Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Revisão Sistemática
Cristian Esmeraldino
UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense
Acadêmico Curso de Bacharelado em Educação Física
Av. Universitária, 1105 – Bairro Universitário
Complexo Esportivo
Cep: 88806 000 - Criciúma – SC – Brasil
Telefone: (48) 34312653
Email: cristianesmeraldino@gmail.com
Resumo:
Exercício de alta intensidade com ou sem intervalos está se tornando cada vez mais
deste tipo de intervenção ainda geram algumas opiniões controversas. Nota-se uma
falta de consenso no que diz respeito a melhor zona alvo de treinamento a ser
O objetivo principal desta revisão foi identificar possíveis riscos de eventos adversos
indivíduos >seis anos de idade, que duraram ≥quatro semanas, com doenças
desta forma que o exercício intervalado de alta intensidade a no máximo 95% FC max,
Abstract:
High intensity exercise with or without intervals are becoming increasingly popular
and a common practice among the physically active world population. However its
physiological mechanisms are not well understood yet. Some pertinent questions like
the appropriate intensity and safety of this type of intervention generate controversial
opinions. It’s noticed a lack of consensus regarding the best target workout zone and
issues related to security of this type of intervention. The main objective of this review
AE data or discussion. Studies performed with individuals >six years of age, which
lasted ≥ four weeks, with cardiovascular and cardiometabolic diseases: heart failure
diabetes and insulin resistance, identifying adverse events occurring during the
data from cardiorespiratory capacity (VO2 max) and quality of life (QoL). The electronic
Scopus were accessed with a research strategy and additional relevant support
literature were manually investigated. Only two studies reported adverse events
occurring during the intervention with HIIT, all of them had cardiorespiratory
4
improvement equal to or greater than continuous training. Six studies reported global
physical and mental parameters related to quality of life, and only one did not show
interval exercise can be considered safe for practice with general and heart disease
Abstracto:
Ejercicio de alta intensidad con o sin intervalos son cada vez más popular y una
práctica común entre la población del mundo físicamente activa. Sin embargo, sus
intervención. El objetivo principal de esta revisión fue identificar los posibles riesgos
identificaban eventos adversos durante la práctica del HIIT o poco tiempo después.
que el ejercicio con intervalos de alta intensidad puede considerarse seguro para la
Introdução
é agora bem conhecido no meio cientifico e vem se tornando cada vez mais popular
entre pacientes com doença arterial coronariana (DAC) [1], abrindo um campo
expansivo para pesquisa, onde algumas questões ainda permanecem sem uma
resposta definida, como qual seria o melhor e mais seguro nível de intensidade a ser
“Sessões de Gerschler: O objetivo de cada sprint era elevar o pulso até cerca
recuperar, o próximo esforço era iniciado assim que o pulso atingisse 120bpm. O
caracteriza pela execução de uma única sessão de treinamento que perdure por no
com períodos de recuperação ativa e com característica de intervalos curtos 10, 15,
[9], [10], [11] e abordagens voltadas a avaliação da melhora da condição física [12],
[13], [14].
sólido para que a busca de evidencias transcorresse com a maior precisão possível.
No entanto escalas de tempo maiores foram utilizadas no que se referiu aos riscos
Métodos
relevantes à pesquisa tais como HIIT, EA e VO 2max foram considerados como forma
Participantes
Intervenções
(TC) ou grupos de controle (CON). Comparações usando HIIT com outras formas de
exercício.
Busca eletrônica
Uma busca eletrônica foi conduzida usando as bases PubMed, Web of Science,
Estratégia de Busca:
Resultados
Seleção de Estudos
foram removidos. A seleção dos estudos foi realizada por dois revisores
titulo e o seu respectivo resumo. Após essa primeira análise os estudos foram lidos
A busca inicial identificou 691 artigos, dentre estes 162 duplicados foram
removidos manual e eletronicamente. 325 foram excluídos após leitura do titulo não
haver relação com os critérios de inclusão. Outros 168 estudos foram excluídos após
Foram excluídas com motivos vinte e três referências. Dentre os motivos que
estudos observacionais [22], não utilizaram HIIT [23, 24], não analisaram EA [25, 26],
estudos não randomizados [27-32], cartas de opinião [33-36], não clínico [37] e <
final incluiu um total de n=608 indivíduos. DAC, [1], [39], [40], [41], [42], [43]. IC, [44],
[45]. IAM, [46]. Transplantados Cardíacos, [47]. Idosos Saudáveis [48] e adultos pré-
diabéticos [49]. Apenas quatro estudos utilizaram grupos de controle sem exercício e
A maioria das intervenções fez uso de esteira [40, 43-47] outros usaram ciclo
superiores [48], ciclo ergômetro ou corrida [41] e caminhada de rua, ciclo ergômetro,
heterogeneidade onde predominou o uso 4x4min [1, 40, 43-48] e outros 10x1min
[42, 49], 30x20seg [39], 5x4min [41]. A frequência na maioria dos estudos
concentrou as sessões em 3x/sem [1, 39-41, 44-47, 49] e 4x/sem [48], 2x/sem [42] e
40, 41, 43-49], todos ativos, com intensidades variando entre 10% PM (Potência
Máxima Watts) [39, 42] e 50-75% FC max [1, 40, 41, 43-49]. A intensidade dos assaltos
variou de 50-104% PM para [39, 42] e de 80-95% FC max para [1, 40, 41, 43-49]. O
tempo total de cada sessão variou de 25min [49], 38min [1, 40, 43, 45, 47], 40min
[39, 48], 43min [44], 45min [46], 50min [42] e 60min [41]. O tempo total dos estudos
foi de 04sem para [44], 06sem [46, 49], 08sem [39, 43, 48], 12sem [1, 40, 42, 45],
A proposta principal dos grupos foi similar a do HITT fazendo uso de ciclo
continua para todos os estudos com exceção de um [43] que fez uso de treinamento
30min a 50min e intensidades Vt 1 +10% PM [39], 51-65% PM [42], 85-95% 1RM [43]
e frequências cardíacas que oscilaram entre 65-85% FCmax para o restante dos
estudos.
13
Jaureguizar et al. Doença Arterial HIIT (n= 36) 3x/sem 30x20seg 50% PM
2 RCT Bike
2016 -Espanha Coronariana - DAC TC (n=36) 3x/sem 30min Vt₁ + 10% PM
Nytroen et al. 2012 - Transplantados HIIT (n= 26) 3x/sem 4x4min 85-95% FCmax 3m
3 RCCT Esteira
Noruega Cardiácos CON (n= 26) - - -
HIIT (n= 17) 4x/sem 4x4min 85-95% FCmax 3
Hwang et al. 2016 - Adultos Saudáveis Ergômetro
4 RCCT TC (n= 18) 4x/sem 32min 65-75% FCmax
USA Idosos Inferior + superior CON (n= 16) - - -
Doença Arterial
Madssen et al. 2014 - HIIT (n= 19) 3x/sem 4x4min 85-95% FCmax
5 RCT Coronariana - DAC Esteira
Noruega Arterosclerose
TC (n=22) 3x/sem 46min 70% FCmax
Munk et al. 2009 - Doença Arterial Bike ou HIIT (n= 20) 3x/sem 5x4min 80-90% FCmax 3
6 RCCT
Noruega Coronariana - DAC Corrida CON (n= 20) - - -
Kim et al. 2015 - Infarto Agudo do HIIT (n= 16) 3x/sem 4x4min 85-95% FCmax 3
7 RCT Esteira
Coréia do Sul Miocardio - IAM TC (n=16) 3x/sem 45min 70-85% FCmax
Caminhada rua,
Jung et al. 2015 - Adultos HIIT (n= 15) 3x/sem 10x 1min 90% FCmax
8 RCT Eliptico, Esteira ou
Canada Pré-Diabéticos Bike TC (n=17) 3x/sem 50min 65% FCmax
HIIT (n= 09) 3x/sem 4x4min 90-95% FCmax 3
Wisloff et al. 2007 - Insuficiência
9 RCCT Esteira TC (n= 09) 3x/sem 47min 70-75% FCmax
Noruega Cardíaca CON (n= 09) 1x/3 sem 70% FCmax
47min
Currie et al. - 2013 Doença Arterial HIIT (n= 11) 2 x /sem 10 x 1min 80-104% PM
10 RCT Bike
Canada Coronariana - DAC TC (n=11) 2x / sem 30 a 50min 51-65% PM
Helgerud et al. 2011 - Doença Arterial Esteira HIIT (n= 10) 3-5x/sem 4x4min 85-95% FCmax 3
11 RCT 3x/sem
Noruega Coronariana - DAC Leg-press FM (n= 10) 4x4rep 85-95% 1RM
Angadi et al. 2015 - Insuficiência HIIT (n= 09) 3x/sem 4x4min 85-90% FCmax
12 RCT Esteira
USA Cardíaca TC (n= 06) 3x/sem 30min 70% FCmax
Estudos por ordem decrescente de amostra - HIIT = High Intensity Interval Training, TC = Treinamento Continuo PM(W) = Potência máxima em watts, RCT = Estudo Clin
RCCT= Estudo Clinico Randomizado Controlado, FM = Força maxima, sem = semana, min = minutos, FCmax = Frquência Cardícaca Maxima, 1RM = uma repetição máxima
Controle, Vt ₁= Limiar Ventilatório 1, Borg (RPE) = Escala Borg (6-20) Classificação Subjetiva de Esforço
Também se constata aumento no VO2 max dos grupos de TC. A média da alteração
nos índices de VO2max foi de 4.09(ml/kg/min) para HIIT e 2.0(ml/kg/min) para TC. Uma meta-
análise estatística se faz necessário para que possamos comparar tais benefícios de
forma mais profunda em ambos os grupos. Não nota-se melhora cardiorrespiratória
nos grupos CON. (Tabela 3)
ID do estudo / (n)
Nº Idade (n) follow up Nº de EA (n) follow up Nº de EA (n) follow up Nº de EA (n) follow up Nº de EA
Local Randomizada
Conraads et al. 2015 - 1
1 58.4±9.1 n= 200 85 0 89 _ _ _ _
Bélgica IAM >24h após
Jaureguizar et al. 2016 -
2 58 ± 11 n= 72 36 0 36 0 _ _ _ _
Espanha
Nytroen et al. 2012 - 1
3 51 ± 16 n=52 24 0 _ _ 24 _ _
Noruega IAM - sem exercício
Tabela 3 – VO2max
20
HITT TC CON
4 Hwang et al. 2016 - 65 ± 1 51 17 23.1 ± 0.7 25.7 ± 0.8 2.6 18 25.9 ± 1.7 26.0 ± 1.6 0.1 16 24.1 ± 1.5 24.5 ± 1.4
USA
5 Madssen et al. 2014 - 50 - 63 41 19 31.2 (29.1-34) 34.5 (32.3-37.9) 3.3 22 29.8 (27.5-33.7) 31.8 (29.1-35.4) 2.0 _ _ _
Noruega
6 Munk et al. 2009 - 59.2 ± 9.5 40 20 23.2 (5.7) 27.1 (8) 3.9 _ _ _ _ 20 19.1 (6.4) 20.6 (5.7)
Noruega
7 Kim et al. 2015 - 45 - 73 32 16 29.15 ± 5.46 35.61 ± 7.71 6.5 16 27.12 ± 8.19 29.59 ± 8.65 2.5 _ _ _
Coréia do Sul
Jung et al. 2015 -
8 30 - 60 32 16 19.99 (3.58) 22.63 (4.07) 2.7 17 20.44 (5.25) 21.98 (4.55) 1.6 _ _ _
Canada
9 Wisloff et al. 2007 - 75.5 ± 11.1 27 9 13.0 ±1.6 19.0 ±2.1 6.0 9 13.0 ±1.1 14.9 ±0.9 1.9 9 13.2 ±1.9 13.4 ±2.0
Noruega
Currie et al. 2013 -
10 70 ± 8.3 22 11 19.8 ± 3.7 24.5 ± 4.5 4.7 11 18.7 ± 5.7 22.3 ± 6.1 3.6 _ _ _
Canada
Helgerud et al. 2011 - 10
11 Noruega 57 - 72 20 10 27.2 ± 4.5 31.8 ± 5.0 4.6 _ _ _ _ 28.9 ± 4.2 29.6 ± 5.2
TFM
ഥ 4.09 ഥ 2.0
HIIT TC CON
(n)
(n) Tipo do
Nº ID do estudo / Local Idade Randomizad Aspecto Físico Aspecto Mental Aspecto Físico Aspecto Mental Aspecto Físico Aspecto Mental
Grupo Formulário
a
Baseline Follow up Alteração Baseline Follow up Alteração Baseline Follow up Alteração Baseline Follow up Alteração Baseline Follow up Baseline Follow up
Conraads et al. 2015 - Short Form-12
1 58.4±9.1 200 100 43.5 ± 8.1 47.7 ± 7.5 4.2 36.1 ± 7.8 38.6 ± 7.7 2.5 42.4 ± 7.7 46.8 ± 6.1 7.4 35.8 ± 7.5 38.8 ± 5.7 3.0 _ _ _ _
Bélgica (SF-12)- QoL
Jaureguizar et al.
2 58 ± 11 72 36 Short Form-36 (SF-36)-QoL 47 ± 8 47 ± 7 0 41.0 ± 12.4 49 ± 11 8.0 43 ± 11 46 ± 12 3.0 48 ± 12 50 ± 14 2.0 _ _ _ _
2016 - Espanha
Relatou que não houve melhora significativa e
Nytroen et al. 2012 - Relatou que não houve melhora significativa e confirma que dados não
3 51 ± 16 52 26 Short Form-36 (SF-36)-QoL _ _ _ _ _ _ confirma que dados não foram apresentados.
Noruega foram apresentados. Pag. 3138 - § 3º
Pag. 3138 - § 3º
7 Kim et al. 2015 - 45 - 73 32 16 _ Não analisou QoL - Acredita que os resultados encontrados ajudam a melhorar a qualidade de vida dos paciente. Pag. 885 - § 2º
Coréia do Sul
Jung et al. 2015 -
8 30 - 60 32 16 _ Não analisou QoL
Canada
MacNew Heart Disease Health- Pontuação Global -
Wisloff et al. 2007 - Pontuação Global - The MacNew 5.73 ±
9 75.5 ± 11.1 27 9 Related Quality of Life 4.41± 0.32 1.32 The MacNew global score for 4.4 ± 0.4 5.2 ± 0.2 0.8 _ _ _ _
Noruega global score for quality of life 0.19
questionnaire quality of life
Discussão
tratamento de pacientes de alto risco, porém nos últimos anos parece prevalecer e
consideravelmente positivo nas aferições follow-up de VO2 max e QoL (salvo estudos
Um estudo realizado por Rognmo et al. entre 2004 e 2011 [50], reuniu
n=4846 pacientes com DAC e 46364 horas de HIIT. Relatou dois eventos cardíacos
sem vitimas fatais, sendo um EA a cada 23182 horas de exercício intervalado de alta
segurança durante a intervenção com HIIT. Por outro lado os autores apontam o
estudo como tendo baixo poder, apontando o mesmo com apenas 23% de força e
ou CON). Entendemos que tal estudo é um desafio gigantesco e pode nunca ocorrer
segurança do HIIT.
determinada intervenção para a população sendo estudada. Dez dos doze estudos
23
intervenções realizadas com HIT. No entanto um único estudo [41] relatou cinco EA
durante as intervenções com HIIIT e nove no grupo CON sem exercício. Os autores
os eventos ocorridos como sendo graves uma vez que os eventos relatados são
típicos em pacientes com DAC [40, 41]. Interpretamos e relacionamos este quadro à
folow up 19.0±2.1 para o HIIT e baseline 13.0±1.1 follow up 14.9±0.9 para o TC. O
mesmo estudo ainda relata que não ocorreram eventos adversos de qualquer
natureza. Qualidade de vida também foi superior no grupo HIIT do que nos outros
como sendo limitante, porém conclui que o HIIT pode ser utilizado de maneira eficaz
controlado.
24
Conraads et. al. [1] com uma amostra n=200 conclui que ambas as formas de
cardiovascular em pacientes com DAC e vai além constatando que exercício de alta
intensidade para este tipo de paciente tonar-se de difícil aplicação devido à alta
de vida parecem prevalecer de forma positiva nos dois tipos de intervenção, porem
generalizada a respeito da QoL relacionada ao HIIT e TC. Sem dúvida alguma novos
estudos com melhores abordagens relativas à QoL devem ser realizados para que
neutro fica explicito o conflito existente entre a intensidade adequada para cada tipo
ultrapassar os 75% FCmax outros estudos afirmam que tal zona de treinamento não
de intensidade para o HIIT que oscila entre a mínima de 80% FC max e a máxima de
diferentes partes do mundo nos parece que uma tendência relativa a um padrão de
compreendemos que ainda é muito cedo para chegarmos a tal conclusão. Posto
amostras cada vez maiores devem ser executados com intuito de elucidarmos tais
Limitações do estudo
estudo de Rognmo et al. [50] que foi o primeiro a levantar tal questionamento
intensidade. Porém não incluso na análise final por não haver ocorrido
EA relacionados ao HIIT.
Conclusão
Referências
1. Conraads, V.M., et al., Aerobic interval training and continuous training equally
improve aerobic exercise capacity in patients with coronary artery disease: the
SAINTEX-CAD study. Int J Cardiol, 2015. 179: p. 203-10.
2. Cobley, J. Racing Past: The history of middle and long distance running. 2016;
Available from: http://www.racingpast.ca/john_home.php.
3. Gibala, M.J., et al., Physiological adaptations to low-volume, high-intensity
interval training in health and disease. J Physiol, 2012. 590(5): p. 1077-84.
4. Mezzani, A., et al., Aerobic exercise intensity assessment and prescription in
cardiac rehabilitation: a joint position statement of the European Association
for Cardiovascular Prevention and Rehabilitation, the American Association of
Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation and the Canadian Association of
Cardiac Rehabilitation. European journal of preventive cardiology, 2013. 20(3):
p. 442-467.
5. Weston, K.S., U. Wisloff, and J.S. Coombes, High-intensity interval training in
patients with lifestyle-induced cardiometabolic disease: a systematic review
and meta-analysis. British journal of sports medicine, 2014. 48(16): p. 1227-
1234.
6. Garcia-Hermoso, A., et al., Is high-intensity interval training more effective on
improving cardiometabolic risk and aerobic capacity than other forms of
exercise in overweight and obese youth? A meta-analysis. Obes Rev, 2016.
17(6): p. 531-40.
7. Jelleyman, C., et al., The effects of high-intensity interval training on glucose
regulation and insulin resistance: a meta-analysis. Obes Rev, 2015. 16(11): p.
942-61.
8. Liou, K., et al., High Intensity Interval versus Moderate Intensity Continuous
Training in Patients with Coronary Artery Disease: A Meta-analysis of
Physiological and Clinical Parameters. Heart Lung and Circulation, 2016.
25(2): p. 166-174.
9. Coswig, V., et al., Exercício intermitente de alta intensidade como alternativa
na reabilitação cardiovascular: uma metanálise. Revista Brasileira de
Atividade Física & Saúde, 2015. 20(4): p. 340.
10. Guiraud, T., et al., High-intensity interval training in cardiac rehabilitation.
Sports Med, 2012. 42(7): p. 587-605.
11. Ramos, J.S., et al., The impact of high-intensity interval training versus
moderate-intensity continuous training on vascular function: a systematic
review and meta-analysis. Sports Med, 2015. 45(5): p. 679-92.
12. Bacon, A.P., et al., VO2max trainability and high intensity interval training in
humans: a meta-analysis. PLoS One, 2013. 8(9): p. e73182.
13. Costigan, S.A., et al., High-intensity interval training for improving health-
related fitness in adolescents: a systematic review and meta-analysis. Br J
Sports Med, 2015. 49(19): p. 1253-61.
28
14. Weston, M., et al., Effects of low-volume high-intensity interval training (HIT)
on fitness in adults: a meta-analysis of controlled and non-controlled trials.
Sports Med, 2014. 44(7): p. 1005-17.
15. Esmeraldino, C. and A.J. Grande, PROSPERO International prospective
register of systematic reviews Review title and timescale - High intensity
interval training for cardiovascular diseases, nº 46319. 2016.
16. Liberati, A., et al., The PRISMA statement for reporting systematic reviews
and meta-analyses of studies that evaluate health care interventions:
explanation and elaboration. Annals of internal medicine, 2009. 151(4): p. W-
65-W-94.
17. Adams, O.P., The impact of brief high-intensity exercise on blood glucose
levels. Diabetes Metab Syndr Obes, 2013. 6: p. 113-22.
18. Arena, R., et al., Should high-intensity-aerobic interval training become the
clinical standard in heart failure? Heart Fail Rev, 2013. 18(1): p. 95-105.
19. Earnest, C., The role of exercise interval training in treating cardiovascular
disease risk factors. Current Cardiovascular Risk Reports, 2009. 3(4): p. 296-
301.
20. Gibala, M.J., J.B. Gillen, and M.E. Percival, Physiological and health-related
adaptations to low-volume interval training: influences of nutrition and sex.
Sports Med, 2014. 44 Suppl 2: p. S127-37.
21. Kessler, H.S., S.B. Sisson, and K.R. Short, The potential for high-intensity
interval training to reduce cardiometabolic disease risk. Sports Med, 2012.
42(6): p. 489-509.
22. Adams, J., et al., High-intensity interval training for intermittent claudication in
a vascular rehabilitation program. J Vasc Nurs, 2006. 24(2): p. 46-9.
23. Balducci, S., et al., Effect of high- versus low-intensity supervised aerobic and
resistance training on modifiable cardiovascular risk factors in type 2 diabetes;
the Italian Diabetes and Exercise Study (IDES). PLoS One, 2012. 7(11): p.
e49297.
24. Hallqvist, J., et al., Does heavy physical exertion trigger myocardial infarction?
A case-crossover analysis nested in a population-based case-referent study.
American Journal of Epidemiology, 2000. 151(5): p. 459-467.
25. Boyd, J.C., et al., Reducing the intensity and volume of interval training
diminishes cardiovascular adaptation but not mitochondrial biogenesis in
overweight/obese men. PLoS One, 2013. 8(7): p. e68091.
26. Roxburgh, B.H., et al., Is moderate intensity exercise training combined with
high intensity interval training more effective at improving cardiorespiratory
fitness than moderate intensity exercise training alone? Journal of Sports
Science and Medicine, 2014. 13(3): p. 702-707.
27. Boyne, P., et al., Within-session responses to high-intensity interval training in
chronic stroke. Med Sci Sports Exerc, 2015. 47(3): p. 476-84.
28. Drigny, J., et al., Long-term high-intensity interval training associated with
lifestyle modifications improves QT dispersion parameters in metabolic
syndrome patients. Ann Phys Rehabil Med, 2013. 56(5): p. 356-70.
29. Elmer, D.J., et al., Inflammatory, lipid, and body composition responses to
interval training or moderate aerobic training. Eur J Appl Physiol, 2016. 116(3):
p. 601-9.
30. Gremeaux, V., et al., Long-term lifestyle intervention with optimized high-
intensity interval training improves body composition, cardiometabolic risk,
29
46. Kim, C., H.E. Choi, and M.H. Lim, Effect of High Interval Training in Acute
Myocardial Infarction Patients with Drug-Eluting Stent. Am J Phys Med
Rehabil, 2015. 94(10 Suppl 1): p. 879-86.
47. Nytroen, K., et al., High-intensity interval training improves peak oxygen
uptake and muscular exercise capacity in heart transplant recipients. Am J
Transplant, 2012. 12(11): p. 3134-42.
48. Hwang, C.L., et al., Novel all-extremity high-intensity interval training improves
aerobic fitness, cardiac function and insulin resistance in healthy older adults.
Exp Gerontol, 2016. 82: p. 112-9.
49. Jung, M.E., et al. High-intensity interval training as an efficacious alternative to
moderate-intensity continuous training for adults with prediabetes. Journal of
diabetes research, 2015. 2015, 191595 DOI: 10.1155/2015/191595.
50. Rognmo, O., et al., Cardiovascular risk of high- versus moderate-intensity
aerobic exercise in coronary heart disease patients. Circulation, 2012.
126(12): p. 1436-40.
51. Hatle, H., et al., Effect of 24 sessions of high-intensity aerobic interval training
carried out at either high or moderate frequency, a randomized trial. PloS one,
2014. 9(2): p. e88375.
52. Rognmo, Ø., et al., High intensity aerobic interval exercise is superior to
moderate intensity exercise for increasing aerobic capacity in patients with
coronary artery disease. European Journal of Cardiovascular Prevention &
Rehabilitation, 2004. 11(3): p. 216-222.
53. Tjønna, A.E., et al., Aerobic interval training vs. continuous moderate exercise
as a treatment for the metabolic syndrome - “A Pilot Study”. Circulation, 2008.
118(4): p. 346-354.