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Luiz Cardoso
Federal University of Santa Catarina
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All content following this page was uploaded by Luiz Cardoso on 20 November 2019.
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Advogado. Doutorando, Mestre e Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC). Especialista em Direito Penal e Processo Penal pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali).
Especialista em Direito Penal e Processo Penal pela Academia Brasileira de Direito Constitucional
(ABDConst). Membro da Comissão Especial de Estudos Sobre Mudanças Previstas no Pacote
Anticrime da OAB/SC. Colunista do blog “Consultor Penal” (www.consultorpenal.com.br). Currículo
Lattes: http://bit.ly/LattesLuizEduardo. E-mail: luizeduardo.cardoso@gmail.com.
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Compreendida como “processo que seleciona e atribui a determinadas pessoas a condição ou
etiqueta de criminosas” (BISSOLI FILHO, Francisco. Punição e divisão social: do mito da igualdade à
realidade do apartheid social. In: ANDRADE, Vera Regina Pereira de (org.). Verso e reverso do controle
penal: (des)aprisionando a sociedade da cultura punitiva. Homenagem a Alessandro Baratta. v. 2.
Florianópolis: Fundação Boiteux, 2002. p. 78).
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Pesquisa elaborada por Marcelo Semer em relação a sentenças penais alusivas ao crime de tráfico
de drogas apontou que cerca de 89% dos processos têm início com a prisão em flagrante – em 70%
dos casos, por policiais militares. O autor apontou, além disso, que pouco mais de 10% dos casos
tiveram início com investigações prévias, com a realização, por exemplo, de buscas e apreensões
domiciliares ou interceptações telefônicas. A maioria dos casos, pelo contrário, têm origem em ações
de patrulhamento policial ostensivo, cuja seletividade é historicamente conhecida (SEMER, Marcelo;
DIETER, Maurício Stegemann. Sentenciando tráfico: pânico moral e estado de negação formatando o
papel dos juízes no grande encarceramento. Tese (Doutorado em Criminologia), Faculdade de Direito
- Universidade de São Paulo. São Paulo, 2019).
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Abordagem jurimétrica pode ser conferida no estudo “Avaliação do impacto de critérios objetivos na
distinção entre posse para uso e posse para tráfico: um estudo jurimétrico (disponível em:
https://abj.org.br/wp-content/uploads/2018/12/20190402_abj_criterios_objetivos.pdf), da Associação
Brasileira de Jurimetria.
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OLMO, Rosa Del. A face oculta da droga. Rio de Janeiro: Revan, 1990. p. 34.
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DINU, Vitória Caetano Dreyer; MELLO, Marília Montenegro Pessoa de. Afinal, é usuário ou traficante?
Um estudo de caso sobre discricionariedade e ideologia da diferenciação. Revista Brasileira de Direito,
Passo Fundo, v. 13, n. 2, p. 194-214, ago. 2017.
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Relatório final: pesquisa sobre as sentenças judiciais por tráfico de drogas na cidade e região
metropolitana do Rio de Janeiro. 2018. Disponível em: https://www.conjur.com.br/dl/palavra-policiais-
foi-unica-prova-54.pdf. Acesso em 29. jan. 2019.
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Op. Cit.
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Crítica à estipulação de critérios quantitativos objetivos para diferenciação entre traficantes e usuários
de drogas: reflexões a partir da perversidade do sistema penal em uma realidade marginal. Boletim
IBCCrim, v. 286. set. 2018.