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O sonho de Nabucodonosor
Nesse sonho, Deus revela seu plano para com as nações gentílicas (Lc
21.24). Esse capítulo é conhecido como o ABC da profecia, e contém o
mais simples e completo quadro de toda a Bíblia.
Israel havia sido infiel a Deus; por isso Deus entregou a Nabucodonosor o
poder para governar as nações e deu-lhe um sonho que fez com que ele
ficasse perturbado em seu espírito e não pudesse dormir mais. Ele
procurou a solução para os seus problemas chamando os:
O sonho de Nabucodonosor não foi “um sonho a mais”, porém ele disse:
“eu esqueci o assunto”. A palavra original significa “seguro”, “certo” ou
“firme”. Então, o rei disse: “O assunto é seguro”. É possível que ele tivesse
dito que o havia “esquecido” para provar os sábios Nabucodonosor
possivelmente pensou que se eles pudessem prever alguma coisa, então
mais facilmente poderiam saber o passado.
A coisa… É difícil
Eles tinham razão, o assunto não era de homens, nem do diabo e seus
demônios, porque era assunto do Espírito de Deus.
O conteúdo do sonho
Aríoque, o encarregado de promover a matança, colocou a sua própria
cabeça em perigo ao dizer: “Achei um dentre os filhos dos cativos de
Judá”. Pensando de forma natural, melhor teria sido matar os sábios sem
dizer nada ao rei. Certamente Nabucodonosor teria ordenado que a
cabeça de Arioque fosse cortada se Daniel não tivesse sabido qual era o
sonho e a sua interpretação.
Daniel explicou que o sonho seria para fim dos dias ou para os dias
vindouros. Estas frases incluem eventos que, para os dias de hoje, são
parte da história. Ou seja, em nosso tempo, já vivemos estes dias
posteriores.
Por que Deus escolheu um rei pagão para revelar tão grandes mistérios? A
resposta para esta pergunta tem a ver com a rebelião de Israel contra
Deus. Nabucodonosor, mesmo tendo sido o receptor do sonho, não
entendeu o seu significado. Além do mais, não haveria entendido a
importância de sua interpretação; nem sequer o sonho teria causado
impacto nele. Era a revelação do sonho esquecido que lhe causou
admiração. Concluindo, esse rei pagão não entendeu nada da revelação
divina.
A INTERPRETAÇÃO DO SONHO
O último Império, o Romano (27 a.C.), foi dividido primeiro em duas partes
(as duas pernas da estátua, 330d. C., época de Constantino) e depois em
dez partes (os dedos dos pés, futuro). (Dn 2:40)
As pernas da estátua, o último Império, foram cumpridas na divisão do
Império Romano em duas partes: o Império Romano do Ocidente (Roma)
e o Império Romano do Oriente (Constantinopla, Império Bizantino –
Dn2:41).
Mais de dois mil e quinhentos anos têm-se passado e agora os dedos dos
pés da estátua estão prestes a ter o seu cumprimento. A União Européia
(antes o Mercado Comum Europeu, que já tem uma moeda única – o
euro) integrada por um grupo de nações, unida por motivos econômicos e
comerciais, pode representar os dedos da estátua vista por
Nabucodonosor em Daniel 2:41.
A estátua é destruída por uma pedra cortada sem auxílio de mãos (o Rei
Jesus, em sua segunda vinda) e a pedra se expande em forma de um
monte que encherá toda a terra.
Daniel é honrado
Nabucodonosor, humilhado, reconheceu superficialmente o Deus de
Daniel, declarando que Ele era o maior entre todos os deuses. No capítulo
4, o rei alcançará maior compreensão do único Deus.
A fornalha da prova
A fornalha do poder gentílico verdadeiramente tem queimado os filhos de
Israel durante mais de dois milênios. O capítulo 2 do livro de Daniel, que
acabamos de estudar, apresentou esta fornalha através da figura da
estátua que o rei Nabucodonosor viu em seu sonho. Agora vemos esta
mesma fornalha tipificada através da experiência de três jovens santos de
Deus pela narração do capítulo 3 de Daniel que:
· Demonstra o cuidado de Deus para com seus filhos.
Considerações
Daniel 3 e Apocalipse 13 são complementares em suas mensagens quanto
ao tratamento de Deus com Israel. Daniel 3 assinala o princípio dos
tempos dos gentios e Apocalipse 13, o fim do mesmo.
Devemos ver o passado para entender melhor o conceito de Babilônia.
Como uma idéia humana de governo, Babilônia começou em Gênesis 10 e
11. Estes capítulos de Gênesis dão a primeira idéia de que Babilônio é um
sistema que quer colocar o homem acima de Deus. Babilônia representa
uma religião e ideologia. E o que provém de Satanás. O diabo tem tentado
estabelecer seu reino aqui na terra em oposição ao reino dos céus. A torre
de Babel representa a religião da Babilônia, que é o sistema que deseja
unir os homens para destruírem Deus, e não deixará de existir até que
Jesus estabeleça o seu reinado. Esse sistema chegará à sua máxima
expressão nos dias do anticristo. Este capítulo apresenta a exaltação do
governo satânico, a perseguição dos santos até a morte e a maneira como
Deus terá um especial cuidado com Israel, apesar de tudo. Veja-se
Apocalipse 12:14.
Nabucodonosor é um símbolo do anticristo. E Babilônia o do sistema
político-religioso que será estabelecido nos últimos dias. Os jovens judeus
na fornalha tipificam o que Israel experimentara na tribulação. O resgate
dos jovens representa a libertação de Israel na tribulação.
Quando Daniel escreveu a sua profecia era impossível imaginar que algo
tão insignificante como o “barro” pudesse tomar-se uma matéria-prima
que facilitaria a ditadura do iníquo (2 Ts. 2:8,9).
Capítulo 7
E abriram-se os livros diz respeito aos livros que Deus deu para a
humanidade, a santa Bíblia. Os homens serão julgados segundo as suas
obras (a lei escrita em seus corações) comparando-as com as normas
escritas por Deus em sua Palavra e no livro da vida.
O chifre é o anticristo, representando o Império Romano, que será
renovado nos últimos dias. O quarto animal da visão que foi morto faz
referência ao julgamento que acontecerá no final da grande tribulação, na
gloriosa vinda do Senhor Jesus Cristo.
A pedra cortada sem auxílio de mãos, que feriu nos pés a estátua que
Nabucodonosor viu, corresponde à destruição do último animal pelo
Senhor Jesus Cristo em sua segunda vinda. (Dn 7:6; Dn 2:39b; Dn 7:7,8; Dn
2:40; Dn 11:36; Ap 13:5,6; 2Ts2:7; Dn 7:9,10; Dn7:9; Dn 7:22,27; Ap
20:12,13; 1 Co 6:2,3; Hb 12:29; Dn7:l0 b; Ap20:12; Rm 2:1416; Hb4:12;
Dn7:11; Ap19:17.21; Zç14:14; Dn 2:34; Dn 7:11)
A interpretação da visão
Considerações
Pérsia e Grécia
Aqui, Daniel registrou uma visão que oferece detalhes sobre como o 2o e
o 3o império apareceriam no cenário mundial.
Daniel disse que sua visão ocorreu quando ele estava em Susã, na
província do Elão, uma das capitais persas, que ficava a 300 quilômetros
da Babilônia. Ele não indica que estava a serviço do governo de Belsazar,
nem explica por que se encontrava em Susã. Mais tarde, após os medos e
persas terem conquistado o Império Caldeu, Xerxes construiu em Susã um
magnífico palácio, que serviu de cenário para o livro de Ester, e onde
Neemias serviu como copeiro do rei Artaxerxes (Ne 1.11).
Nesta visão, Daniel viu-se às margens do canal de Ulai, cujo rio de igual
nome fluía de um ponto cerca de 220 quilômetros ao norte de Susã até o
rio Tigre, ao sul. A localização da visão é importante somente por situar o
contexto das relações com a Medo-Pérsia e a Grécia.
Daniel assim descreveu esta visão: “Levantei os olhos e vi, e eis que,
diante do rio, estava um carneiro, o qual tinha dois chifres, e os dois
chifres eram altos, mas um, mais alto do que o outro; e o mais alto subiu
por último. Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente, e para o
norte, e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir, nem havia
quem pudesse livrar-se do seu poder; ele, porém, fazia segundo a sua
vontade e, assim, se engrandecia’ (Dn 8.3,4).
Daniel 8.13,14. Daniel relatou que ouviu uma conversa entre dois
“santos”, aparentemente anjos, sobre quanto tempo seria necessário para
que a visão se cumprisse e o “sacrifico costumado” voltasse a ser
praticado (v. 13), a fim de defini-la como “a visão do sacrifício diário e da
transgressão assoladora, visão na qual é entregue o santuário e o exército,
a fim de serem pisados” (v. 13).
Daniel foi informado pelo anjo: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs;
e o santuário será purificado” (v. 14).
O vrs. 14 não fala 2300 dias, mas 2300 tardes e manhãs, que estão
relacionados, pelo contexto, com sacrifício diário do templo. Leiamos
então alguns textos para entendermos o que Daniel quis dizer:
Sobre o uso desses supostos 2300 dias para calcular a volta de Jesus, os
Adventistas foram extremamente infelizes, pois não acreditaram na
Palavra de Cristo. Queremos deixar os seguintes textos a todos os que se
atreveram e se atreverão a calcular a volta de Jesus Cristo: “Então os que
estavam reunidos lhe perguntavam: Senhor, será este o tempo em que
restaures o reino de Israel? Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer
tempos ou épocas que o Pai reservou para sua exclusividade”.(Atos 1:6,7);
“As cousas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus”(Dt.29:29).
Daniel 8.2 7. Daniel, que passara por uma grande pressão emocional
durante o transcurso da visão, escreveu: “Eu, Daniel, enfraqueci e estive
enfermo alguns dias; então, me levantei e tratei dos negócios do rei.
Espantava-me com a visão, e não havia quem a entendesse” (v. 27). O que
foi uma profecia para Daniel no século VI a.C. é agora compreensível, por
causa da história do século II a.C., e entendemos que estas passagens
cumpriram-se literalmente. No entanto, pelo fato de se assemelharem
tanto ao último líder mundial no que diz respeito ao seu caráter, à sua
ação em fazer cessar os sacrifícios e a outras qualidades, muitos pensam
que temos aqui uma sombra do que ainda se cumprirá.
A segunda divisão tem inicio aproximadamente no ano 396 a.C. e vai ate
os dias da pregação dos apóstolos de Cristo ( Messias ), neste período o
Cristo iria nascer, morrer, e logo após Jerusalém seria invadida e destruída
pelo Império Romano, o que de fato acorreu de forma literal em todos os
sentidos. Daniel 9:25-26.