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Variáveis que caracterizam a chuva

Duração: período de tempo contado desde o início até o


fim da precipitação, min ou horas.
Tempo Chuva
0 0
1 0
2 0
3 3
4 0
5 4
6 8
7 12
Início 03:00 8 5
9 9
10 7
Fim: 13:00 11 7
12 5
13 1
14 0
15 0
16 0
17 0
18 0
Duração = 10 horas 19 0
20 0
21 0
22 0
23 0
24 0
Variáveis que caracterizam a chuva

Altura Pluviométrica: é a lâmina d'água que se formaria sobre o


solo como resultado de uma certa chuva, caso não houvesse
escoamento, infiltração ou evaporação da água precipitada, mm.

h = altura de chuva (mm);


V = volume de água coletado (ml) ou (cm³);
A = área da seção de captação de água (cm²).
Variáveis que caracterizam a chuva

Intensidade da Precipitação: é a relação entre a altura


pluviométrica e a duração da precipitação expressa em (mm/h)
ou (mm/min).
Variáveis que caracterizam
a chuva

Freqüência: É a quantidade de
ocorrências de eventos iguais ou
superiores ao evento de chuva
considerado.
Probabilidade de excedência (P) e período de
retorno (T)

Em que:
P – probabilidade do evento ocorrer ou ser excedido;
m – número de vezes que o evento ocorreu ou foi excedido;
n – número total de dados analisados.
O período de retorno (T) é definido como o intervalo médio de tempo,
geralmente medido em anos, em que se espera que o evento venha a ser
igualado ou superado.
Valores usuais de Período de Retorno (T) adotados para o
dimensionamento de algumas estruturas hidráulicas de controle.
Apresentação dos dados pluviométricos

Representação temporal referente à evolução


pluviométrica em um mesmo ponto ao longo do tempo;

Representação espacial referente à evolução


pluviométrica de ponto a ponto da região, ao longo do tempo.
Variabilidade Espacial da Chuva
Representação espacial (cartas pluviométricas)

Representação pelas isoietas


Linhas que representam
a distribuição pluviométrica
de uma região, através de
curvas de igual precipitação.
Representação temporal
Hietograma - relaciona intensidade média de
precipitação com o tempo.
Hietograma de chuvas adiantada (A), intermediária (B) e atrasada (C).
Variação geográfica e temporal das precipitações

Variação geográfica Máxima no Equador;

Variação Temporal Tendem à média.


PRECIPITAÇÃO MÉDIA SOBRE UMA REGIÃO

 Média aritmética (método mais simples)

66 mm

66+50+44+40= 200 mm
44 mm 42 mm

200/4 = 50 mm
50 mm

40 mm
Pmédia = 50 mm
Precipitação média numa bacia

 Problemas na utilização da média

• 50+70= 120 mm

• 120/2 = 60 mm

120 mm
• Pmédia = 60 mm 50 mm

70 mm

Obs.: Forte precipitação


junto ao divisor não
está sendo considerada.
Precipitação média numa bacia

Polígonos de Thiessen

Áreas de influência de
cada um dos postos
n
P   a i  Pi
i 1 50 mm 120 mm
ai = fração da área da
bacia sob influência do
posto i. 70 mm

Pi = precipitação do
posto i.
Definição dos Polígonos de Thiessen

50 mm

120 mm

70 mm

75 mm 82 mm
Definição dos Polígonos de Thiessen

50 mm
Linha que une dois
postos pluviométricos
120 mm
próximos

70 mm

75 mm 82 mm
Definição dos Polígonos de Thiessen

50 mm

Linha que divide ao


120 mm meio a linha anterior

70 mm

75 mm 82 mm
Traçar linhas médias
perpendiculares às
linhas que unem os
postos pluviométricos.
50 mm

5 0mm
120 mm

70 mm

75 mm 82 mm
P = 0,15.120 + 0,4.70 + 0,30.50 + 0,05.75 + 0,1.82

30%

15%

40%

5%
10%
Precipitação média

50 mm
50 mm
• Média aritmética = 60 mm

120 mm
• Média aritmética com
70 mm
postos de fora da bacia =
79,4 mm

• Média por polígonos de


Thiessen = 73 mm
75 mm 82 mm
Atividade de aplicação

Dentro de uma bacia hidrográfica estão instalados cinco postos


pluviométricos cujas áreas de influência estão indicadas na Tabela a
seguir:
Precipitação média numa bacia
280

260

240

220

200

180

160

140

120

100

80

60

40

20

0
Mapas de isoietas região de Feira de Santana
Período de informação - 1963-1989 (27 anos)
P RINCIPAIS INTERPOLADORES

 Polígonos de Thiessen
 Total confiança no posto mais próximo.
 Inverso da distância
 Pondera de acordo com a distância dos postos.
 Kriging
 Pondera de acordo com a distância.
 Função de ponderação não é pré-definida, mas surge a
partir da análise dos dados.
Método de Thiessen:

•Variação espacial discreta da chuva;


•Resultado é único (independe do autor);
•Não considera a distribuição espacial de um evento;
•Seu cálculo é facilmente automatizado.

Isoietas:
•Variação espacial contínua da chuva;
•Resultado não é único (depende do autor);
•Considera a distribuição espacial de um evento;
•Seu cálculo pode ser parcialmente automatizado (SIG).
Escolha do Método depende do objetivo e da quantidade de postos
Consistência e Extensão de Séries de Dados
Pluviométricos

Fonte de erros

Pluviômetros Condicionado a habilidade do operador;

Pluviógrafo Distúrbio mecânico com o aparelho,


descalibrando-o.
ANÁLISE DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS

 Principais causas de erro em dados de precipitação:

Erro no preenchimento da caderneta de campo;


Soma errada do número de provetas, quando a precipitação é
alta;
Valor estimado pelo observador, por não se encontrar no local
da amostragem;
Crescimento de vegetação ou outra obstrução próxima ao
posto de observação;
Danificação do aparelho;
Problemas mecânicos no registrador gráfico.
Preenchimento de falhas

Método da ponderação regional

Preenchimento de séries mensais e anuais;


3 postos vizinhos;
Regiões climatológicas semelhantes;
Série de dados de no mínimo 10 anos.
Método da ponderação regional

Onde:
Px - É a variável que guardará os dados corrigidos;
Mx - Média aritmética da estação com falha;
Ma, Mb e Mc - Média aritmética das estações vizinhas;
Pa, Pb e Pc - É o dado da estação vizinha, ao posto com falha, do
mesmo ano que utilizamos para preencher a falha.
Atividade de aplicação

Determine a precipitação do mês de maio de 1995 do posto X, com


base nos dados da tabela abaixo:
Precipitação média numa bacia

Método da regressão linear


Análise de consistência de séries pluviométricas

Verificar a homogeneidade dos dados;


Mudança de local ou das condições do aparelho ou modificação;
Mudança no método de observação.
Análise de consistência de séries pluviométricas

Método de dupla massa


Dados sem inconsistência
Mudança na tendência

Ocorrência de erros
sistemáticos;
 Mudança nas
condições de observação;
Alterações climáticas.
Onde:
Pa - Observações ajustadas à condição atual de localização;
Po - Dados observados a serem corrigidos;
Ma - Coeficiente angular da reta após a mudança de
comportamento;
Mo – Coeficiente angular da reta no período antes mudança de
comportamento.
Erros de transcrição

Erros de transcrição
de um ou mais dados;
Presença de valores
extremos em uma
das séries plotadas.
Distribuição errática dos pontos

Comparação de postos
com diferentes regimes
pluviométricos;
Discretização de dados de pluviômetros

Coeficientes de transformação foram obtidos do trabalho original


de Pfafstetter (1957)
Chuvas máximas

Intensidade – Duração – Freqüência (curva IDF)

Seleção das maiores chuvas de uma duração escolhida (por exemplo 15


minutos) em cada ano da série de dados.

Com base nesta série de tamanho N (número de anos) é ajustada uma


distribuição de freqüências que melhor represente a distribuição dos
valores observados.

O procedimento é repetido para diferentes durações de chuva


(5 minutos; 10 minutos; 1 hora; 12 horas; 24 horas; 2 dias; 5 dias).
Intensidade – Duração – Freqüência (curva IDF)

Onde:
I é a intensidade da chuva (mm.hora -1);
a, b, c e d são parâmetros característicos da IDF de cada local;
TR é o tempo de retorno em anos;
td é a duração da precipitação em minutos.
Intensidade – Duração – Freqüência (curva IDF)

Feira de Santana

mm/hora

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