Você está na página 1de 14

ÂNGELO ANTÔNIO,7°A

DÍZIMO

TÍTULO: Verdades Sobre o Dízimo

TEXTO: Malaquias 3:10

PROPÓSITO: Proteger a igreja de falsos ensinamentos.

TESE: O conhecimento da verdade neutraliza heresias.

PERGUNTA DO SERMÃO: Que verdades precisamos saber sobre o dízimo?

INTRODUÇÃO

A devolução dos dízimos é uma das mais positivas experiências que o cristão deve
passar. É também um termômetro da fé e da fidelidade a Deus que é dono de tudo e
que tudo nos dá. Não obstante alguns têm se rebelado contra o dízimo, mesmo no
seio da igreja, sendo tal rebelião ligada a uma velada ou explícita resistência à
organização devido a eventuais erros que possam estar sendo cometidos em seu seio
ou mesmo por injustificada suspeita de as coisas não estarem sendo bem dirigidas.
(csm 311). Portanto precisamos compreender algumas verdades bíblicas sobre o
dízimo.

I – ORIGEM E PROPÓSITO DOS DÍZIMOS


A. O Antigo Testamento faz referência ao dízimo 35 vezes. A palavra dízimo é
ma‛ăśêr, que quer dizer (décima parte). A prática de devolver á Deus o dízimo do
aumento nos bens materiais aparece como parte definitiva da religião patriarcal
desde os tempos remotos (Gn. 14:20; Abraão e 28:22 Jacó). Os patriarcas
provavelmente usavam os dízimos em sacrifícios e festas especiais ao Senhor,
embora certa vez Abraão desse o dízimo dos despojos de guerra a melquisedeque,
Sacerdote do Deus verdadeiro em Canaã.
B. Por ocasião do estabelecimento da nação, do santuário e do sacerdócio,
israelitas, Deus reafirmou seu direito ao Dízimo: “Todas as dízimas da terra,
tanto do grão do campo, como do fruto das árvores, são do Senhor: Santas
são ao Senhor.... No tocante as dízimas do gado e do rebanho, de tudo que
passar debaixo da vara do pastor, o dízimo será santo ao Senhor (lev. 27:30-
32). Foi somente após a saída dos israelitas do Egito que o dízimo foi
regulamentado para o sistema levítico. Ele era dado ao levita, devido a não
ter “herança na terra”, isto é, ele vivia exclusivamente para o serviço

1
religioso e isso lhe dava direito a todos os dízimos (Lv 27:30-34). Sua
entrega deveria ser feita somente aos levitas, que atuavam como
sacerdotes e, que dariam à família de Arão, o dízimo dos dízimos (Nm
18:20-26; Ne 10:37-38; 12:44; 13:5-12).
C. Muitos povos do antigo Oriente Próximo devolviam dízimos, como os sírios,
egípcios, lídios, babilônios, assírios, cartagineses, etc... Apesar da prática
similar, os motivos eram mais teológicos entre os hebreus do que os
motivos meramente políticos, humanitários e econômicos desses outros
povos. Tal fato revela uma idéia de domínio universal de povos que viveram
no berço da civilização, daí evidenciar, também, um princípio que alcançou
outros povos e que não era exclusivo dos israelitas. Acreditamos, pois ser
anterior a Israel como bem demonstra o Gênesis e herança comum de
vários povos. The International Standard Bible Enciclopaedy.

II – A CASA DO TESOURO
A. Na discussão do texto de Malaquias 3:8-10 levanta-se a questão se este
possui uma ênfase congregacional ou aplica-se a uma instituição mais
ampla. Se está se referindo a cada igreja local ou é uma provisão para um
sistema unificado. Para o leitor adventista do sétimo dia é importante saber
qual das duas propostas anteriores está mais próxima do contexto da
passagem bíblica em questão. O ministério de Malaquias está localizado por
volta do ano 432-424 AC. Seu livro descreve os problemas de infidelidade
entre os israelitas para com os serviços da casa de Deus. Contemporâneo de
Neemias (444 AC), e tendo desenvolvido seu ministério durante ou
imediatamente após este, Malaquias evidentemente está se referindo à
“casa do tesouro” como deixada após a organização e reforma do sistema
do Templo, feita por Neemias, logo depois do retorno do Cativeiro. É para
esse sistema restaurado por Neemias (Ne 12:44-47; 13:10-13), que o
pesquisador deve se voltar para entender para onde, segundo o profeta,
deveriam ser trazidos os dízimos e as ofertas.
B. A expressão usada para definir “casa do tesouro” em Malaquias 3:10 é
“Beth ôtsar” e significa “tesouro, estoque, depósito”, aparece cerca de 80
vezes no AT e literalmente refere-se ao tesouro do rei, do templo ou
mesmo um tesouro particular. Quando Salomão construiu o templo, várias
salas ou câmaras foram erigidas para diversos fins (I Reis 6:5). Estas
dependências eram usadas como abrigo para cantores que apresentariam
suas músicas (Ez.40:44). Os guardas ocupavam uma destas salas (I Reis
14:18). Certa ocasião, uma delas foi usada como esconderijo por Joás (II
Reis 11:2e3). Numa destas salas havia um local onde era entregue e
armazenado o dízimo, que não era composto apenas de moedas, mas
também de produtos agrícolas. Neemias usa a expressão “casa do tesouro”

2
para falar de uma destas câmaras ou salas onde eram depositados os
dízimos (ver Ne.10:38). Uma espécie de tesouraria do templo. Portanto,
“casa do tesouro” é uma expressão para designar primariamente o lugar ou
espaço físico onde o dízimo deveria ser guardado.
B¹. O Dízimo deve ser enviado à sede da obra (Nee
12:44 e 13:11-12). As ofertas estavam em uma
câmara separada.
B². Os administradores financeiros da obra do
senhor e responsáveis pelo pagamento dos
ministros eram sacerdotes e levitas. (Nee.13:10-
13).
C. Ellen White tinha em mente a estrutura da igreja em associações e uniões,
especialmente conforme organizada em 1901, e da qual ela mesma
participou. Esta concepção aparece na seguinte declaração: “Deus conhece
o futuro. Ele é aquele a quem devemos contemplar em busca de
orientação... . A divisão da conferência geral em uniões foi plano de Deus.”
Referindo-se as associações ela declara:” Aqueles que se encontram á testa
dos negócios na sede da causa, têm de examinar detidamente as
necessidades dos vários campos; pois eles são ao os mordomos de Deus,
destinados á estender a verdade a todas as partes do mundo. Para ela a
“casa do tesouro está sob a responsabilidade dos presidentes de
associações.

III- JESUS E O DÍZIMO


A. O salvador não deixou passar a oportunidade para reiterar o princípio da
fidelidade nos dízimos. Em (Lucas 11:42;Mateus 23:23), Cristo adverte
contra a religião unilateral. Quando declara “Fazei estas coisas sem omitir
aquelas”, esta se referindo ao dízimo,que deveria ser considerado mas
também a justiça e misericórdia.

IV- ILUSTRAÇÃO
Alguns anos atrás o jornal gazeta do Espírito Santo, publicou uma
reportagem a respeito de uma mulher que foi presa porque uma entidade baixou nela
e pediu a vida de seu filho de onze anos. Incorporada, deu uma navalhada no pescoço
do filho e bebeu o seu sangue. O diabo não pediu dinheiro, carro ou outra
propriedade, pediu a vida de seu filho. Ela não hesitou e deu. Ao ser entrevistada ela
disse: “Não me arrependo do que fiz, apenas fui obediente a minha entidade, ofereci a
ele o que me fora pedido.” Muitas vezes nós como cristãos adventistas no momento
de dar ou oferecer a Deus os dízimos, quanto apego, quanto egoísmo, quanta

3
argumentação sem fundamento, quanta racionalização, enquanto por ai os servos do
mal têm oferecido seus filhos e suas vidas a ele.

Apelo: Todos aqueles que rejeitam devolver o dízimo são chamados pela
palavra de Deus de ladrões, e estes não entrarão no reino de Deus. Cristo hoje esta te
dando uma nova chance de ser fiel á ele. Gostaria você de acertar as suas contas com
Deus. Ele te espera de braços abertos. É tempo de mudança na sua vida com Deus.
Dízimo é relacionamento com Deus, é adoração, é fidelidade aquele que entregou o
que tinha de mais precioso para te salvar. Venha para cristo agora, ele quer acertar as
suas contas e te fazer feliz e vencedor. Venha...

ÂNGELO ANTÔNIO, 7°A

4
POLÍTICA

TÍTULO: O cristão e a política

TEXTO: Isaias 45:5

PROPÓSITO: Instruir a igreja no relacionamento com a política

TESE: O correto relacionamento com a política não compromete nosso relacionamento


com Deus.

PERGUNTA DO SERMÃO: Como o cristão A.S.D. deve se relacionar com a política?

Introdução: Desde o nascimento da igreja cristã, estas questões têm sido debatidas vez
após vez: Qual é o papel do cristão na política? Pode um membro ou a própria igreja
envolver-se em política? Como deviam se relacionar com o governo e com as
autoridades políticas?
1. Política, do grego politikas, é a ciência e arte de governar povos.
Conjunto dos princípios ou opiniões políticas. Astúcia, maquiavelismo.
Cerimônia, cortesia, urbanidade. O político é aquele que trata de
política, negócios públicos, que se ocupa de política. Cortês, delicado e
Astuto.
2. A Bíblia não usa o termo, mas fala de política do começo ao fim. Na
época de Abraão, Isaque e Jacó, o sistema de governo era Patriarcal. Os
grandes clãs eram governados pelos respectivos patriarcas.
Circunstâncias adversas, permitidas e dirigidas por Deus, levaram José à
posição de Governador do Egito (Gen. 45.4-8). No Êxodo e por toda a
peregrinação de Israel no deserto, esse povo foi conduzido por Moisés;
depois, durante a conquista da Palestina e por mais alguns anos, Josué
foi o líder. Então, por mais trezentos e cinqüenta anos, Deus usou os
Juízes, lideres carismáticos que faziam as guerras de Israel e julgavam as
causas do povo. O sistema de governo era Teocrático — Deus
governando o seu povo através dos seus líderes. Samuel foi profeta e
juiz. Ele conduziu Israel no período de transição entre a Teocracia e a
Monarquia. Então vieram os reis Saul, Davi, Salomão, que determinaram
a sorte política da nação e muitos outros. Pelo pecado do Israel, o
Senhor usou a política imperialista da Assíria e da Babilônia para corrigi-
los.

5
3. O que constatamos é que a realidade política daquele tempo é bem
diferente da que temos hoje. Mas como devemos nos relacionar com á
política?

I- Respeitando as autoridades constituídas


1. Paulo pregou acatamento e obediência às autoridades constituídas.
Disse que estas são “ministros de Deus” 1 afirmando que a autoridade
civil é um instrumento de Deus para conduzir o cidadão para o bem e
para fazer justiça aplicando penalidades a quem pratica o mal 2 (Rm
13.1-6). Pedro ainda recomendou sujeição às instituições políticas:
“quer seja ao rei, como soberano, quer às autoridades como enviadas
por ele, tanto para castigo dos malfeitores, como para louvor dos que
praticam o bem” (1 Pe 2.13-14).
2. Ellen G. White afirma que “o poder exercido por todo governante sobre a
terra, é-lhe comunicado pelo céu e depende seu êxito do uso que fizer do
poder que assim lhe é concedido.
O apóstolo são Paulo em sua primeira carta á Timóteo estimula á orar
pelas autoridades “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam
deprecações, orações, intercessões, e ações de graças por todos os
homens. Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que
tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e
honestidade. Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso
Salvador” (I Tim. 2:1-3).

3. “Alguns de nossos irmãos têm dito e escrito muitas coisas que são
interpretadas como contraria ao governo e á lei. não é procedimento sábio
o criticar continuamente os atos dos governantes. a nós não nos compete
atacar indivíduos nem instituições. devemos exercer grande cuidado para
não sermos tomados por oponentes das autoridades civis... nossa
preocupação consiste em preparar um povo para estar em pé no grande
dia de Deus. não devemos desviar-nos para procedimentos que
provoquem polêmica, ou suscitem oposição nos que não são de nossa fé.”
3
Não é exigido de nós que desafiemos as autoridades.
II- OBEDECENDO A DEUS EM PRIMEIRO LUGAR

1
O Semeador On-Line
2
Kerygma - Revista Eletrônica.htm
3
RAMOS, Samuel Souza. O cristão, a Política e o voto. Manaus: A.P.B. Filho- Publicidade. P. 7

6
1.Cristãos sinceros confrontam o dilema de uma dupla cidadania. De um
lado eles pertencem ao reino de Deus, e do outro, a sua terra natal. São
parte da “nova humanidade” e vivem no meio da “velha humanidade”.
Há aqui um conflito inerente? Precisa a juventude adventista do sétimo
dia escolher uma cidadania e renunciar à outra? Não há dúvida de que
ocasionalmente possa haver conflito quando as exigências ou deveres de
uma cidadania colidem com os da outra. Em tais casos as Escrituras são
claras: “Antes importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29).
2. . Em 1863 a mensageira do senhor assim expressou: “Vi que o nosso
dever em cada caso é obedecer ás leis de nossa pátria, a menos que se
oponham ás que Deus proferiu com voz audível do monte Sinai, e depois,
com o próprio dedo gravou em pedra.” 4
Quando as leis civis se chocam com a lei de Deus, o cristão se posiciona
ao lado de Deus, e busca, com sabedoria, adaptar-se ás exigências das
autoridades naquilo que for possível e compatível à norma divina.
ILUSTRAÇÃO:
“A 29 DE AGOSTO DE 1864, J.N. ANDREWS PARTIU PARA WASHINGTON
DISTRITO DE COLÔMBIA, NA TENATIVA DE OBTER PERMISSÃO PARA
ENTRADA NO SERVIÇO DE EX COMBATENTES...”

III- VOTANDO NA PESSOA CERTA


1. O pastor Arthur l. White, neto da mensageira do Senhor, em um
trabalho intitulado “Os adventistas do sétimo dia e o voto” declara:
“nem Ellen G. White pelo Espírito de profecia, nem a associação geral
em suas resoluções, em tempo algum negaram aos adventistas do
sétimo dia o privilégio de votarem.

2. Em 1865, a terceira sessão da associação geral considerou


detidamente a questão do exercício do voto e tomou a seguinte
resolução: “RESOLVIDO – Que, a nosso ver, o ato do direito e do
bem estar do homem, é em si inocente, e em certas ocasiões pode
ser altamente conveniente; mas o voto que redunda no
fortalecimento de crimes como a intemperança, a insurreição e a
escravatura, reputamos altamente criminoso á vista dos céus. Mas

4
White, E.G. Testemunhos seletos, vol. III p. 49

7
pedimos que não se tenha nenhuma participação no espírito de
lutas partidárias.” 5

3. Também sobre partidos políticos temos a seguinte declaração


do Espírito de Profecia: “Não podemos, com segurança, votar por
partidos políticos; pois não sabemos em quem votamos.” 6
Devemos votar no homem por suas qualidades morais e eficiência
no exercício do cargo e não pelo partido a que pertence

4. Um fato que não deve passar despercebido e a serva do Senhor


nos traz á baila é o aspecto de não influenciar as pessoas á votarem
como você. Veja a seguinte declaração: Em 1898. Guarda teu voto
para ti mesmo. Não julgues ser teu dever convencer os outros a
votarem como tu.” 7 “Sejam quais forem às opiniões que tenhais
em relação a dar o vosso voto em questões políticas, não as deveis
proclamar pela pena ou pela voz.” 8

IV- NÃO PROMOVENDO-A NA IGREJA E INSTITUIÇÕES

1. No transcorrer da história adventista, reiteradas vezes surgiu a questão


política. Em 1856, Uriah Smith declarava que a posição dos adventistas
era de “neutralidade política”. Em 1897, houve algum excitamento
político em nosso meio, nos Estados Unidos, principalmente entre os
dirigentes e professores de escolas. Isto motivou enérgica reação da
Senhora Ellen G. White, que escreveu um testemunho de reprovação e
advertência aos ministros, professores e ao povo de Deus em geral. “Eis
algumas das declarações encontradas nos livros “Obreiros Evangélicos”,
“Fundamentos da Educação Cristã” e “Testemunhos para Ministros”:
“Queremos nós saber a melhor maneira de podermos agradar ao
Salvador? Não é em polêmicas políticas, seja no púlpito ou fora dele...
No lugar onde o povo se reúne para adorar a Deus não seja pronunciada
nenhuma palavra que desvie a mente do grande interesse central- Jesus
Cristo e este crucificado.” 9
2. As nossas igrejas são o santuário de Deus para sua adoração. Nas
dependências e salões da igreja não é lícito promover qualquer reunião de

5
Review and Herald, 23 de maio de 1865
6
White, E.G., Obreiros Evangélicos. p 397
7
White, E.G., Carta 4, 1898
8
White, E.G., Mensagens Escolhidas, Vol.II, p336
9
White, E.G., Testemunhos para ministros. p 331

8
caráter político, nem circular volantes ou material de propaganda
política.10
V- INTERPRETANDO CORRETAMENTE OS EXEMPLOS BÍBLICOS

1. Muitos há que se valem do exemplo de Daniel e José para se lançarem


na “política” partidária e na arregimentação eleitoral. Estariam corretos?
Primeiramente esclarecemos que as formas de governo naquele tempo
eram outras. José e Daniel foram convidados a exercer cargos na
administração do país porque se mostraram dignos de confiança, e ainda
mais, porque no plano divino havia um desígnio quanto a
desempenharem eles elevadas funções na administração destes governos.
2. No caso de Daniel e José não houve “autopromoção”, eles estavam
destituídos da exaltação pessoal; distinguiam-se marcantemente pela
“humildade e mansidão”, nada faziam por van glória, nem contenda ou
luta partidária. Eles não disputavam cargos eletivos. Eles não eram
políticos na acepção moderna do termo. Foram guindados a cargos de
confiança pela providência divina, e este reconhecimento é visto na
declaração de José em Gên. 45: 7 e 8. “Deus me tem posto por senhor em
toda terra do Egito...” E mesmo quando nos cargos administrativos do
poder público, não pactuaram com nenhuma forma de política.11

ILUSTRAÇÃO:

Alguns judeus querendo colocar Jesus em dificuldade, lhe perguntaram


se deviam ou não pagar tributos a César, o Imperador Romano. Jesus,
mostrando-lhes a moeda romana, com a imagem de César, disse-lhes:
“Daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mar. 12.17).

1. Que o Espirito Santo te ilumine e te dê forças para se relacionar com a


política de acordo com a vontade de Deus. Que ao você se relacionar com
a política você esteja glorificando a Deus. Que Deus te abençoe.

ÂNGELO ANTÔNIO, 7°A

MÚSICA
10
RAMOS, Samuel Souza. O cristão, a Política e o voto. Manaus: A.P.B. Filho- Publicidade.
11
RAMOS, Samuel Souza. O cristão, a Política e o voto. Manaus: A.P.B. Filho- Publicidade. P. 14-15

9
TÍTULO: Música espiritual

TEXTO: Colossenses 3:16

PROPÓSITO: Orientar a igreja sobre o uso correto da música

TESE: A música espiritual nos eleva a Deus e glorifica o seu nome

PERGUNTA DO SERMÃO: Qual é a música que nos eleva a Deus e glorifica o seu nome

Introdução: “A música na igreja deve ser diferente da do mundo.” A música é um dos


grandes dons que Deus concedeu ao homem, e um dos elementos mais importantes
num programa espiritual. É uma avenida de de comunicação com Deus e “um dos
meios mais eficazes para impressionar os corações com as verdades
espirituais.”Ed.167

1. “Tem poder para subjugar as naturezas rudes e incultas; poder para suscitar
pensamentos e despertar simpatia, para promover a harmonia de ação e banir
a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o
esforço.” Ed.167.

2. No entanto em muitos momentos dos cultos na igreja e até mesmo em


muitos lares cristãos são apresentadas músicas que representam uma
completa ameaça para a vida espiritual e uma desonra ao nome de Deus.

3. Qual é então a música que nos eleva a Deus e glorifica o seu santo nome?

I - AQUELA QUE DA PRIMAZIA A MENSAGEM DA LETRA, QUE NÃO É


SOBREPUJADA PELOS INSTRUMENTOS MUSICAIS QUE ACOMPANHAM

1. Coisa alguma há, mais ofensiva aos olhos de Deus, do que uma exibição de
música instrumental, quando os que nela tomam parte não são consagrados, não
estão fazendo em seu coração melodia para o Senhor. A oferta mais agradável aos
olhos de Deus é um coração humilhado pela abnegação, pelo tomar a cruz e seguir a
Jesus.Não temos tempo agora para gastar em buscar as coisas que agradam
unicamente aos sentidos. É preciso íntimo esquadrinhar do coração. Necessitamos,
com lágrimas e confissão partida de um coração quebrantado, aproximar-nos mais de
Deus; e Ele Se aproximará de nós. Review and Herald, 14 de novembro de 1899. A
música na Reunião Campal de Indiana em 1900 descrita por testemunhas oculares:
Seu impacto quase irresistível - Há um grande poder no movimento (Carne Santa* -

10
maiores detalhes sobre o assunto podem ser encontrados em Mensagens Escolhidas,
vol 2, pp. 31-39) que tem lugar ali. Quase todos são por eles influenciados, se não
usam de cautela e se sentam e ouvem com toda a atenção, por causa da música que é
executada na cerimônia. Eles possuem um órgão, um contrabaixo, três rabecas, duas
flautas, três tamborins, três cornetas e um grande surdo, e talvez, outros instrumentos
que eu não tenha mencionado. São tão treinados em sua linha musical como qualquer
coro do Exército da Salvação que já ouvistes. De fato, seu esforço de reavivamento é
simplesmente uma cópia fiel do método utilizado pelo Exército da Salvação e quando
atingem uma nota alta, não podeis ouvir uma palavra da congregação em seu canto,
nem ouvir nada a não ser guinchos parecidos aos que são emitidos por deficientes
mentais.

2. UM FATO INQUESTIONÁVEL É QUE QUANDO HÁ UM DESEQUILIBRIO NO


USO DE INSTRUMENTOS MÚSICAIS O RITMO FICA BEM ACENTUADO E LEVA
AS PESSOAS A MEXER O CORPO, A DANÇAREM. “O ritmo provoca a mais forte
reação física.Os maiores êxitos de Satanás são frequentemente obtidos pelo
seu apelo a natureza física.”

3. Ainda na campal de indiana em 1900, nos é descrito: Eles têm um grande


bumbo, dois tamborins, um contrabaixo, duas pequenas rabecas, uma flauta e
duas cornetas. Seu livro de músicas é “Garden of Spices” e tocam músicas
dançantes com letra sagrada. Nunca usam nosso próprio hinário, exceto
quando os irmãos Breed ou Haskel pregam, então eles iniciam e terminam com
um hino do nosso hinário, mas todos os outros hinos são do outro livro. Eles
gritam “amém”, “louvado seja o Senhor” e “Glória a Deus” como o serviço de
culto do Exército da Salvação. É penoso para a alma de alguém. As doutrinas
pregadas correspondem ao resto. O pobre rebanho está verdadeiramente
confuso. Relatório da Sra. S. N. Haskel a Sara McEnterfer, 12 de setembro de
1900.

4. Comentários de Ellen G, White sobre a música na Reunião Campal de


Indiana em 1900: Uma balbúrdia de ruídos que confundem os sentidos - As
coisas que escrevestes como tendo lugar em Indiana, o Senhor revelou-me que
haviam de ter lugar imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-
se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os
sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar
neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo.

5. O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de


ruídos. Isto é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos
para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante
verdade para este tempo. É melhor nunca ter o culto do Senhor misturado com
música do que usar instrumentos musicais para fazer a obra que, foi-me

11
apresentada em janeiro último, seria introduzida em nossas reuniões campais.
A verdade para este tempo não necessita nada dessa espécie em sua obra de
converter almas. Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo
que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças das
instrumentalidades satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para se ter
um carnaval, e isto será chamado de operação do Espírito Santo.

II – AQUELA QUE FOGE DE EXIBIÇÕES TEATRAIS E ORGULHOSAS


1. A mensageira do Senhor nos orienta: “Nem um jota nem um til de qualquer
coisa teatral deve aparecer em nossa obra. A causa de Deus deve ter molde
sagrado e espiritual... Não permitais que haja qualquer coisa de natureza
teatral, pois isto prejudicaria a santidade da obra.” Ev.137, 138

2. Através de como se canta, como se gesticula, ou tudo que vem como


acessório no momento da apresentação musical, desviará a atenção da canção
para o cantor e o objetivo de louvar a Deus e levar os ouvintes para mais perto
dele não será alcançado.

3. Exibição não é religião nem santificação. Ev.510

III – AQUELA QUE ENOBRECE, ELEVA E PURIFICA OS PENSAMENTOS DO


CRISTÃO
1. FILIPENSES 4:8

2. “Fazia-se com que a música servisse a um santo propósito, a fim de erguer os


pensamentos àquilo que é puro, nobre e edificante, e despertar na alma
devoção e gratidão para com Deus. Que contraste entre o antigo costume, e os
usos a que muitas vezes é a música hoje dedicada! Quantos empregam este
dom para exaltar o eu, em vez de usá-lo para glorificar a Deus! O amor pela
música leva os incautos a unir-se com os amantes do mundo nas reuniões de
diversões aonde Deus proibiu a Seus filhos irem. Assim aquilo que é uma
grande bênção quando devidamente usado, torna-se um dos mais bem-
sucedidos fatores pelos quais Satanás distrai a mente, do dever e da
contemplação das coisas eternas.”P.P.637.

3. Revelar uma compatibilidade entre a mensagem transmitida por palavras e a


música, evitando-se a mistura do sagrado com o profano.

IV - Á QUE CONTÉM LETRA QUE ESTEJA EM HARMONIA COM OS


ENSINOS ESCRITURÍSTICOS DA IGREJA

12
1. Primeiramente devo dizer que a música deve ser adequada á mensagem que
está sendo pregada. Ela é um pouco mais trabalhosa mais dá resultados
surpreendentes. O efeito desta adequação muito contribuirá para que a
mensagem cale fundo na mente e coração dos ouvintes.(R.Adv.fev.99,p.38)

2. Não havia valsas frívolas ou canções petulantes nas Escolas dos Profetas - A
arte da melodia sagrada era diligentemente cultivada. Não se ouviam valsas
frívolas ou canções petulantes que elogiassem o homem e desviassem de Deus
a atenção; ouviam-se, porém, sagrados e solenes salmos de louvor ao Criador,
que engrandeciam Seu nome e relatavam Suas obras maravilhosas.
Fundamentos da Educação Cristã, p. 97

3. A visão de um desses grupos me foi apresentada - grupo em que se


achavam reunidas pessoas que professam crer na verdade. Uma delas
achava-se a um instrumento de música e cantava canções que faziam chorar
os anjos da guarda; havia ruidosa alegria, havia riso vulgar, abundância de
entusiasmo e uma espécie de inspiração; mas a alegria era daquela espécie
que unicamente Satanás é capaz de produzir. C.p.p.e. Pg.306

4. Foi-me mostrado que a juventude deve assumir um padrão elevado e fazer


da Palavra de Deus seu conselheiro e sua guia. Solenes responsabilidades
repousam sobre os jovens, às quais consideram levianamente. A apresentação
de música em seus lares em vez de conduzir à santidade e espiritualidade tem
sido um meio para afastar as mentes da verdade. Canções frívolas e música
popular do dia parecem adequadas ao seu gosto. Os instrumentos de música
têm tomado o tempo que deveria ser devotado à oração. Testimonies, vol 1, pp.
496 e 497

ILUSTRAÇÃO:
Israel Enganado por Música Pagã - Balaão sabia que a prosperidade de Israel
dependia de sua observância à lei de Deus e que não havia jeito de amaldiçoá-los a
não ser levando-os a transgressão. Ele decidiu assegurar os presentes de Balaque e as
honrarias que desejava, orientando os Moabitas de modo a trazer maldição sobre
Israel. Aconselhou a proclamar uma festa idólatra em honra os seus deuses, e
persuadiria os israelitas a assistirem-na de modo que se deleitassem com a música, e
então, as mais belas mulheres midianitas seduziriam os israelitas levando-os a
transgredir a lei de Deus e a se corromperem e também os influenciariam a sacrificar
aos ídolos. Este conselho satânico foi muito bem sucedido. Spiritual Gifts, vol 4, p.49
(grifos acrescentados)

13
Iludidos pela música e dança, e seduzidos pela beleza das vestais gentílicas, romperam
sua fidelidade com Jeová. Patriarcas e Profetas , p. 479.

APELO:

QUE TIPO DE MÚSICA VOCÊ QUER EM SUA VIDA, EM SUA CASA E EM SUA IGEJA
APARTIR DE HÔJE? LEVANTE-SE SE QUER UMA MÚSICA QUE AGRADA A DEUS QUE É
ESPIRITUAL E QUE TE APROXIMA CADA VEZ MAIS DO CÉU.

14

Você também pode gostar