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RESUMO
O desastre com vítimas humanas, foco do presente estudo, tem sido um assunto de
relevada importância para a sociedade, a qual percebe a sua fragilidade nesses
eventos. O estudo trata sobre o atendimento às vítimas humanas em casos de
desastres, tendo por foco de análise a coordenação das atividades de
enfrentamento desses eventos. A presente pesquisa caracteriza-se por ser um
estudo qualitativo, exploratório e descritivo. Foram realizadas entrevistas com os
gestores dos órgãos responsáveis por atuar em ambientes com vítimas humanas.
Ao todo foram entrevistadas dez pessoas responsáveis pelo gerenciamento das
ações de respostas de alguns órgãos responsáveis pelo enfrentamento de eventos
desastrosos no Ceará. Utilizou-se um roteiro de entrevistas contendo três questões
a todos os gestores selecionados intencionalmente para participar da pesquisa.
Dentre as constatações evidenciadas, podem ser citadas a inexistência de um
instrumento normatizador das relações institucionais que defina as ações e limites
de cada instituição; a eficiência de recursos materiais em instituições que estão
diretamente na linha de execução dos atendimentos; a falta de um planejamento
integrado entre os diversos segmentos envolvidos, estabelecendo e fortalecendo as
suas participações no sistema; a pouca utilização da potencialidade e capacidade
instalada de treinamento de recursos humanos para o atendimento de desastres
dessa natureza. O Estado deve estruturar e atentar para a qualidade do ensino e
treinamento dos profissionais que vão trabalhar nesses serviços de forma adequada,
estimulando a melhoria dessa atividade para atender e preservar o direito a vida de
todas as pessoas.
1
Graduado em educação Fisica (FAMETRO). Especialista em Gestao de desastres: riscos, ameaças
e vulnerabilidades em edicações. Cabo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará.
2
Mestre em Educação (UECE), Especialista em Gestão Pública (UECE) e Bacharel em Direito (FA7).
Oficial do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará e professor do Curso de Especialização
em Segurança Pública e Defesa Civil da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza. E-mail:
bleve@bol.com.br.
2
1 INTRODUÇÃO
Saúde do Estado (2), Instituto Dr. José Frota (2), Coordenadoria Estadual de Defesa
Civil (2) e Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Fortaleza (2). Utilizou-se um
roteiro de entrevistas contendo três questões a todos os gestores selecionados
intencionalmente para participar da pesquisa.
Porém fica claro que esses órgãos responsáveis pelo planejamento não
incluíram, na sua totalidade, os segmentos relacionados quando da fase de
planejamento. Conclui-se ainda que esses dados são suficientes para supor que
existe um não aproveitamento dos recursos humanos capacitados e experientes
para coordenar esta atividade de atendimento de desastres com vítimas humanas.
Dentre os segmentos que podem ser indicados como possuidores de capacidade e
experiência na atividade de coordenação das ações em desastres com vítimas
humanas, podem-se relacionar dois segmentos que possuem íntimo envolvimento
com a questão: médicos e bombeiros.
Pela análise dos dados, pode-se afirmar de modo categórico que existe
um ambiente propício para se constituir um sistema de coordenação e integração
dos recursos disponibilizados nos diversos segmentos afins. Dessa forma, surge um
dado bastante relevante na pesquisa que confirma o pressuposto original do estudo
sobre a possibilidade das atuais equipes de emergência, por intermédio dos seus
coordenadores, receberem auxílio externo, tanto em material quanto em recursos
humanos qualificados.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CASTRO, Antonio Luiz Coimbra de. Glossário de Defesa Civil: estudos de riscos
e medicina de desastres. 5. ed. Brasília: MI/SEDEC, 2008.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 9. ed. São
Paulo: Malheiros, 1992.