PRÁTICA
Immanuel Kant
i í/íí/ m o r ti n s f o n t e s
SÃO PAULO 2016
í \iii ahnt /*i( p u tiU ru íiii orig i/Kijm en ie em alemão com a lit u b
K U i T l K D E R P R A K T IS C H E N V E R N U N F T .
f 'n /iv rí^ li! ^ 2(Ki2. L iv ra ria M a rtin s Fanten Ed itora .Ltd a .,
São Pautej, pa ru a presente edição.
I® e d i ç ã o 2Ú02
4 Í e d i ç ã o 2 016
Tradução
wif/f/o «owoew
R e v is ã o g r á f i c a
/l/mZj/tö/ /'Vutjçvj
H elena Gtrimcirãcs B ittencourt
Iveie Hatista d/iy StiiltOS
P r o d u ç ã o g rá fic a
G e m ld n A lves
P a g im tç ã o
Siucíitt 3 D esenvolvim ento E diíoriül
ISBN 97R-a5^t69-002:-3
I . E L k a 2 . F ilo s o f ia a le m ã 3 . F ilo s o f ia r n o d e m a - S é c u lo 18
4 . R a r ä o I R n h d e n , V a le r io . Tl. T í t u l o . 111. S é r ie .
! 6 -0 0 0 5 9 C D D ^ I 95
Hitftiografia.................................................................. XLIII
I. lídições alemãs da Crítica d a r a z ã o prática.... XLIII
!. Sobre a filosofia moral de Kant............................. XLV1
V Principais abreviações usadas de obras de Kant. LX
m ologia................................................................... LXI
Prefácio ........................................................................................ 3
Introdução - Da ideia de um a crítica da razão p rá
tica. ................................................................................................. 25
SEGUNDO LIVRO
Dialética da razão prática pura
IX
Immanuel Kant
X
Critica d a razão (m íiica
XII
Crítica dói razão fyi'aiicd
XIII
Immanuel Kant
2. Finitude e autonom ia
XIV
Crílica da razão
<.1 de Kant não pode ter outra base que a ;ml< momia, dr
iintnslnida na Crítica da razão prática a parlird r uni f(H
ttnu cia razão.
O texto da Grundlegung que, a meu ver, expressou
.1 formação dessa consciência da autonomia foi o seguín
ir: “Se ora lançarmos um olhar retrospectivo sobre todos
n.s esforços empreendidos até hoje para descobrir o prin-
( ipio da moralidade, não nos admiraremos ao ver que to
dos eles necessariamente tinham de falhar. Via-se o ho
mem ligado a leis pelo seu dever, mas não ocorria a nin
guém que ele estava sujeito só à sua própria legislação,
embora esta legislação seja universal.”13 Por isso dizer que
como último fundamento para a lei moral resta a razão, sem
dizer o que a razão significa, parece limitar-se a uma inter
pretação literal da mesma. Bittner, no entanto, observou
corretamente que o sentido interno, a natureza ou Deus
não fundam a lei moral, porque constituem ou um fun
dam ento insuficiente ou um fundamento externo dela-.
niter puro e absoluto das obrigações. Neste sentido voltou recentem ente
a afirmar: "Eu não sou o primeiro que considera a razão pura em Kant o
substituto de D eus” (TUGENDHAT, E. Ética e justificação. Veritas, Porto
Alegre, v. 44, n? 1, p. 8, mar. 1999). Veja-se, no entanto, o que Kant escre
veu a respeito em suas lições Sobre pedagogia: “Quão infinitamente impor
tante, porém, é ensinar as crianças desde a infância a detestar o vício, não
som ente pelo fato de que Deus o proibiu, mas porque ele é em si mesmo
detestável’1(KANT, I. Über Pädagogik, A 24-25). Em resumo, a moral não é
fundamentalmente uma questão de Teologia mas de razão. É o que nos
ensina a própria KpV em A 232.
13. KANT, I. Grundlegung z u r Metaphysik der Sitten. BA 73 (abrevia
tura: Grundlegung):. Cf. a respeito, e tam bém sobre a questão da autono
mia na ética kantiana: ROHDEN, V. Interesse da razão e liberdade. São
Paulo: Ática / Ensaios 71, 1981, pp. 153 s.; HENRICH, D. Selbstverhäitnißge.
Stuttgart: Reclam, 1982, pp. 6-56; BITTNER, R. Moralisches Gebot und A u
tonomie. Freiburg/M ünchen: Karl Alber, 1983.
XV
Im m anuel Kant
XVI
Crílica da razão frnjlim
XVH
.Immanuel Kant-
xvm
Crílica d a razau
XIX
Im manuel Kant
XX
_ Crítica da razão jinilívii
XXI
Im m anuel Kant
XXII
Crítica d a razão fm ltk u
XXIII
Im manuel Kant
XXIV
Critica da razão p rá tica __
XXV
ím m anuel Kant
XXVI
Crítica da razão firríliCít____
XXVII
Im manuel Kant
XXVIII
Crítica da razão práUcu
XXIX
Im manuel Kant
XXX
CrUica da razao Jrredica
XXXI
Im m anuel Kan!
XXXII
Crítica da m ztjii jinitii «
XXXIII
Im m anuel Kam
XXXIV
______________ Crítica da razão prcifka
XXXV
_ Im m anuel Kant
XXXVI
Critica da razão pratica
XXXVII
Im manuel Kant
XXXVIII
Crítica da rnzão p iv lk n
6 l. ‘Ela <a poesia> joga com a aparência qvie ela produz à vontade,
•srni contudo enganar através disso" (KANT, I KU B 215, trad. bras. p. 171.
Ct. a respeito ROHDEN, V. Aparências estéticas nào enganam - sobre a re-
l.it;âo entre juízo de gosto e conhecim ento em Kant. In: DUARTE, R. [Org.J.
Itrfa, sublime e Kant. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998, pp, 54-86),
X XX K
Im manuel Kant
XL
Crílica du r&zàv prCilUM
XLI
B ibliografia
XL1U
Im m anuel Kant
XLIV
Crítica da razàu fyrálit ü __
XLV
fm m ttnuc ’1Ktinf
J. S o h r v a f i l o s o f i a m u r a l de K a n t 1'
I " 1- pl'. i|. .......................................... t l l i il''i-| lij.lt.li I ‘.’i |t l'.'Tv 1 ! l U ' V . ll l I ..V tlll'D ltls
\l \ I
t t'llUil tili t'n lit-'fiht-it* ii
\l,\ ll
.Immanuel Kam
XLVI1I
Critica da razão prálica —
XLIX
________ Immanuel Kant
L
Crítica da razão prálica___
LI
/m m anueí Kahl
i.i)
Crítica da razão pràfíca
LIII
Im manuel K ant_
uv
Crílica da razão fjrãlica
LV
Immanuel Kant
LVT
Crítica da razao prálica
LVTI
„ Immanuel Kant
LVIII
Crítica da razão prática
LEX
.Immanuel Kant
LX
Cronologia1
LXI
___________________________Immanuel Kant.______________________
l x ii
Crítica du razão prática ,__
LXIII
Immanuel Kant
LXIV
Crítica da razãopm licct ___
LXV
CRÍTICA DA RAZÃO PRÁTICA
[3] Prefácio
3
Immanuel Kant
imputados ícf. MS AB 22). Kant mesmo usa aí, para Tat, o termo Ak!
(noutras vezes actus). Mais expressivamente ainda ele escreve pouco
depois: “Imputação em sentido moral é o juízo, pelo qua! alguém é con
siderado causa ( causa libera) de uma ação, que entâo se chama ato
( factum.) e está subordinada a leis” (MS AB 29). Sobre a relação entre
'lat e factum cf. ALMEIDA. G. Kant e o "facto da ra2ão": “cognitivism o”
ou “doei,sionismo” moral? Studia Kantiana, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, pp.
5S s., .se!. 199H.
4
Crítica da razão prática
5
Immanuel Kant
6
____ Crítica äa razão jirtilh ti
7
Immanuel Kant
8
Crítica da razào jiräticit
doj^|i__rai'â(j_p£át.ica--ebté«>*ag€>f.a430t.srmesma;-e-sen:i-.tej-
;icerlado um compromisso com a razão especulativa, rea-
Iidade para um objeto suprassensível-da categoria de cau
salidade..-a sabeR-da-Hberdadt/lcmbora- com o conceito
prático, também só para o uso prático), portanto confir-
.9
fmmanueí Kaftl
10
Crítica da razào /inifka
11
i-ttnmmtic! Kau!
[n.ilh i' il.i i.i/..ui [Mira, nào ,s erão \ istas c o ilio obstácu los
1111c■ |>< 'ivi'iiiu r;i só d e v e m servir pura p reen ch e r lacunas
. 1.1 ■.i■,11 11 i.i 11 iik i >da razà<> esp ecu la tiva ( pc>is este é ci>ni
1111■111 cm seu o b je t iv o ' e . c o m o sói a c o n te c e r em uma
I.' in.-,i 11 u.a o precipitada, para d e p o is ainda c o lo c a r estacas
> 1 1 ii iii a loiK-.s. mas serão vistas c o m o v e rd a d e iro s m ein
í ! 11 r. q u e tornam o b s e rv á v e l a in le rc o n e x á o d o sistema
i p erm iiem ler at;e>ra em sua real a p re sen ta çã o a perspi
i n'i icia'1d e c< >nceit< xs que lá pu deram ser re p res en ta d o s s< >
I in ib lem a ticam en ic. F.stu a d vertên cia c o n c e rn e principal
m ein e a o c o n c e ito cie lib erd a d e, acerca d o qual se tem
Mnr o b serva r co m estranlie/a q u e ainda tantos se van
'.‘J tiriam d e su a1 perteiia p ersp iciên cia e d e serem capa
/cs de e x p lic a ra possibilidade tia mesm a"', na m ed id a em
ipu- co n sid era m o c o n c e ito .M niplcsm entc so b o asp ecto
p s ic o ló g ic o . en q u a n to, se anles o tivessem co n s id e ra d o
i-\alam enle sob o asp ecto transcendental. |15] teriam q u e
tei c o n h e c id o tanto a sua in dispen sabilidadc. c o m o c o m
. cito p rob lem á tico n o uso c o m p le to da raxáo especulali-
\.i bem c o m o a lotai in com prcen sibilidade d o m esm o e,
'|iiaiulo d e p o is se dirigissem co m e le ao uso prálico, ju.s-
u m c iilc lerium q u e ter c h e g a d o p o r si ã releriila d e te rm i
nai ao d o liliim o relativam en te a suas p r o p o s iç õ e s iunda-
11n'Miais, acerca tle cuja determ in a çã o eles. aliás, q u erem
t.i>> ,i ci m lra g o s k > en ten d er-sc. O c o n c e ito d e lib erd a d e
i a [ H ilra de escân dalo para Io d o s os empirista.s mas tam
í ! 11 1m n r ; i / ; u i i ‘li m i n . 1 •<i ~u 1p . t n . ! ,
I'* i I 1r «I.i f. j Cr.1 (.‘i l u u t ' S i't íi ist« m) ( f t W / l h ' H U I.i r v ji-
11111' I lll “ III..I» li ' li.li' {/(*//í(.'//1tJIJr|U'Ml KI). ÍVUTkll ' JH t t ÍU>. I J.
I M1ll ■1i » i:. a I .'lu \ 'n
( 11/'/( ft r/l t n r ih ' ß ' h i ' l u II
P . I 111 irilin )’’ i|in.' i|iutí:i i-Nprc-iar aliyi em <.l<,'^.it><m*) iíi-m-úi pu-
I 'iK':u ;i(i. levv (IH-IIk h' .noiU- -tlij i'lr iiil-Mitij pi »sa Irr inuyiir.uli i. an
ll/i-r c|lie m ia nao lui .[|í[\:-.L. nl;[tlri ni-nlulil! prU'ii 11')"t<i novo da iiíoralitla
•Ir mas MimoTU' uniu nova Itirmula. \U». qiiciiT t‘ f|Ui‘ i|ucria inn-rnki/.ir r.iin-
lH-m m m no\ a proj*«.k.ii 1 11L1kI-Miil-111.11Je Iml.i a itu nalul-rk1 <<|iit
ivinia-la pvla priim-ira m vv i.JuiIU. pmvm. -..ilv '' >pu- '-i;;iií1h ,i para 11
1'iak‘iiiaiit í 1 11111.1 lijrmula. ,1
]>;Ji".» i.'Xó.nlar nm.i i,n>'la t li-n ■ri 1no .1 Ik.mi'
s.iiaincntf v nao tk-i\a mnl<>f{rjr «> «(Lie ilr v r n r leiu >■ nau f >n.-.kk:‘iara
uma liinimia. ijui* la/ ÍM< >in lii \iMas ,1 toilii (1 ik-u-i i-ni líóral. .ri min aifju
■' M x n i i I * a í i i i ‘ V 1.1is| i.l. 1r1s r I <.-■! !l\)
1 ) eril i'..ai ,n 1íjii.il Ka 11.I x- ivU-i v nv.->Sil ujua vliai miu-.m.' <h >11Uil' Ao
ii--i Tiiri-) t !~.VJ Islíjj, n nisvlhoro k'-aasin ! i viu Kai I.M'uh»'. adv^rsario
■:.! i-i ii a ik- kaiTt atk'pti >tlt >n ulaínii hiímiim v\>ir.< t n m u itv.'s1 ri1 |. (1 11
I vi.li.-t ( 1~IM I S i l r . Mjntii.'»'11.Ic1 [íHr unia po lõ m iia iv-fvnsai>
. ila. ( r i a m tUt
u f . t i t i f>nrci. .mu.nja iv>r k.inl nu A jh -ikIíiv : » « <t I. mais a
II '.'-.pvili) n:t l arl a tli.- ( ('p,in i -a l\aiu ilv I.i.- . I 1 * ) li-\u >.14111 n u m n v-
,.111 li ii: '| rrir.t.. l i. A. •(In>>-lh’>r>i h ttiiíi- \ ii> n ilii:b > rw . 1 r.m klm i > Iv ip
'•i;;: U-v tlvi: ( .i'briliU'm flâ llir:, l-S(i Kaill pivivin k'U iv-pMiuk-; lln 1 , li
.■'urtlo iriiii i.iria ik- I, I,. Hk'Mi’r. ik' I I o. I -S(> u i. K Á ^ I. I. l í r k j i i C i hst-i
I !.ii niiiirtii 1 IvIín Mviik i'. P)Hfi. pp. i9 'í s.. id i, .-Í1IS' i- i-f 1( 1).
15
Immanuel Kant
14
Crítica da razão f>rà!ic(t
I '■). Poder-se-ia ainda replicar-me por que também nâo elucidei an-
Icn n conceito de faculdade de apetição ou de sentimento de prazer; se
I ii vii que esta objeção seria injusta, porque tal elucidação, d o modo
, i mm é fornecida na Psicologia, justamente deveria poder ser pressupôs-
l,i. Mas certamente aí mesmo a definição poderia ser estabelecida de
i i ii ii Io lal que o sentimento de prazer fosse colocado como fundamento da
15
iitltniuiih'! Sani _
Kl
(.'MU i< i Ui fr! ,il r- />!, Il!t ,1
' líi i R i ri<i < i t l i '{ ,r < !ü u (‘l Í i c b L v i í > J j I;i1nj i n l i srj >t'; l : i.t: n i di* li'^ iin .is r v p iv *
»i*s. q iK 1 u s o >lhi m i n ii m.i \ in h > t 11 k I: k U i | «um i ki< ' <lt in. ii t r,u , iss.ir i i
1 ' i ! a f . ' i i ' j :i i/ki-i i v m r u - n i . ,\ \ s im . ci;i i ; i h u , i J.i^ i .U vlm h f i ^ d .i im / lu i
] >r;iLk';i. ^ »h w niu ln du ui< >duli< feidiv licitti c ilid tu l_? 11<u pr.tik ( m [\ ;i
iD r iik ’ pn.^.sjxt*] v L-jo iOti] n i í u s u [i.n^iuMií/o ^'t*muin í i n it,s-
fin"! Lii'n iu iu c.jj.Li.■a >v'i.i sul isc^urnu.- d n d rU M 'L 1d o ct>nir,irio íu j d o e r.
hiuutmuvl fciliil
....... .iMriMüU-pk- vMr;inll.l lasrilvin Iv rll i|lk ' 111,1 ma! Mílul. .u*
M • In i iM iN iim o m n iim \>*rm . p " r r U 'i n p l i > a u m < »radnr t.(|
i u i t i i ii Jfjjl 11«iVMS p.lI.MT,!'* r »u jUHf< »f** d t' p.ll; I \ 1. l \ .U \ | 'n K '\ . i
*'il i i iii - d i ilj r f ic ilo Mm Mi.Mll U UII dl-»'} d n is i'MSi-’.-i «, < ai|'Ul t V i l r
1 i i'- »> . *si- .ilp,(iL’iu <_iui.T pvrdv.M su.i iv p ili,u iJfc j d r (ii'iid iir. n in ^ u r in pc»(<•
i i '*[M-di-íp. V(|ui st.- ira ia ^ im ^ n U ' d a Ji^ lfru L K i d"-> iin p o f t iiiv o s id U i'iuidd
me '[im k d k 'K T iiim .m u ^ p n )h Ii* i)K H tca s. s is s iT lu r ic n s c a p u d ic u c u * [)»» nu
II" n i‘ *dt' n u la ^)11 ^ i i f lU D lp .iiV l a> !\li »rai* tlV
I ■ il>' t r t m d f\ t’ rs.j's ^-sri iin*i i \ ) ’ v ii )fu .js. íJisim yAU a kk'W tL* sa h e v io ria d a iK*
'-.ini uliult* i.'m U rj'i 4,-if n it-Min 1 .js n.'uha tU'v la ra d t». n n l.tm«.U u - >jhfcsii\ .iin« -n
!■ ^ t mi ic * iiK '- n iR - iiv T i^ la v it- i n v .s K 1 c n ic n d " jv jr ^ i l x ’d i 'i 'i a s iH ik - n ir
-jijin-f.i -<[iK* ci I ii mi K -ui «.<> i •■*•.!<»k'u’t sc an'<«y.(. p " M j i i i i ‘ airil Ji.iu.la fíu ò jc liva
irin iu * -i‘ i (tu in v n i. -.omo |'it )prtt‘d;idi* i ’l‘a l \ t v ,< o \(ok v ir ia d c . t jiK 1 u
i i. n ü lv m a la rd i.-a \a . pude-v*»- c k s i^ n a j' u n - llio r n nat u i\ n a v k T is ii
* " »I i ■ -sna i\st i>3a .) M as a t A p i v ^ a n p o s t iü a d u tl.i r.\ y a n 'p ra lii'a p u ia ^ a
■|ii> m .jis .m u la ;n ulia ’ «.-ns^iar u tn a !:iN a m kM 'piVUK at 1. ») \ia iu lo m 1o m lu M
■In ••*in -c‘I.i (i ■Mjj.niluadu <jui; us j x íMi»!-.idns -da maHaJiínu a runa pn.s
r ns rjiiais a iivi|v >vlani r^ a v/ a .ip o d u iu a . M íh ou*s. pu>n.i(am ,i
pi r iíífíjJLÍatfc* d o u m a u ç u i . v ' m i > j i <» n l i u.-« i r k ' a n i t a i ^ ' anu.'.v. tt
■ m i h i p k - n a x 'o r U '^ a t a m i p p o s s K x - I. jv itv m . p o . s iu la a p ‘
IS
(J'/fii ii i/ti >'if ,'ü ’i
19
Immanuel K a m ..
20
_____ Crílica .da razàn jnalii n
21
Immanuel Kant
22
Crítica da razão prälicn
23
[29 ] Introdução
Da ideia de uma crítica da razão prática
25
_Immanuel Kant _
raesma), que neste caso com o em Kant remete ao termo feminino Ver
nunft (razão). Por uma sucessão de equívocos, Rellermann (1914)
atribuiu a autoria da correção a Vorländer (1906), que por .sua vez a
atribuiu a Hartenstein (1838, 1867), onde contudo em ambas as edfções
não consta correção alguma mas a versão original de Kant: derselben. Em
português, p eio fato de "vontade" e “razão” serem ambos femininos, a
explicitação daquela diferenciação vai depender de interpretação filosó
fica. Cf. também as notas A 1.2 e A 142.
26
Crílica du razáu fa íilím ____
27
[ 33] Primeira Parte
D ou trin a dos elementos
da razão prática p u ra
[35] Primeiro Livro
Analítica da razão prática p u ra
Primeiro Capítulo
Das proposições Jundamenttais
da razão prática pura
f 1. Definição
31
Immanuel Kant
32
Critica da razão jivaltia
Anotação'*
33
Immanuel Kant
36. Adickes propõe zur (a). Mais adiante encontraremos expressa jus
tamente esta variante: Nötigung... zu einer Handlung (necessitação a uma
ação. Cf. K p V A 57).
34
Crílica da ntzàu jm u k ti
35
Immanuel Kant
f 2. Teoremtf?11
36
Críiictt t.Ut titzdtt it
f 3■ Teorema II
37
Immanuel Kant
Corolário
Anotação I
38
Crüica du m z ti» (>mth w
39
Immanuel Kant
40
Crítica du raziht j>mth a
41
Immanuel Kant
Anotação II
42
____ Crítica cia razáu fim tiui
43
Immanuel Kant
43. "Ela é ” (sie isí) Faltou e foi acrescido por Kant em scu Hand
exemplar.
44
Critica da razátt praiit tt
f 4. Teorema III
Anotação
45
Immanuel Kant
46
Crílica da mzáo ftnilica _
jT 5- Problema471
f 6. Problema I I
48. Adickes considera que “em suas relações sucessivas" viria me
lhor depois de “fenômenos".
48
Crítica da razão /milirti
Anotação
49- Vorländer alega que Hartenstein alterou des Willens (da von
tade) para: des freien Willens (da vonLade livre). Mas a .sua 1? edição de
1838, p. 129,. reproduziu fielmente Kant. A proposta de alteração ocorreu
somente na edição de 1867.
50. Kant: es (pronome neutro), corrigido por Vorländer para sise (pro
nome pessoal feminino), para concordar com o termo feminino Erkennt
nis (conhecimento).
51. Kant: sein, Ak: ihr (dela).
49
Immanuel Kant
50
Crítica da razâo prático
[55] Anotação
51
Immanuel Kant
52
Crítica du razão /milii n
Corolário
Anotação
56. O verso com pleto é: Hoc volo, sie iubeo, sitpfo ralione voltm-
tas ( “É isto que eu quero, ê assim que ordeno: por razão baste a minhíi
vontade.1'JUVENAL ípoeta romano, 60-127 d.C.J. Sátiras VI, 223. A tradu
ção da frase é de Guido de Almeida).
57. Na 6? ed. constou no .singular Verschiedenheit (diferença).
53
Immanuel Kant
58. Segundo Adicltes, também aqui se deve ler “livre" era vez de
“pura” .
59- Kant: dessen, corrigido inicialmente por Vogel, no exemplar de
Erlangen, para deren (fern,), para concordar com Vernunft (razão);
seguido por Hartenstein, Vorländer e Iíellermann.
60. Kant: konnte (podia), Ak: könnte (pudesse).
54
Crítica da razão fmilk a
;is leis práticas mas a todas as ieis pm ticam aik: iv.slnlivüs, pur
conseguinte à obrigação e ao dever. Esta santidade da vnni.i
de é, todavia, uma ideia prática que necessariamente tem <le sei
vir com o arquétipo, cuja aproximação iníinita é a única coisa que
compete a todos os entes racionais finitos e que a lei moral pura,
([tie por isso m esm o se chama santa, lhes mantém constante
e corretamente ante os olhos, Estar seguro do progresso até o
infinito de suas máximas e de sua imutabilidade com vistas ao
desenvolvim ento constante, isto é, a virtude, é a coisa mais ele
vada que uma razão prática finita p o d e conseguir; a qual, por
sua vez, pelo menos com o faculdade naturalmente adquirida,
jamais pode estar acabada, porque a segurança em tal caso não
se converte nunca em certeza apodíctica, e com o persuasão é
muito perigosa.
f 8. Teorema IV
x
A autonomia da vontade é o^ único princípio de to
das as leis morais e dos deyerçs conformes, a elas.: con
trariamente, toda a heteronomia« do arbítrio não. só, não
funda obrigação alguma mas.,. antes, contraria o princípio
da mesma e .da moralidade da vontade. Ou seja, o único
princípio da moralidade consiste na independência de
toda a matéria da lei (a saber, de um objeto apetecido) e,
pois, ao mesmo tempo na determinação do arbítrio pela
simples forma legislativa universal, da qual uma máxima
tem que ser capaz. Mas aquela independência [59] é liber
dade em sentido negativo, porém esta legislação própria da
razão pura e, enquanto tal, razào prática, é liberdade em
sentido positivo. Portanto a lei moral não expressa senão
a autonomia da razão prática pura, isto é, daftl liberdade,
55
Immanuel Kam
Anotação I
56
Crílica da mzim ftniflrn
57
Ininmiiiie! K ant
Anotação II
^8
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60
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Im m anuel Kant.
60
-------------------------- t.rilica du m zã ti jm íiic a _____ __ . _
61
-____ Im m anu el K ant
62
(,'ndca d a razão p rática
63
Im m an u el Kant
74. Kant: als eines solchen (enquanto tal). Adickes considera neces
sário substituir esta expressão por statt ein es solchen , ficando então: “sen
timento de uma lei, ao invés de uma tal Heil”.
75. Natorp, apoiado por Vorländer, considera insatisfatória a cons
trução da frase kantiana. Segundo ele, “formal” deveria vincutar-se a
“princípio”, e nào a "caso”.
64
Critica da razão prãticu
Subjetivos
externos internos
Objetivos
ilitcrnos externos
65
Im m anu el Kant
66
Critica d a ra z ão p rática
I
[72] Da dedução das proposições
fundamentais da razão prática pura
67
Im m an u el Kam
68
Crílica d a razão prática
69
Im m an u el Kant
70
Criiica d a yazüo p m /ia :
71
Im m anuel K ant
72
(.'n 'tic a d a ra z a o /) ra lic a
83. Kant: fü r (para), que segundo Adickes tem que ser substituído
hoje por vor (ante),
73
Im m anu el Kan!
74
Crílica d a ntzào ftrtifU'j-t
75
Im m anu el K ant
76
(,'rífica d a rtizáo pnilii d
77
Im m anu el K ant
78
Crítica, d a razào fn dlica
79
Im m an u el K ant
II
Da faculdade 'Jl de a razão pura ter
no uso prático uma ampliação que no uso
especula tivo não lhe é p o r si possível
80
Crítica d a m z à o [m if/ca
*Ir i|iie não é limitada por nenhum imperativo oposto, a ela” (MS AB 21),
i ) Irr mo Befugnis, atualmente feminino e usado por Kant como masculi-
(iii, ( ostumeiramente traduzido por “direito”, é aqui traduzido por “facul-
11;11k-’1, de acordo com a sugestão latina de Kant e sobretudo porque B e
fugnis pertence propriamente à exposição do conceito de direito, inclu
sive de moral: “A todo o dever corresponde um direito <Recht>, conside-
ud o como faculdade <Befugnis> (,facultas moralis generatim), mas a nem
luilo o dever correspondem direitos <Rechte> de um outro (facultas juri-
i/lcci) de coagir alguém; esses, porém, se chamam particulannente cleve-
rrs jurídicos (MS/T A 8, Ak 383). Mais clara Fica essa diferença quando
K:int, na Introdução à Doutrina dó direito, estabelece que todo direito
ríucula-se a uma faculdade <Befugnis> de coagir: se uma coerção é jus-
i:i, então “com o direito <Rechte> conecra-se ao mesmo tempo, de acor
do co m o princípio de contradição, uma faculdade <Befugnvs> de coagir”
<.MS/R B 35, Ak 231). Mesmo que Kant afirme a seguir que o direito não
sr constitui de dois elementos, da Verbindlichkeit (obrigatoriedade) e da
Ihfugnis (faculdade) de coagir, sem a distinção desses termos não se po
deria sequer traduzir Kant quando afirma: “Recht und Befugnis zu zw in
gen bedeuten ein erlei“ (direito e faculdade de coagir significam o mes
mo. MS/R AB 36, Ak 232). Igualmente perderiam senlido Lima expressão
como rechtliche Befugnis (faculdade jurídica) e a definição, no caso nào
lautológica, de liberdade jurídica, apresentada em à p a z perpétua-, “Liber
dade externa (jurídica) é a faculdade <Befugnis> de não obedecer a ne
nhuma lei externa à qual eu não tenha podido dar meu assentimento"
(/:'/* B 21), Sobre a tradução de Befugnis por “legitimidade” cf. a Crítica
da facu ld ad e do ju íz o , B 363, trad. bras., p. 256, Cf. tb. a Crítica d a ra
zão pura, trad. bras, 3“ ed,, 1987, p. 74, B 116.
81
..Imm a n uel K a n t
82
Crítica d a razàtt jirtilk/i
83
-------- Immanuel Kant
84
Crílica d a reizt)o {jràttca
85
.Im m anuel Kant
86
Crítica d a ra z ã o j)r<}(ic<(
87
Im m an u el Kant
97. Kant: und (e); na 2“ ed. substituído por um (para), não manti
do da 4“ ã (f. ed., incluído na reimpressão de 1796 e na correção manus
crita de Vogel, depois amplamente incorporado.
88
Critica d a ra z ão f>ráfh:a
98. seiner (genit. masc.), referido a eines reinen Willens (dt1 unia
vonlade pura; cf. Vorländer).
99- Natorp aventa sollte (devesse).
100. Kant: ein theoretischer bestimmter G ebrauch (um uso determi
nado teórico); melhor seria; ein bestimmter theoretischer G ebrauch (um
u.so teórico determinado. Cf. Vorländer).
89
Im m anuel Kant
90
Crílica d a ruzàu fmilictt
91
Im m anu el Ka.nl
Segundo C apítulo
D o conceito de tun ob jeto
da ra z ã o p rá tic a p u ra
92
___ CríticiJ d(A nizúa f)râ!icti
93
_ ImDHiuitcl An 11/
Vi
t ;níü (í t/ti mztH >pruiii <t
11.» , _\ ;lí) i J X ' k * v n i c :?s , l J « o M / n .ic ) f i l T r :i/ .iu < li ■ u m ] >t 111 i l.i•> ( If^ a
\ iínuua j l c n i à t a n :i s t u i de c o n ta r c o m e x p r e s s õ e s
qUc njio di.‘s<. uram ess.i hclero<;cncid ad e. I’ara :n|lii31j t[ii«.-
os latinos dc-nominam c o m uma única palavra htiinm i. ela
rx>>sui d ois co n c eito s lx-m divers« ss e tain hcm duas oxpres-
>õc*> u :i I n n . * n i d i v e r s i s : par:i tirnunu d a p o ssu i G ute
v IX/ihf <h< im c h cm -e sta r> e . para intthtui. Böse 0 Übel
e m;il-cM:ir inl« »minie»- <ou Wirf» < d o r a f l i c ä o » : de
!iit)(,!() q u e .sc iraia |lí>5 | d e d o is a ju iz a m e n to s lo ia im e n
k .* cli^ crsi).s st- ent unia acfuí c o n s i d e r a m o s o sei) Gute c
Böse < o seu earaier iiom e m a u > nu <> nns.se> W ob! «,* Weh
<I '/«'/•)' <o n o s s o e.siad« > dt- i x j n v c s i a r c mal-esrar>. Dis.su
j:i s c s e y u e q u e a p r o p o s iç ã o p sico ló g ic a a n ic r io r c. p e lo
n ieuos, a m d a im iito in c e rta se lor iradu/ida assini: nào
a p e t e c e m o s n a d a scnä< >c< >ni vi.stas a n o s s o Wohl e Web
'ih v m -csra r c jna[-cMar>. con tra r k u n t n tc . sc a aprc.senra-
mims a s s in i: n à o q u e re m o s , d e a c o r d o c o m Lima instru ção
da r a /a n . n a d a s e n a o na m e d id a em q u e o c o n s i d e r a m o s
N u n .'.‘nl ■o u m au ^/«'í.vcX ela t o m a - s e in d u b ila v elm en -
ic i i i i a r . a n ii ic s iii o ir m p ii. e x p r e s s a s ç d e m o d o total-
riu11111■i 1.111 i
< > Ufv/i/<>ii I /><■/- Ix in c.siai t mj m al-csiar> sem pre sisi-
mlii a mu- ni c uma iv lerciicia a n o s s o c s ta d o d e agrado
oii d esagrado'" . d e pra/.cr *" e dor. c s c p o r isso a p e t e c e
mos ou dciesiamOs um o b jclo . isto o co rre so m e n te na nie-
dida ein t|Ue e l e c referido á nossa sensibilidade e a o sen-
ik l n n r i si-|.i i i k i i t t l . i m i T i i u d e k - n i n n . i n i i - J a . i [ i f l v T :n Li ( d a u i u i i n k ' ] ; i « n
i ' l t ' i l i * ii s i i h r t i l i t n u ' h m / i . uh p i ' t i i i c i n i i . i m i , s i j i n i l i c . i i ' i . i q u t ' t f iH ' i ' r n ii &
-1l.mi "ioli :i i d c i . i i k - 1 h ii n (,- um M - j i m i d i >. i- n i c o n s i i i u C i i c i a t l r s s a I l I l ki q m .1
km du jitv i v d ^ r 11 i | li i ' iv r c i ' i m i i sv.'U h i n d . i H . m i l f > d c k ' n n i n a n l f : Í K )
111*1 l.ik 'n ih ik -n lr AiiHrhliiliíbhctl I a”i'.ld:lbilidadi‘> I nri-HliehiuliLh
t Llt'^l^rat Ijfiilid :k k * 1
I IÍ1. Rani: W'rifniigri)-. t>i\vriann.-nic di: l.nsl (“]h iiv .it '. cm .iju rjli.
I i‘l^illlltn-11. t im in p r iw r mHvmwLiI. 0 m l jjctal Ira ju zii.k i pm' •dek-ik-". Puh
'« h ih i jív iu t o Ins! i n i l i i i U iiiilx n i c> prayt-r i^k-iicu. i.|iir i- rc llrx h o.
<■)(>
i.rtv a ('! < ki iu;í/'j p iia n </
........... i ili 11 le | )i a/cr c despra/.er que eie p R nlu/ Mas >i < ,///<■
so. m e re c e d o r d e castigo
98
Crílica d a ra z ã o p rática
99
Im m an u el Kant
100
Critica da razão p r á tic a ___
114. dem er, correção atribuída a Hartenstein, embora não conste etil
m i ;iedição de 1838, p. 171, e também seguida nesta tradução. A constru
ção de Kant, dem es, implicaria a tradução: “no fundamento do qual esta
lei..." - o contrário, portanto, do que a frase pretenderia dizer e em disso
nância com o restante da mesma.
I IS. Kant: hatte, Hartenstein: hätte (teria).
101
_______ _ . / i i n i i í i n i l c / K i t M ___ ____— ___ _____
102
(■:rfltc a i U i r a z iin jn 't t lH t<
■ ‘ 'Ir.s t i n h a m q u e i n e v i t a v e l m e n l e e n c o n t r a r c o n d i ç õ e s
n o m i n a r b o m o u m a n s e u o b je t o , e n q u a n t o f u n d a m e n t o
■ I- l e i m i n a n t e i m e d i a i o d a v o n t a d e , s ó s e g u n d o s u a r e la -
■ io. i m e d i a t a c o m o s e n t im e n to , o q u a l é s e m p r e e m p ír ic o ,
w ,i r a z ã o n a d a m a is d o q u e a F o rm a d c su a le g is la ç ã o u n i-
w -rsal c o m o c o n d i ç ã o s u p r e m a d a s m á x i m a s , p o d e s e r a
/ • r in r i u m f u n d a m e n t o d e t e r m i n a n l e d a r a z ã o p r á lic a . Q s
\ n iig o s . l o d a \ ’i a . c o m e t e r a m a b e r t a m c n l c cs.sc e r r o . p o r
i n v m a p o s t a d o a slki i n v e s t i g a ç a o m o r a l l o l . i l m e n i c n.i
di i c r m m a ç ã o d o c o i i c c i t o d e s u m o h e in , p o r c o n s e g u i n t e
di- u m o b j e t o q u e d e p o i s t c n c i o n a v a m t o r n a r f u n d a m e n
■' i b e m m a is ta rd e , q u a n d o a Ici m o r a ] é p e la p r im e ir a v e z
‘ ’i i f i r m a d a p o r si m e s m a e ju s iific a d a r o m o iL in d a in c n -
' 1 d e l e r m i n a n t e i m e d i a t o d a v o n t a d e , p ô d e s e r a p r e s e n
t a d o c o m o o b je t o á v o n t a d e a g o r a |1 1 4 ) d e i e r n i i n a d a /t
p ru > ri s e g u n d o s n a í o r m a ; c c o m o q u e q u e r e m o s o c u p a r -
iir o s q u a i s a q u e s t ã o d o s u m o b e m p a r e c e le r c a í d o e m
d i-s u s o . p e l o m e n o s c o m o a lg o s e m im p o r tâ n c ia , o c u l t a m
■< ' b i- \ p r e s s õ e s v a g a s ( c o m o c m m u it o s o u t r o s c a s o s ) o
1(0
Im m an u el Kant
104
Critica d a razão práíicu
117. Kant: diese (estas). A tradução segue Adickes, que propõe jen e
( aquelas).
118. A Ak, em suas Anmerkungen t-V, p. 503, aventa que teria sido
mais razoável um deslocamento de “(da faculdade prática.}” para depois
de ‘execução de seu objetivo”.
105
Im m anuel Kam
[ 1 1 7 ] Tá b u a d a s c a te g o ria s da lib e rd a d e
re la tiv a m e n te a o s c o n c e ito s de hom e m au
1.
Da quantidade
Subjetivamente, segundo máximas
(opiniões da vontade do indivíduo)
Objetivamente, segundo princípios (preceitos)
Princípios t,i priori da liberdade, tanto objetivos quanta subjetivos (leis)
2 3.
Da c/tifi/ú/ac/c Da relação
Regras práticas de execução A personalidade
(prauceptivae )
Regras práticas de omissão Ao estado da pessoa
( prohibitivqe )
Regras práticas de exceções Reciprocamente, de uma
íexceptivae ) pessoa ao estado das outras
4.
M odalidade
O lícito e o ilícito
O dever e o contrário ao dever
Dever perfeito e dever imperfeito
106
Crílica d a ra z ã o prática
107
Immanuel Kant
108
___C .rU ic a d a r a z ú a p r u lic it
109
Im m anuel Kant
110
C ritic a d a razão p r á tic a _
tu
tiiiw iiinif/ Kenn ___________________________________
112
Critica d a razão prálica
113
h in n u n u e l K a n t
Terceiro Capítulo
D os motivos da ra zã o p rá tica p u ra
114
Crítica d a ra z ã o p r á tic a _
115
Im m anuel K an t _
116
Crítica da razúo prática
117
fmmanuel Kant
118
___Crítica da razào prálica
119
______ hnmunutíi Kan!
120
(J rífic a d a m zà u (y n d k ct
136. Alterado pela Ak, de des, que remetia a “influência”, para der,
(|uc remete a “amor de si” . A correção foi proposta por Adidtes.
121
Sminanuel Kant
122
Crílica da razão p rã tia i _______
140. Iíant; ts (forma neutra), alterado por Vorländer para sie, referi
do ao feminino Achtung (respeito). Como forma neutra, concordaria com
Gefühl (sentimento).
123
Immanuel Kant
124
Crítica da razão, prática
126
Critica da razão p rã lica ____
127
Immanuel Ka.nl
128
_____ „ Critica da razão jyn'tfica____
129
Immanuel Kant
130
Crítica da razão prúUcct .
131
Im m a nuel K a n t
132
________ Crílica da razão prdtiai _
149. Kant: und uns als (e nos, com o), corrigido pela Ak. (Rosen
kranz, Hartenstein) para und, als (e, como).
150. Kant: ihr nichts zu entziehen. Vogel elimina o "zu", aliás uma
correção exclusiva dele.
133
im m anuel Kant
134
Crítica da razão prãf ic a ___
152. Kant: ihn (acus. mase. = o), que Hartenstein substituiu por es,
prlo tato de aquele nào concordar com o neutro Geschöpf (.criatura). No
enianto Weischedel, Vorländer e Ak mantiveram a forma original mascu
lina. sob alegação da Ak de um caso semelhante, presumivelmente acei-
uvel, em A 139: sein Beispiel, (seu exem plo),
153. Kant: er (nom. masc, = ele), corrigido por Grillo para es, com
vistas a.o neutro Geschöpf (criatura) e adotado pela Ak. Tratando-se de
irès artigos semelhantes na mesma frase, Vorländer, contudo, nào os situou
corretamente em relação ao texto da 1? edição e à correção de Grillo.
Mas seu equívoco parece ter provindo de Hartenstein (cf. 1838, p. VIII e
197). Mais precisamente: A 149, linha 12: Kant ihn, Hartenstein es; linha
18: Kant was er, corrigido por Grillo para was es-, linha 20: Kant kann es,
enquanto Hartenstein e Vorländer atribuíram a Kant er, e presumem cor
rigi-lo para es. Na verdade, confundiram os casos da.s linhas 18 e 20,
135
_ h n u i a n n v t KattI
136
Crítica da razão prática
137
immanutíl Kam
138
_______Crítica da razão jm isícti_______ __ ____ _
hnlsi bes Wörterbuch der Philosophie, 1992, v. 8, p. 1478). Por outro lado
l( N p n em a n n observou, a propósito do termo “fanatismo”: “De um modo
l',ri;il os termos Fanatismus, Enthusiasmus e Schwärmerei são inicial-
iiwíilt' usados, na Inglaterra e Alemanha, com o sinônimos, e apenas mais
Midi’ .são diferenciados através de sutis discussões" ÍSPAEMANN, R. Fa-
luiisch, Fanatismus. In: RITTER, J./GRÜNDER, K. Historisches Wörter-
hiirh der Philosophie, 1972, v. 2, p. 905). Ora, se compararmos as passa-
l'.rns em que esses termos ocorrem na Crítica da razãóprãlica, para nos
.ilrrmos apenas a esta obra, notaremos que Suas diferenças parecem ir
relevantes, se não sutis. Veja-se, p. ex., Schwärmerei em KpV A 153, e
l'ditijHzismus em KpV A 244-245. De qualquer modo, pela atenção que
K.iiH dispensou ao assunto em diversas obras, o recurso a termos como
Vxultação” ou “fanatismo” para traduzir Schwärmerei é um insatisfatório
paliativo. Kant mesmo encarregou-se de uma aproximação entre esses
irim os ao escrever: “De m odo totalmente diverso se passa com Fànati-
her ( Visionär; Schwärmer). Este é propriamente um enlouquecido por
uma suposta inspiração imediata e uma grande intimidade com as forças
ivlestes. A natureza humana não conhece ilusão mais perigosa” (KANT,
I. Versuch über die Krankheiten des Kopfes, 1764, Ak v. II, p. 267. Além
disso, Vorländer, na edição da Philosophische Bibliothek, v. VIII, publi
cou alguns pequenos ensaios dos anos 1788-1791, entre os quais Ober
Schwärmerei und die Mitteln dagegen.
139
Immanuel Kant
140
Critica da razão prática___
141
Jmmanuvt Kant
142
Crítica dá mzâo fjmlica
tâncias. Mas ele vive e não pode suportar ser a seus pró
prios olhos indigno da vida. Portanto esta tranquili/ação
interna é meramente negativa em relação a tudo o que
possa tomar a vida agradável; ou seja, ela é o afastamen
to do perigo de decair no valor pessoal, depois que o va
lor de seu estado já foi completamente abandonado por
ele. Ela é o efeito de um respeito por algo totalmente di
verso da vida, em comparação e contraposição com o qual
a vida, muito antes, com todo o seu agrado, não tem ab
solutamente valor algum. Ele só vive ainda por dever e
nâo porque encontra na vida o mínimo gosto.
[158] Desse modo constitui-se o autêntico motivo da
razão prática pura; ele não é outro que a própria lei m o
ral pura, na medida em que ela nos deixa perceber a su
blimidade de nossa própria existência suprassensível e
produz subjetivamente nos homens - que ao mesmo
tempo são conscientes de sua existência sensível e da de
pendência, vinculada a ela, da sua natureza, como tal mui
to afetada patologicamente - um respeito por sua supe
rior destinação. Ora, a esse m otivo deixam mesmo ligar-
-se tantos atrativos e agrados da vida, que só por isso a
mais prudente escolha de um epicurista racional e que
refletisse sobre o máximo bem-estar da vida declarar-se-
-ia a favor da boa conduta moral, e pode ser até aconse
lhável ligar essa perspectiva de um alegre go zo da vida
àquela suprema e já por si só suficientemente determi
nante causa motora; mas <isto> somente para manter o
equilíbrio dos aliciamentos que o vício em contrapartida
não tem necessidade de dissimular e não para pôr aí, se
quer em sua mínima parte quando se trata do dever, a
verdadeira e própria força motriz. Pois isso eqüivaleria a
querer tornar impura em sua fonte a disposição moral. A
143
i iuitltiiiin’/ Kim;
\en era h ilid a d e d<> d e \ c*r nào 11-ni nada a \ c r com o >/o
da \ ic k i ela lern m iu lei peculiar. u>ivu> ram bem seu I o n .
pv-ciiliar. e, por m a is ^ u c se q u ise sse v e rle r nmlio.s rm
Uiiia m esina \a silh a . para. j l ^ y j n iisiu ra d u s, o le re ce Io-,
p u r a.sciin d i/e r in n iu n iedtcam en to á alm a dt.vnte. am
bos imediatamente1so separam por si e. se assim nào pro
cedern. o p rim e iro nàt> !a / a b so iu ia m e n ie ereiio . e. poi
rivais que a \ ida ii>ica g a n h a sse tin ii ixso aljuim a iorca.
a \ kla m oral cles\ an e cer-se -ia in e p a ra \ clm ente.
'filí.. i -o i ': 11 i in U "\ i-ilí ■ i . r í i l .il< ■ P, i ; i ' >11\e-'. m:i^ n.l ^ i ' r - I.iUi1o m N Í I u í
IIIIII , . Sri-.i* •• 1...................... i i H i m i -,1 -1 >]>!■;■ i m l u i - i p r im c iri > li\ rn , D .i . i n i l u i i .1.
I I I
í' f i l i a i rli! / W l i f i i I U ( t Hi ,!
146
Crítica da razão prática
147
hinuuiuicl Kail!
148
Crítica da razao prática
149
.Im m a n uel K aní
150
Critica da razão prática
mana da felicidade.
171. Kant: Grundsätzen-, termo introduzido por Wolff, no sentida
inicial de axioma (cf., junto a A 26, a nota d o tradutor sobre Grundsatz
i' Prinzip).
151
hnnm tutci Kunt
152
Crítica da razão jirãikti
153
frnmanuel Kant _
154
__________ _ Crítica da razão p rá tica _________
156
Crítica da razão prática ____
157
___________ Im n tiiin w l K ant _ _ _________ -
158
Crítica da razão prática
liaria à lei cometida por ele, ainda que ela com o fenôm e
no seja no passado suficientemente determinada e, nes-
l,i medida, necessária, pode com. direito dizer que e le 177
poderia tê-la evitado; pois ela, com todo o passado que
,i determina17“, pertence a um único fenôm eno de seu ca-
i , i ler que ele conquista para si mesmo e de acordo com
11 qual ele, enquanto causa independente de toda a sen-
.'.ibilidade, imputa-se a causalidade daqueles fenômenos.
Com isso também concordam perfeitamente os vere-
i liei os judiciais daquela maravilhosa faculdade em nós que
denominamos consciência moralm. Um homem pode dis-
159
Im m a n u v! Kam
1.60
_ Critica da razão prãiiça
161
Immanuel Kam
162
Critica da razão prática
163
Im m anuel K a n t
164
Crl)lcß da razào prálfca
165
„ittiijKtiíttpl Kan/ —
IS H , f f f f o o r i g ( p i - r t L - i i c e n l e s l 0 :ii r é , s e i i n i i t l e I k ir le n .s t e in
tftfi
r n t i m iln in ^ iin jireilw n
;:i '
Immamtel Kant
4 * *
189- Kant: daß ich , wenn gleich (que eu, embora), corrigido por Ro
senkranz e Hartenstein para: und daß, wenngleich.
168
Critica da razão prálicci
190. Kant: mußte (tinha que), alterado por Hartenstein e Natorp para
nlt'lßlr (teria que).
191. Kant: wieder unbedingt (de novo incondicionado), corrigido por
Niiinip p-ara wiedenim bedingt (por sua vez condicionado), e por
I l.iriuastein para wieder bedingt (d e novo condicionado), Na verdade, a
1 nnvyão já é de Vogel no exemplar de Erlangen.
192. Alterado por Hartenstein de soll (d eve) para sollte (deveria).
169
Im m a n u el K an t
170
_ Crítica da razão prática
171
-Im m a n u e l Kant
172
Crítica da razão prãlicci
173
[ 192] Segundo Livro
Dialética da razão prãtica p u ra
175
Immanuel Kam .
17Ö
Critica da razão prática
177
Immanuel K a nt .____
178
_________ Crítica da razão p rá tica ___________ ____________
179
_ Immanuel Kant
180
- Crítica da razão prática
181
Immanuel Kan!
182
____ Crítica ãa razão prática
183
Immanuel Kant
[204] I
A antinom ia da razão prática
184
_____ Crítica da razão prática
185
Immanuel Kanl
II
Supressão crítica da antinom ia da razão prática
186
_ Crítica da razão prática ________
187
.Immanuel Kant
188
,___ Crítica da razãoprxítíca
189
Immanuel KatH
190
___ Crítica da razão prática
191
Immanuel Kant
192
Crítica da razão p rá tica _______
193
.Immanuel Kam.
III
D o prim ad o da razão prática pura
em sua vinculação com a razão especulativa
194
__ Crítica da razão prática
195
Immanuel Kant
207. Sie (ela, a razão), adotado por Vorländer. Em Iíant faltou o su
jeito da frase.
196
Crítica da mzão prática
IV
A imortalidade da alma como um postulado
da razão prática pura
197
Immanuel Kant
198
Crítica da razão prática
199
Immanuel Kant
V
A existência de Deus como um postulado
da razão prática pura
200
Crítica da razão prática
201
.Immanual Kant
202
Crítica da razão prática
203
Immanuel Kant
204
Crílica da razão pratica
205
Immanuel Kant
eles não podiam fazer cudo isto se tivessem representado esta lei na pu
reza e rigor com o o preceito do Evangelho o faz. Se por ideia entendo
uma perfeição à qual não pode .ser dado nada adequado na experiência,
nem por isso as idéias morais são algo transcendente, isto é, tais que não
pudéssemos jamais determinar suficientemente o seu conceito ou acerca
cio qual é incerto se lhe corresponde sempre um objeto, com o as ideias
da razão especulativa, mas seivem, enquanto arquétipos de perfeição
prática, com o norma indispensável da conduta moral e ao mesmo tempo
com o critério de comparação. Ora, se considero a moral cristã desde seu
lado filosófico, ela, comparada com as ideias das escolas gregas, aparece
ria assim: as ideias dos cínicos, dos epieuristas, dos estoicos e dos'1*’’ cris
tãos são: a simplicidade natural, a prudência, a sabedoria e a santidade. Os
filósofos gregos distinguiram-se entre si em relação ao caminho para che
gar a elas, a ponto de os cínicos considerarem suficiente a elas o enten
dimento humano comum, os outros, somente o caminho da ciência, am
bos, contudo, consideraram suficiente o simples uso das forças naturais. Â
moral cristã, porque estabelece o seu preceito (com o, aliás, tem de ser)
tão puta e inabalavelmente, tira do homem a confiança de pelo menos
nesta vida ser-lhe plenamente conforme, mas também a **" reergue de
m odo que, se agimos tão bem quanto está em nosso poder, podemos es
perar que o que não está em nosso poder favorecer-nos-á de outra for
ma, quer o saibamos de que m odo, quer nâo. Aristóteles e Platão distin
guiram-se somente em relação à origem de nossos conceitos morais. (K )
"die (a), acréscimo de Hartenstein,
** Na I ! e da 4? à ó? edições; erhoben , na Z1.-. erhaben.
*** Na l í e da 4í à 6? edições: des (d o); Ak: ífer(d os).
»«.* es ( refe,rido a confiança), mantido pela Ak; Natorp propõe
ihn, referido a homem.
206
__ Crítica da razão prática _
207
Immanuel Kant
2.08
Crítica da razâo prática
209
Immanuel Kant
210
_ _ Critica da razão pratica
milação. De acordo com a ordem dos mesmos, ele é pois também o san-
lo legislador (e criador), o bondoso governante (e sustentáculo) e o justo
juiz: três propriedades que contêm em si tudo aquilo p elo qual Deus tor-
n.i-se o objeto da religião e de acordo com as quais as perfeições metalí-
.sieus são por si acrescentadas na razão. (IO
211
Immanuel Kant
[238] VI
Sobre os postulados da razão prática pura em geral
212
Crít ica da razão p rá tica ___
2t3
Immanuel Kant
214
„ Crítica da mzcioprática
VII
< atuo <; possível pensar uma ampliação da razão
jrura, desde um ponto de vista prãtico,
sem com isso ao mesmo tempo ampliar
o seu conhecimento como especulativo?
215
Immanuel Kant
216
Crítica da razão p rá tica _______
217
Immanuel Kant
218
Crítica da razao prático
* * *
219
Immanuel Kant
220
Crítica dei razão prática
221
Immanuel Kanl
222
Critica da razão-prática
223
Immanuel Kant
222. Kant: ihn, referido a “conceito", também mantido pela Ak, en
quanto Natorp aventa a forma neutra es, para referi-la a “objeto”.
224
Critica da razão prática
* * *
225
hnmanuel Kant
226
Critica da razão prática
vni
D o assentimento proveniente
de uma carência da razão pura
227
Immanuel Kant
227. Mas nem aqui poderíamos tomar com o pretexto, uma carência
da razão, se não se encontrasse ante os olhos um conceito problemático
mas inevitável da razão, a aaber, o de um Ser absolutamente necessário.
Este conceito quer ser agora determinado e nisto consiste, se a cie se acres
ce o impulso à ampliação, o Fundamento objetivo de uma carência d.a ra
zão especulativa, a saber, de determinar mais proximamente o conceito
de um Ser necessário que deve servir a outros seres com o Fundamento
originário <3.írgrund> e, portanto, de caracterizar esse Ser de algum modo.
Sem tais problemas necessários precedentes, não há carências, pelo menos
da razão pura; as restantes são carências da inclinação. (K )
228
Crííica da razão prática
229
Immanuel Kant
quimera cie seu cérebro, queria concluir <daí> que um tal objeto efellv.i
mente existe em algum lugar. Dou-lhe perfeitamente razào em todos i»i
casos em que a carência funda-se sobre a inclinação, qne jamais podr
postular necessariamente a existência de seu objeto em favor daquele
que é afetado por eia e, muito menos, contém uma exigência válida pai.i
qualquer um, sendo por isso um fundamento meramente subjetivo de
desejos. Mas aqui se trata de uma carência da razão a partir de um limda
mento determinante objetivo da vontade, a saber, que brota da lei moral
a. qual obriga necessariamente cada ente racional, portanto autoriza tl
priori a pressupor na natureza as condições adequadas a ela e torna ;In
últimas inseparáveis do uso prãlico com pleto da razão. E um dever lor
nar eletivo o sum o bem de acordo com a nossa máxima força; por isso
ele também tem de ser possível; por conseguinte é também inevitável
pressupor para todo ente racional no mundo aquilo que é necessário a
sua possibilidade objetiva. A pressuposição é tão necessária quanto a lei
moral, em relação à qual ela também unicamente é válida. (K )
” O artigo de Thomas Wizenmann (1759-1787), publicado no Deutsches
Museum de fev. de 1787 (I, 1 16-156), intitulava-se: An den Herrn Professor
Kant von dem Verfasser der Resultate Jacobi’scber und Mendelssohn’scht-r
Philosophiet e consistia numa réplica ao artigo de Kant, Was heisst; sich im
Denken orientieren? (Que significa orientar-se no pensamento?), publica
do na Berlinische Monatsschrift de out. de 1786. Wizenmann foi o único
crítico mencionado nominalmente por Kant na Crítica da razão prálicu.
Pois só as questões objetivas colocadas por seus adversários lhe interessa
vam, e não o entrar em controvérsia com eles.
230
Crítica da razão pratica
* * *
231
Immanuel Kant
232
Crítica da razão prática
233
Immanuel Kant
IX
D a proporção, sabiamente adequada
ä destinação prática do homem,
de suas faculdades de conhecer
234
Critica da razão prática
235
.. Immanuel Kant
236
[267] Segunda Parte
D o u trin a do m étodo
da razão prática p u ra
|2ó9] Pela Doutrina do m étodo da razão prática pu-
i ,inão se pode entender o m odo de proceder (tanto na
ii'llrxtio quanto na exposição) com proposições funda
mentais práticas puras com vistas331 a um conhecimento
i'lm tifico das mesmas, o que, aliás, só no <campo> teó-
ilco chama-se propriamente de m étodo (pois o conheci
mento popular precisa de uma maneira mas a ciência, de
m n método, isto é, cle um procedim ento segundo prin
cípios da razão, pelo qual, unicamente, o múltiplo de um
runhecimento pode tornar-se um sistema). Muito antes
miender-se-á por esta doutrina do método o m odo como
■<r pode proporcionar às.leis da razão prática pura acesso
■m) ânimo humano, influência sobre as máximas do mes
mo, isto é, cõm ose pode fazer a razão objetivamente prá-
llcn também subjetivamente prática. j:.
Ora, em verdade é evidente que aqueles fundamen-
11>s determinantes da vontade - a imediata representação
d.i lei e o objetivamente necessário cumprimento da mes
ma com o dever —, que única e propriamente tornam mo-
231. Kant: in Absicht auf. Segundo H. Paul, essa expressão foi to-
in.iihi no século XVIII, e ainda em Thomas Mann, em sentido eqiuvalen-
(r ,10 uLual in Hinsicht auf. com vistas a, do ponto de vista de.
239
Immanuel Kant
240
Crítica da razão prática
241
Immanuel K a nt.
242
Crítica da razão prática
243
Immanuel Kanl
244
Crítica du razão prática
245
Immanuel Kant
246
Crítica da razão prática
236. Kant: sie (ela), Vorländer aventa es, então referido à lei moral.
247
Immanuel Kant
248
Crítica da razão prãtica
249
Immanuel Kant
250
- Crítica da razão prática
251
_ litniiíii/iic! Kftu!
252
Critica da razão prática
253
fw t iit n it t c ! K a u /
I » >• • r e s p e i t o p o r n ó s m e s m o s n a c o n s c iê n c ia de nossa
liU ul , ul e. S o b r e e s t e r e s p e i t o , [2 8 8 J s e e i e 0 h e m e s l a b e -
n u r in te rn o d e c o n s c iê n c ia , eo n s id e n u -.s e d e s p r e z ív e l e
‘ l.i d i s p o s i ç ã o m o r a l I x x t : p o r q u e e s t e é o m e lh o r, n ies-
m > ' li u n i c o g u a r d a p a r a p r e s e r v a r o a n i m o d a i n t r u s ã o d e
im p u ls o s ig n ó b e is e p e rn ic io s o s .
t .uni isso eu qu is referir-m e s o m e n te às m áxim as mais
■ ' i .ms da d ou trin a d o m é to d o acerca d e um a cultura e
■ -,iacu io m orais. Já q u e a m u ltip lic id a d e d o s cleveres re-
•juet' ainda d e te rm in a ç õ e s p articu lares pura cada e s p é c ie
•W s e esta constituiria uma vasta tarefa, d escu lp a r-m e-ào
• num a ohra c o m o esta, q u e é ap enas um e x e rc íc io p re
liminar, lim ito-m e a esses traços fundam entais.
CO NCLU SÃO
256
Crítica dcf razão prática
257
hnmanuei Kant
258
Apêndice
259
Immanuel Kant
260
Crítica da razão prática
261
Immanuel Kant
.262
Crítica da razão prática
263
Immanuel Kant
III
264
Crítica da razão prática
265
índice de autores*
269
Immanuel Kant
270
Glossário
271
Immanuel Kant
272
Crítica da razão prática
273
Immanuel Kant
274
■Crítica da razão prática
nossa obrigação moral, 124 lei moral, 265. Cf. tb. 234.
275
Immanuel Kant
276
Crítica da razao prática
277
Immanuel Kant
27 8
Crítica da razao prática
279
Immanuel Kant
280
Crítica da razão prática
281
Immanuel Kant
282
Crítica da razão prática
283
Immanuel Kant
284
Critica da razão prática
285
.Immanuel Kant
286
Critica da razão prática
287
Immanuel Kant .
288
Crítica da razao prática
C O N C O R D Â N C IA DE P Á G IN A S
V o r lä n d e r A A c a d e m ia
3 3/4 3
4 5/6 4
5 7/8 5
6 9/10 6
7 11/12 7
8 13/14 7/8
9 15/16 8/9
10 16/18 9/10
11 19/21 10/11
12 21/23 12
13 24/25 12/13
14 26/27 13
15 28 14
16 29/30 15
17 31/32 16
18 32 ló
19 33 17
21 35/36 19
22 36/37 20
23 38 20/21
24 39/40 21/22
25 41/42 22/23
26 42/43 23/24
27 43/44 24
' 28 44/45 24/25
29 46/47 25/26
30 47/48 26
31 48/49 27
32 50 28
33 51/52 28/29
34 53 30
35 54 30
36 55/56 31
289
Im m anuel Kant
V o r lä n d e r A A c a d e m ia
37 56/57 31/32
38 57/58 32/3:3
39 59/60 33/34
40 60/61 34
41 61/62 34/35
42 62/63 35/36
43 63/64 36
44 65/66 37
45 66/67 38
46 67/68 38/39
47 68 39
48 69 40
49 70/71 41
50 72/73 41/42
51 73/74 42/43
52 75/76 43/44
53 76/78 44/45
54 77/79 45/46
55 80/81 46/47
56 81/82 47
57 83/84 48
58 85/86 49
59 87 50
60 88/89 50/51
6l 90/91 51/52
62 91/92 52/53
63 93/94 53/54
64 94/95 55/55
65 96/97 55
66 97/99 56
67 99/100 56/57
68 100/101 57/58
69 102/103 58/59
70 103/105 59/60
71 105/106 60
290
Crítica da razão prática
V o r lä n d e r A A c a d e m ia
72 107/108 61
73 108/109 62
74 110/111 62/63
75 112/113 63/64
76 113/114 64/65
77 115/n ó 65/66
78 117/118 66/67
79 119/120 67/68
80 120/121 68/69
81 122/123 69
82 123/124 70
83 125/126 71
84 126/127 71/72
85 128/129 72/73
86 130/131 73/74
87 130/1.32 74/75
88 133/134 75
89 134/135 76
90 136/137 76/77
91 138/139 77/78
92 140 78/79
93 141/142 79/80
94 142/144 80/81
95 144/145 81/82
96 146/147 82
97 148/149 83
98 149/150 84
99 151/152 84/85
100 152/154 85/86
101 154/155 86/87
102 156/157 87/88
103 157/159 88/89
104 159/160 89
105 161 /1Ó2 90
106 162/163 91
291
Immanuel Kanl
V o r lä n d e r A A c a d e m ia
107 164/165 92
108 165/167 92/93
109 167/168 93/94
110 169/170 94/95
111 170/172 95/96
112 172/173 96/97
113 174/175 97/98
114 175/177 98
115 177/178 99
116 178/180 99/100
117 180/181 100/101
118 182/183 101/102
119 183/185 102/103
120 185/186 103/104
121 187/188 104/105
122 188/190 105/106
123 190/191 106
124 192/193 107
125 193/195 107/108
126 195/197 108/109
127 197/198 109/110
128 199/200 110/111
129 200/202 111/112
130 202/203 112/113
131 204/205 113/114
132 205/207 114/115
133 207/208 115/116
134 209/210 116
135 210/212 117
136 212/213 117/118
137 214/215 118/119
138 214/217 119/120
139 217/218 120/121
140 219/220 121/122
141 220/222 122/123
292
Crítica da razão prática
Vorländer A Academia
293
Immanuel Kant
Vorländer A Academisi
294