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O LIVRO DE ESTER
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AULA 1
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4-Localização
O que veremos nesta aula

3-Datação

2-Autoria
1-Quem foi
Ester
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1-Quem foi Ester ?
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Nome do Livro
O livro de Ester é uma dramática história de como Deus usou uma jovem
mulher extremamente bela e corajosa para salvar Seu povo em um
momento de crise, quando o extermínio o ameaçava. Como na história de
Rute, vemos a importância do papel das mulheres no grande plano de
Deus para a salvação de Seu povo. Rute foi uma gentia que decidiu se
identificar com Israel e aceitar o Senhor como seu Deus, enquanto Ester
foi uma judia que, pela providência divina, se tornou rainha da maior
nação do seu tempo.
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Significado de Ester

‫אֶ ְס ֵּתר‬- Ester significa "estrela"


‫ הֲ ַדסָּ ה‬- Hadassah significa “murta”
2-Autoria
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Autoria

“O autor permanece desconhecido, embora Mardoqueu, Esdras e Neemias


tenham sido sugeridos. Quem quer que tenha escrito Ester possuía um
conhecimento detalhado dos costumes, etiqueta e história persa, além de
familiaridade particular com o palácio em Susã (1:5-7). O autor também
exibiu conhecimento íntimo do calendário e costumes hebraicos, enquanto
mostra uma forte sentimento de nacionalismo judaico. Possivelmente um
judeu persa, que mais tarde voltou para Israel, escreveu Ester.”

RUTH AND ESTHER: MACARTHUR BIBLE STUDIES. Nashville: Word Publishing, 2000.
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Autoria
Um tablete cuneiforme que se encontra hoje no Museu de Berlim menciona
um alto oficial do estado com o nome de Marduka ( transliteração babilônica
de Mordecai), que serviu como um conselheiro influente na corte de Susã na
época de Xerxes. Nenhuma outra pessoa é conhecida com esse nome,
mantendo essa função em Susã na época de Xerxes, seja na Bíblia ou em
outras fontes.

No entanto, o autor do livro de Ester permanece desconhecido. Tudo o que


se pode dizer com certeza é que ele deve ter sido um judeu que vivia em
Susã na época em que ocorreram os acontecimentos narrados no livro.
3- Datação
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“Nos dias de Assuero, o Assuero que reinou, desde a Índia até


à Etiópia, sobre cento e vinte e sete províncias,
naqueles dias, assentando-se o rei Assuero no trono do seu
reino, que está na cidadela de Susã, no terceiro ano de seu
reinado, deu um banquete a todos os seus príncipes e seus
servos, no qual se representou o escol da Pérsia e Média, e os
nobres e príncipes das províncias estavam perante ele.”

Ester 1:1-3
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Datação
A história contada em Ester termina em 473 a.C. antes de Assuero
ter morrido por assassinato (465 a.C.). Ester 10:2 fala como se o
reinado de Assuero estivesse completo, assim a data mais cedo
possível de escrita seria depois de seu reinado por volta de
meados do século 5 a.C. A última data razoável seria ser anterior a
331 a.C., quando a Grécia conquistou a Pérsia.
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Datação

Com a morte de Dario I (Histaspes, ou "o Grande") em 486 a.C., seu filho Xerxes
subiu ao trono e governou até morrer em 465 a.C., e foi por sua vez sucedido por seu
filho Artaxerxes. O Assuero da Bíblia é, portanto, o Xerxes da história. O nome
Assuero vem da transliteração latina de “Achashwerosh”, o equivalente hebraico do
babilônico Achshiyarshu. Os tradutores da LXX confundiram Assuero com Artaxerxes.
O Assuero dos livros de Esdras e Ester não é o de Daniel 9: 1, que foi o pai de Dario,
o medo. Durante os últimos anos do reinado de Dario Histaspes e a primeira parte do
reinado de seu filho e sucessor Xerxes (Assuero), o império persa estava no auge de
seu poder.
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Xerxes ascendeu ao trono em novembro de 486 a.C. na


idade de trinta e dois anos. Os eventos da história de Ester
abrangem um período de cerca de dez anos, começando
no terceiro ano de seu reinado, 483 a.C.
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EVENTO ESTER ANO MÊS DIA DATA ac


A grande festa 1:3 3 10 ? 14 de Abril, 483-
2 de Abril, 482

Ester é feita 2:16, 17 6 10 22 de Dez, 479 -


rainha 20 de Jan,478
Hamã lança 3:7 7 1 5 de Abr, 474 - 3
sortes de Mai, 474
Decreto de Hamã 3:12 12 1 13 17 de Abril, 474

Decreto de 8:9 12** 3 23 25 de Jun, 474


Mordecai
Purim 3:13 12** 12 13 8 de Mar, 473
8:12 12**
9:1, 17-19

•• Coordenação dos dados cronológicos em Ester com datação a.C de acordo com a cronologia babilônica de Parker e
Dubberstein
4-Localização
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Império Persa

O reino da Pérsia durante o tempo de Xerxes se estendia


aproximadamente da fronteira moderna entre o Paquistão e a Índia, até a
Bulgária no leste da Europa, Líbia e norte do Sudão no norte da África.
Xerxes tentou expandir ainda mais em territórios gregos - a famosa
batalha das Termópilas fez parte dessa campanha - mas falhou e voltou
para Susã, uma das quatro capitais de seu império. É quando a maioria
do livro de Ester (capítulos 2–10) ocorre. Durante este tempo, os judeus
eram uma minoria muito difundida em todo o império.
Império Persa
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Susã, atual Irã


Susã foi uma das quatro capitais de onde os monarcas persas governavam. A corte real
passava o inverno no palácio de Susã, pois as temperaturas do verão eram intoleráveis. Daniel
anteriormente teve uma visão em Susã (Dan. 8:2), e mais tarde Neemias serviu em Susã como
copeiro do filho de Xerxes, Artaxerxes I (Ne. 1:1).
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Susã, atual Irã

Susã estava na província de Elão (ver Dn 8:2), aproximadamente 161 km ao


norte da atual linha costeira do golfo Pérsico, e pouco mais de 322 km a
leste de Babilônia. Originalmente a capital de Elão, séculos antes da época
de Ester, a cidade estava situada na fronteira leste do vale do Tigre, o qual
se eleva em direção às montanhas iranianas. Dentre as extensas ruínas
que cobrem uma área de 4,8 km2 pode ser visto o que resta do espaçoso
palácio onde ocorreu grande parte da narrativa dramática do livro de Ester.
Este palácio, erguido no local do antigo castelo elamita, foi originalmente
construído por Dario Histaspes, o antecessor de Xerxes (para uma breve
descrição dele, ver com. de Et 1:5, 6).
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De acordo com Ester 1:1 o domínio de Assuero se estendia


da fronteira noroeste da Índia a oeste, até a fronteira ao
norte da Etiópia. De leste a oeste seu comprimento era de
4,8 mil km e a largura variava de 800 a 2,4 mil km; esta
área era de aproximadamente 3 milhões de km.

Os persas eram um ramo de famílias indo-europeias e


foram os primeiros desse grupo, de fato, a se tornarem
uma potência intercontinental.
Ecbátana

Persépolis - capital de verão


Susã - capital de inverno
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“E depois de ti se levantará outro reino, inferior


ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual
dominará sobre toda a terra.”

Daniel 2:39
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● BABILÔNIA - 626-539 a.C

● MEDO-PERSA - 539-330 a.C

● GRÉCIA - 330-146 a.C

● ROMA - 146 a.C


395 d.C separação
1456 d.C queda

● EUROPA MODERNA - pós


império romano
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Linha do tempo medo-persa


● Ciro 553-530 a.C., primeiro rei do império persa, fez um decreto em seu primeiro ano de reinado
autorizando os judeus a retornarem para a Palestina e reconstruir o templo (Ed 5:13). De acordo
com esse decreto, Zorobabel levou cerca de 50 mil judeus de volta para a Judeia em 536 a.C. e
iniciou a reconstrução do templo (Ed 1:5, 6; 3:1-10). Depois de um tempo, porém, o trabalho
chegou a um impasse, como resultado de várias dificuldades (ver Ed 4:1-5, 24; cf. Ag l:l-4).

● Cambises (530-522 a.C.), filho e sucessor de Ciro, foi de pouca importância para os judeus,
pois ele parece ter tido pouco ou nenhum interesse no bem-estar deles.

● Dario Histaspes (522-486 a.C.), subiu ao trono, confirmou o decreto original de Ciro mediante a
emissão de um dos seus próprios decretos (ver Ed 4:24; 6: 1), que resultou na conclusão do
templo de Zorobabel em 515 a.C. (ver Ed 6:1, 15).
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Linha do tempo medo-persa


No início do 5° século, Atenas ajudou os gregos que viviam na costa oeste da Ásia
Menor em sua luta para se libertarem do domínio persa. Dario enfrentou esse desafio
ao seu poder, liderando um exército para a Grécia a fim de punir os atenienses. Com
um exército insignificante, os atenienses venceram os poderosos exércitos da Pérsia na
praia em Maratona e derrotaram os invasores, de modo que Dario se retirou
imediatamente para a Ásia (490 a.C.). No entanto, enquanto fazia os preparativos para
uma nova incursão na Grécia, Dario morreu (486 a.C.). Seu filho e sucessor Xerxes I ou
Assuero (486-465 a.C.) voltou à Grécia apenas para sofrer uma derrota maior em
Salamina (480 a.C.). Xerxes retornou definitivamente para a Ásia, deixando seu general
Mardônio no comando. Mardônio foi derrotado em Plateia no ano seguinte e, como
resultado, as forças persas deixaram a Europa para nunca mais voltar.
AULA 2
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Contexto
histórico
O que veremos nesta aula

2
literário
Gênero
1
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1- GÊNERO LITERÁRIO
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“A narrativa de Ester exibe as


características habituais de uma novela
hebraica. A trama está centrada na
tensão entre Mardoqueu e Hamã,
Gênero especialmente no decreto real que
Literário Hamã obtém para autorizar o
aniquilamento de Mardoqueu e seu
povo (3:9-11).”

Ruth, Jonah and Esther - Eugene F. Roop p, 160


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Gênero Literário

“As inversões de enredo moldam características distintivas


da narrativa de Ester. Assim, Hamã vai do alto cargo para
a forca, Vasti de rainha para plebeia, Ester de órfã para
rainha, e Mardoqueu de inimigo nacional para nobre
realeza.”

Ruth, Jonah and Esther - Eugene F. Roop p, 160


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A história contém muitos personagens, e o leitor os vê


envolvidos em uma ampla variedade de situações. Isso
permite um maior desenvolvimento dos personagens
principais. Por exemplo, o leitor encontra pela primeira vez
uma Ester obediente em contraste com Vasti, a rainha
desobediente. Assim, esperamos que Ester seja submissa
e, por um tempo, ela apareça como tal. À medida que a
narrativa se desenvolve, no entanto, surge uma Ester
Gênero Literário diferente. Ela não apenas assume o controle de sua vida,
mas também exerce o poder político em nome dos outros.
No final da história, Ester aparece como habilidosa e
também implacável, pedindo ao rei mais um dia para matar
os inimigos na capital (9:5, 13).

Ruth, Jonah and - Esther Eugene F. Roop. p, 160


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A narrativa de Ester se passa no Império Persa e reflete o caráter e


a vida desse reino. Além de refletir a opulência do palácio real e
dos banquetes, a narrativa usa termos distintamente persas para
objetos específicos e funcionários do governo.

Ruth, Jonah and Esther - Eugene F. Roop. p, 160


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Como narrativa festiva, Ester compartilha algumas características


semelhantes com a história do Êxodo das pragas no Egito (Êx 7-11). O
relato das pragas fornece a base narrativa para a festa dos Pães Asmos e da
Páscoa, apresentada em Êxodo 12: “Este dia será um dia de recordação
para vós. celebrá-lo-eis como festa ao Senhor; pelas vossas gerações o
guardareis por estatuto perpétuo” (Êx 12:14).

Ruth, Jonah and Esther - Eugene F. Roop. p, 160


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“No NT, Mateus 1 e Lucas 2 funcionam como uma


narrativa festiva para o Natal, e a narrativa da Paixão
(Marcos 14-16 e paralelos) para a Páscoa. Ao
contrário de Êxodo 12:14 e Ester 9:28, as narrativas
do NT não possuem nenhuma declaração
direcionando o estabelecimento das celebrações do
Gênero Literário Natal e da Páscoa. No entanto, todas essas
narrativas compartilham uma função semelhante na
vida da comunidade de fé.”

Ruth, Jonah and Esther - Eugene F. Roop. p, 160


O livro sem
Deus
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A ausência de referente religioso não


impediu muitos de defender sua
religiosidade inerente. Ler Deus em
Ester tem apresentado pouco desafio
para os leitores religiosos, que
entendem o livro para demonstrar a
onipresença divina.
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A tradição judaica há muito compreende o livro como promotor


de uma teologia da ocultação de Deus, e essa vertente é
evidente ao longo da história interpretativa de Ester. Talvez a
resposta mais simples à irreligiosidade de Ester é reivindicar
uma religiosidade latente. O quadro primário através do qual
Ester é entendido como providência. Um passo lógico de
reconhecer no livro a natureza essencialmente oculta da
presença de Deus no mundo é afirmar sua intervenção nos
acontecimentos cotidianos.
O nome de Deus torna-se um
código a ser decifrado pelo
leitor perspicaz.
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2- CONTEXTO HISTÓRICO
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O IMPÉRIO PERSA
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Com a morte de Dario I


(Histaspes, ou "o Grande")
em 486 a.C., seu filho
Xerxes subiu ao trono e
governou até morrer em
465 a.C
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O Império Persa

O evento principal durante o reinado de Ciro (553-530 a.C.),


primeiro rei do império persa, foi o decreto do seu primeiro ano de
reinado autorizando os judeus a retornarem para a Palestina e
reconstruir o templo. De acordo com esse decreto, Zorobabel
levou cerca de 50 mil judeus de volta para a Judeia em 536 a.C.

Comentário Bíblico Adventista. 1. ed. Tatuí-São Paulo: Casa Publicadora Brasileira,


2015. v. 3. p, 447
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Contexto Histórico

A grande festa no terceiro ano de Xerxes (Assuero) parece ter sido


realizada pouco antes de ele sair de Susã em sua expedição
desastrosa para a Grécia. Foi, sem dúvida, antes de sua partida em
482/481 a.C. que foi emitida a ordem para reunir "todas as moças
virgens" (Et 2:3). Para cumprir plenamente esse decreto, sem
dúvida foram necessários vários meses. Logo após o retorno de
Xerxes para Susã, Ester foi levada diante dele e foi feita rainha.
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Contexto Histórico

O plano de Hamã , se posto em prática, teria diretamente invertido a


antiga política amigável e até generosa dos monarcas persas com
relação aos judeus, como demonstrado durante os reinados de Ciro e
Dario. A notícia da libertação dos judeus por meio da coragem de
Ester serviu para restaurar os judeus ao favor real e preparou o
caminho para os trabalhos de Esdras e Neemias, alguns anos depois
e, particularmente, para o decreto do filho e sucessor de Xerxes,
Artaxerxes I (465-423 a.C.), no ano 457 a.C.
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Contexto Histórico

Cerca de setenta anos após o retorno do primeiro grupo de exilados sob a


liderança de Zorobabel e Josué, Artaxerxes Longímano subiu ao trono da Medo-
Pérsia. O nome deste rei está em relação com a História Sagrada por uma série
de importantes providências. Foi durante o seu reinado que Esdras e Neemias
viveram e trabalharam. Ele foi quem em 457 a.C. baixou o terceiro e final decreto
para a restauração de Jerusalém. Seu reinado viu o retorno de um grupo de
judeus sob Esdras, a conclusão dos muros de Jerusalém por Neemias e seus
companheiros, a reorganização das cerimônias do templo e as grandes reformas
religiosas instituídas por Esdras e Neemias. Durante seu longo reinado ele não
raro mostrou favor ao povo de Deus; e em seus estimados amigos judeus
merecedores de sua confiança, Esdras e Neemias, ele reconhecia homens
indicados por Deus, despertados para uma obra especial.
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Contexto Histórico
O banquete realizado “no terceiro ano” do reinado de Xerxes (1:3)
corresponde bem com o grande conselho de guerra de 483 aC, realizado
para planejar a invasão persa da Grécia. Xerxes estava reunindo os nobres,
oficiais, líderes militares, príncipes e governadores das províncias de Susã
para angariar apoio para o seu campanha militar contra os gregos. A vasta
extensão do império persa, desde o moderno Paquistão ao leste até a
moderna Turquia ao oeste, englobava muitos grupos de pessoas com
diferentes línguas, origens étnicas, e religiões. Mantendo seu apoio e
lealdade em uma área tão diversa e império distante não era pouca coisa.
Durante os 180 dias do conselho, Xerxes exibiu sua riqueza e glória para
consolidar os líderes de muitas províncias do império sob sua autoridade e
ganhar sua lealdade à sua causa.
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Israelitas x Amalequitas

“Depois destas coisas o rei Assuero engrandeceu a


Hamã, filho de Hamedata, agagita, e o exaltou, e pôs o
seu assento acima de todos os príncipes que estavam
com ele.”

Ester 3:1
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Israelitas x Amalequitas

‫הָּ אֲ גָּגִ י‬- HÅAGÅGY

Isso porque Age’ ‫אגא‬apesar de ser de derivação incerta,


possui a seguinte tradução: “Eu aumentarei”. Nesse
caso a expressão é adjetivo de Agag’ ‫אגג‬Agag’ ‫אגג‬que
quer dizer “Eu superarei o topo”.
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Israelitas x Amalequitas

O que é um Agagita na Bíblia?

Esse termo foi aplicado a Hamã e ao pai dele,


Hamedata, em Ester 3:1, 10; 8:3, 5; 9:24. Pelo visto,
designava-os como descendentes de Agague, e,
portanto, de descendência amalequita.
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Quem foi os Amalequitas na Bíblia?

1.Povo que pelejou contra Isreal no deserto de Rifidim:

“Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim. Por


isso disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja
contra Amaleque; amanhã eu estarei sobre o cume do outeiro, e
a vara de Deus estará na minha mão.”

Êxodo 17:8,9
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Quem foi Agague na Bíblia?

Rei dos amalequitas (1 Sm 15), cuja vida Saul poupou, desobedecendo à


ordem divina. Samuel declarou que, por este ato, a sucessão sairia da
família de Saul, e ele próprio mandou buscar Agague, fazendo-o em
pedaços.

Hamã, o agagita, de cuja sorte se fala no livro de Ester, era, seguindo a


crença dos judeus, descendente de Agague, por isso eles odiavam a sua
raça. Em Núm. 24.7 parece ser o nome Agague usado como título geral
dos reis amalequitas.
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Quem foi Agague na Bíblia?

2. Balaão, na sua terceira pronunciação profética, predisse que um


rei de Israel se tornaria “mais elevado do que Agague, e seu reino
ficaria erguido”. (Núm. 24:7) Estas palavras foram proferidas por volta
de 1473 a.C, e não se faz mais nenhuma referência a Agague até o
reinado do Rei Saul (1117-1078 a.C).

Por causa disso, alguns peritos sugerem que “Agague” era um título
usado pelos reis dos amalequitas, similar ao título Faraó usado pelos
reis do Egito.
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Quem foi Agague na Bíblia?

Também, pode ser simplesmente o caso de um uso repetido de um


nome pessoal. De qualquer modo, a maneira em que Balaão se
referiu a Agague indica que o reino dele, naquela época, era
poderoso. — Núm 24:20
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Israelitas x Amalequitas

o conflito entre Hamã e Mardoqueu remonta ao fracasso


de Saul em destruir o rei amalequita Agague em 1
Samuel 15, mas isso, por sua vez, nos leva de volta à
intenção declarada de Yahweh de apagar Amaleque em
Êxodo 17:14. Lendo à luz desses textos, entendemos
por que a trama de Hamã, por todo o poder monstruoso
que ele convoca, não pode ter sucesso. A libertação
deve vir porque é a vontade de Yahweh que Israel
vença Amaleque.
AULA 3
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O que veremos nesta aula
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Capítulo 1 Capítulo 2 Capítulo 3

1)O banquete de 1)Ester é feita rainha 1)O ódio de Hamã por


Assuero 2)Mordecai descobre Mordecai
2)Vasti se recusa a se uma conspiração 2)Decreto de morte aos
apresentar judeus
3)O conselho dos
sábios
Capítulo 1
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A palavra originalmente significa uma


"bebedeira". Em vista do fato de que Assuero
deixou Susã um ano ou dois depois de sua
O Banquete invasão da Grécia (ver contexto histórico, na
introdução), tem-se sugerido que os
príncipes, governadores e chefes militares
foram chamados de todas as partes do reino
para participar no planejamento do que todos
esperavam ser uma campanha brilhante e
bem-sucedida.
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Heródoto registrou que Xerxes convocou este concílio. Talvez os


vários funcionários foram convocados em turnos ao longo do
período de seis meses, cada um com a finalidade de discutir com
o rei sua responsabilidade particular na campanha. Seria muito
improvável encontrar todos os funcionários do vasto império
reunidos assim, exceto para discussões políticas e militares
específicas.
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“Também a rainha Vasti deu um banquete às


mulheres na casa real do rei Assuero.”

Ester 1:9 Ester 1:9

‫ו ְַש ִתי‬- Vasti - de beleza incomum.


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A única esposa de Xerxes de quem os gregos


fizeram registro foi Amestris. Xerxes casou-se com
ela antes de subir ao trono, quando chegou à idade
própria. No entanto, não pode ser comprovado que
Amestris e Vasti fossem a mesma pessoa. Como
Ester (Et 2:7), a rainha pode ter sido conhecida por
mais de um nome.
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A recusa de Vasti

A ordem de Assuero especificando que Vasti usasse a coroa real (v. 11)
indica que ele estava pensando nela, não apenas como uma mulher
bonita, mas também como a mulher mais importante do império. Na
verdade, era de bom gosto às mulheres persas comparecer à mesa do
banquete com estranhos (Et 5:4). Esposas e concubinas caldeias
também se uniam a seu marido em banquetes de embriaguês (Dn 5:2).
De acordo com Neemias 2:1 a 6, a rainha do filho e sucessor de
Assuero, Artaxerxes I, acompanhou seu senhor no vinho. Vários
escritores gregos confirmam a presença de mulheres persas em festas.
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os conselheiros do rei. Furioso,


Assuero buscou conselho. Na
presença de toda sua corte seria
inconveniente que ele desse vazão
à sua paixão com palavras
violentas e ameaças. Em vez de
Os Sábios emitir uma ordem precipitada , ele
considerou que medidas deviam ser
tomadas. Parece que Assuero
dependia muito de seus
conselheiros (ver Et 3:8-10 ; 8:1-8;
9:12-14) e nesta ocasião ele
solicitou a opinião de seus "sábios"
para lidar com Vasti.
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A nomeação dos dá
A nomeação dos personagens nos dá uma sensação de
nos uma sensação de verossimilhança, embora na verdade a maioria
verossimilhança, embora na verdade a maioria dos nomes persas
dos nomes persas
parecem estar corrompidos, sugerindo uma leve
parecem estar corrompidos, sugerindo uma leve zombaria das
zombaria das
pretensões persas
pretensões persas mesmo quando somos informados sobre eles.
De mesmo
fato, todos
quando ossomos
personagens
informadospersas aparecem
sobre eles. um pouco
De fato, todos os como
desenho animado,
caracteres e o padrão de nomes pode apontar para isso.
persas aparecem
Este
umpadrão também
pouco como mostra
desenho a importância
animado, denomenclatura
e o padrão de Ester e Mardoqueu
pode
apontar
mais para isso. este
claramente.
padrão também mostra a importância de Ester e Mardoqueu mais
claramente.
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Na abertura do livro de Ester, sete eunucos são


escolhidos pelo rei para levar sua mensagem para a
rainha que reside dentro do harém precisamente
porque são eunucos e, portanto, podem se mover com
facilidade entre as áreas públicas do palácio e os
aposentos privados do palácio real.
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Escavações em Susã provaram que o autor de Ester estava intimamente


familiarizado com o palácio e com os costumes e regulamentos da corte
persa, uma vez que as descrições que ele apresenta estão de acordo nos
mínimos detalhes com os resultados da investigação arqueológica.
Impressionados com esse fato, os estudiosos afirmam que somente
alguém que conhecesse pessoalmente o palácio real, ou que conhecesse
alguém que conhecesse o palácio, poderia ter descrito o ambiente exato
da história.
.
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Pátio do jardim - (1:5) As ruínas do


palácio de Xerxes estão suficientemente
Palácio de bem preservadas para possibilitar uma
Xerxes descrição de algumas de suas partes.

A porta do rei onde Mordecai se


sentava, o pátio onde Ester compareceu
espontaneamente e algumas outras
partes do palácio foram localizadas.
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Características do palácio

● O palácio tinha aproximadamente 275 m de cada lado. A porta principal ficava ao sul.

● Ao nordeste do palácio estava a espaçosa sala do trono, com 100 m de cada lado,
possivelmente tinha uma escada de proporções gigantescas.

● O telhado plano da parte central era apoiado por 36 colunas delgadas e caneladas, com
capitéis esculpidos e dispostos em seis fileiras de seis colunas cada.

● A fachada do edifício talvez fosse aberta, enquanto os muros posteriores e laterais eram
de tijolos, revestidos com frisos esmaltados. Ouro, prata e pedras preciosas foram
usados abundantemente na decoração da sala do trono.

● Escritores gregos falam de um plátano de ouro e de uma videira de ouro nesse pátio ao
noroeste do palácio. Foi dentro e ao redor do jardim que ocorreram muitos dos incidentes
relatados no livro de Ester.
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Palácio

Vasos de ouro. Taças de ouro foram


encontradas pelos gregos vitoriosos em
quantidade considerável no acampamento
persa próximo a Plateia. De várias espécies.
Este detalhe deve ter vindo de uma
testemunha ocular ou de alguém que ouviu o
relato do banquete de uma testemunha ocular.
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“Segundo a lei” - vs 15

O rei não queria parecer vingativo. Além disso, os


governantes da Pérsia eram, em certo sentido,
monarcas de bom senso (Et 1:19; 8:8; Dn 6:8-16).
É como se o rei dissesse: "Deixemos de lado
todos os sentimentos e consideremos apenas que
Decreto contra Vasti a lei exige. Se uma rainha desobedece ao rei
abertamente diante de sua corte, qual deve ser o
procedimento jurídico adequado?" Por trás dessa
ênfase na lei estava o orgulho do governo medo-
persa de que suas leis eram imutáveis.
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“Então, disse Memucã na presença do rei e dos príncipes: A rainha Vasti


não somente ofendeu ao rei, mas também a todos os príncipes e a
todos os povos que há em todas as províncias do rei Assuero.” (Et.
1:16)

Este é o porta-voz do grupo dos sete conselheiros especiais.Em sua resposta ele indica
que a lei persa não prevê sanção para o caso em questão. A lei não havia contemplado
um caso desse tipo. Não havia precedente. Não somente ofendeu ao rei. Em nome dos
sete conselheiros, Memucã afasta o assunto do nível da aversão pessoal por parte do rei
e o eleva a uma questão de estado. Assim, isenta o rei de vingança e fornece uma base
no senso comum para lidar com o caso.
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“Desprezarão a seu marido” - vs 17- Literalmente, "farão com que seus


senhores sejam desprezados em seus olhos". Neste verso, Memucã
indica que Vasti desprezou a Assuero. Não está claro se ele se refere ao
motivo de Vasti não obedecer ao comando real ou simplesmente ao ato
em si. As princesas falariam grosseiramente com seus maridos, os
príncipes. O escritor tem o cuidado de se referir primeiramente à Pérsia,
antes da Média (Et 1:3). Muito desprezo e indignação. Ou, "desprezo e
indignação em abundância a", isto é, desprezo por parte das esposas e
indignação, dos maridos.
Capítulo 2
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“Lembrou-se de Vasti” - (2:1) Assuero pode ter


considerado a hipótese de buscar Vasti de volta e fazê -la
rainha novamente. Se tivesse agido assim os oficiais que
propuseram a sua humilhação estáriam em perigo. A
desgraça de Vasti foi ação deles; o retorno dela ao poder
resultaria na demissão deles, se não na execução.
“adorador de Marte”
“homenzinho” ou
Mordecai
‫ָּמ ְרדֳּ כַי‬
-
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Mordecai era um judeu da tribo de


Benjamim destinado a ocupar um lugar de
honra na história de seu povo. Não é certo
se o antepassado de Mordecai que "fora
transportado de Jerusalém [para Babilônia]
com os exilados" (v. 6) era Quis ou Jair; a
sintaxe hebraica permitiria os dois. Se for
Mordecai Quis, então Quis seria o avô de Mordecai.
Três ou quatro gerações abrangeriam os
118 a nos que se sucederam. Se, por outro
lado, for Jair, então Simei e Quis foram
ancestrais de Mordecai antes do cativeiro,
cuja relação exata não é conhecida.
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No último caso, a genealogia apresentada


neste verso não representa os ancestrais
imediatos de Mordecai, mas antepassados
distantes, apresentados para identificar a
origem de sua família. Esta prática está de
acordo com o costume hebraico (Mt 1:8,
Mordecai 17). Na Bíblia, os termos "pai" e "filho" nem
sempre indicam relação imediata, porém,
muitas vezes, simplesmente a ascendência
e a descendência.
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Quase 60 anos antes dos eventos


narrados no livro de Ester, Ciro decretou
que todos os judeus poderiam retornar
à Palestina, se o quisessem, mas os
pais de Mordecai escolheram
Mordecai permanecer na terra do seu cativeiro.
Este parece ter sido o caso da grande
maioria do povo judeu. Quando a prima
de Mordecai, Hadassa, ficou órfã, ele a
adotou como se fosse sua própria filha.
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Alguns identificaram Mordecai com


Matacas (ou Natacas), a quem o historiador
grego Ctésias se refere como um influente
ministro de Xerxes. Enquanto trabalhava em
determinados tabletes cuneiformes no
Museu de Berlim, o professor Arthur Ungnad
encontrou um texto que menciona um
Mordecai homem chamado Marduka(a transliteração
babilônica para Mordecai) como um dos
altos funcionários do estado em Susã
durante o reinado de Xerxes. Seu título, sipir,
indica alta posição e influência . A presença
de um homem de influência com o mesmo
nome, vivendo na mesma cidade ao mesmo
tempo, é significativa.
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Mordecai, porém, não se inclinava. Em vista


do fato de que o povo hebreu se prostrava
somente perante os reis (l Sm 24:8), diante
de superiores em geral ou aqueles a quem
eles queriam honrar como tal (Gn 23:7;
27:29, 33: 3, etc), o motivo de Mordecai em
Mordecai recusar se curvar a Hamã não é totalmente
claro. Hamã era, com certeza, um gentio,
mas Abraão se inclinou diante de gentios
(Gn 23:7). Talvez Mordecai tenha se
recusado a prestar a Hamã a reverência que
considerava pertencer só a Deus.
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“Em se divulgando, pois, o mandado do rei e a sua lei, ao serem ajuntadas


muitas moças na cidadela de Susã, sob as vistas de Hegai, levaram
também Ester à casa do rei, sob os cuidados de Hegai, guarda das
mulheres. A moça lhe pareceu formosa e alcançou favor perante ele; pelo
que se apressou em dar-lhe os unguentos e os devidos alimentos, como
também sete jovens escolhidas da casa do rei; e a fez passar com as suas
jovens para os melhores aposentos da casa das mulheres. Ester não havia
declarado o seu povo nem a sua linhagem, pois Mordecai lhe ordenara que
o não declarasse.” Ester 2:8-1
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12 meses de preparação

Os reis persas podiam se considerar


semideuses e achavam necessário que
mesmo as virgens se submetessem a um
longo período de "purificação" antes de
estarem aptas a se consorciar a eles. (2:12)
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Óleo de mirra. (vs.12) - A mirra era


muito estimada pelos antigos, por
causa de seu perfume e do seu suposto
poder purificador. No Egito era utilizada
no processo de embalsamamento dos
mortos (Gn 50:2). Os judeus a
utilizavam como um dos ingredientes
principais do "óleo sagrado para a
unção" (Êx 30:23-25). Vestidos e camas
eram perfumados com ele (SI 45:8; Pv
7: 17).
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“O rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e ela alcançou


perante ele favor e benevolência mais do que todas as virgens; o rei pôs-
lhe na cabeça a coroa real e a fez rainha em lugar de Vasti.”

Ester 2:17

“Naqueles dias, estando Mordecai sentado à porta do rei, dois eunucos


do rei, dos guardas da porta, Bigtã e Teres, sobremodo se indignaram e
tramaram atentar contra o rei Assuero.”

Ester 2:21
Capítulo 3
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Depois destas coisas. Um lapso de


tempo indefinido é assim indicado,
talvez de duração considerável. Os
eventos deste capítulo ocorreram no
ano 474 a.C., o 12° ano do reinado de
Assuero (v. 7)

Assuero foi introduzido primeiramente


(Et l), então, Mordecai e Ester (Et 2).
Neste verso, Hamã aparece em cena,
como primeiro ministro. Segundo a
tradição judaica, Hamã foi
descendente direto de Agague, rei dos
amalequitas (ver l Sm 15:8), na 16.ª
geração.
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Lançamento do Pur
“No primeiro mês, que é o mês de nisã, no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou o Pur,
isto é, sortes, perante Hamã, dia a dia, mês a mês, até ao duodécimo, que é o mês de
adar.” Ester 3:7

A superstição de lançar sortes como um meio de determinar os tempos


favoráveis para certos projetos tem sido comum no Oriente desde tempos
memoriais. As sortes eram lançadas por meio de dados, pedaços de madeira,
tiras de pergaminho, pedras brancas e pretas e de outras formas. Os judeus
supunham que uma distribuição especial da Providência vigiava o lançamento
de sortes (Pv 16:33) e pensavam que as questões decididas desta forma
estavam de acordo com a vontade de Deus.
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Lançamento do Pur
Hamã parece ter lançado sortes, primeiro para determinar o dia do
mês e, em seguida, o mês. Não se pode descobrir, a partir do
contexto, se Hamã lançou sortes para determinar uma data
favorável para propor seu esquema para o rei ou para a execução
do decreto de extermínio. Também não é certo se o processo de
lançar sortes foi estendido ao longo de um período de vários meses
ou se foi conduzido de uma só vez, para determinar o tempo
supostamente propício. A leitura do texto hebraico pode,
eventualmente, indicar a primeira suposição.
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Lançamento do Pur
Adar. A sorte, aparentemente, indicou o décimo terceiro dia
de adar, o décimo segundo mês e último do ano. Como nisã,
adar é um nome babilônico. Adar corresponde ao nosso mês
de março.
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Judeus Na Diáspora
Uma grande parte dos exilados judeus escolheu permanecer nas terras
para onde foram levados cativos. Josefo observa que os judeus
babilônicos mais prósperos e influentes estavam menos inclinados a
deixar seu lar adotivo. A essa altura, havia evidentemente uma grande
colônia judaica também em Susã (Et 9:12-15). Cujas leis são diferentes.
Uma acusação verdadeira, mas um argumento trivial para justificar a sua
destruição, principalmente porque os persas permitiram que todas as
nações sujeitas mantivessem suas próprias religiões, leis e costumes.
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Judeus Na Diáspora
Esta acusação não era verdadeira com respeito às leis em geral.
Somente quando um edito real exigia que um judeu violasse suas
crenças religiosas é que esta situação surgia. Mas as leis dos
medos e persas eram em essência boas e justas; e sem dúvida, os
judeus prontamente as obedeciam. Se tivesse sido de outra forma,
não teriam desfrutado do favor que muitas vezes foi mostrado a
eles. Por meio do profeta Jeremias, Deus ordenou-lhes estritamente
serem cumpridores da lei, súditos pacíficos onde quer que
estivessem.
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A Recompensa do Decreto
“Pesarei” (vs. 9) Ou, "pagarei". Mesmo Assuero dificilmente poderia
considerar como uma questão trivial um ato de genocídio como
Hamã tencionava, mas Hamã imediatamente fortaleceu a sua
proposta com um suborno, de modo que até mesmo um rei não
poderia considerar com indiferença. Dez mil talentos. Com base no
talento babilônico leve, isto seria aproximadamente 377 toneladas
ou 343 toneladas de prata.
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A Recompensa Na Diáspora

Heródoto diz que Xerxes (Assuero) uma vez declinou uma


oferta assim de um de seus súditos. A recente guerra
grega , sem dúvida, drenou pesadamente o tesouro real,
mas seria indigno da honra do rei, aceitar um suborno.
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A Recompensa Na Diáspora
De posse do selo real, Hamã tinha poder para emitir os decretos que
desejasse, pois o selo real dava-lhe plena autoridade. A palavra de Hamã
era, portanto, igual à do rei, que na verdade deu permissão a Hamã para
fazer o que desejasse.
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Serviço Postal da Pérsia


O sistema postal persa era
famoso em todo o mundo
antigo. Xenofonte atribui a
organização do sistema a Ciro.
Xenofonte descreveu-o como
segue: "Estábulos para cavalos
são erguidos ao longo das
várias linhas de percurso,
distantes um do outro referente
ao que um cavalo consegue
realizar em um dia.
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Serviço Postal da Pérsia


Há um chefe dos correios para presidir cada um deles, que recebe os
despachos junto com os homens e os cavalos cansados e os envia por
meio de novos cavalos e cavaleiros. Às vezes, não há interrupção no
transporte mesmo à noite, uma vez que um mensageiro da noite leva o
trabalho do mensageiro do dia. Foi dito que estes correios superam o voo
dos pássaros, o que não é totalmente verdade, mas sem dúvida é o
transporte mais rápido por terra.
AULA 4
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Capítulo 4 Capítulo 5 Capítulo 6

1)Pano de Saco e 1)A Sabedoria de Ester 1)Honra a Mordecai


Cinza 2)Até Metade do Meu
2)Proibição Reino
3)Fé de Mordecai 3)Punição Para
Mordecai
Capítulo 4
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“Quando soube Mordecai tudo quanto se havia


passado, rasgou as suas vestes, e se cobriu de
pano de saco e de cinza, e, saindo pela cidade,
clamou com grande e amargo clamor”.

Ester 4:1
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Pano de saco e cinza

Uso de pano de saco e cinza era outro símbolo de tristeza profunda. A


Bíblia se refere a inúmeras ocasiões em que pessoas usaram esses
emblemas de tristeza (Gn 37:34; lRs 20:32;Is 37:2; Dn 9:3; Jn 3:6).
Tendo lido o edito, Mordecai deve ter percebido imediatamente sua
origem e o motivo que o ocasionou. Seu primeiro impulso seria,
naturalmente, rasgar as vestes e se cobrir de pano de saco e cinza.
Mas o palácio não era considerado um local apropriado para a
demonstração de luto particular.
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Certamente Mordecai não estava sozinho em sentir tristeza e


consternação. Em Susã e em todas as províncias, o povo
condenado fez amarga lamentação. A esperança de que pudesse
ainda haver libertação em face do decreto parece não ter ocorrido
a ninguém.

“Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não
comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas
também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer,
pereci.” Ester 4:16
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Convite para jantar

Tal convite deve ter sido um tanto incomum. Normalmente, o rei e a


rainha jantavam separadamente. No entanto, para a rainha
convidar outra pessoa do sexo masculino além do rei era ainda
mais incomum, e pareceu ao receptor do convite uma elevada
honra. Assuero, possivelmente, lembrou-se da recusa de Vasti em
comparecer ao seu banquete. A natureza incomum do convite de
Ester, associada ao fato de que foi apresentado pessoalmente,
deve ter surpreendido e intrigado o rei. Sua curiosidade real foi
permitida por várias horas enquanto o tumulto acontecia e se
intensificava.
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Proibição

Qual é a tua petição?

Assuero entendeu, é claro, que não foi pelo simples prazer de


agradar-lhe e a seu primeiro-ministro num banquete que Ester
arriscou a vida se aproximando do trono sem ser convocada.
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A Fé de Mordecai

“Porque, se de todo te calares neste tempo,


socorro e livramento de outra parte sairá para os
judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e
quem sabe se para tal tempo como este chegaste a
este reino?”

Ester 4:14
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A Fé de Mordecai

"Mordecai percebeu o desenrolar da providência


divina. Indisposição para morrer indicava a certeza
da morte; a vida deveria ser comprada ao preço da
disposição de perdê-la."
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A Fé de Mordecai

Mordecai percebeu o desenrolar da providência divina.


Indisposição para morrer indicava a certeza da morte; a
vida deveria ser comprada ao preço da disposição de
perdê-la.
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A Fé de Mordecai

Jejum e oração

“Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não
comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas
também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer,
pereci.” Ester 4:16

A clareza de espírito que frequentemente resulta do jejum a


prepararia para perceber a vontade de Deus e saber como
cooperar inteligentemente com Ele.
Capítulo 5
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“Sucedeu, pois, que ao terceiro dia Ester se vestiu


com trajes reais, e se pôs no pátio interior da casa
do rei, defronte do aposento do rei; e o rei estava
assentado sobre o seu trono real, na casa real,
defronte da porta do aposento.”

Ester 5:1
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A Sabedoria de Ester

Ester ganhou muito atrasando mais um dia para declarar seu pedido.
Acima de tudo, talvez Assuero se impressionaria que seu apelo não era
apenas uma questão de vida ou morte para ela pessoalmente - indicado
por seu súbito aparecimento diante dele mais cedo naquele dia - mas que
era um pedido intencional, considerado e não um impulso momentâneo.
Além disso, a demora aumentaria a curiosidade do rei (v. 4) e o prepararia
mais profundamente para o que seria, sob quaisquer circunstâncias, um
grande choque.
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A Sabedoria de Ester

E para Ester, a demora significaria tempo para orar e ponderar


cuidadosamente como deveria apresentar seu pedido, tempo de buscar
compostura antes que ela se expressasse. Embora Ester ainda não
soubesse, a Providência ordenou a demora para melhor preparar a
mente do rei (Et 6: 1-11).
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Até Metade do Meu Reino

A concessão de pedidos antes de terem sido


expressos era um gesto comum de boa vontade,
praticado pelos monarcas orientais. De acordo com
Heródoto, havia um dia no ano em que o rei era
obrigado a conceder qualquer pedido feito por um
hóspede à sua mesa. A vinda de Ester evidenciou
que ela tinha um pedido urgente para apresentar.
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Punição Para Mordecai

Hamã não aprendeu a prudência de sentir o prazer em oposição à


dor, a alegria em oposição à tristeza, a satisfação em oposição ao
aborrecimento. Nem aprendeu sozinho a olhar para os dissabores e
provações da vida como bênçãos disfarçadas. Apesar de seu
aparente autocontrole, e apesar de o fato de ser o primeiro-ministro
do poderoso império persa, sua natureza era pouco melhor do que
a de um selvagem. Grandeza mundana é uma insignificante
evidência de qualquer grandeza ou bondade de alma.
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Punição Para Mordecai

“Então lhe disseram Zeres, sua mulher, e todos os


seus amigos: Faça-se uma forca de cinqüenta
côvados de altura, e amanhã dize ao rei que nela
seja enforcado Mardoqueu; e então entra alegre
com o rei ao banquete. E este conselho bem
pareceu a Hamã, que mandou fazer a forca.”

Ester 5:14
Punição Para Mordecai

Morte por Empalamento


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Punição Para Mordecai

Forca de cerca de 22 metros. Isto se repete em Ester 7:9,


acrescentando-se que a forca foi erguida na casa de Hamã. As
casas persas tinham um "pátio" interior ou quintal. A altura da
forca possivelmente tinha a finalidade de tornar a execução de
Mordecai visível a toda a cidade.
Capítulo 6
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Honra a Mordecai

“Então disse o rei a Hamã: Apressa-te, toma a veste


e o cavalo, como disseste, e faze assim para com o
judeu Mardoqueu, que está assentado à porta do
rei; e coisa nenhuma omitas de tudo quanto
disseste.E Hamã tomou a veste e o cavalo, e vestiu
a Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da
cidade, e apregoou diante dele: Assim se fará ao
homem a quem o rei deseja honrar!”

Ester 6:10,11
AULA 5
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Capítulo 7 Capítulo 8 Capítulos 9-10

1)Ester denuncia Hamã 1)Judeus Autorizados a 1)Os Judeus matam


resistir seus inimigos
2)As cartas de Ester e 2)festa de Purim
Mordecai 3)“cap” 10- Renome de
Mordecai
Capítulo 7
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Ester Denuncia Hamã


“Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e
aniquilarem de vez; se ainda como servos e como servas nos tivessem vendido,
calar-me-ia, porque o inimigo não merece que eu moleste o rei. Então, falou o
rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse e onde está esse cujo coração
o instigou a fazer assim? Respondeu Ester: O adversário e inimigo é este mau
Hamã. Então, Hamã se perturbou perante o rei e a rainha.”

Ester 7:4-6

Não fica claro se Assuero realmente concordou em aceitar suborno de Hamã (ver com. de
Et 3:9, 4:7) ou se Ester fala em uma linguagem mais figurativa neste verso.
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Ester Denuncia Hamã

“Então, disse Harbona, um dos eunucos que serviam o rei: Eis


que existe junto à casa de Hamã a forca de cinquenta
côvados de altura que ele preparou para Mordecai, que falara
em defesa do rei. Então, disse o rei: Enforcai-o nela.
Enforcaram, pois, Hamã na forca que ele tinha preparado
para Mordecai. Então, o furor do rei se aplacou.” Ester 7:9,10
Capítulo 8
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Judeus Autorizados a Resistir

“Escrevei, pois, aos judeus, como bem vos parecer, em nome do rei,
e selai-o com o anel do rei; porque os decretos feitos em nome do rei
e que com o seu anel se selam não se podem revogar.”

Ester 8:8
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As Cartas de Ester a Mordecai

● O vs. 13 é praticamente idêntico a Ester 3:14, que fala sobre o


decreto de Hamã.

● vs. 17- Susã exultou. Isto é, em contraste com a perplexidade


ocasionada pelo primeiro edito (ver Et 3:15). Isto pode
demonstrar que, em geral, os persas simpatizavam com os
judeus.
Capítulos 9-
10
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Os Judeus Matam seus Inimigos

“Feriram, pois, os judeus a todos os seus inimigos, a golpes de espada,


com matança e destruição; e fizeram dos seus inimigos o que bem
quiseram.”

Ester 9:5
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Os Judeus Matam seus Inimigos

“Sucedeu isto no dia treze do mês de adar; no dia catorze,


descansaram e o fizeram dia de banquetes e de alegria.”

Ester 9:17
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Festa Do Purim

Os judeus tomaram a palavra persa pur, "sorte", e deram-lhe um


plural hebraico. Eles podem ter optado por usar o plural da palavra
porque Hamã lançara sortes repetidamente (Et 3:7), ou porque os
judeus celebraram a festa em dois dias sucessivos.
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Festa Do Purim

Joiaquim, o sumo sacerdote na época, deve ter dado sua aprovação


para a festa desde o princípio e a incorporado no calendário
eclesiástico da nação, ou ela dificilmente teria se tornado universal.
Deve ter sido por ordem eclesiástica, e não civil, que a festa se
tornou obrigatória. Os judeus da época decidiram que a observância
seria perpétua. Ainda hoje a festa é celebrada pelos judeus em toda
parte.
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Festa Do Purim

A festa do Purim era adoração universal


por parte da nação de Israel!
AULA 6
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“Quando se multiplicam os justos, o povo se alegra,


quando, porém, domina o perverso, o povo suspira.”

Provérbios 29:2
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1. Xerxes foi um rei tolo: ele provavelmente pediu à rainha Vasti para fazer uma aparição diante
de seus convidados bêbados sem suas roupas e a destronou porque ela discordou.

2.Xerxes foi um rei que não tomava decisões por si mesmo e nunca dizia não. A expressão “se
parecer bem ao rei”aparece seis vezes em todo o livro (1:9; 3:9; 5:8; 7:3; 8:5; 9:13), sendo
todas utilizadas em forma de petição ao rei. E, como já mencionado, todos os pedidos feitos a
Assuero recebem sua aprovação. Assuero é um rei passivo facilmente conduzindo por seus
conselheiros.

3.Xerxes era inconsequente: desperdiçava o dinheiro dos impostos de seu povo em banquetes
que duravam meses, para exibir sua riqueza e impressionar seus convidados com a grandeza de
ennyreino.

EBINGER, Kenny; SILVA, Luciano A FACE DO GOVERNANTE OPRESSOR: CARACTERIZAÇÕES IRÔNICAS DOS REIS
ESTRANGEIROS EM DANIEL E ESTER, 2019
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4. Xerxes era um pagão: Ele não era um adorador de Deus. Em questões de urgência, ele
consultou astrólogos e magos que deram conselhos de acordo com sua leitura dos fenômenos
celestes.

5. Xerxes foi corrompido: ele aceitou de bom grado o suborno de Hamã em troca de permissão
para o massacre em massa de judeus. Dez mil talentos de prata pesavam pelo menos 375
toneladas e equivaliam a dois terços da renda anual do império persa. (Sua rejeição da prata
de Hamã foi apenas um exemplo de polidez oriental que na verdade não significa que ele
rejeitou o pagamento).

6- Xerxes era obcecado por autoridade.


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1. - O silêncio de Deus não significa Sua inatividade - Ester 1:1-22

A. O livro de Ester é frequentemente examinado pela falta de qualquer referência a Deus nele.
Provavelmente porque Deus estava terrivelmente silencioso durante esse período, pois o pecado de
Israel contra ele atingiu seu auge. Esse silêncio não significa que Deus estava inativo. (Ele não
deixou seu povo para trás para morrer nas mãos de um rei pagão.) Ele estava realmente
trabalhando em segundo plano em silêncio e desconhecido para seu povo.

B. Ele previu que a própria existência de Israel seria ameaçada (mesmo antes de lançar os
fundamentos da terra. Mesmo antes de Ester ser formada no ventre de sua mãe, Deus planejou
usá-la para realizar sua missão de resgate de seus povo)

C. Sua mão invisível é bem evidente por trás do destronamento da rainha Vasti e da busca por uma
nova rainha. Em vez de procurar uma garota com ascendência e nobreza respeitáveis, que Ester
não tinha, as únicas qualificações que os conselheiros esperavam eram que a garota fosse atraente
e virgem. No planejamento perfeito de Deus, Ester não era apenas atraente – mas incrivelmente
bonita.
2- Deus transforma o mal em bênção
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Ester 3:10 "Então, tirou o rei o anel da sua mão e o deu a Hamã, filho de Ester 8:2 "E tirou o rei o seu anel, que tinha tomado de Hamã e o deu
Hamedata, agagita, adversário dos judeus". a Mardoqueu. E Ester encarregou Mardoqueu da casa de Hamã".

Ester 3:12 "Então, chamaram os escrivães do rei no primeiro mês, no dia Ester 8:9-10 "Então foram chamados os escrivães do rei, naquele mesmo
treze do mesmo, e conforme tudo quanto Hamã mandou se escreveu aos tempo, no terceiro mês (que é o mês de Sivã), aos vinte e três dias; e se escreveu
príncipes do rei, e aos governadores que havia sobre cada província, e aos conforme a tudo quanto ordenou Mardoqueu aos judeus, como também aos sátrapas, e
aos governadores, e aos líderes das províncias, que se estendem da India até Etiópia ….
principais de cada povo; a cada província segundo a sua escritura e a cada E escreveu-se em nome do rei Assuero e, selando-as com o anel do rei, enviaram as
povo segundo a sua língua; em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel cartas pela mão de correios a cavalo, que cavalgavam sobre ginetes, que eram das
do rei se selou". cavalariças do rei".

Ester 3:13 "E as cartas se enviaram pela mão dos correios a todas as Ester 8:11 “Nelas o rei concedia aos judeus, que havia em cada
províncias do rei, que destruíssem, matassem, e lançassem a perder a todos cidade, que se reunissem, e se dispusessem para defenderem as suas
os judeus desde o moço até ao velho, crianças e mulheres, em um mesmo dia, vidas, e para destruírem, matarem e aniquilarem todas as forças do povo e
a treze do duodécimo mês (que é mês de adar), e que saqueassem o seu da província que viessem contra eles, crianças e mulheres, e que se
despojo". saqueassem os seus bens".

Ester 3:14 “Uma cópia do escrito para que se proclamasse a lei em cada Ester 8:13 “E uma cópia da carta seria divulgada como decreto em
província foi enviada a todos os povos, para que estivessem preparados para todas as províncias, e publicada entre todos os povos, para que os judeus
aquele dia". estivessem preparados para aquele dia, para se vingarem dos seus
inimigos".

Ester 3:15 “Os correios, pois, impelidos pela palavra do rei, saíram, e a lei Ester 8:14, 15b “Os correios, sobre ginetes velozes, saíram
se proclamou na fortaleza de Susã; e o rei e Hamã se assentaram a beber; apressuradamente, impelidos pela palavra do rei; e esta ordem foi publicada na
porém a cidade de Susã estava confusa". fortaleza de Susã. E a cidade de Susã exultou e se alegrou".

Ester 4:1 “Quando Mardoqueu soube tudo quanto se havia passado, Ester 8:15a "Então Mardoqueu saiu da presença do rei com veste
rasgou as suas vestes, e vestiu-se de saco e de cinza, e saiu pelo meio da real azul-celeste e branco, como também com uma grande coroa de ouro".
cidade, e clamou com grande e amargo clamor".
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3- Deus cumpre suas promessas

“Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te
mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!
Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as
famílias da terra.” Gênesis 12:1-3

1. A promessa da terra (Gênesis 12:1). Deus chamou Abraão de Ur dos caldeus para uma terra que Ele lhe
daria (Gênesis 12:1). Essa promessa é reiterada em Gênesis 13:14-18. Suas dimensões são dadas em
Gênesis 15:18-21

2. A promessa dos descendentes (Gênesis 12:2). Deus prometeu a Abraão que Ele faria uma grande nação
dele. Abraão, que tinha 75 anos e sem filhos (Gênesis 12:4), recebeu a promessa de muitos descendentes.
Esta promessa é amplificada em Gênesis 17:6, onde Deus prometeu que nações e reis descenderiam do
patriarca envelhecido. Essa promessa (que é expandida na Aliança Davídica de 2 Samuel 7:12-16) daria
sucessão ao trono davídico com o reino do Messias sobre o povo hebreu.

3. A promessa de bênção e redenção (Gênesis 12:3). Deus prometeu abençoar a Abraão e as famílias da terra
através dele. Esta promessa é amplificada na Nova Aliança (Jeremias 31:31-34, ebreus 8:6-13).
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