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As Pirâmides e suas câmaras secretas

São inumeráveis as teorias que surgiram acerca do mistério das pirâmides de Gizé; tem para
todos os gostos, inclinações e preferências. E das mais variadas procedências e autorias.
Muitas delas procedem do campo do ocultismo, e olha por onde, duas delas deram origem a
investigações científicas impensáveis há algumas décadas, com resultados surpreendentes.

Começando por seu interior ela foi construída com blocos de pedra calcária, sendo que a
camada externa das pirâmides foi revestida com uma camada protetora de pedras polidas e
com um brilho distinto.

Era composta de 2,3 milhões de enormes blocos de calcário - estima-se que cada um pesa três
toneladas.

Observa-se que o ângulo de inclinação de seus lados fizeram com que cada lado fosse
orientado cuidadosamente pelos pontos cardeais.

Em todos os níveis da pirâmide a seção transversal horizontal é quadrada.

As teorias inventadas nos últimos séculos para explicar a construção das pirâmides sofrem
todas de uma problema comum. O desconhecimento da ciência egipcia do Alto Império.
Conhecimento este que foi recuperado apenas no final do século XX.

A teoria que melhor explica as construções das pirâmides sem encontrar contradições
logísticas e sem invocar coisas extra-terrenas é a química, mas exatamente um ramo dela, a
geopolimerização. Os blocos foram produzidos a partir de calcário dolomítico, facilmente
agregado no local usando-se compostos muito comuns na época, como cal, salitre e areia.
Toda a massa dos blocos foi transportada por homens carregando cestos da massa, posta a
secar em moldes de madeira. O esforço humano neste caso seria muito menor e o
assentamento do blocos perfeito.

A arqueologia contra a imaginação


A primeira destas teorias afirma que a Grande Pirâmide de Queops não foi uma tumba mas um
templo, no qual seletos candidatos eram iniciados nos mistérios de uma ciência secreta.

A outra, do norte-americano Edgar Gayce, assegura que no interior e debaixo da base da


Grande Pirâmide se encontram bibliotecas secretas, nas quais é conservado o patrimônio
científico da Atlântida, o continente perdido.

Naturalmente as duas teorias mereceram os mais seletos comentários humorísticos dos


arqueólogos em geral, e as mais homéricas gargalhadas dos especialistas em egiptologia,
mas... visto que os arqueólogos têm o hábito demasiadamente manifesto de querer
monopolizar para si qualquer pedra tosca antiga e de não tolerar "intrusões" de ninguém que
não esteja registrado em suas cátedras universitárias, seu prestígio de "objetivos homens de
Ciência", ultimamente, decaiu bastante; o que os outros cientistas não conseguem entender é
por que os arqueólogos de profissão se prendem tenazmente a sustentar a capa e espada
suas próprias opiniões, ponderações, cavilações, elucubrações, deduções, etc.,
cuidadosamente redigidas em artigos monográficos que publicam em revistas
superespecializadas e de circulação limitadíssima, contra qualquer contradição, venha de onde
vier.

Os fatos não são investigados a fundo


O que os outros homens de ciência não conseguem compreender, ou compreendem
demasiadamente bem, é por que os arqueólogos se empenham tanto em representar o papel
do cachorro da horta que nem come nem deixa comer na propriedade que zelozamente
guarda, por que a maioria dos arqueólogos desconfia e suspeita do radio-carbono, da fluorina
(mineral composto de flúor e cálcio), dos medidores de radiações, dos radares, etc., em uma
palavra de qualquer detector exato, objetivo, não manuseado por aficcionados em física e
eletrônica. Claro que os arqueólogos e os egiptólogos de profissão não têm a obrigação de
terem feito uma carreira de Ciências, pois procedem das faculdades de Letras e História, mas...
o que tem que ver seu curriculum escolar com a investigação dos fatos e dos fenômenos?
Conta-se que o aristotélico Cremonini, contemporâneo de Galileu, não queria olhar pelo
telescópio porque não lhe fazia falta olhar através de um artefato duvidoso o que le já sabia
perfeitamente por autoridade do mais célebre cientista da Humanidade.

Existem câmaras secretas sob a pirâmide?


Bom, o fato é que um grupo de cientistas não dedicados à arqueologia decidiu averiguar se
havia ou não câmaras secretas ocultas no interior e debaixo das pirâmides, e para trabalhar
tranqüilos, decidiram levar a cabo suas investigações com a pirâmide de khefren, que
aparentemente continha somente um curto corredor e uma só câmara mortuária. E assim em
1966 Luis Alvarez, catedrático de Física da Universidade da Califórnia, em seguida galardoado
com o Prêmio Nobel de Física, idealizou um sistema para acabar de uma vez para sempre a
questão da existência ou não de ambientes ocultos no interior da pirâmide em exame.

Prospecção com radiações


Ele e seus colaboradores instrumentaram um sistema medidor de raios cósmicos e o
instalaram na câmara mortuária. Para quê? Para registrar a quantidade de radiações que
chegavam ao lugar através do edifício pétreo. Qualquer desvio da quantidade uniformemente
recebida serviria para provar a existência de desconhecidos espaços ocos na construção.

Ao projeto se dedicaram uma equipe norte-americana e outra da EM Shams University do


Cairo. Durante o tempo de dois anos os detectores mediram e registraram radiações cósmicas
desde o interior da pirâmide, com o qual foram obtidos nada menos que dois milhões de dados.

Aumenta a dimensão do enigma


Agora então, longe de comprovar se a pirâmide continha ou não câmaras secretas, a
experiência não fez mais que aumentar o enigma da natureza e finalidades do monumento.
Porque resultava que os registros efetuados próximos do mesmo ponto em diferentes tempos,
lançavam quantidades que não eram parecidas em nada umas às outras. Do mesmo modo que
os dados recolhidos eram "uma indecifrável mistura de símbolos sem sentido, que não
conduziam a nenhuma plausível ordenação resolutiva" .
Construindo uma Pirâmide experimental
São muitos os tipos de pirâmides que podem ser construídas para efeitos experimentais e dos
mais diversos materiais: papel cartão, madeira, cristal, etc. Convém utilizar o cristal, pois este
permitirá poder observar melhor o interior durante o desenvolvimento das provas. No interior
colocaremos um objeto sustentador, sobre o qual colocaremos o material da experiência, um
pedaço de madeira, por exemplo, a uma altura semelhante à que alcança a câmara sepulcral
na pirâmide de Quéops, que é o ponto ótimo de captação de energia cósmica.

Os experts estão de acordo com relação às medidas ideais da pirâmide experimental. Nós
construímos uma de cristal com as seguintes medidas: base, 32 cm.; altura, 20 cm.

Um dos lados da pirâmide deverá estar orientado ao Norte exatamente. Somente desta
maneira, opinam os piramidólogos, a figura geométrica desenvolverá todo seu poder
energético.
O pedaço de madeira sobre o qual depositaremos os objetos com os quais tentaremos levar a
cabo as provas, deverá ter uma altura de aproximadamente uns 30% do total da pirâmide,
aproximadamente 7 cm.

Você Sabia?

Biblioteca de Alexandria no Egito


A Biblioteca de Alexandria foi uma das maiores bibliotecas do mundo e se localizava na cidade
de Alexandria. Considera-se que tenha sido fundada no início do século 3 a.C., durante o
reinado de Ptolomeu II do Egito, após seu pai ter construído o Templo das Musas (Museum). É
atribuída a Demétrio de Falero sua organização inicial. Uma nova biblioteca foi inaugurada em
2003 próxima ao sítio da antiga.

Estima-se que a biblioteca tenha armazenado mais de 400.000 rolos de papiro, podendo ter
chegado a 700.000. Foi destruída parcialmente inúmeras vezes, até que em 646 foi queimada
por completo pelos árabes.

Experiência: Mumificação de carne


É a experiência mais clássica. Para efetuá-la pegaremos um pedaço de carne crua, a metade
da qual introduziremos na pirâmide, servindo-nos o outro de referência. A mumificação será
produzida mais rapidamente se o pedaço de carne é de escassas dimensões; em todo caso, é
somente uma questão de tempo.

Introduzimos na pirâmide um pedaço de carne colocado sobre o taco suporte. Fora deixamos o
outro pedaço para comparar os efeitos.
A cor e textura da carne demonstraram que nela foram produzidas algumas mudanças, das
que estava isento o pedaço da
amostra.

Experiência: Regeneração de Plantas


Entre as muitas provas que colocam de manifesto o poder "mágico" das pirâmides encontram-
se as que são realizadas com plantas, tanto no interior das habitações com espéceis cultivadas
em vasos, como em campo aberto. Em ambos os casos o crescimento das plantas é mais
rápido e vigoroso se as mesmas estiverem no interior da pirâmide. A experiência necessita um
tempo dilatado de vários dias, ainda que o efeito vivificador se faça notar muito rapidamente.
Em nossa prova utilizaremos uma planta comum de interior.

Colocamos a pirâmide orientando um de seus lados ao Norte. No interior colocaremos no


centro a planta a tratar.
Neste caso não é necessário utilizar o taco suporte, pois a altura das folhas ficaria então
excessiva.

Transcorrido o tempo suficiente, a planta "reviverá", mostrando-se mais colorida e vigorosa que
antes.

Quando a planta estiver em perfeito estado poderemos ficar surpreendidos dos efeitos
conseguidos sobre ela.

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