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20 razões para você estudar teologia

1.) Para saber dar as “razões da sua esperança”. Somos chamados por Deus a
entender a Sua Palavra.

2.) Crescer na direção de uma “fé inteligente”. Deus nos chama não somente a
crer, mas também a pensar.

3.) Capacitar-se para uma melhor atuação pastoral (não no sentido de ser um
pastor vocacionado apenas, mas estando preparado para pastorear pessoas
em sua escola, trabalho, igreja, conselhos, relacionamento. etc).

4.) Crescer na espiritualidade (algo tão necessário para a comunhão com


Deus).

5.) Conhecer com maior profundidade a Palavra de Deus. Conhecer a palavra


de Deus mais a fundo nos ajuda a se aproximar cada vez mais de Deus.

6.) Entender as raízes históricas do cristianismo.

7.) Preparar-se para o diálogo com as outras religiões (Quantas pessoas


perdem a oportunidade de evangelizar porque não sabe como dialogar com
quem pensa diferente? A teologia nos ajuda a expor melhor as razões da
nossa fé).

8.) Entender de modo científico e sistemático a fé cristã.

9.) Entender mais sobre a história da Igreja Cristã.

10.) Conhecer as belezas da Tradição cristã.

11.) Preparar-se para ser alguém que manuseia com destreza a Palavra da
verdade.

12.) Ser reconhecido como um especialista na área teológica e assim poder


ajudar mais pessoas.

13.) Melhorar a sua autoestima por ter realizado o sonho de toda uma vida.

14.) Ter um amplo leque cultural, inclusive com o conhecimento básico de


línguas como grego e hebraico.

15.) A teologia exercita o raciocínio lógico e equilibra mente e coração,


inteligência racional e inteligência emocional.

16.) Quem tem formação teológica (mesmo que seja um curso livre) tem um
maior leque de atuação na igreja de Cristo, já que a maioria dos ministérios
exige certa preparação para que sejam bem executados.
17.) Requalificar-se para uma melhor atuação dentro da Igreja.

18.) Satisfazer inquietações e dúvidas bíblicas.

19.) Contribuir na transformação da sociedade. Conhecer bem a Palavra é


importante para impactar positivamente a sociedade.

20.) Ajudar as pessoas por meio de aconselhamento.


Este salmo é o primeiro daqueles que às vezes são chamados
de Salmos da Paixão. O uso da exclamação introdutória por Cristo
na cruz e a espantosa fraseologia dos versículos 6-8 e 13-18 tornou
este salmo especialmente importante para os cristãos. Há dentro
dele uma estranha mistura de louvor e lamentos. Não há
referências ao pecado como causa do problema, nenhuma
declaração de inocência, nenhuma reivindicação de justiça e
nenhum sentimento de vingança. Por isso as palavras são
peculiarmente apropriadas ao Messias sofredor, embora em seu
significado primário se baseassem em alguma experiência do
salmista.

1-18. Seu Sofrimento Pessoal. Deus meu, Deus meu, porque . . . ?


Este apelo inicial, no hebraico, foi feito em uma pergunta de apenas
quatro palavras (Elí Elí lamâ ‘azabtaní). Essas palavras foram
citadas por Jesus na cruz, em aramaico. Observe que o salmista não
perdeu a fé mesmo enquanto descrevia seu intenso sofrimento e
perseguição. Ele se sente abandonado por Deus mas sabe que Deus
está perto. Depois de citar a confiança de seus antepassados e o
livramento que receberam, ele descreve a insolente ação dos seus
inimigos.

19-21. Seu Apelo por Livramento. Não te afastes de mim. Esta


ideia ocorre pela terceira vez em um apelo declarado Pela ajuda
divina. Apressa-te em socorrer-me; livra a minha alma e salva-me
todos indicam a urgência de sua necessidade,

22-26. Sua Pública Ação de Graças. Declararei. Este voto descreve


a transição do seu sofrimento para a sua expressão de louvor. Seu
desejo é agora reconhecer publicamente na dependência de Deus e
proclamar seu próprio livramento pessoal.

27-31. Sua Alegre Antecipação. Os confins da terra. Cheio de


esperança, o salmista vê o círculo se alargando para incluir toda a
humanidade e as futuros gerações. Suas esperanças pessoais
incluem a nação e então o mundo. De acordo com a mais alta
esperança de Israel, a humanidade se voltará para Deus em
adoração (cons. Is. 40:7; Fp. 2:10) com base sobre o que ele (o
Senhor) tem feito.

Parábola dos Pastores Infiéis

Esse texto está em Ezequiel 34:1-31

A profecia parabólica desse capítulo se inicia com uma acusação


contra os governantes gananciosos de Israel, assemelhados aos
falsos pastores que governam “com rigor e dureza”, cujo pecado
era explorar as ovelhas em vez de alimentá-las. “… as minhas
ovelhas foram entregues à rapina” (Ez 34:1-10). Após se cumprir o
juízo divino da destruição de Jerusalém, Ezequiel, embora denun-
ciando os opressores e os inimigos de Israel, torna-se mais
consolador, e suas profecias se enchem de ricas promessas para o
povo aflito de Deus. Assim, nesse capítulo, o profeta anuncia que
Deus livrará o seu povo das mãos dos governantes egoístas e
perversos que os oprimiam, e ele mesmo os sustentará e protegerá.
Como um todo, o capítulo pode ser considerado uma ampliação da
breve profecia de Jeremias (23:1-8). As três divisões do capítulo são:

1. A promessa de condenação dos pastores infiéis (1-10). Por


“pastores” não devemos entender profetas ou sacerdotes,
mas governantes que, em sua gestão, buscavam satisfazer os seus
propósitos egoístas, e não o bem de seus súditos. Esses
governantes eram para seus súditos o que os pastores são para o
rebanho, e essa primeira parte do capítulo se enche de acusações
por serem esses reis indignos (v. lRs 22:17; Mt 9:36). Faltavam-lhes
as qualificações básicas dos verdadeiros governantes. A satisfação
excessiva dos próprios desejos levou-os a negligenciar o rebanho:
“Ai dos pastores infiéis que apascentam a si mesmos”. Os doentes
não eram cuidados; os perdidos não eram procurados.

Além disso, esses líderes de Israel estavam “gordos e fortes”, mas


tratavam com crueldade aqueles de quem deveriam cuidar. Re-
petiam muitas vezes o perverso tratamento que Acabe dispensou a
Nabote. “Não satisfeitos de se apropriarem dos pertences alheios
para benefício próprio, estragavam caprichosamente o que não
usavam, para que não tivesse nenhuma serventia aos seus donos”
(Ez 34:18,19). O resultado das transgressões ativas e passivas dos
governantes de Israel foi o cativeiro e depois a dispersão do
rebanho. As dez tribos do Norte tornaram-se peregrinas nas terras
da Assíria, e as duas do Sul foram dispersas na Babilônia e no Egito,
separadas do remanescente que ficou na terra desolada. Contudo,
mesmo espalhados por toda parte, o Onisciente sabia onde estava
cada uma de suas ovelhas.

2. A promessa do cuidado divino para com o rebanho (11-22). A


eliminação dos falsos pastores era pré-requisito indispensável para
que se levantasse um libertador divino: “… livrarei as minhas
ovelhas da sua boca”. Temos aqui a intervenção de Deus a favor de
seu povo, Israel (Jr 23:1; Zc 11:17). Em virtude da libertinagem geral
dos governantes e reis e o abuso ousado do poder, da influência e
do contentamento ímpio, Deus encarregou-se da função que os
governantes perverteram de modo tão cruel, a saber, a guarda do
rebanho. Essa vigilância divina é apresentada numa linguagem
repleta de beleza. “Eu, eu mesmo, procurarei […] e as buscarei […]
Livrá-las-ei […] Tirá-las-ei […] e as farei vir […] trarei à sua terra […]
e as apascentarei […] se deitarão numa boa malhada […] ligarei
[…] fortalecerei”.

Deus deixa claro que não só libertaria, mas governaria também.


“Apascentá-las-ei com juízo”, quer dizer, haveria manifestação de
sua discriminação e administração. Ele impediria que os fortes
pisassem nos pastos e machucassem os fracos. Os opressores
opulentos seriam condenados, e os pobres humilhados seriam
enriquecidos.

3. A promessa da nomeação de Davi como pastor (23-31). Davi foi


levantado por designação divina, não apenas como governante
bom e benevolente, mas como cabeça da teocracia e como
ancestral de Jesus Cristo segundo a carne. Davi tipificava o Pastor
misericordioso e sublime que efetuaria de modo perfeito os
propósitos de Deus. Na plenitude dos tempos, o Filho do grande
Davi, maior que ele, surgiu como o Bom Pastor e deu a vida pelas
ovelhas; mas, como os governantes judeus o rejeitaram, o povo de
Israel foi espalhado mais ampla e terrivelmente do que antes.
Depois de reprovar severamente a negligência dos nomeados para
cuidar do rebanho, Deus promete suscitar um pastor, uma planta
de renome, que fielmente desempenharia todos os seus deveres e
faria jus à confiança nele depositada (Ez 34:2-16,23,24). O
termo pastor veio a calhar para Davi na qualidade de “governante”,
por ser tipo do verdadeiro Davi (Ez 34:22,23).

O filho de Jessé foi transferido do ofício de pastor para o de rei. Sua


nova função, como fazia antes com o rebanho, era defender e
apascentar seu povo (2Sm 5:2; SI 78:70,71). “Pastor significa rei, não
instrutor religioso”, diz Jamieson, “por isso Cristo foi acima de tudo
o verdadeiro Davi, por ser o Pastor-Rei (Lc 1:32,33). O Messias é
chamado ‘Davi’ em Isaíás 55:3,4, em Jeremias 30:9 e em Oséias 3:5″.
Esse grande capítulo se encerra com a absoluta certeza de que o
povo escolhido de Deus será o seu rebanho, e ele, o seu Deus (Ez
34:31). Esse pastor-rei estabelecerá o seu reino e, sob o seu
comando, haverá paz, provisão e proteção. Seu rebanho desfrutará
dos recursos divinos, suficientes para satisfazer as necessidades de
todos, além do cuidado e da vigilância ininterruptas do Senhor.

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