Você está na página 1de 2

Pontes e Lacerda

Ir para navegaçãoIr para pesquisar

Pontes e Lacerda é uma mega cidade localizada no interior de Mato Grosso, considerada por
muito tempo apenas uma favela bastarda de Vila Bela da Santíssima Trindade, mas depois do
abandono da antiga capital mato-grossense que hoje é só uma cidade fantasma, tornou-se a
cidade polo favela então de Tangará da Serra.

História

Do início de sua história até os dias atuais o município de Pontes e Lacerda sofreu com saques,
pilhagens e exploração insustentável de seus recursos. Desde o século XVII, a única coisa que
fizeram em Pontes e Lacerda foi explorar, pilhar e surrupiar todos recursos naturais ali
existentes, de barro e cascalho a madeira-de-lei e ouro, tudo foi escamoteado e levado para
algum outro lugar mais fortuito.

O nome da cidade é uma homenagem a dois amantes que ali viveram em meados do século
XVIII, Antonio Pires da Silva Pontes e Francisco José de Lacerda e Almeida que protagonizaram
praticamente um Brokeback Mountain da vida real. Em homenagem a este romance tão
intenso, o pequeno vilarejo assumiu seus sobrenomes, então cabe esclarecer que não existe
ponte nenhuma nessa cidadezinha.

Em 1906 passou por ali Cândido Rondon, o grande homem que descobriu o Acre. Em Pontes e
Lacerda ele construiu um enorme poste misterioso e depois foi embora. Na época diziam que
aquilo era um culto a alguma tipo de entidade alienígena, mas hoje sabemos que aquilo é
apenas um poste de telégrafo, necessário para que ele não se perdesse rumo ao misterioso e
mítico Acre.

Em 1947 um bando de capial ao lado de alguns índios semi-escravos armam vários barracos
em torno do poste de telégrafo de Cândido Rondon, ali eles estabelecem um culto àquele
poste e passam a oferecer poaia (uma planta utilizada para provocar vômitos - isso mesmo!)
como oferenda ao seu deus local, o Deus da Ânsia de Vômito, o qual representa bem a cidade.

Em 1961 novos tipos de forasteiros chegam, que são os peões responsáveis pela construção da
BR-174 que passaria por Pontes e Lacerda, como a cidade é longe de tudo e dentro de um
buraco, uma vez que alguém chega lá não consegue mais ir embora, então todos aqueles
peões passam a integrar e aumentar a sociedade local.

Nas décadas de 70 e 80 chegam um monte de fazendeiros paranaenses, o que provoca uma


grande explosão demográfica de bois e a redução ao zero de mata nativa.
A maior pepita de rocha pintada do mundo fica em Pontes e Lacerda.

Em 2015 algo incrível acontece na cidade, um grupo de amigos achou na natureza um pedaço
enorme de pedra envolta em papel celofane de cor dourada e pintada de ouro. Com o valor
dessa rocha raríssima eles foram capazes de comprar três copos de cerveja, e aos postarem tal
descoberta nas redes sociais atraíram imediatamente a ganância de vários ignorantes de todas
as partes do mundo. Em 2014 Pontes e Lacerda era a 25º cidades mais populosa de Mato
Grosso, e apenas com a quantidade de garimpeiros amadores e prostitutas que chegaram ali
em 2015, a cidade pulou para a 12º mais populosa do estado.

Geografia

Acredita-se que a cidade faz parte da Bolívia, mas é apenas um bairro distante de Tangará da
Serra, localizado bem no final do Brasil.

Economia

Sua economia é basicamente movida pelo tráfico de drogas e rodeios. Toda forma de
agricultura, extrativismo ou exploração de recursos naturais já acabou.

O seu grande produto, porém, é o ouro de tolo ou enormes pedras pintadas e copos de cerveja
visivelmente quentes.

Você também pode gostar