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e ofertas
São para hoje?
Introdução
O dinheiro exerce um grande fascínio sobre o homem. A
palavra de Deus trata desse assunto sem rodeios. Jesus
mostrou que o dinheiro é mais que uma moeda; é um ídolo.
Jesus deu nome ao dinheiro: Mamon (Mt 6:24).
I.
No altar de Mamon muitos vivem e morrem, matam e
mandam matar, casam e descasam, corrompem e são
corrompidos. A única entidade que Jesus chama de
“senhor” neste mundo é a riqueza (Mt 6:24).
A riqueza em si pode ser uma grande
bênção. Homens piedosos como Jó, Abraão,
Isaque, Jacó, Ezequias, Davi, Salomão foram
ricos (1Cr 29:12).
É claro que o dinheiro em si é
neutro. O problema não é ter
dinheiro, mas o dinheiro nos
ter. O problema não é guardar a
dinheiro no banco, mas
entronizá-lo no coração.
Nosso objetivo é alertar
sobre os desvios e
escândalos cometidos
por alguns que torcem
esse tema bíblico para
tirar vantagens e as
desculpas dadas por
outros para
negligenciarem a prática
dessa doutrina.
DESVIOS
II. OS DA IGREJA
CONTEMPORÂNEA
ACERCA DOS DÍZIMOS E
OFERTAS.
A doutrina da mordomia cristã
tem sido atacada com grande
rigor em nossos dias. Crescem
no Brasil as igrejas
evangélicas, bem como os
“desigrejados”. Cresce,
aqueles que abraçam a
teologia da conveniência
para justificar suas atitudes.
Vejamos a
seguir,
alguns
desvios que
precisam ser
repudiados
a.
A
manipulaç
ão de
pastores
Em muitos redutos religiosos no Brasil, o sucesso do culto é avaliado pela quantidade de dinheiro
para arrecadado naquela reunião. Certamente não raro, eles são arrecadados com a pior das
motivações. Certamente não é para levar o evangelho até os confins da terra, mas para enriquecer
“sua igreja” e abastecer seus líderes.
b. Oferta como uma barganha
com Deus
Muitos pregadores, movidos pela ganância,
torcem as escrituras e enganam o povo com
uma pregação mercadológica. A ideia é
ofertar mais para ganhar mais. Esse tipo
de pregação é um truque para pegar as
pessoas na armadilha da ganância.
dinheiro (1 Co 16:1-3)
Vale destacar que os profetas de Deus foram homens pobres. Eles não ostentavam as riquezas
deste mundo, nem venderam sua consciência pelo lucro, como os falsos profetas (Atos 3:6).
e. Líderes que pegam as pessoas na
armadilha do medo, da culpa e da
ganância.
A religião de mercado tem se
transformado na religião da
exploração dos desesperados.
Pessoas enfermas são desafiadas
a dar uma oferta de sacrifício para
serem curadas.
Quando a cura não vem, a culpa é do enfermo que não teve fé para ser curado. Pessoas endividadas são
levadas aa dar o pouco que ainda tem para encontrar a solução para a sua vida financeira. Quando o problema
financeiro não foi resolvido é porque a oferta não foi suficiente sacrificial.
f. O desengavetamento das indulgências com
novas roupagens.
Em algumas igrejas, os fiéis são
induzidos a comprar água benzida,
rosa ungida, toalhas suadas e lotes
no céu. A criatividade dos leiloeiros
da fé é tão grande que, a cada dia,
novas campanhas são criadas, novos
objetos são consagrados, novos
desafios são feitos.
A exploração da fé é um
meio perverso para
enriquecer obreiros
fraudulentos. E muitos
desprovidos de
entendimento, passam a
nivelar todos os pastores
pela mesma régua.
II
POR QUE
DEVEMOS SER
FIÉIS A DEUS
NOS DÍZIMOS?
Nenhuma doutrina bíblica tem sido
mais combatida nas redes sociais,
em nossos dias, do que a doutrina
da mordomia cristã, especialmente
os dízimos e ofertas. Aqueles
que defendem a
contemporaneidade do dízimo são
taxados de hereges, mal informados
ou de enganadores do povo.
Os desvios de uns não
devem levar para outro extremo.
Não porque alguns falsos
mestres distorcem a
doutrina do dízimo e
exploram o povo em nome de
Deus, que devemos negar a
legitimidade e a
contemporaneidade dessa doutrina.
Hoje, muitos crentes não são fiéis a Deus na entrega dos
dízimos. Para justificar esta atitude, criam várias
justificativas e desculpas. Se dependesse deles, a igreja
fecharia as portas.
Eis as
justificativa
não-
clássicas dos
sdizimistas :
1.Eu não sou dizimista porque o
dízimo,
faz parte da lei cerimonial, e esta foi
abolida na cruz.
a. A prática do dízimo está presente
no antigo testamento:
Ele disse que abriria as janelas dos céus e nos daria bênçãos
sem medidas, se fôssemos fiéis. Ele nos ordenou a fazer prova
Dele nesta área. Ele promete abrir as janelas do céu!
c. Se não formos fiéis, Deus
não deixa sobrar.
um teste
O dízimo faz parte de um pedido de Deus para
provar nossa fidelidade e obediência.
Podemos ilustrar esta
afirmação dizendo que Deus
não precisava da árvore
do Éden, não precisava
de Isaque sacrificado
como cordeiro. Ele utilizou
como provas.
Adão quando comeu do fruto, estava
respondendo a Deus: não conte comigo, eu
não sei obedecer.
Abraão inversamente, quando levou
seu filho para ser sacrificado, estava
conte comigo,
dizendo a Deus:
peça o que quiser.
Deus nos diz: trazei todos os dízimos, se nós o
negamos, estamos dando a resposta de Adão:
NÃO CONTE
COMIGO, EU
NÃO SEI SER
FIEL.
V.A RESTAURAÇÃO
Espiritual e sua relação com o
dízimo
O profeta Malaquias
profetizou para a segunda
geração pós-cativeiro.
O povo voltou do
cativeiro da Babilônia,
mas não se libertou do
cativeiro espiritual.
O povo estava em Jerusalém,
mas o coração não estava em
Deus.
Chamava Deus de Pai,
mas não honrava a
Deus como Pai (Ml 1:6).
56.
O povo trazia
ofertas para
Deus, mas não
eram ofertas
excelentes (Ml 1:8-9).
As pessoas
iam ao templo,
mas
consideravam
o culto uma
canseira
(Ml 1:12-13).
58.
Os sacerdotes
não ensinava
ao povo a lei
de Deus
(Ml 2:7-9).
Os jovens se casavam,
mas os homens não
honravam o casamento
nem eram fiéis
ao cônjuge (Ml 2:10-16).
Malaquias conclama
o povo a voltar-se
para Deus e a trazer
os dízimos à casa de
Deus. Malaquias
convoca a nação à
restauração espiritual
(Ml 3:6-12).
a.A RESTAURAÇÃO
Está disponível mediante um convite gracioso
de deus
Malaquias relembra ao
povo sua inclinação
histórica para o desvio de
Deus (Ml 3:7)
Desde dos dias de nossos
pais, vos desviastes dos
meus estatutos e não os
guardastes:
O profeta
destaca quatro verdades fundamentais no convite de Deus
Malaquias
1ª
verdade
a paciência perseverante do
restaurador. (Ml 3:7).
A geração de Malaquias estava no mesmo curso de
desvio e desobediência dos seus pais. Apesar disso,
Deus não desiste do seu povo nem desiste do direito
que tem de chama-lo ao arrependimento e de atraí-lo
com cordas de amor.
2ª
verdade
o profundo anseio do
restaurador. (Ml 3:7).
Deus não quer apenas uma volta a determinados ritos
sagrados, a uma religiosidade formal. Ele quer comunhão,
relacionamento, por isso diz: Tornai-vos para mim. O
cristianismo, é mais que um credo, é um relacionamento com o
Deus vivo. A palavra “tornar” significa arrepender-se, mudar
de rumo e seguir a direção oposta.
3ª
verdade
a dinâmica relacional do
restaurador (Ml 3:7).
Se nós queremos que Deus se volte para nós, devemos nos
voltar para ele, porque fomos nós que mudamos, e não Deus.
Deus quer a nós, mais do que o nosso culto, o nosso serviço.
Antes de Deus requerer o dízimo, ele requer o coração.
4ª verdade
a insensibilidade espiritual dos que
são chamados à restauração. (Ml
3:7).
Pior do que o pecado, é a insensibilidade a ele. A cauterização e
a anestesia da consciência são estágios mais avançados da
decadência espiritual.
b.A RESTAURAÇÃO
PASSA PELA FIDELIDADE NA
ENTREGA DOS DÍZIMOS.
Muitas pessoas, por desconhecimento, têm medo de ensinar
sobre esse importante o dízimo. Outros, por ganância, fazem
dele um instrumento para extorquir os incautos. Ainda outros,
por desculpas infundadas, sonegam-no, retém-no e se
apropriam dele indevidamente.
Vejamos alguns pontos importantes sobre o dízimo:
1º
o dízimo é um princípio estabelecido pelo
próprio Deus.
O dízimo não é uma cota de 1% nem de 9%; o dízimo, como a
própria palavra diz, é a décima parte de tudo o que o homem recebe
(Gn 14:20; Ml 3:10).
O dízimo não é dar o dinheiro a igreja; é ato de adoração ao Senhor.
O dízimo não é sobra; é primícia. Não é peso; é uma bênção.
O dízimo não é uma questão meramente financeira, mas sobretudo
espiritual.
O bolso revela o coração.
2º
o dízimo é santo ao Senhor (Lv 27:32)
consequência
eterna
• Onde você está ajuntando tesouros?
• Onde está colocando suas riquezas?
• Onde está o seu coração?
• O dinheiro do Senhor que está em suas
mãos tem sido devolvido para o sustento
da obra de Deus?
Investir apenas neste mundo é
combustível para o
ajuntar
fogo
Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se
desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. 2 Pedro 3:10
conclusão
Deus nos chama para fazer prova Dele (Ml 3:10).
Mas, Ele não quer uma obediência cega, mas
fidelidade com entendimento.