”

A ordem dos termos da oração no trecho do Hino Nacional caracteriza uma figura
de construção (ou de sintaxe) denominada:

A. Anástrofe
B. Hipérbato
C. Assíndeto
D. Anáfora
E. Polissíndeto

9. Professor Jean Aquino


Assinale a opção em que a forma verbal não foi empregada de forma adequada:

A. É preciso que freiemos nossos instintos.


B. Sempre ceio um pouco tarde.
C. Ainda que nos refreássemos, seríamos punidos.
D. Vejo que vós freais vossas alegações injustas.
E. Nós apenas meneamos.

10. Professor Jean Aquino


Assinale a única construção que prescinde de correção:

A. Saiu antes do sol nascer.


B. Voltará quando o sol se pôr.
C. Nem mesmo itens básicos haviam no armário.
D. Ele lê ao invés de ir à praia.
E. O sucesso implica algumas perdas.

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