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MUNICÍPIO DE SÁTÃO

CÂMARA MUNICIPAL

ATA Nº 9/2020

DA REUNIÃO ORDINÁRIA
DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÁTÃO
REALIZADA NO DIA 08-05-2020

PRESENTES

PRESIDENTE Paulo Santos


VICE- PRESIDENTE Alexandre Vaz
VEREADORES Acácio Pinto
António Caiado
Zélia Silva
Paula Cardoso
Fernando Gomes
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

HORA DE INÍCIO: 09:30 horas

Foi aprovada a ata, por unanimidade, resultante da reunião anterior.

PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA

O Sr. Presidente da Câmara deu início à reunião agradecendo o facto de todos os Srs.
Vereadores terem aceite o seu pedido para alteração da hora da reunião, uma vez que ele,
às 14:30h tinha a reunião da Comissão Municipal, alargada, da Proteção Civil. Continuou
dizendo que, com início no dia anterior, o Sátão passou a ter uma carreira pública, que já
antes tinha, no entanto, com a situação da pandemia tinha sido suspensa, sendo agora
retomada. Esta carreira iria sair de Viseu ao meio dia e chegaria ao Sátão por volta da uma
e pouco e cujo trajeto é: Viseu – Pereiro – Pedrosas – Barreiros – Sátão. A Câmara de
Sátão só irá custear os quilómetros que forem percorridos no seu concelho, que segundo a
Srª Engª Ana da União de Sátão, corresponderá a 7Km em cada sentido (14Km, ida e volta).
Informou, também que se estava a proceder a obras de reparação da via na zona do Espírito
Santo, e que, assim que estas terminem, ir-se-á reparar o pavimento danificado que está na
zona da Ribeira – Pedrosas. Informou, também, que a Câmara tinha recebido naquela
semana uma listagem onde constavam todas as ADCs a nível nacional. A ADC que abrangia
Sátão, Aguiar da Beira e Vila Nova de Paiva, já não consta da listagem, porque a autoridade
de Saúde assim o entendeu, argumentando que estes espaços específicos estavam a ter
pouca procura. Deu a conhecer, ainda, que no dia anterior tinham tido uma reunião com a
Srª Diretora do Agrupamento e que tinham sidos abortados dois assuntos: Transportes e
Apoio com meios informáticos. Quanto aos transportes, a Srª Diretora apresentou uma
relação dos alunos dos 11º e 12º anos para que a Câmara possa elaborar os trajetos de
transportes para frequentares as aulas. No entanto só na segunda-feira é que teria
conhecimento das listagens definitivas. Ainda sobre este assunto, tinham sido contactados

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pela CIM, perguntando se haveria necessidade de transportes públicos para esse efeito, ao
que foi respondido que não seria necessário, uma vez que a Câmara dispunha de meios
próprios para fazer esses mesmos transportes. Relativamente ao apoio com meios
informáticos, no que concerne a fornecimento de computadores e aumento da rede da
Internet nas Aldeia, era um assunto que ainda não estava definido, aguardando respostas
sobre orçamentos, disponibilidade e custos. Informou, também, que andava uma viatura do
Município a entregar os Cabazes que eram preparados no Agrupamento de Escolas e cuja
entrega estava a ser coordenada por eles. Disse, ainda, que sempre que havia necessidade
de entregar fichas de trabalho aos alunos, era disponibilizada uma viatura do Município.
A Srª Vereadora Paula Cardoso, questionou, se a nível dos transportes seria então a
Câmara que iria apoiar e assegurar o transporte dos alunos do 11º e 12º anos.
O Sr. Presidente respondeu afirmativamente.
A Srª Vereadora Paula Cardoso, a propósito de obras, sugeriu que fosse feita a limpeza e o
arranjo da zona envolvente do Polidesportivo de Pedrosinha e, dizendo que aquela zona
necessitava de uma intervenção, perguntou se estaria estava prevista ou não?
O Sr. Presidente respondeu que aquela zona era chamada de “Baldio”, que depois esteve
entregue a uma Comissão de Compartes que nunca funcionou legalmente/oficialmente.
Entretanto essa Comissão entregou o terreno à Junta de Freguesia, a qual já tinha
procedido à limpeza da zona, segundo informação do Sr. Presidente da Junta. Quanto a
uma intervenção, de momento nada estava previsto, da parte do Município, no entanto, a
Câmara mostrou disponibilidade em colaborar na construção de uns balneários e casas de
banho naquela zona.

ORDEM DO DIA

Assuntos para conhecimento

1. Ponto de situação da COVID-19.

No que diz respeito a este ponto o Sr. Presidente informou que o Sátão esteve algum tempo
sem nenhum infetado e até mesmo sem ninguém confinando, no entanto, no momento havia
um infetado (a) que, embora assintomático (a), encontrava-se com os familiares em
confinamento. Relativamente à efetuação dos testes à COVID, com que a Câmara se tinha
comprometido em realizar, informou que terminavam naquele dia, e que foram incluídos no
lote, os testes aos funcionários das creches. No acordo inicial que foi realizado, as creches
não contavam, mas como a Autoridade de Saúde os incluiu, aguaram diretrizes da CIM no
que respeita à comparticipação financeira do Município nesses testes. Entretanto foi
fornecido à DGS a relação de funcionários dos Jardins de Infância.

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2. Informação sobre a atividade das "Brigadas de Apoio", desde a sua criação até 30
de abril.

Relativamente a este assunto, o Sr. Presidente deu a conhecer a informação da Chefe da


Unidade de Educação, Ação Social e Juventude, Drª Lígia Soares, datada de 04 de maio de
2020, que se transcreve:
“Informação:
As “Brigadas de Apoio” desde a sua criação até 30 de abril atenderam 240 solicitações das pessoas
mais vulneráveis e que se encontravam em confinamento.
Os pedidos de ajuda na sua grande maioria distribuíram-se pela aquisição de bens alimentares, cerca
de 65%, na compra de medicação e pedido de receitas no Centro de Saúde, cerca de 68.75%,
pagamento de serviços/ levantamento de pensões, cerca de16%. Foram ainda disponibilizados
transportes para 6 pessoas que necessitavam de vir à sede de concelho para tratar de assuntos
pessoais. Foi ainda disponibilizado um táxi, por 3 vezes, para levar um doente ao Hospital de Viseu.
No que concerne aos cabazes com produtos alimentares, foram contemplados 56 agregados
familiares.”
A Este respeito disse, ainda, que as três Brigadas se mantinham no terreno, trabalhando
afincadamente.

3. E-mail da Srª Vereadora Zélia Silva, com o assunto: "RE: Prémio Cónego Albano
Martins de Sousa".

Relativamente ao assunto em título, o Sr. Presidente deu-o a conhecer, informando que o


referido Autor já tinha recebido os exemplares do livro, que lhe eram devidos.
Quanto ao Prémio Literário Cónego Albano Martins de Sousa, informou que tinha sido
suspenso, em virtude da pandemia, no entanto tinha já sido retomado e decorreria até ao
final do mês de maio.

4. E-mail/ Ofício de agradecimento do Agrupamento de Escuteiros de Sátão.

O Sr. Presidente deu a conhecer o assunto em título.

Órgãos da Autarquia

5. Candidatura da CIM Viseu Dão Lafões ao EEA Grants - Carta de Conforto.

Relativamente a este assunto, o Sr. Presidente informou que aquele documento, “Carta de
Conforto” ou “Carta de Compromisso”, iria valorar a Candidatura, operando como um
Protocolo entre o Município e a CIM, naquele processo. Como havia prazos a respeitar para
efetivação da dita Candidatura, informou que já tinha assinado aquele documento e o que
propunha era a Ratificação da sua assinatura. Assim, o Órgão Executivo analisou os
documentos referentes ao assunto em título, e neste seguimento, deliberou, por

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unanimidade, ratificar a assinatura da competente Carta de Conforto ou Carta de


Compromisso (anexo 1), pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal.
Esta deliberação foi lavrada em minuta para produção de efeitos imediatos.
Foi posta à votação a minuta sobre este ponto da Ordem de Trabalhos.
A minuta foi lida, votada e aprovada por unanimidade.

6. Proposta de Alteração Tarifária dos Serviços de Abastecimento Público de Água e


Saneamento de Águas Residuais.

O Sr. Presidente fez um enquadramento da situação que levou à elaboração da Proposta


em referência socorrendo-se das diretrizes emanadas pela ERSAR, no que diz respeito
àquela Alteração Tarifária, atendendo à situação de calamidade que se atravessa.
O Sr. Vereador Alexandre Vaz referiu que, mesmo com aquela redução, houvesse
Munícipes que não pudessem pagar, poderiam fazê-lo até setembro, sem que houvesse
juros e/ou penalizações. Informou, ainda, que redução proposta é de 40%, referente aos
meses de março e abril, e que irá custar ao Município cerca de 25.000,00€ (vinte e cinco mil
euros).
A Srª Vereadora Paula Cardoso, relativamente àquela redução, referiu que os Vereadores
do PNT concordavam com a mesma, até porque tinham proposto que se fizesse uma
análise que ponderasse essa possibilidade. Entendem que 40% era já uma redução
considerável que vinha aliviar um pouco o orçamento das despesas dos Munícipes, no
entanto parece-lhes que essa percentagem poderia ser um pouco superior. Referiu que era
importante salientar que aquela seria uma situação excecional e que embora a ERSAR
emane diretrizes, em março e abril estava-se em Estado de Emergência e daí, também, a
proposta de redução dessas tarifas, não sendo, portanto, algo que estivessem a pedir para o
ano todo. Disse, ainda que esperavam que a ERSAR não chumbasse a proposta de redução
de 40% ali apresentada.
O Sr. Presidente mencionou que a ERSAR não deveria rejeitar aquela proposta, até porque
o Sr. Engº Morais, a propósito da elaboração proposta ali apresentada, tinha abordado
aquela Entidade. A propósito da excecionalidade das medidas de redução do tarifário, leu
um parágrafo da comunicação da ERSAR, onde versava o seguinte: “Considera-se ainda que,
a adoção destas medidas deverá ter caráter meramente temporário sessando, no máximo, até dois
meses após o termo do Estado de Emergência.” Após a discussão do assunto em título, o Órgão
Executivo analisou a Fundamentação da Proposta de Alteração Tarifária dos Serviços de
Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais, que a seguir se
transcreve, datada de 08 de maio de 2020:
“Fundamentação da redução do Tarifário de Serviços de AA e AR
Introdução
A Organização Mundial de Saúde qualificou, no passado dia 11 de março de 2020, a emergência de
saúde pública ocasionada pela doença COVID-19 como uma pandemia internacional, constituindo
uma calamidade pública, à qual Portugal não é alheia.

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- A situação de calamidade pública que se vive em Portugal e no mundo, e que motivou a declaração
do estado de emergência no país, tem vindo a impor a adoção de medidas extraordinárias e de caráter
urgente para dar resposta à situação epidemiológica provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2 e da
doença COVID-19.
- Neste contexto, o Governo aprovou um conjunto de medidas excecionais destinadas às empresas e às
famílias para fazerem face às dificuldades económicas e financeiras a que são sujeitas.
- Neste sentido, também os Municípios, no âmbito das suas competências próprias, adotaram um
conjunto de medidas de apoio, com vista a mitigar os efeitos económicos e sociais que as medidas
adotadas no âmbito do estado de emergência, de forma colateral, provocaram nas famílias, IPSS e
empresas.
- De facto, a perda real de rendimentos das famílias coloca em risco a acessibilidade económica a
serviços públicos essenciais, que poderão impactar negativamente no combate coletivo à pandemia
provocada pela COVID-19.
- As atividades de abastecimento público de água às populações, de saneamento de águas residuais
urbanas e de gestão de resíduos urbanos constituem serviços públicos de carácter estrutural,
essenciais ao bem-estar geral, à saúde pública e à segurança coletiva das populações, às atividades
económicas e à proteção do ambiente. Estes serviços devem pautar-se por princípios de
universalidade no acesso, de continuidade e qualidade de serviço e de eficiência e equidade dos
tarifários aplicados.
- As atividades referidas, enquadradas pelo Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto, na atual
redação, devem ser prestadas de acordo com os seguintes princípios:
a) A promoção tendencial da sua universalidade e a garantia da igualdade no acesso;
b) A garantia da qualidade do serviço e da proteção dos interesses dos utilizadores;
c) O desenvolvimento da transparência na prestação dos serviços;
d) A proteção da saúde pública e do ambiente;
e) A garantia da eficiência e melhoria contínua na utilização dos recursos afetos, respondendo à
evolução das exigências técnicas e às melhores técnicas ambientais disponíveis;
f) A promoção da solidariedade económica e social, do correto ordenamento do território e do
desenvolvimento regional.
- Os princípios referidos devem ser prosseguidos com eficácia, de forma a oferecer, ao menor custo
para os utilizadores, elevados níveis de qualidade de serviço.
- A organização dos sistemas deve privilegiar:
a) A gestão integrada territorialmente mais adequada associada à prestação de cada um dos serviços,
de forma a minimizar custos através da maximização de economias de escala;
b) A gestão integrada dos sistemas de abastecimento público de água e de saneamento de águas
residuais urbanas e de sistemas de saneamento de águas pluviais, de forma a maximizar economias de
gama;
c) A gestão integrada de todo o processo produtivo associado a cada um destes serviços, de forma a
maximizar economias de processo através de um maior grau de integração vertical.
- O apuramento devidamente fundamentado da estrutura de custos dos Serviços de Abastecimento de
Água e Saneamento de Águas Residuais ao nível municipal ganhou contornos mais exigentes, em
virtude da entrada em vigor do Decreto-Lei nº 194/2009, de 20 de Agosto, que atribui competências à
ERSAR, I.P., ao nível de regulação dos sistemas em gestão direta, requerendo assim, o apuramento de
um conjunto de elementos que fundamentem a política tarifária, garantindo quer a universalidade de
acesso pela população, quer a recuperação sustentável dos custos.
Daqui se depreende que a decisão de fixação dos tarifários terá de levar em conta o custo total do
sistema, como também a garantia da universalidade do acesso aos serviços e ainda pela análise da
acessibilidade económica dos utilizadores.

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Enquadramento
1. O Município de Sátão, Entidade Gestora dos Serviços de abastecimento de água e de saneamento
de águas residuais, aprovou o Tarifário para o ano de 2020 dos serviços de abastecimento público de
água e saneamento de águas residuais, em 11/10/2019;
2. A Lei de Finanças Locais – Decreto-Lei n.º 73/2013, de 3 setembro, atribui à entidade reguladora a
responsabilidade pela verificação de disposições relativas aos preços dos serviços prestados em
matéria de abastecimento de água, águas residuais e resíduos urbanos.
3. A lei 73/2013, de 3 de setembro,) que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2014, estabelece o conjunto
de regras relativas à afixação das tarifas a praticar em matérias de AA, AR e RU, devendo as mesmas
ser previamente remetidos à ERSAR para emissão de parecer no que respeita à sua conformidade com
as disposições legais e regulamentares em vigor.
4. A referida conformidade com a lei centra-se no artigo 82º da Lei da Água, segundo o qual o regime
tarifário visa assegurar tendencialmente e em prazo razoável para a recuperação do investimento
deduzido da percentagem das comparticipações a fundo perdido e assegurar a manutenção,
reparação e renovação de todos os bens e equipamentos afetos ao serviço e o pagamento de outros
encargos, num quadro de eficiência produtiva.
5. Em 2014, foi publicada a Lei 10/2014, de 6 de março, que aprova o novo estatuto da ERSAR,
conferindo-lhe atribuições, designadamente, as de regulamentar, avaliar e auditar a fixação das
tarifas praticadas pelas entidades gestoras dos serviços de águas e resíduos de titularidade municipal.
6. A Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro (Lei da Água), que procedeu à transposição da Diretiva
Quadro da Água (Diretiva 2000/60/CE, do Parlamento e do Conselho, de 23 de outubro) para o
direito interno português, estabelece nos seus artigos 66.º (n.º2), 67.º (n.º 4 a) e 68.º (n.º 8) que por
força da obtenção do título de utilização e do respetivo exercício, é devida uma Taxa de Recursos
Hídricos (TRH) pelo impacte negativo da atividade autorizada nos recursos hídricos, cuja cobrança
está prevista no regime económico e financeiro dos recursos hídricos aprovado pelo Decreto-Lei n.º
97/2008, de 11 de junho, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 46/2017, de 3 de maio, que
constitui um instrumento da maior importância na concretização dos princípios que estão na génese
da Lei da Água, e nos quais assenta a gestão dos recursos hídricos nacionais: Valor social da água;
Valor ambiental da água e Valor económico da água.
Fundamentação
Considerando que:
1. A estrutura tarifária e o valor das tarifas propostas pela Câmara Municipal, para os serviços de
águas de abastecimento e águas residuais, fundamenta-se na informação proveniente dos serviços
financeiros do Município que aplicam o princípio da contabilidade de custos e, cumprem na
generalidade as recomendações legais e regulamentares aplicáveis;
2. As tarifas aprovadas para 2020 constituem uma aproximação às Recomendações da ERSAR 1/2009
e 2/2010, alicerçada na política social do Município, que exige uma gradação moderada atendendo à
realidade socioeconómica local, que desaconselha agravamentos significativos da fatura da água,
sendo esta, um bem essencial que não é possível dispensar.
3. A realidade económica e social que sustentou aquela decisão foi substancialmente alterada pela
Declaração do Estado de Emergência;
4. A monitorização e avaliação do efeito das alterações aprovadas ao tarifário para vigorar em 2020,
previam um acréscimo de cerca de 13,0 % nos proveitos globais para os sistemas de AA e AR, assente
na estabilização rigorosa dos resultados financeiros na perspetiva de contabilidade custos;
5. Durante o estado de emergência não foram realizados os pagamentos dos serviços de água e
saneamento;
7. A situação de emergência que de forma direta ou indireta afetou toda a população, aliada à
necessidade de imprimir uma grande celeridade ao processo de tomada de decisão, sob pena de ela

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ser tardia e ineficaz para os mais vulneráveis, desaconselham o estudo exaustivo e a identificação da
população afetada;
8. A redução das tarifas que se pretende adotar é temporária e terá a duração de dois meses (março e
abril de 2020);
9. A proposta de redução da tarifa variável em 40% para os meses de março e abril de 2020,
considerando os valores dos consumos homólogos de 2019, representa uma diminuição dos proveitos
previstos no tarifário de 2020 num montante de 25 118,78 €, em cerca de 3,73%.”
Neste seguimento, o Órgão Executivo deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta de
tarifário apresentada, para os meses de março e abril de 2020 (anexo 2) com a
fundamentação supra citada.
Esta deliberação foi lavrada em minuta para produção de efeitos imediatos.
Foi posta à votação a minuta sobre este ponto da Ordem de Trabalhos.
A minuta foi lida, votada e aprovada por unanimidade.

7. 2ª Alteração do Mapa de Pessoal para 2020.

Relativamente ao Ponto supra, o Sr. Presidente apresentou as razões que levaram à


elaboração daquela proposta de Alteração do Mapa de Pessoal.
O Sr. Vereador Acácio Pinto, começando por dizer que o Sr. Presidente já havia enquadrado
a situação que leva à alteração apresentada, referiu que os Vereadores do PNT têm vindo a
ter uma linha crítica relativamente às questões do Mapa de Pessoal, e não só. Mencionando
que era legitima, pela maioria, a questão de entenderem qual era o Mapa de Pessoal mais
correto para gerir os destinos do Município, referiu que, neste ponto iriam manter essa linha
critica relativamente à organização geral do Mapa de Pessoal e à afetação das pessoas às
diversas Unidades. Neste seguimento, depois de analisada a Proposta apresentada,
referente ao assunto em título, o Órgão Executivo, com três votos contra, dos Senhores
Vereadores do Grupo de Cidadãos Pela Nossa Terra, e com quatro votos a favor, aprovou a
2ª Alteração do Mapa de Pessoal, da Autarquia, para 2020.
Esta deliberação foi lavrada em minuta para produção de efeitos imediatos.
Foi posta à votação a minuta sobre este ponto da Ordem de Trabalhos.
A minuta foi lida, votada e aprovada por unanimidade.

8. Reclamação de Belarmino Correia Ferro - Correção de más condições de segurança


de muro.

O Órgão Executivo analisou a Reclamação apresentada pelo Sr. Belarmino Correia Ferro,
referente às más condições de segurança de um muro, bem como o Auto de Vistoria
efetuada pela Comissão de Vistorias do Município, de 17 de janeiro de 2020, e a informação
dos Serviços Jurídicos, datada de 4 de março de 2020.
Assim, este órgão, de acordo com o nº 2, do artigo 89º, do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de
dezembro, na sua atual redação, determinou, por unanimidade, a execução das obras

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necessárias à correção das más condições de segurança, propondo o prazo constante no


Auto de Vistoria (trinta dias) para a sua execução.
Esta deliberação foi lavrada em minuta para produção de efeitos imediatos.
Foi posta à votação a minuta sobre este ponto da Ordem de Trabalhos.
A minuta foi lida, votada e aprovada por unanimidade.

Unidade Financeira

9. Para conhecimento: relação dos pagamentos efetuados pela Câmara Municipal de


Sátão, desde a última reunião até à presente data.

Foi fornecido a todo o Executivo uma relação dos pagamentos efetuados desde a última
reunião de Câmara Municipal até esta data.

10. Empreitada "Construção de ETAR de Sátão e do Sistema de Emissários de Águas


Residuais", auto nº 13 - Firma Gumervias - Construção Civil e Obras Públicas, Ldª.

Face à informação positiva prestada pelos Serviços Técnicos, a Câmara Municipal deliberou,
por maioria, com 2 (duas) abstenções, sendo estas dos Srs. Vereadores do Grupo de
Cidadãos Pela Nossa Terra, autorizar o pagamento à Firma Gumervias - Construção Civil e
Obras Públicas, Ldª., no valor de 8.598,14€ (oito mil, quinhentos e noventa e oito euros e
catorze cêntimos), referente ao auto de medição nº 13, datado de 27/04/2020, da empreitada
"Construção de ETAR de Sátão e do Sistema de Emissários de Águas Residuais".
O Sr. Vereador Acácio Pinto não participou na discussão deste Ponto pelos motivos
assinalados na Ata de Reunião de Câmara de 03-01-2020.
Esta deliberação foi lavrada em minuta para produção de efeitos imediatos.
Foi posta à votação a minuta sobre este ponto da Ordem de Trabalhos.
A minuta foi lida, votada e aprovada por unanimidade.

Unidade Administrativa e Recursos Humanos

11. Abertura de Procedimentos Concursais, para recrutamento de vários postos de


trabalho por tempo indeterminado.

O Órgão Executivo analisou a Proposta, datada de 05 de maio de 2020, do Sr. Presidente


da Câmara Municipal, que a seguir se transcreve:
«PROPOSTA
ABERTURA DE PROCEDIMENTOS CONCURSAIS PARA CONSTITUIÇÃO DE RELAÇÃO
JURÍDICA DE EMPREGO PÚBLICO, NA MODALIDADE DE CONTRATO DE TRABALHO
EM FUNÇÕES PÚBLICAS POR TEMPO INDETERMINADO, TENDO EM VISTA O
PREENCHIMENTO DE VÁRIOS POSTOS DE TRABALHO PREVISTOS E NÃO OCUPADOS
NO MAPA DE PESSOAL DE 2020.

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Considerando os princípios de racionalidade e eficiência que devem presidir à atividade


municipal;
Considerando que, de acordo com os nº.1 e 2 do artº. 30º. da Lei Geral do Trabalho em
Funções Públicas, aprovada pela Lei nº. 35/2014, de 20 de junho, o órgão ou serviço pode promover o
recrutamento dos trabalhadores necessários ao preenchimento dos postos de trabalho previstos no
mapa de pessoal, o qual deve ser feito por tempo indeterminado ou a termo, consoante a natureza
permanente ou transitória da atividade, tal como consta do mapa de pessoal de 2020;
Considerando as inúmeras competências que têm vindo a ser delegadas nas autarquias, que
implica uma maior diversificação de atividades e competências a nível de trabalhadores desta
autarquia, existe a necessidade de se proceder ao recrutamento de trabalhadores que permita
colmatar todas estas necessidades de recursos humanos, as quais justificam a abertura de
procedimentos concursais para preenchimento dos postos de trabalho vagos de emprego público por
tempo indeterminado, tal como se encontram caraterizados no mapa de pessoal deste Município para
o ano de 2020;
Considerando a inexistência, nesta Autarquia, em reserva de recrutamento, de qualquer
candidato com o perfil adequado aos vários postos que se pretendem pôr a concurso;
Considerando a informação do setor de Recursos Humanos da Autarquia datada de 05/05/2020;
Considerando que, no seguimento da consulta efetuada à Comunidade Intermunicipal VISEU
DÃO LAFÕES, para efeitos do disposto no art.º 34.º da Lei n.º 25/2017, de 30 de maio, conjugado
art.º 13.º da Lei n.º 77/2015, de 29 de julho, em que esta assume as funções da entidade gestora do
sistema de requalificação nas autarquias locais (EGRA) a que se refere o art.º 16.º do Decreto-Lei n.º
209/2009, de 03 de setembro, na sua redação atual, entendendo-se, nos termos do n.º 3, do art.º 2.º da
Lei n.º 25/2017, de 30 de maio, como feitas para o regime de valorização profissional as referências a
«requalificação», foi pela mesma informado que “… que não se encontra constituída nesta
Comunidade Intermunicipal a EGRA …nem existe qualquer bolsa ou reserva de recrutamento, para os
postos de trabalho solicitados.“
Considerando ainda que, nos termos do artº. 4º. do Decreto – Lei nº. 209/2009, de 3 de
setembro, conjugado na respetiva adaptação à Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, conforme
o nº.3, do artº. 41º. da Lei nº.35/2014, de 20 de junho, compete à Câmara Municipal a abertura dos
procedimentos concursais.
- Assim, proponho que a Câmara Municipal, nos termos do artº. 4º. do Decreto-Lei nº.209/2009, de 3
de setembro e de acordo com os artigos 30º. e 33º. da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas,
aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, conjugados com a alínea a), do artº. 3º. da Portaria n.º
125-A/2019, de 30 de abril, promova, pelo prazo de dez dias úteis, a abertura dos seguintes
procedimentos concursais:
- Concurso Externo de Ingresso para ocupação de 1 posto de trabalho de especialista de informática
grau 1 nível 2 na modalidade jurídica de emprego público por tempo indeterminado, para os Órgãos
da Autarquia, cujo nível habilitacional é o constante na alínea b), do n.º 1, artigo 8.º do Decreto-Lei
n.º 97/2001, de 26 de março, ou seja, a titularidade de curso superior no domínio da informática.
- Procedimento concursal comum para a contratação de um técnico superior, área de Psicologia, na
modalidade jurídica de emprego público por tempo indeterminado, para a Unidade de Educação,
Ação Social e Juventude, cujo nível habilitacional é o constante na alínea c), do n.º 1, artigo 86.º da
Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, ou seja, a titularidade de Licenciatura, área de
Psicologia, não sendo possível a substituição do nível habilitacional exigido, por formação ou
experiência profissional.
- Procedimento concursal comum para a contratação de um técnico superior, área de Desporto, na
modalidade jurídica de emprego público por tempo indeterminado, para a Unidade de Cultura,
Turismo, Desporto e Comunicação, cujo nível habilitacional é o constante na alínea c), do n.º 1,

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artigo 86.º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, ou seja, a titularidade de Licenciatura,
áreas de Desporto, não sendo possível a substituição do nível habilitacional exigido, por formação ou
experiência profissional.
- Procedimento concursal comum para a contratação de um assistente técnico, área Administrativa na
modalidade jurídica de emprego público por tempo indeterminado, para a Unidade Jurídica e
Contencioso, cujo nível habilitacional é o constante na alínea b), do n.º 1, artigo 86.º da Lei Geral do
Trabalho em Funções Públicas, ou seja, a titularidade de 12.º ano de escolaridade, ou de curso que
lhe seja equiparado, não sendo possível a substituição do nível habilitacional exigido, por formação
ou experiência profissional
- Procedimento concursal comum para a contratação de um Assistente Operacional, área de
cantoneiro de limpeza, na modalidade jurídica de emprego público por tempo indeterminado, para a
Divisão de Urbanismo e Serviços Urbanos, cujo nível habilitacional é o constante na alínea a), do n.º
1, artigo 86.º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, ou seja, a titularidade da escolaridade
obrigatória, acrescida de formação/habilitação profissional adequada, não sendo possível a
substituição do nível habilitacional exigido, por formação ou experiência profissional
. Requisitos de admissão para os procedimentos – Poderão candidatar-se aos procedimentos
concursais mencionados na presente proposta, os indivíduos que reúnam os requisitos constantes do
artº. 17º. da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada pela Lei nº.35/2014, de 20 de
junho e, para cumprimento do estabelecido no n.º 3, do artigo 30.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho,
o recrutamento inicia-se de entre trabalhadores com relação jurídica de emprego público por tempo
indeterminado previamente estabelecida e, tendo em conta os princípios de racionalização e eficiência
que devem presidir à atividade municipal, no caso de impossibilidade de ocupação de todos ou alguns
postos de trabalho por aplicação do atrás exposto, podem também ser candidatos a estes
procedimentos concursais quem não possua uma relação jurídica de emprego público por tempo
indeterminado ou determinado previamente estabelecida, ou seja, candidatos com e sem vínculo de
emprego público, nos termos do n.º 5 do artigo 30.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho. O
recrutamento efetuar-se-á de acordo com a alínea d) do n.º 1 do artigo 37.º da Lei n.º 35/2014, de 20
de junho.»
Neste seguimento, o Órgão Executivo deliberou, por maioria, com 3 (três) abstenções,
sendo estas dos Srs. Vereadoras do Grupo de Cidadãos Pela Nossa Terra, autorizar a
abertura dos procedimentos concursais propostos na transcrição supra, cumprindo os
condicionalismos e requisitos nela mencionados.
Esta deliberação foi lavrada em minuta para produção de efeitos imediatos.
Foi posta à votação a minuta sobre este ponto da Ordem de Trabalhos.
A minuta foi lida, votada e aprovada por unanimidade.

Foi posta à votação a minuta sobre este ponto da Ordem de Trabalhos.


A minuta foi lida, votada e aprovada por unanimidade.

E não havendo mais nada a tratar foi dada por encerrada a reunião, às 10:33h.
E __________________________________________, Técnica Superior a redigiu.

O PRESIDENTE

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MUNICÍPIO DE SÁTÃO
CÂMARA MUNICIPAL

Anexo 1

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MUNICÍPIO DE SÁTÃO
CÂMARA MUNICIPAL

12
MUNICÍPIO DE SÁTÃO
CÂMARA MUNICIPAL

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MUNICÍPIO DE SÁTÃO
CÂMARA MUNICIPAL

Anexo 2

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MUNICÍPIO DE SÁTÃO
CÂMARA MUNICIPAL

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