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Lévi-Strauss
‘’Tristes Trópicos’’
Autor:
A monocultura implicava que todos eram iguais em toda a parte. Era necessário olhar
para outras culturas » Tédio da sociedade Ocidental.
Para os gregos a linguagem dos outros era percetível como ‘’barbarbar’’ daí o termo de
bárbaros. Para além disso possuíam uma educação diferente considerada inferior, com
costumes, princípios e rituais estranhos e desconhecidos. Os índios brutais eram
Ciências Sociais
submissos a um poder absoluto, enquanto que o bom selvagem é utopia e paz como um
estado da humanidade sendo que o bem comum prevalece sobre o individualismo.
Lewis Morgan
Autor:
Morgan trabalha sobre a escola do século XIX, o estudo das evoluções das sociedades
humanas e as relações do parentesco, referindo-se à raça humana e à família humana.
Sendo que o Homo Sapiens saiu da África na grande migração há 200 mil anos, devido
a um ambiente incompatível com a nossa sobrevivência, pois o ser humano estaria
extinto se não tivessem ocorrido as migrações.
Marx Engels
Autor:
uma ‘’coisificação’’ dos operários e dos trabalhadores. Era necessário criar ‘’prol’'
(crianças) para haver mais peças de trabalho na família.
Tudo isto ocorria pois o principal objetivo da época era a obtenção de capital e lucro,
não havendo qualquer preocupação com o bem-estar e a motivação dos trabalhadores,
estes não eram vistos como pessoas, mas como recursos facilmente substituídos (as
mulheres e crianças eram os mais baratos). Para a própria manutenção do proletariado é
necessário filhos para perpetuar a classe dos trabalhadores, ‘’só se recebe salário porque
se trabalha, se ninguém recebesse salário estaríamos todos em pé de igualdade.’’ » ‘’ O
que o operário vende não é o seu trabalho, mas a força do seu trabalho’’.
Emile Durkheim
» Sociologia como ciência positiva. Ultimo cientista positivista, todos somos seres
racionais, e toda a vida é regida pela racionalização).
» Pai da sociologia;
» Coesão social- coerção (submissão do individuo, caso não respeitemos a regras vamos
ser punidos).
Palavras chave: coisas, coletivo, exterior, pensar, agir, sentir, regras morais e
jurídicas, coercivo, obrigação e imperativo
» Papel coercivo / obrigatório (ex: se n respeitar as regras da minha sociedade vou ser
punida – marginais);
» O facto social tem de se adaptar à sociedade, como por exemplo: normas sociais,
valores que existem independentemente da vontade e da existência do individuo;
» Os factos sociais vão determinar os nossos costumes – coisas geradas pela sociedade,
nascem da sociedade, são exteriores, e através da educação, pais e professores molda-se
o individuo
» Define o Estado como a entidade que reivindica o monopólio do uso legitimo da força
física.
Reforma protestante: elementos da igreja liderados por Lutero (cristão afeto a igreja
católica) encontra aspetos / princípios incoerentes em relação às práticas da igreja
católica, porque 1) os católicos / padres iam contra os princípios da religião, tinham de
se privar de todas as tentações carnais, gerar família e ter filhos, senão ficando
incapacitados de cuidar da população crente – iam contra o que era dito e ensinado. 2)
A questão do dizimo ou indulgência: décima parte do seu ordenado, através de um
pagamento de forma a assegurar um lugar num lugar sagrado, eliminando os pecados 3)
Ciências Sociais
Para agradar a deus tem de se passar o tempo a rezar e ser ascético - Isto leva a uma
rotura da igreja cristã protestando sobre o poder do vaticano, levando à reforma
protestante e à criação de uma igreja Luterana: protestaram sobre as práticas da igreja.
Dentro da igreja protestante acabaram as indulgencias/dizimo, os pastores podem gerar
família e os protestantes são chamados como os puritanos.
Lutero indica que a única forma de amar a ‘deus’ é relativamente ao tempo que
dedicamos a trabalhar/ na nossa profissão é para a glória de deus. A profissão/ Vocação
profissional é a única forma de trabalhar para a glória de deus, tendo de ser produtiva.
Quem indica a vocação profissional é deus.
Pg 28: ‘’Uma observação superficial…do seguinte modo: …. Indiferença aos bens deste
mundo…’’ Os católicos foram educados a ficarem indiferentes aos bens materiais –
Censura do materialismo.
A religião é uma das razões não exclusivas, porque as culturas do ocidente e do oriente
desenvolvem se de formas diversas. Salientou também a importância do protestantismo
ascético ( prática de abstenção de prazeres até ao conforto material, de forma a atingir a
perfeição moral e espiritual) que levou ao aparecimento do capitalismo, da burocracia e
do estado racional e legal nos países ocidentais.
Weber afirma relativamente aos membros participantes da ética protestante que todos
tem uma coisa em comum: o espírito do trabalho e do progresso pois todos os
protestantes eram religioso e estavam preocupados com estes 2 aspetos para agradar a
Deus. Já os iluministas acreditam que a ciência é o novo Deus. Weber rejeita a
espiritualidade católica, pois afirma uma indiferença entre os indivíduos e os bens do
mundo.
Marcel Mauss
- ‘’Ensaio sobre a dádiva’’ /Dom/ gift = presente publicado em 1925 num artigo e em
1950 num livro. Mauss apresenta os métodos de trocas nas sociedade primitivas. É
Ciências Sociais
A história da humanidade tem sido gerada através das trocas (fundadoras das relações
interpessoais). Para Mauss as trocas são uma fator de coesão moral e de integração
social.
O Potlach é uma cerimónia que consiste num contexto religioso de homenagem. Quem
foi homenageado faz a renuncia dos seus bens materiais, que devem ser entregues a
amigos e a parentes. A palavra Potlach significa dar e é caracterizado como uma festa
em que os bens são redistribuídos, com o objetivo de fazer uma redistribuição da
riqueza.
O ensaio de Mauss trata da forma como o comércio de objetos entre grupos constrói os
seus relacionamentos. Argumenta que quem oferece algo a alguém, isto leva à
obrigação moral da reciprocidade (aquele que recebeu passa a ter a obrigação de
retribuir de forma simbolicamente sempre superior devido à honra, reputação e o
espírito Mana. O espírito do objeto é o Hau primeiras formas de contratos nas
sociedades primitivas). O resultado corresponde às primeiras formas de economia
formal, ou contrato primitivo e é uma forma de criar solidariedade social entre grupos.
As doações especificas tem objetivos: estabelecer relações de fortes alianças,
hospitalidade, proteção e assistência mútua. – Teoria da reciprocidade. Estuda o fluxo
de objetos materiais, rituais, pessoas e nomes, todos eles passíveis de serem trocados. E
revela a importância do simbolismo nas relações sociais.
- Os serviços económicos totais consiste num complexo de trocas que tem funções
sociais, religiosas, morais, económicas, políticas e de parentesco.
Ciências Sociais
Princípios da Escola Funcionalista: Inicialmente toda a cultura existe porque tem função
aliada ideia da necessidade biológica.
Este texto nasce como simples brochuras em que o conceito de raça foi confundido com
o conceito de cultura. Raça é uma característica biológica, é indiscutível. O objetivo do
livro é combater o preconceito racista, é uma reflexão de alguns dos conceitos sociais
(palavras chave). Quando procuramos caracterizar as raças biológicas, se somos mais
desenvolvidos ou não, afastamo-nos da realidade cientifica.
O relativismo cultural »As culturas são relativas a si próprias, com isto favorece a
comunicação entre indivíduos das diferentes culturas, sendo assim a história está ligada
ao progresso da civilização. E a história tende a dividir as pessoas relativamente ás suas
raças estritamente biológicas. A diversidade cultural não compreendida leva a
sentimentos de repulsa que cria o conceito de etnocentrismo. A etnia diz respeito a
estruturas culturalmente distintas e algumas características raciais. O relativismo
cultural não consiste em aceitar determinadas práticas, mas temos de respeitar e
perceber a cultura da pessoa, favorecendo a comunicação entre indivíduos de culturas
diferentes. A vantagem da raça e história é a ideia que a diversidade cultural deve ser
acolhida e não descartada.
Raça e cultura
As culturas humanas não diferem entre si do mesmo modo, nem no mesmo plano.
Operam simultaneamente nas sociedades humanas forças que actuam em direcções
opostas, umas tendendo para a manutenção e mesmo para a acentuação dos
particularismos, outras agindo no sentido da convergência e da afinidade. A noção de
diversidade das culturas humanas não deve ser concebida de uma maneira estática.
Acontece em virtude do seu afastamento geográfico, das propriedades do meio e da
ignorância em relação ao resto da humanidade. Muitos costumes nasceram não de
qualquer necessidade interna ou acidente favorável mas apenas da vontade de não
permanecer atrasado em relação a um grupo vizinho. Assim, a diversidade das culturas
humanas é menos função do isolamento dos grupos, que das relações que os unem-
O Etnocentrismo
É, no entanto, parece que a diversidade das culturas raramente surgiu aos homens tal
como é: um fenômeno natural, resultante das relações diretas ou indiretas entre as
sociedades; sempre se viu nela, pelo contrário, uma espécie de monstruosidade ou de
escândalo; nestas matérias, o progresso do conhecimento não consistiu tanto em dissipar
esta ilusão em proveito de uma visão mais exata como em aceitá-la ou em encontrar o
meio de a ela se resignar. A atitude mais antiga consiste em repudiar pura e
simplesmente as formas culturais, morais, religiosas, sociais e estéticas mais afastadas
daquelas com que nos identificamos. Recusa-se, tanto num como noutro caso, a admitir
a própria diversidade cultural, preferindo repetir da cultura tudo o que esteja conforme à
norma sob a qual se vive A humanidade acaba nas fronteiras da tribo, do grupo
lingüístico, por vezes mesmo, da aldeia. Recusando a humanidade àqueles que surgem
como os mais "selvagens" ou "bárbaros" dos seus representantes, mais não fazemos que
copiar-lhes as suas atitudes típicas. O bárbaro é em primeiro lugar o homem que crê na
barbárie. Mas a simples proclamação da igualdade natural entre todos os homens e da
fraternidade que os deve unir, sem distinção de raças ou de culturas, tem qualquer coisa
de enganador para o espírito, porque negligencia uma diversidade de fato, que se impõe
à observação e em relação da qual não basta dizer que não vai ao fundo do problema
para que sejamos teórica e praticamente autorizados a actuar como se este não existisse.
Ciências Sociais
O processo evolucionista consiste em tomar a parte dos aspectos que conhecemos das
civilizações antigas pelo todo, e concluir, a partir do facto de duas civilizações
oferecerem semelhanças em alguns aspectos, a analogia de todos os aspectos.
Canibalismo pseudocientífico pouco respeitador da integridade das culturas humanas.
“Povos sem história”, significa que a sua história é conhecida, não significa a sua
inexistência. Na verdade, não existem povos criança, todos são adultos, mesmo aqueles
que não tiveram diário de infância e adolescência. História progressiva, que acumula os
achados e as invenções para construir grandes civilizações e história a que falta este
dom sintético.
A Ideia de Progresso
O progresso não é necessário nem continuo; procede por saltos, que não consistem em ir
sempre mais longe na mesma direcção. A humanidade em progresso nunca se
assemelha a uma pessoa que sobe uma escada.
A distinção entre as duas formas de história depende da natureza intrínseca das culturas
a que esta se aplica, ou resulta antes da perspectiva etnocêntrica em que sempre nos
colocamos para avaliar uma cultura diferente da nossa? Consideraríamos assim como
cumulativa toda a cultura que se desenvolvesse num sentido análogo à nossa, cujo
desenvolvimento fosse dotado de significação para nós. Enquanto as outras culturas nos
apareceriam como estacionárias, não porque o fossem mas porque a sua linha de
desenvolvimento nada significa para nós, não é mensurável nos termos do sistema de
referência que utilizamos. A historicidade/factualidade de uma cultura é função da
situação em que nos encontramos em relação a ela, do número e da diversidade dos
nossos interesses nela apostados. A oposição entre culturas progressivas e culturas
Ciências Sociais
inertes resulta de uma diferença de localização. O ambiente que nos cerca faz penetrar
em nós um sistema complexo de referências e as realidades culturais de fora só são
observáveis através das deformações por ele impostas, quando ele não nos coloca na
impossibilidade de aperceber delas o que quer que seja. Com as culturas, parecem-nos
tanto mais activas aquelas que se deslocam no sentido da nossa e tanto mais
estacionárias quando a sua orientação é divergente. Perguntamo-nos se este imobilismo
aparente não resulta da nossa ignorância sobre os seus verdadeiros interesses,
conscientes ou inconscientes e se tendo critérios diferentes dos nossos, esta cultura não
é, em relação a nós, vitima da mesma ilusão. Ou melhor, apareceríamos um ao outro
como despromovidos de interesse, muito simplesmente porque não nos parecíamos. A
originalidade de cada uma das culturas reside na maneira particular como resolvem os
seus problemas e perspectivam valores, que são aproximadamente os mesmos para
todos os homens, porque todos os homens sem excepção possuem uma linguagem,
técnicas, arte, conhecimentos científicos, crenças religiosas, organização social,
económica e política. Ora esta dosagem não é nunca exactamente a mesma em cada
cultura, e a etnologia moderna dedica-se cada vez mais a desvendar as origens secretas
destas opções do que a traçar um inventário de características diferentes.
É possível que cada cultura seja incapaz de emitir um juízo verdadeiro sobre outra, pois
uma cultura não se pode evadir a si mesma e a sua apreciação permanece, por
conseguinte, prisioneira de um inevitável relativismo. A adesão ao género da vida
ocidental resulta menos de uma decisão livre do que de uma ausência de escolha. Se não
é o consentimento que fundamenta a superioridade ocidental, não o será então essa
maior energia de que dispõe e que lhe permitiu precisamente forçar o consentimento? A
civilização ocidental procura aumentar continuamente a quantidade de energia
disponível por cabeça de habitante e proteger e prolongar a vida humana. Alguns
espíritos têm uma impertinente tendência para reservar o privilegio do esforço, da
inteligência e da imaginação às descobertas recentes, enquanto as realizadas pela
humanidade no seu período bárbaro seriam fruto do acaso e haveria aí, em suma, apenas
um pouco de mérito.
Acaso e Civilização
Ciências Sociais
Nenhuma cultura se encontra isolada. Aparece sempre coligada com outras culturas e é
isso que lhe permite edificar séries cumulativas, que dependem da extensão, duração e
variabilidade do regime de coligação. A possibilidade que uma cultura tem de totalizar
este conjunto complexo de invenções de todas as ordens a que se chama civilização é
função do número e da diversidade das culturas com as quais participa na elaboração de
uma estratégia comum. Não existe pois sociedade cumulativa em si e por si. A história
cumulativa não é propriedade de determinadas raças ou culturas que assim se
distinguem das outras. Resulta mais da sua conduta do que da sua natureza. Exprime
uma certa modalidade de existência das culturas que não são senão a sua maneira de
Ciências Sociais
estar em conjunto. Neste sentido, podemos dizer que a história cumulativa é a forma
característica de história destes superorganismos sociais que os grupos de sociedade
constituem, enquanto a história estacionária seria característica desse género de vida
inferior que é o das sociedades solitárias. O problema não consiste em saber se uma
sociedade pode ou não tirar proveito do estilo de vida dos seus vizinhos, mas se, e em
que medida, é capaz de os compreender e mesmo até de os conhecer. Quando falamos
de civilização mundial, não designamos uma época ou um grupo de homens: utilizamos
uma noção abstracta, a que atribuímos um valor moral ou lógico. Nos dois casos, querer
avaliar contribuições culturais, referindo-as exclusivamente ao escalão de uma
civilização mundial que é ainda uma forma vazia, seria empobrecê-las singularmente,
esvaziá-las da sua substância e conservar delas apenas um corpo descarnado. Temos,
pelo contrário, procurado mostrar que a verdadeira contribuição das culturas não
consiste na lista das suas invenções particulares, mas no desvio diferencial que
oferecem entre si. O sentimento de gratidão e de humildade que cada membro pode e
deve experimentar para com os outros só poderia fundamentar-se numa convicção - a de
que as outras culturas são diferentes da sua, das mais variadas maneiras. Por outro lado,
consideramos a noção de civilização mundial como uma espécie de conceito limite, ou
como uma maneira abreviada de designar um processo complexo. Porque, se a nossa
demonstração é válida, não existe nem pode existir uma civilização mundial no sentido
absoluto que damos a este termo, uma vez que a civilização implica a coexistência de
culturas que oferecem entre si a máxima diversidade e consiste mesmo nessa
coexistência. A civilização mundial só poderia ser coligação, à escala mundial, de
culturas que preservassem cada uma a sua originalidade.
O progresso cultural é função de uma coligação entre as culturas, que consiste no põe
em comum das possibilidades que cada cultura encontra no seu desenvolvimento
histórico, e esta coligação e tanto mais fecunda quanto se estabelecia entre culturas mais
diversificadas. Para progredir, é necessário que os homens colaborem; e no decurso
desta colaboração, eles vêem gradualmente identificarem-se os contributos cuja
diversidade inicial era precisamente o que tornava a sua colaboração fecunda e
necessária. Mas, mesmo que esta contradição seja insolúvel, o dever sagrado da
humanidade é conservar os dois extremos igualmente presentes no espírito, nunca
perder de vista um em exclusivo proveito do outro; não cair num particularismo cego
Ciências Sociais
que tenderia a reservar o privilégio da humanidade a uma raça, a uma cultura ou a uma
sociedade; mas também nunca esquecer que nenhuma fracção da humanidade dispõe de
fórmulas aplicáveis ao conjunto e que uma humanidade confundida num género de vida
único é inconcebível, porque seria uma humanidade petrificada. É preciso que saibam
que a humanidade é rica em possibilidades imprevistas, que, ao aparecerem, encherão
sempre os homens de estupefacção; que o progresso não é feito à imagem confortável
desta "semelhança melhorada” em que procuramos um preguiçoso repouso, mas que é
cheio de aventuras, de rupturas e de escândalos. A humanidade está constantemente em
luta com dois processos contraditórios, para instaurar a unificação, enquanto o outro
visa manter ou restabelecer a diversificação. É a diversidade que deve ser salva, não o
conteúdo histórico que cada época lhe deu e que nenhuma poderia perpetuar para além
de si mesma. E necessário, pois, encorajar as potencialidades secretas, despertar todas as
vocações para a vida em comum que a história tem de reserva; é necessário também
estar pronto para encarar sem surpresa, sem repugnância e sem revolta o que estas novas
formas sociais de expressão poderão oferecer de desusado. A tolerância não é uma
posição contemplativa dispensando indulgências ao que foi e ao que é. É uma atitude
dinâmica, que consiste em prever, em compreender e em promover o que quer ser. A
diversidade das culturas humanas está atrás de nós, à nossa volta e à nossa frente. A
única exigência que podemos fazer valer a seu respeito (exigência que cria para cada
indivíduo deveres correspondentes) é que ela se realize sob formas em que cada uma
seja uma contribuição para a maior generosidade das outras.
Questão de Desenvolvimento
Claude Lévi-Strauss foi o pai fundador da escola Estruturalista Francesa, que tem como
foco a linguagem, uma vez que defende que falamos aquilo que pensamos. Escreveu o
Ciências Sociais
consiste na ideia de que existe uma população melhor que outra ou superior a outra. No
caso das populações primitivas, por exemplo, existem povos que acreditam que estas
são inferiores a eles, devido ao facto de não se terem desenvolvido da mesma forma que
eles. O etnocentrismo consiste sobretudo no desprezo que existe entre um determinado
povo em relação às forma morais, religiosas, sociais e estéticas diferentes das deles,
assim como à existência de maneiras de viver, crer ou pensar. Assim sendo, o objetivo
do “Raça e História” é combater o racismo e promover a diversidade cultural.
O senso comum assume que a ciência tem capacidade para resolver todos os problemas.
O conhecimento cientifico faz-se com evidencias e provas. No entanto as promessas da
ciência falharam, por isso precisamos de um novo paradigma emergente (o autor não dá
o nome para esse paradigma emergente).
Metodologia